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Radiologia das afecções ósseas

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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 04/04/2018
RADIOLOGIA DAS AFECÇÕES ÓSSEAS 
Desordens do desenvolvimento:
Condrodisplasia
Retenção de cartilagem do crescimento: quando o indivíduo é jovem 
Condrodisplasia: defeito ou alteração de forma das cartilagens do crescimento. Acomete raças especificas de cães (bulldog inglês, basset hound, teckel - daschund). A cartilagem do crescimento não efetua crescimento longitudinal nos ossos. “crescem no sentido de largura, mas não crescem em comprimento”. 
Sinais radiográficos: ossos apendiculares curtos e espessados
Alargamento metafisário; 
Pode acontecer em outras raças, levando ao quadro de nanismo: mamute do Alasca e labrador retriever;
Displasia epifisária: diáfise continua crescendo e epífise fica com formato alterado (percebe-se na vertebra de indivíduos jovens);
Fises ulnares espessadas;
Anomalias vertebrais – formato de corpo diferente, como formato de cunha;
Retenção das cartilagens de crescimento
Raças gigantes e grandes:
Crescimento rápido: dogue alemão, Wolfhound inglês;
Falha de calcificação na cartilagem fiseal: principalmente na físe ulnar distal
Claudicação +/-: pode acontecer em maior ou menor intensidade
Deformidade angular do membro: cresce de maneira “valga” – de fora para fora. “vara” de dentro para dentro. “se a mão vai para fora – valga, se a mão vai para dentro – vara.
Animal aumenta de tamanho – aumentando peso: mancar
Sinais radiográficos:
Área de lucência em formato de cone: (numa fase inicial). Estende-se da fise para a metáfise (direção proximal). Margem esclerótica fina (margem com uma neodeposição fina na linha de crescimento).
Deformidade valga: clinicamente a “mão vai para fora” – esclerose – retenção da cartilagem de desenvolvimento
Desordens metabólicas e nutricionais:
Hiperparatireoidismo
Mucopolissacaridose
Hipervitaminose A
Osteopetrose
Hiperparatireoidismo: 
Primário: neoplasias de paratireoide
Secundário: nutricional (produzido por um desbalanceamento num aporte de cálcio/fosforo) ou renal (lesão renal na qual ocorre perda de minerais de maneira significativa levando a um desbalanceamento na circulação sanguínea de cálcio/fósforo)
Terciário: outro problema hormonal que leva a um funcionamento desregular da paratireoide
Hiperparatireoidismo nutricional: animais jovens com rápido consumo ósseo. Dietas com baixo cálcio e ricas em fosforo, acontece com algumas raças de gatos e iguanas. Papagaios.
Sinais radiográficos:
Diminuição da opacidade óssea de maneira homogênea – mais radiolucentes
Corticais finas (mais finas que a medular) e isso pode evoluir para dobraduras ósseas ou fraturas patológicas
Fraturas patológicas: fraturas em galho verde
Hiperparatireoidismo renal: Animais com falência renal, animais velhos com doença renal ou animais jovens que nascem com displasia renal
Sinais radiográficos: 
Desmineralização da mandíbula e perda da lâmina dural (mandíbula mole ou de borracha) – acontece em equinos (osteodistrofia fibrosa)
Deposição do tecido fibroso na maxila ou mandíbula – diminuição da radiopacidade da mandivula e maxila
Mucopolissacaridose:
Raro, próprio de doença de deposito lisossomal. Acomete normalmente gatos. Anormalidade do tecido conjuntivo, com ossificação endocondral anormal (ossificação a partir do endósteo).
Sinais radiográficos:
Mandíbula: Aplasia ou hipoplasia do seio frontal, ossos do maxilar curtos
Osteopenia generalizada
Displasia epifiseal: leva a anormalidades articulares ou doença articular degenerativa (DAD ou osteocondrose - artrose)
Hipervitaminose A
Doença típica de gatos, ingestão excessiva de vitamina A por um período extenso – dieta a base de peixe cru ou fígado de boi cru podem desenvolver esse excesso de vitamina A
Sinais clínicos: dor e rigidez generalizada, letargia e depressão
Sinais radiográficos: 
Vertebras: proliferação óssea, anquiloses (quando uma juntura perde a sua mobilidade – animal fica rígido por isso)
Articulações: exostoses (neodeposição óssea em margens articulares) e maior ou menos quantidade de anquilose
Osteopetrose:
Desordem metabólica: ocasionada por deficiência de uma enzima chamada piruvatocinase levando a um quadro de hiperostose poliostótica (degeneração com deposição de muito ósseo – em vários ossos do esqueleto). Geralmente se apresenta em forma congênita em cavalos da raça piruviana? E em aves por hiperalimentação.
