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Escola de Relações Humanas e Comportamento nas Organizações – Resposta

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Escola de Relações Humanas e Comportamento nas Organizações – 
Resposta: 
 
 
Atualmente, ainda encontram-se empresas acomodadas com métodos organizacionais 
tradicionais. Tal ação baseia-se na resistência a mudanças, estudada pela escola de relações 
humanas, onde métodos tradicionais de gerência tornam-se uma forma segura de garantir a 
produtividade e lucros da empresa. 
Sendo uma grande organização, a Google pode ser considerada um bom exemplo de 
empresa eficiente, inovadora e ilustra perfeitamente a importância das mudanças 
organizacionais abordadas no livro. 
A empresa adota uma política de recrutamento de funcionários extremamente 
qualificados e permite que tenham liberdade para exercerem sua criatividade e, como método 
de motivação, segue a linha do humanismo. A motivação vem do reconhecimento e 
autorrealização e investem em promover aos funcionários um ambiente sem preocupações 
para que possam focar no trabalho com, desde pacotes de benefícios como academia, 
lavanderia, até salas para funcionários se distrair com jogos, quadras de vôlei, locais onde 
ocorre a circulação de conhecimento tanto explícito quanto o implícito na empresa, porém de 
forma despreocupada, seguindo um modelo de gestão similar ao apresentado por Nonaka e 
Takeuchi. 
Seu método acaba resultando em funcionários extremamente produtivos na forma de 
fazer seu trabalho e que em grande parte das vezes, até superam as expectativas de seus 
gerentes, sendo considerada sucessivamente em rankings, a melhor empresa para se trabalhar 
nos Estados Unidos, com mais de 85% de seus funcionários satisfeitos com seu emprego. 
Seguindo essa mesma forma de pensamento, a Google acredita que um método 
vertical de liderança é o mais adequado a política de seus fundadores e que a transparência é 
essencial, permitindo que seus funcionários confiem e se sintam que o mesmo ocorre com 
eles. Eles possuem alta flexibilidade em seus horários e a empresa se orgulha de sua política 
da "liderança distribuída" que afasta a imagem de "chefia" da gerência, com líderes que 
"entendem e atendem a motivação dos membros de seu grupo". 
Acredita também que a capacidade dos organizadores afeta diretamente a forma como 
o grupo trabalha e garantem que eles sigam oito regras de liderança a risca. Regras como 
"comunique-se com seu grupo e o escute" ou "expresse interesse no sucesso de seu grupo e 
bem-estar", teoricamente são simples de serem seguidas, a diferença, então, encontra-se na 
seriedade que levam essas regras. 
Assim, uma empresa em processo de mudança organizacional deve ser capaz de 
reconhecer a individualidade de cada funcionário, seu perfil, e suas capacidades. Deve 
também reconhecer que um número exagerado de regras tende a reduzir o contentamento e, 
consequentemente, a eficiência de cada um que participa do processo.

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