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ATENÇÃO FARMACÊUTICA Etapa tradiconal: Século XX; Obtenção, preparo e avaliação de medicamentos. Etapa de transição: Década de 60. Indústria farmacêutica; Farmácia Clínica. ASHP: Uso seguro de medicamentos no hospital; 1957; Serviço de farmácia clínica e residência em farmácia clínica. SBRAF: 1996; Padrões mínimos p/ farmácia hospitalar. FARMÁCIA CLÍNICA: Ciência da saúde; conhecimento de funções e cuidados com o paciente. Promover o uso seguro e apropriado dos medicamentos. Educação especializada e treinamento estruturado. Coleta e interpretação de dados, motivação pelo paciente e interações multiprofissionais. Etapa de cuidado com o paciente: BRODLE descreveu o pacto entre farmacêuticos e pacientes como Atenção farmacêutica. ATENÇÃO FARMACÊUTICA: provisão responsável do tratamento farmacológico. Farmacoterapia racional, alcançando resultados concretos que melhoram a qualidade de vida do paciente. Problema de Saúde Médico: diagnóstico; receituário; terapêutica; prognóstico. Farmacêutico: dispensação; Orientação. Administração: Enfermeiro Paciente Cuidador Desfecho clínico: mudança no estado de saúde. desfecho positivo: efetivo desfecho negativo: RAM/ intoxicação/ não funcionou Conceitos RAM: reação adversa do medicamento. Quaquer resposta prejudicial ou indesejável, não intensional, a um medicamento, que ocorre nas doses usalmente empregadas para profilaxia, diagnóstico, terapia de doenças. Evento adverso: qualquer coisa que acontecer com o paciente, sendo ele causado pelo medicamento ou não. Efeito colateral: qualquer efeito não intencional de um produto farmacêutico que ocorra em doses normalmente utilizadas em humanos relacionado com as propriedades farmacológicas do fármaco. “pode ser um tipo de de RAM previsivel”. Eficácia: característica pertencente a aquilo que alcança o resultado esperado. Em ambiente controlado(est udo clínico). Efetividade: capaz de produxir efeito, sendo ele positivo ou negativo. “Se funciona na vida real”. Segurança: Aquilo que é seguro. Erros de medicação: o Diagnóstico incorreto; o Prescrição incorreta; o Erro/omissão na dispensação; o Administração. Assistência farmacêutica: processo de proteção ou recuperação da sáude. CICLO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA Tratamento não efetivo? Cuidado prestado: qualidade no cuidado; acesso de medicamento; falha no sistema. Paciente: baixa adesão; resistência ao medicamento. Seleção Programa ção Aquisição Armazena mento Distribuiçã o Prescriçã o Dispensa ção Atenção farmacêu tica Avaliação Acompanhamento farmacoterapêutico: detecção, prevenção e resolução de problemas. Forma sistêmica, contínua e registrada. Uso racional de medicamentos: processo que compreende a pescrição apropriada, a disponibilidade oportuna e a preços acessíveis, a dispensação em condições adequadas e o consumo nas doses indicadas, nos intervalos definidos e no período de tempo indicado de medicamentos eficazes, seguros e de qualidade. (MS,2001). Ocorre quando o paciente recebe modificação adequada de suas necessidades clínicas, em doses que correspondam a suas características individuais e ao menos custo possível p/ o paciente e sociedade. Dispensação: ato farmacêutico de orientação e fornecimento ao usuário de medicamentos. Processo: 1) identificar problemas; 2)resolver problemas; 3) previnir problemas. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO SUS Universalidade Equidade Integralidade ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE (ABS) Farmácia clínica Paciente Atenção farmacêuti ca Atenção terciária Atenção secundária Atenção primária Gravidade ← Hospital ← Clínica (Centro de especialidades) ← Básica (posto de saúde) RAS(rede de atenção a saúde): Arranjos otimizados de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integrados por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão buscam garantir a integralidade do cuidado. → ABS e UBS (unidades ambulatoriais especializadas). Bloco da assistência farmacêutica: Componente básico → medicamentos e insumos da AF e ABS. Componente estratégico → controle de epidemias. Componente especializado → protocolos emitidos pelo MS – gupos 1,2 e 3. Boa prática de farmácia: atividade associada à promoção da saúde, à prevenção de doenças e ao alcance dos objetivos de saúde. Fornecimento e utilização de medicamentos. Auto-cuidado. Influenciar as prescrições e o uso de medicamentos. Atividade cognitiva: serviço clínico de conhecimento específico. Adquirido na faculdade. Dispensação, acompanhamento farmacoterapêutico. Atividade não cognitiva: aplicação de técnicas e procedimentos padronizados = verificação da PA, teste de glicemia, aplicação de injetável, colocação de brincos, entre outros. → pode ser delegada, não é necessário ser o farmacêutico. Medicação com receituário: avaliação do receituário → em caso de dúvida entrar em contato com o prescritor; Resolução do CFF: tinta preta, português, nomenclatura, assinatura do profissional, nº no conselho,posologia, entre outros. Objetivo da receita. Dispensação. Orientação: Para quem?