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Relatório Composição da bile

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9
UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELLANO – UNIFENAS
CURSO DE NUTRIÇÃO
AMANDA DE CASSIA ALVES
LUANA MARIA DUARTE PINTO
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA BILE 
Alfenas – MG
2017
AMANDA DE CASSIA ALVES
LUANA MARIA DUARTE PINTO
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA BILE 
Relatório apresentado ao Curso de Nutrição - UNIFENAS, como parte das exigências da disciplina de Bioquímica. 
Orientador: Profª. Maria Etelvina Pereira da Fonseca
 
Alfenas – MG
2017
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 REFERENCIAL TEÓRICO	4
3 MATERIAL E MÉTODOS	5
3.1 Reação de Pettenkofer ............................................................................................ 5
3.2 Prova de Hay............................................................................................................. 5
3.3 Poder emulsificante da bile..................................................................................... 6
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO	7
4.1 Reação de Pettenkofer	7
4.2 Prova de Hay	7
4.3 Poder emulsificante da bile	7
REFERÊNCIAS	9
1 INTRODUÇÃO
A bile é uma substância secretada pelo fígado com o propósito de digerir gorduras e as absorvê-las. Ela é constituída pelos ácidos biliares, que provém dos esteroides, compostos lipídicos que são potentes detergentes, atuando na digestão e absorção de lipídeos consumidos pelo ser humano. Também são responsáveis pela emulsificação e solubilização dos lipídeos.
Neste presente relatório será descrito três experiências feitas para a observação da presença de bile em uma solução através da Reação de Pettenkofer, utilizada em laboratórios para a detecção de ácidos biliares na urina, sua solubilidade e densidade através da Prova de Hay, e por fim, seu poder emulsificante e formação de micelas, objetivando entender melhor a bile e sua composição química. 
2 REFERENCIAL TEÓRICO
O ser humano, assim como outros animais, produzem uma substância chamada bile. Essa substância tem como função absorver lipídeos digeridos pelas substâncias que nela se encontram. Ela é composta por eletrólitos como sódio, potássio, magnésio, cálcio, cloreto e bicarbonato, e componentes orgânicos como sais biliares, bilirrubina, colesterol, fosfolipídeos, baixa concentração de ácidos graxos, mucina, aminoácidos, proteínas, e outras substâncias exógenas. Ela é sintetizada no fígado e armazenada na vesícula biliar, que fica próxima ao duodeno, onde será lançada e utilizada para digerir e absorver óleos e gorduras ali presentes
Os ácidos biliares presentes predominantemente são: ácido cólico, ácido quenodesoxicólico, ácido desoxicólico, ácido litocólico e ácido ursodesoxicólico. Eles são secretados na bile, armazenados da vesícula biliar e secretados no intestino delgado, não possuindo uma grande quantidade sintetizada e sendo reutilizada, onde os ácidos biliares são carregados do intestino para o fígado várias vezes por dia (Thomas M. Devlin, 1998). Eles são considerados esteroides por terem em sua estrutura uma cadeia de anéis chamada ciclopentanoperidrofenantreno, que dá aos esteroides sua característica única.
. Segundo Maria João Pires e Aura Colaço (2004), os ácidos biliares presentes na bile são feitos a partir do colesterol, sintetizados no fígado pelas células hepáticas, onde ocorre reações enzimáticas que transformam o colesterol, uma substância lipossolúvel em ácidos biliares, em uma substância com uma parte hidrofílica e outra parte hidrofóbica, característica fundamental para a formação de micelas. 
Segundo Wilson Junior Weschenfelder, a formação de micelas é importante para a absorção de lipídios, onde a parte hidrofílica do ácido biliar fica na parte exterior, em contato com a água, e a parte hidrofóbica na parte interior, em contato com o lipídio, sendo assim transportados até a mucosa intestinal e conseguindo serem absorvidas pelo organismo. Ainda segundo este mesmo autor, os ácidos biliares têm ação detergente sobre as partículas de gordura do alimento, reduzindo a tensão superficial das partículas e permitindo sua agitação no tubo intestinal, onde essas partículas se encontram em um tamanho menor, sendo chamada função emulsificadora ou detergente dos sais biliares.
