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Roteiro VII dentística

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Roteiro de Aula Pratica – VII
Data do envio do roteiro: Turma “A/B” 05/04/2017 
Tema: Restauração de dentes anteriores com resina composta
 Exercícios a Realizar:
1) Organizar bancada e instrumental de acordo com a sequencia clínica. Fique atento, pois poderá ter avaliação desta organização;
2) Fique sempre atento ao seu material de proteção individual (máscara, gorro, luvas e óculos);
3) Observe sua posição de trabalho;
4) O uso do isolamento absoluto será obrigatório.
5) Restaurar em resina composta os dente:
Restaurar dente 31 Cl IV (M)
Restaurar dente 41 Cl III (D) complexa
Restaurar dente 42 Cl III (D) composta – acesso vestibular
Restaurar dente 32 Cl III (M) composta – acesso lingual
Restaurar dente 43 Cl V
6) Faça uma sequência clínica da técnica restauradora em resina composta para o dente 42;
7) Concentre-se em fazer detalhadamente a técnica de restauração com resina composta.
8) Verifique com o professor da clínica, se já foi dada a nota dos preparos.
Questionário:
Quais as principais causas de escurecimento das restaurações de resina composta? Cite 06 fatores.
A resina é um polímero que naturalmente escurecem com o passar do tempo. Exposição à abrasão provocada pelo atrito contra os alimentos e as cerdas das escovas dentárias danificam a superfície dessas restaurações, deixando-as ásperas e facilitando o acúmulo de manchas e a degradação da própria resina no meio bucal. O ph de determinados tipos de alimentos – como refrigerantes, iogurtes e bebidas cítricas – também danificam a superfície e favorecem o 
manchamento e escurecimento das restaurações em resina. Manchas escuras e amareladas em restaurações em resina são causadas por tipos muito específicos de alimentos, sendo os chás (chimarrão), cafés, cigarros e vinhos os maiores vilões. O amarelamento da resina se dá a partir da camada mais externa, até que, por fim, a camada mais interna também esteja toda amarelada. O amarelamento ou escurecimento depende diretamente da qualidade da resina e dos materiais para o polimento superficial das resinas
Quais as propriedades da resina composta? Cite todas.
Esculpibilidade;
Resistência à fratura;
Resistência ao desgaste;
Polimento;
Estabilidade de cor;
Radiopacidade;
Opacidade/translucidez;
Opalescência;
Fluorescência;
Quais são os efeitos do condicionamento ácido na dentina?
Remoção da lama dentinária, exposição dos túbulos dentinários, melhorar a adesão do material restaurador.
4- Explique os passos clínicos para criar a camada ou zona híbrida.
A camada é criada com o condicionamento ácido feito adequadamente. Inicialmente, preconiza-se 30 segundos e esmalte e 15 em dentina. Lavar pelo mesmo tempo de exposição. A dentina deve estar úmida (é seca com papel mellita) e o esmalte deve estar seco.
SEQUÊNCIA CLÍNICA DENTE 42
CLASSE III composta- acesso vestibular.
A execução de restaurações Classe III visualmente imperceptíveis e que contemplem os preceitos de conservadorismo tecidual é uma tarefa extremamente desafiadora. Por essa razão, sempre que possível, a face vestibular não é envolvida no preparo cavitário. 
Entretanto, existem situações em que tal atitude não é possível. No caso simulado neste capítulo, observa-se uma restauração Classe III com necessidade de substituição. Após a profilaxia, realiza-se uma atenta seleção de cores. Escalas de cor e pequenos incrementos de compósito são auxiliares valiosos nesta etapa. A restauração final será́ composta por massas de resina composta para dentina (menos translúcidas) e massas para esmalte (mais translúcidas), sendo o sucesso estético dependente de um perfeito equilíbrio entre elas.
 O uso exagerado de compósitos translúcidos acarreta em uma “meia-lua” acinzentada, ao passo que excessos de compósito para dentina gerarão uma “meia-lua” opaca, igualmente desagradável do ponto de vista estético.
