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PATOLOGIA ESPECIAL VETERINÁRIA – AULA 01 SISTEMA TEGUMENTAR COMPONENTES PELE Epiderme Derme ANEXOS Pelos Glândulas sebáceas Glândulas sudoríparas Lã Penas Chifres Cornos Penas Escamas Casco Unhas PELE FINA (HIRSUTA) Pouca tração Presença de pelos PELE ESPESSA (GLABRA) ○ sujeita a tração e atrito ○ ausência de pelos FUNÇÕES Regulação de temperatura e pressão sanguínea, perda de fluidos e eletrólitos Barreira contra agentes físicos, químicos e microbiológicos, produz vitamina D, é um órgão sensorial e armazena lipídios, água, vitaminas, carboidratos, proteínas e outros nutrientes Algumas substâncias são absorvidas pela pele Queratinócitos da epiderme produzem citoquinas SISTEMA TEGUMENTAR RESPOSTA À AGRESSÃO FATORES: EXÓGENOS (infecciosos, nutricionais, físicos, químicos, actínicos, alérgicos) ENDÓGENOS (imunológicos, congênitos, hereditários, emocionais, idade, doenças internas, metabólicos, hormonais) ALTERAÇÕES DA EPIDERME HIPERCERATOSE É o aumento da espessura da epiderme devido ao acúmulo de céls no extrato córneo Alteração no equilíbrio da maturação descamação dos ceratinocitos Resposta à irritação crônica Associada a desordens metabólicas da ceratinização: Vitamina A, Zinco, Seborreia. Respostas comuns e inespecíficas a estímulos crônicos (trauma superficial, inflamação) Hiperqueratose ortoqueratótica (H&E, 40x). Extraordinário espessamento da epiderme (acantose) a camada córnea também está espessada O não distinguindo vestígios de núcleos de células queratinizadas. Esta patologia foi observada no dorso de bovinos afetados por fotossensibilidade de tipo III, na sequência de insuficiência hepática devido a ingestão de plantas hepatotóxicas. Hiperqueratose paraqueratótica (H&E, 40x e 400x). HIPERPLASIA: Aumento no número de células na epiderme (extrato espinhoso = acantose) DISQUERATOSE: Queratinização anormal ou prematura da epiderme APOPTOSE: Morte celular (lúpus eritematosos, eritema multiforme, carcinoma de células escamosas e neoplasias de células basais) NECROSE: Agressão física, química e isquêmica HIPOPLASIA: Diminuição no número de células (pouco comuns; hiperadrenocorticismo de cães e gatos) GRAVES LESÕES DE MALASSEZIA EM CÃO. Observe a hiperplasia da epiderme e a presença de espessa camada de queratina (hiperqueratose ortoqueratótica) entre cujas escamas se identifica numerosas formas de Malassezia. Este caso é grave, uma vez que, em infecções mais brandas raramente o agente é identificado nas biópsias (H&E 40x; direita, H&E 400x). Espessura anormal da camada córnea, vestígios de núcleos, Proliferação das células da camada espinhosa da epiderme, correspondendo a acantose irregular. A derme papilar está muito congestionada. DERMATITE SUPERFICIAL NECROLÍTICA EM CÃO COM GRAVE PATOLOGIA HEPÁTICA Observe a sucessão das camadas vermelha (paraqueratose), branca (edema intracelular dos queratinócitos) e azul (hiperplasia da epiderme), que caracterizam o processo. ALTERAÇÕES DA UNIÃO ENTRE AS CÉLULAS EDEMA INTER OU INTRACELULAR Intercelular (espongiose) Intracelular (degeneração hidrópica) ACANTÓLISE Falta de coesão entre as células epidérmicas (anticorpos contra desmossomos, pênfigo foliáceo e pênfigo vulgar) VESÍCULA Estrutura elevada circunscrita, intra-epidermal ou sub-epidermal, menor 0,5cm = Bulla Contem liquido Friável, rompe facilmente, degeneração / necrose de ceratinocitos COMUM: Doenças Viral, autoimune, irritante Pênfigo foliáceo, pele Material queratinizado descamado envolvendo lesão eritematosa e hiperpigmentada no abdómen de cão. Pênfigo foliáceo, pele PENFIGÓIDE BOLHOSA EM CÃO. Formação de vesícula subepidérmica repleta de polimorfonucleares neutrófilos. A lesão resulta da formação de auto-anticorpos, dirigido contra a membrana basal (H&E., 40x). Lesões crostosas de pênfigo foliáceo na superfície dorsal do focinho de um Setter. Diagnóstico feito por biópsia. HIPERQUERATOSE NASAL EM LABRADOR MACHO, DE 10 ANOS. O diagnóstico histopatológico foi de pênfigo foliáceo na forma facial. Na imagem da direita, pode verificar-se a libertação de gotas de pus devido à formação de lesões piogranulomatosas. Lesões epidérmicas em forma de colar dispersas pela superfície cutânea de um cão com doença auto-imune (pênfigo foliáceo). As lesões formaram-se na sequência da rotura das lesões vesiculosas. PÊNFIGOS FOLIÁCEO: Generalizado em cão de 5 anos. As lesões afetavam face, parede abdominal, tronco e membros. Acima, pode verificar-se a formação de vesículas ainda não rompidas. A IMAGEM HISTOLÓGICA (abaixo) revela o conteúdo de uma vesícula, constituído por neutrófilos e queratinócitos livres de perfil arredondado (acantócitos). LESÕES CROSTOSAS DE PÊNFIGOS FOLIÁCEO: Localizadas no bordo do pavilhão auricular, num Felino com 4 anos. Abaixo, pode ver-se o aspecto da superfície dorsal da orelha (foto tirada com o animal anestesiado). GATO COM PÊNFIGOS VULGARIS: O estado geral estava muito afetado.
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