Sinais radiográficos:
Contrário da osteomalácia
Aumento de opacidade das cavidades medulares: pode haver uma distribuição rendada (cortical fica com aspecto rendado), pode ser central, criando uma aparência de vidro partido
Desordens de etiologia desconhecida:
Panosteíte;
Osteodistrofia hipertrófica (ODH);
Osteopatia craniomandibular (OCM);
Osteopatia hipertrófica (OH);
Panosteíte:
Processo que aparenta ser uma inflamação no tecido endosteal, acontece em cães de raças grandes de 3 a 18 meses de idade e a raça mais acometida é o pastor alemão. Acontece em ossos longos (fêmur, úmero e ulna), é uma afecção auto limitante – tem hora para acabar – os sinais duram de 4 a 8 meses. Os sinais clínicos são: dor e claudicação.
Sinais radiográficos: 
Alterações iniciais: lucência na cavidade medular (área mais escura) junto ao forame nutridor. Raramente observada pois é bem rara e não tem sinais clínicos. 
Resposta óssea: mancha com aumento de opacidade na cavidade medular – começa junto ao forame nutridos e pode envolver a cavidade medular inteira
Resposta endosteal: levando a formação de uma camada lisa e fina do novo osso periosteal. Alterações regridem após a resolução dos sinais clínicos – a resposta periosteal pode permanecer.
Osteodistrofia hipertrófica (ODH)
Acomete raças grandes e indivíduos jovens de 2 a 8 meses, período do crescimento rápido. Acontece em regiões metafisais mornas e doloridas – aumento de temperatura local e dor; claudicação alternada dos membros, pode estar relacionada a quadros de febre, anorexia e letargia. 
Etiologia: superalimentação, suplementação excessiva de cálcio e vitamina D, viral (geralmente vírus da cinomose – quando não há quadro clinico)
Auto limitante (4 a 6 semanas) – não precisa tratar a causa, faz-se tratamento de suporte
Sinais radiográficos:
Inicio: faixa metafisária radiolucente, esclerose metafisária, e inchaço do tecido mole adjacente (edemaciado)
Tardios: lucência metafisária torna-se mais larga e irregular
Novo osso periosteal irregular (metafisário e pode se estender para a diáfise); deformidade angular do membro e crescimento atrasado do osso envolvido – pode ser uma das causas da retenção de cartilagem de crescimento
Osteopatia craniomandicular (OCM)
Cães de 3 a 8 meses como terriers, ocasionalmente em raças grandes, com febre, anorexia, inchaço dolorido mandibular, atrofia dos músculos masseter e temporal (impede a movimentação da articulação temporo mandibular).
Etiologia: viral? E é auto limitante e o animal terá limitações para comer, então o tratamento de suporte é muito importante e assegurar uma alimentação pastosa para poder lamber sem fazer muita movimentação com a boca, dura de 6 a 8 semanas.
Sinais radiográficos: 
Novo osso periostal proliferativo: ossos temporal, parietal e mandíbula
Proliferações ósseas nas regiões diafisárias de ossos longos 
Osteopatia hipertrófica (OH)
Não acomete somente filhotes. É associada a lesão torácica ou abdominal primaria, na maioria das vezes associada a neoplasias
Lesões simétricas e bilaterais das extremidades dos ossos longos e esta associada a claudicação e dor a palpação dos membros. Pode ou não ter sinais clínicos associados com a dor primaria.
Sinais clínicos: 
Aumento de volume do tecido mole das extremidades
Resposta proliferativa em paliçada (projeções que parecem estacas fincadas no osso) – geralmente na região diafisaria, inicia-se nos ossos do braço, geralmente bilateral e ascendente (começa de baixo para cima – dos dígitos ao úmero)
Sinais radiográficos:
Se as lesões de OH foram vistas, deve-se realizar: radiografias torácicas, e abdominais e US
Aslesões ósseas regridem se eu retiro a causa primaria
NEOPLASIAS OSSEAS
Benigna: não induz metástase
Maligna: induz metástase
Osso: tecido ósseo, cartilaginoso, conjuntivo e vascular
Osteogênicos – relacionado ao tecido ósseo. Não osteogênicas – além do tecido ósseo
Podem ser benignas ou malignas
Benignas: não são agressivas ou são semi-agressivas
Malignas: semi-agressivas ou extremamente agressivas 
Padrão de destruição:
Osteogenese ou osteólise
Mudanças de padrão com o tempo – transforma-se de uma lesão suave a uma lesão grave
Classificação das lesões ósseas:
Agressivas:
Ativo: é aquele que está sempre mudando, absorve de um lado e deposita de outro
Progressão rápida: dias a semanas
Semi-agressivo:
Ativo
Progressão mais lentas: semanas a meses
Não agressivo:
Inativo – lesão não muda
Progressão lenta (anos) ou inexistente (não progride) 
Localização: extremidades mais vascularizadas geralmente são mais agressivas (próximas ao forame nutridor, epífise...)