/ como usar/ interação/ RAM. Medicamento sem tarja – sem receita: indicação pelo farmacêutico. Tarja vermelha: precisa de receita, mas não fica retida. Tarja vermelha: com retenção de receita. Tarja amarela: genérico. Tarja preta: controle especial. – psicotrópico - Portaria 344. Indicação de medicamento pelo farmacêutico: problemas de saúde menores; que não ultrapasse 7 dias; medicamento sem tarja ou MIP; encaminha para o medico quando necessário. Entrevista e avaliação: INDICO onde: Pa ci en te Medicamento Informação Outros serviços Acompanhamento farmacoterapêutico DISPENSAÇÃO I = identificação do paciente N = Natureza dos sinais e sintomas D = Desde quando/tempo I = Iniciou algum tratamento?/ melhorou? C = Co-morbidade (outras doenças) e medicamentos em uso. O = Outras situações especiais (gravidez, lactação, situação social, alergias, etc). Automedicação: escolha e o uso de medicamentos, feitos pelo indivíduo, p/ tratar distúrbios autorreconhecidos. É um direito do paciente. Acompanhamento farmacoterapêutico: método clínico universal de abordagem de paciente. Habilidade de comunicação, parceria com o paciente, confiança do paciente; Detecção, prevenção e resolução de PRM. Métodos: SOAP: Subjetivo = percepção do paciente, tudo o que ele fala. Objetivo = dados objetivos; sinais vitais; dirececionar os problemas. Avaliação = subjetivo+objetivo: identificar possível PRM. Plano = acordo; planejamento de conduta. PWDT: Estudo farmacocinético da terapia farmacológica. Avaliar necessidade do paciente referente ao medicamento; STRAND e COLAB. o Análise de dados: coleta de dados; caracterização da adequação; experiência com o medicamento. o Plano de atenção: resolver/previnir PRMs; estabelecer objetivos claros. o Monitorização e avaliação: avaliar níveis dos resultados terapêuticos obtidos. DADER: Obtenção da história farmacoterapêutica do paciente. Associação do estado de saúde. Prioriza a necessidade de simplicidade. 1) Oferta de serviço 2) Primeira entrevista 3) Estado da situação 4) Fase de estudo 5) Fase de avaliação 6) Fase de intervenção 7) Resultado da intervenção8) Novo estado da situação 9) Entrevistas sucessivas ADESÃO TERAPÊUTICA Medida de quanto os pacientes tomam os medicamentos conforme prescritos por seus prestadores de cuidado em saúde. “Compliance”: “obediência” – paciente; Adherence: “participação” – adesão do paciente. Taxa de adesão: porcentagens de doses prescritas do medicamento realmente “tomadas” pelo paciente, num período de tempo. Geralmente maior em pacientes com condições agudas; adesão tende a cair drasticamente após 6 meses de tratamento; alguns estudos consideram adesão adequada > 80%, outros >95% (condições sérias de saúde). Não adesão terapêutica: Presença de problema psicológico; Presença de dano cognitivo; Tratamento de doença assintomática; Plano de acompanhamento inadequado; Problemas de acreditar no tratamento; Presença de efeito colateral; Relação falha entre paciente e profissional; Custo do tratamento. Problemas envolvendo: o o paciente: não entende a doença; não entende a posologia. o o prescritor: baixo conhecimento do custo do medicamento. o O sistema de sáude: dificuldade de acesso, etc. Identificar baixa adesão Avaliar o efeito de adesão O que o paciente acha do tratamento/doença Estimulando a adesão terapêutica: educação do paciente; auxílio nos esquemas posológicos; maior expediente de atendimento (↓ espera); melhor comunicação entre médico e paciente. Pode levar a piora da doença, óbito ou aumentar os custos de saúde. Quanto mais difícil o equema posológico, maior é a dificuldade de adesão. Consenso de Granada sobre Problemas Relacionados com Medicamentos Consenso espanhol elaborado na Universidade de Granada por um grupo de especialistas em 1998. Classifica os PRM em 6 categorias de acordo com as necessidades de uma farmacoterapia racional: necessidade, efetividade e segurança. Consenso de Granada sobre Problemas Relacionados con Medicamentos (2002) Frente a prevalência dos Problemas derivados do uso de medicamentos foi estabelecido o conceito de PRM. Em 1998 realizou-se o Primeiro Consenso de Granada sobre PRM no qual este termo foi definido e também uma classificação em 6 categorias. Após a experiência de seu uso foi possível detectar alguns problemas de compreensão que recomendaram sua atualização em um Segundo Consenso de Granada sobre PRM, definidos como resultados clínicos negativos da farmacoterapia e são enunciadas as 6 categorias de PRM em função dos problemas de saúde que sofre o paciente.
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