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1 Sumário Introdução........................................................................................................... 2 Objetivo............................................................................................................... 3 Materiais e Métodos de Secagem em Estufa a 105º C...................................... 4 Cálculos.............................................................................................................. 5 Discussão........................................................................................................... 6 Conclusão........................................................................................................... 7 Referências Bibliográficas.................................................................................. 8 2 1. Introdução A determinação de Umidade é uma das medidas mais importantes e aplicadas na análise de alimentos, estando esse parâmetro relacionado com a estabilidade, qualidade e composição de produtos alimentícios. Presença de umidade/água em alimentos afeta a sua estocagem, a sua embalagem e o seu processamento. Em geral, a determinação de umidade, que parece um método simples, torna -se complicado em função da exatidão e precisão dos resultados. Na prática, tem-se preferido um método que determine um maior valor da umidade, proveniente da decomposição de componentes orgânicos e volatilização de compostos voláteis, do que aqueles em que a água é negligenciada ou removida incompletamente. Umidade determinada por secagem (perda por dessecação) corresponde à perda em peso sofrida pelo produto quando aquecido em condições nas quais a água é removida. Outras substâncias que se volatilizam nessas condições também são removidas juntamente com a água. O resíduo obtido no aquecimento direto é chamado de resíduo seco (matéria seca). O aquecimento direto à estufa a 105º C é o processo mais usual par a determinação de umidade ou resíduo seco. Determinação de umidade por secagem em estufa é o método mais utilizado em alimentos e está baseado na remoção da água por aquecimento, onde o ar quente é absorvido por uma camada muito fina do alimento e é então conduzido para o interior por condução. Como a condutividade térmica dos alimentos é geralmente baixa, costuma levar muito tempo para o calor atingir as porções mais internas do alimento. Este método costuma levar muitas horas, 6 – 18 horas a 100 – 102° C, ou até peso constante. A evaporação por um tempo determinado pode resultar numa remoção incompleta da água, se ela estiver fortemente presa por forças de hidratação, ou se o seu movimento for impedido por baixa difusividade ou formação de crosta na superfície. Por outro lado, na evaporação até peso constante, pode ocorrer uma superestimação da umidade por perda de substâncias voláteis ou por reações de composição. (CECCHI H.M. 2013, 37p). 3 2. Objetivo Determinar o teor de umidade da bolacha de maisena. 4 3. MATERIAS E MÉTODO DE SECAGEM EM ESTUFA A 105° C É mais utilizado em alimentos, está baseado na remoção de água por aquecimento (secagem em estufa) é um método comum, também chamados de termogravimétricos. A determinação é feita calculando-se a porcentagem de água perdida (vapor) em peso, devido a sua eliminação por aquecimento da amostra úmida. Esse método costuma levar horas (até 24h) em estufa a temperatura de 105°C, até peso constante. Procedimento Experimental Fundamento do método: Determinação de umidade baseia-se no método de perda de peso da amostra através da remoção da água, quando submetida ao aquecimento direto em estufa à105°C. Amostra: Materiais: Estufa regulada a 105º C Cápsulas de porcelana Dessecador com sílica Balança analítica Espátulas Pinças Procedimento: • Tarar a cápsula que deve estar limpa, seca e numerada. • Pesar cerca de 3 g da amostra que deve estar homogeneizada. • Levar a cápsula à estufa durante 2 horas para a evaporação da água. • Resfriar a cápsula em dessecador e, em seguida pesar, anotando o peso encontrado. • Repetir as operações de aquecimento e de resfriamento até peso constante. 5 4. Cálculo Folha com cálculos anexada. 6 5. Discussão De acordo com a tabela Brasileira de composição de alimentos (TACO), a umidade do biscoito de maisena é de 3,2%, em nosso experimento tivemos valores de umidade da amostra 1 de 1,9825% e amostra 2 de 2,2628%, ou seja, em nossa amostra 1 o valor foi menor que o padrão, já a amostra 2 chega mais perto do valor de referência, mas mesmo assim nenhum dos valores fogem absurdamente do padrão, portanto podemos considerar que os experimento das amostras 1 e 2 estão corretos. 7 6. Conclusão A análise de umidade em alimentos é uma das análises mais importantes e mais utilizadas, porém, até o momento não existe nenhum método que seja ao mesmo tempo, exato, preciso e prático. Isso deve ser uma das dificuldades encontradas como separação incompleta da água do produto. A análise que realizamos com o biscoito de maisena obtemos o resultado esperado. Calculamos a umidade das duas amostras e depois calculamos seu desvio padrão (DP) e seu coeficiente de variação (CV), o desvio padrão foi de 0,19 e o de coeficiente de variação foi de 8,95%, pela regra padrão o valor aceitável é de até 5%, porém, em nosso laboratório podemos considerar até 10% um valor aceitável. Contudo podemos concluir que o alimento analisado foi aprovado. 8 7. Referências Bibliográficas - CECCHI H. M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 2ºed.Cap.4. Unicamp - TABELA brasileira de composição de alimentos - TACO: versão 3. 4. ed. Campinas: NEPA-UNICAMP, 2011. Disponível também em: http://www.unicamp.br/nepa/taco/contar/taco_4_edicao_ampliada_e_revisada.p df?arquio=taco _4_versao_ampliada_e_revisada.pdf&PHPSESSID=5c96cdc59926da66d26fe8 87186f7bb0 - Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences.vol. 40, n. 3, jul./set., 2004
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