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Reação de Pettenkofer
	No experimento para observar a Reação de Pettenkofer, foi utilizado diversos materiais que serão citados a seguir:
Bile diluída a 10%
Sacarose a 5% em conta-gotas
Ácido sulfúrico concentrado
Proveta de 10 mL
Tubo de ensaio
	Em um primeiro momento, foi medido em uma proveta de 10 mL, 5 mL da solução da bile diluída a 10%. Após isso, colocou-se a bile medida em um tubo de ensaio e nele foi gotejado 5 gotas de solução de sacarose a 5% e agitado. Com o tubo de ensaio inclinado, acrescentou-se pouco a pouco 2 mL de ácido sulfúrico concentrado pelas suas paredes, evitando que houvesse a mistura dos dois líquidos. Após isso, o tubo de ensaio foi levemente agitado para a observação da reação. 
3.2 Prova de Hay
No experimento para observar a Prova de Hay, foi utilizado diversos materiais citados a seguir:
Bile diluída a 1%
Flor de enxofre
Água destilada
Proveta de 10 mL
Béquer
	Neste experimento, foi medido em uma proveta de 10 mL, o volume de 5 mL de bile diluída a 1%, e logo após transferido esse líquido para um béquer. No béquer foi polvilhado com o auxílio de uma espátula uma pitada de flor de enxofre sobre a bile contida no béquer. Após isso foi notado o que aconteceu com a flor de enxofre. Também foi feito o mesmo experimento com água destilada. Mediu-se 5 mL de água destilada em uma proveta de 10 mL, e transferido para um béquer. Sobre a água destilada contida no béquer foi polvilhado, com o auxílio de uma espátula, uma pitada de flor de enxofre e observado o que ocorreu. 
3.3 Poder emulsificante da bile 
Neste experimento para observar o poder emulsificante da bile, foi utilizado os seguintes materiais:
Bile diluída a 10%
Óleo vegetal de conta-gotas
Proveta de 10 mL
Tubo de ensaio
Neste experimento, colocou-se em um tubo de ensaio 5 mL de bile diluída a 10% medidos em uma proveta de 10 mL. Após isso, dentro do tubo de ensaio foi gotejado 3 gotas de óleo vegetal e agitado a solução. Então foi observado o que ocorreu. 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Observando as reações realizadas obtivemos vários resultados em diferentes reações, portanto as classificaremos a seguir: 
4.1 Reação de Pettenkorfe
Nesse experimento os ácidos biliares quebram as ligações glicosídicas da sacarose, liberando frutose e glicose, que quando reagem com o ácido sulfúrico são desidratados, liberando água, calor (o que explica o tubo de ensaio esquentar-se) e forma o hidroximetilfurfural, que é a formação de um grande anel de coloração violeta observado entre a primeira fase da solução de cor amarelada onde está a bile, e a terceira fase de cor transparente, sendo ele o ácido sulfúrico.
4.2 Prova de Hay
Nesse experimento foi observado lado a lado os dois béquers, um contendo água destilada e flor de enxofre, e o outro com bile e flor de enxofre. Foi notado que no béquer onde havia água destilada a flor de enxofre não afundou, ela ficou na superfície da água, mostrando que sua densidade é menor do que a da água. Já no béquer contendo a bile foi notado que a flor de enxofre se depositou rapidamente no fundo, mostrando que sua densidade é maior que a da bile. 
4.3 Poder emulsificante da bile
Nesse experimento foi adicionado o óleo em contato com a bile, agitado e ao colocar ele sobre a luz, observou-se que apresentaram pequenas bolinhas, essas bolinhas são na verdade micelas, que são formada por um agregado de moléculas anfipáticas. Os ácidos biliares (que são as moléculas anfipáticas) contidos na bile se envolvem ao redor das moléculas lipídicas (hidrofóbicas) presentes no óleo vegetal, para assim promover sua emulsificação.5 REFERÊNCIAS
PIRES, M. J.; COLAÇO, A. O papel dos ácidos biliares na patologia e terapêutica das doenças hepáticas no cão e no gato. RPCV- Revista Portuguesa de Ciências Veterinárias, Vila Real – Portugal, v.99, n.551, p.137-143, 2004. 
http://www.geocities.ws/wilsonjuniorw/Graduacao/SECRE_BILIARES.pdf
DEVLIN, T. M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. 4 ed. São Paulo: Edgar Blucher, 1998, p. 1007.

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