Extremidades menos vascularizadas são menos agressivas (diáfise)
Padrão de destruição óssea: diminuição da densidade esquelética (metabólico)
Lise óssea: geográfico, mordida, permeativa
Envolvimento cortical: entre maior o envolvimento cortical maior a lesão
Margem entre a área normal e anormal – zona de transição
Formação de novo osso periosteal e tumoral. Interno (menos agressivo), externo (mais agressivo)
Quantidades de alterações no tecido mole (quanto mais alterado, mais agressivo)
Lesoes osseas benignas:
Cisto ósseo
Osteocondroma
Osteocondromatose felina
Encondroma
CISTO OSSEO:
Etiologia desconhecida, congênito, distúrbio local no crescimento ósseo, secundário a hemorragia intramedular. Relatado em cães jovens e pode ser útil em diferenciação de tumores
Sinais radiográficos: 
Monostótico e poliostótico
Regiões metafisária e diafisarias de ossos longos
Bem definido, lucente e expansivo
Septação irregular
Fratura patológica secundária – resposta periosteal a fratura (margem óssea muito fina)
Osteocondroma: 
Exostose de osso normal coberto por cartilagem (disco de crescimento), crescimento junto ao endocondral (para quando a maturidade esquelética é atingida), sinais clínicos relacionados com colapso nas estruturas adjacentes (canal do carpo em equinos, canal vertebral em cães – pode produzir sinais neurológicos).
Sinais radiográficos: múltiplos ou isolados – usualmente múltiplo em cães
Projeções centradas nas fises: margens regulares, mistura lisa dentro do osso?
Osteocondromatose felina
Lesão associada com infecções virais em felinos. Produz massas expansivas, bem marginadas, lesões distribuídas de forma aleatória nos ossos, geralmente ossos longos e vertebras
Crescimento continuo, prognostico pobre a longo prazo. Relacionado ao vírus da LeVF, sinais clínicos relacionados com colapso, transformação neoplásica comum.
Lesões múltiplas, distribuídas de forma aleatória, base larga com margens bem definidas, margens espiculares ou irregulares aparece com a transformação maligna – pode evoluir para um osteocondrossarcoma
Encondroma:
Mais incomum que o osteocondroma. Vem do endósteo, projeta-se na cavidade medular, geralmente aparece um nódulo só.
Sinais radiográficos: margens bem definidas, cortical afilada.
Osteoma: 
Contraparte benigna do osteossarcoma. A localização mais comum é no crânio, podendo causar compressão cerebral podendo causar sinais neurológicos.
Pode causar deposição óssea.
Sinais radiográficos:
Crescimento ósseo homogêneo e denso (cresce uma massa de osso no osso)
Margens bem definidas e lisas
Sem evidências de destruição óssea
** Osteossarcoma craniano tem a mesma aparência radiográfica**
TUMORES OSTEOGÊNICOS PRIMÁRIOS
OSTEOSSARCOMA
Cães de raças grandes e idosos – pode ocorrer também em cães com 1,5 e 2 anos de idade
Ocorrem em ossos longos, afastados do ombro (cotovelo) e perto do joelho
Crânio: calvário e mandíbula/maxila
CONDROSSARCOMA:
Costelas e crânio
Tumores osteogênicos malignos são incomuns em atos, mas quando aparecem ficam em ossos irregulares como pelve...
Sinais clínicos:
Claudicação: aguda no início ou grave se ocorre fratura patológica
Massa palpável: membros e crânio (bastante doloridas)
Sinais radiográficos: 
Inicia-se na região metafisária, pode se estender para diáfise e não invade a articulação!!!
Padrão misto de lise e proliferação: puramente destrutivo ou puramente proliferativo
Aparência variável com o tempo
Lise óssea agressiva
Destruição podendo levar a fraturas
Resposta proliferativa com aparência de explosão solar, triangulo de codman
Tecido ósseo (maior ou menor quantidade)
Osteossarcoma associado a implantes. Implantes metálicos
Tempo longo = 5 anos
Infecção subclínica crônica é suspeitada
Sinais radiográficos:
Radiografias torácicas para localizar metástases precoces e agressivas (metástases microscópicas estão sempre presentes normalmente quando do diagnostico) 
Metastáses menos agressivas em gatos – melhor prognostico a longo prazo
Não osteogênicos: linfossarcoma, hemangiossarcoma, mieloma múltiplo, sarcoma de células reticuladas, lipossarcoma, hemangiopericitoma...
TUMORES NÃO OSTEOGÊNICOS:
Normalmente multifocal, envolve inicialmente a cavidade medular (lesão expansiva lucente), expansão e destruição cortical, resposta periosteal mínima, extensão mínima para o tecido mole. 
Tumor ósseo primário: com a experiencia, o diagnostico de um tumor ósseo primário pode ser feito com algum grau de confiança, porem deve-se considerar as imagens e sinais clínicos, se houver dúvida – BIOPSIA!!!

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