A facilitar a visualização, o acesso e minimizar o desconforto do paciente durante todas as etapas operatórias, é realizado o isolamento do campo operatório com lençol de borracha. Com uma cunha e uma matriz metálica, o dente adjacente ao preparo cavitário é protegido, para que a ação das pontas diamantadas e brocas não cause nenhum desgaste acidental na estrutura hígida. 
A restauração antiga é removida com uma ponta diamantada sob refrigeração com água, em alta rotação. Na presença de tecido cariado ou áreas de manchamento que interfiram na estética, está indicado o uso de brocas esféricas lisas em baixa rotação, que finalizarão o preparo cavitário. Dando início aos procedimentos adesivos, os dentes adjacentes são protegidos com uma tira de poliéster, o esmalte e a dentina são condicionados e, após a lavagem dos substratos, o excesso de umidade é removido com jatos de ar e bolinhas de algodão.
O aspecto mais crítico para a obtenção de bons resultados estéticos em restaurações Classe III que envolvem a face vestibular é, provavelmente, a reprodução das relações de translucidez observadas nos dentes naturais. Para isso, entretanto, não basta empregar compósitos com graus de translucidez diferentes para reproduzir o esmalte e a dentina. É necessário, também, mimetizar as relações de espessura que estes tecidos apresentam nos dentes naturais. No caso apresentado aqui, uma vez que a face palatal não está envolvida no preparo, o primeiro incremento de compósito tem por função reproduzir a relação de contato proximal entre a restauração e o dente adjacente. 
Existem duas técnicas para a aplicação correta deste incremento. A primeira delas, a resina composta é inserida contra uma matriz de poliéster estabilizada por uma cunha de madeira, que também promove um pequeno afastamento dental, sendo o incremento fotopolimerizado com a matriz ainda em posição. A segunda técnica, o compósito é inserido contra uma matriz de poliéster, e a matriz é tracionada para palatal até que seja totalmente removida, e só́ então o compósito é fotoativados. As duas técnicas apresentam bons resultados. 
A face proximal já́ devidamente restaurada, realiza-se a reprodução da porção de dentina perdida no preparo cavitário. Assim, uma resina menos translúcida e mais saturada é utilizada, procurando respeitar as observações feitas na etapa de seleção de cores. Observe que, ao final da inserção do compósito para dentina, ainda deve permanecer um espaço, que será́ futuramente preenchido pelo compósito a esmalte. O último incremento de resina composta é responsável pela mimetização das características ópticas do esmalte e deve, também, apresentar boas propriedades de polimento. Ele é aplicado e conformado com espátulas e pincéis, de forma a minimizar a presença de excessos. Quanto melhor a escultura desse incremento, menor será́ o trabalho nas etapas de acabamento e polimento, que se iniciam pela remoção de excessos proximais com um bisturi montado com lâmina 12.
Idealmente, os procedimentos de acabamento e polimento devem ser realizados em uma sessão subsequente, para permitir uma melhor avaliação estética da restauração e para assegurar melhores propriedades aos materiais empregados. Exatamente por essa razão é vantajoso confeccionar restaurações com excesso mínimo. No presente caso, inicialmente, realizou-se o acabamento e polimento da face proximal da restauração, com tiras de lixa empregadas em ordem decrescente de abrasividade. A seguir, discos abrasivos flexíveis foram empregados para realização de pequenos ajustes na forma e nas áreas de reflexão da restauração. 
Inicialmente, utilizam discos mais abrasivos, seguidos por discos de menor granulação, que colaboram na obtenção de lisura superficial. A etapa de acabamento e polimento é finalizada pelo uso de pastas de polimento, aplicadas com o auxílio de discos de feltro. Todos esses cuidados e procedimentos ajudam sobremaneira e são indispensáveis na obtenção de uma restauração que recupera a função e o aspecto estético natural do dente. Observe na fotografia final que apesar do envolvimento da face vestibular a restauraçãoé praticamente imperceptível, graças à correta mimetização da forma e cor da estrutura dental circundante.

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