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RT17EXTINCAO DO CONTRATO DE TRABALHO MEDIANTE ACORDO ENTRE AS PARTESLILIAN KATIUSCA

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Direito do Trabalho – Extinção do contrato de trabalho 
mediante acordo entre as partes 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários 
e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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 Direito do Trabalho – Extinção do contrato de trabalho 
mediante acordo entre as partes 
 
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SUMÁRIO 
1. EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO: PROCEDIMENTOS (CONT.) .................... 5 
1.1. §§ 1º E 3º DO ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ..... 5 
1.1.1. §§ 1º E 3º DO ART. 477 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA .............. 5 
1.1.2. §§ 1º E 3º DO ART. 477 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ............ 6 
1.2. CAPUT DO ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA .......... 6 
1.3. §§ 4º E 6º DO ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ..... 6 
1.3.1. §§ 4º E 6º DO ART. 477 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA .............. 7 
1.3.1.1. § 4º DO ART. 477 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA ....................... 7 
1.3.1.2. § 6º DO ART. 477 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA ....................... 7 
1.3.1.2.1. ALÍNEA “A” DO § 6º DO ART. 477 DA CLT ANTES DA REFORMA 
TRABALHISTA............ ............................................................................................... 7 
1.3.1.2.2. ALÍNEA “B” DO § 6º DO ART. 477 DA CLT ANTES DA REFORMA 
TRABALHISTA................ ........................................................................................... 7 
1.3.2. § 6º DO ART. 477 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ..................... 7 
1.4. NOVAS REGRAS .................................................................................................. 8 
1.4.1. EXTINTO O CONTRATO DE TRABALHO, O EMPREGADOR DEVERÁ PROCEDER À 
ANOTAÇÃO NA CTPS, COMUNICAR A DISPENSA AOS ÓRGÃOS COMPETENTES E 
REALIZAR O PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS ATÉ 10 (DEZ) DIAS CONTADOS DO 
TÉRMINO DO CONTRATO .......................................................................................... 8 
1.4.1.1. REALIZAR O PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS ATÉ 10 (DEZ) DIAS 
CONTADOS DO TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO ........................................... 9 
1.4.2. FORMA DE PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS ANTES E DEPOIS DA 
REFORMA TRABALHISTA ........................................................................................... 9 
1.4.2.1. FORMA DE PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS ANTES DA REFORMA 
TRABALHISTA ........................................................................................................... 9 
1.4.2.2. FORMA DE PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS DEPOIS DA REFORMA 
TRABALHISTA ........................................................................................................... 9 
1.4.3. PRAZO PARA ENTREGA DOS DOCUMENTOS E PAGAMENTO DOS VALORES 
REFERENTES À QUITAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO ........................................ 10 
 Direito do Trabalho – Extinção do contrato de trabalho 
mediante acordo entre as partes 
 
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1.4.4. REQUISIÇÃO DO SEGURO-DESEMPREGO E MOVIMENTAÇÃO DA CONTA 
VINCULADA DO FGTS .............................................................................................. 10 
1.5. ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ......................... 11 
1.5.1. CAPUT DO ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA . 11 
1.5.1.1. CAPUT DO ART. 477 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA ................ 11 
1.5.1.2. CAPUT DO ART. 477 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ............... 12 
1.5.1.2.1. FORMA DE PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS DEPOIS DA REFORMA 
TRABALHISTA ......................................................................................................... 12 
1.5.1.2.2. PRAZO DE PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS DEPOIS DA REFORMA 
TRABALHISTA ......................................................................................................... 12 
1.5.2. § 1º DO ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ...... 13 
1.5.2.1. § 1º DO ART. 477 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA ..................... 13 
1.5.2.2. § 1º DO ART. 477 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ................... 13 
1.5.3. § 2º DO ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ...... 13 
1.5.4. § 3º DO ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ...... 14 
1.5.4.1. § 3º DO ART. 477 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA ..................... 14 
1.5.4.2. § 3º DO ART. 477 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ................... 14 
1.5.5. § 4º DO ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ...... 14 
1.5.5.1. § 4º DO ART. 477 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA ..................... 14 
1.5.5.2. § 4º DO ART. 477 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ................... 15 
1.5.6. § 5º DO ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ...... 15 
1.5.7. § 6º DO ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ...... 15 
1.5.7.1. § 6º DO ART. 477 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA ..................... 15 
1.5.7.2. § 6º DO ART. 477 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ................... 16 
1.5.8. § 7º DO ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ...... 16 
1.5.8.1. § 7º DO ART. 477 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA ..................... 16 
1.5.8.2. § 7º DO ART. 477 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ................... 16 
1.5.9. § 8º DO ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA ...... 16 
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1.5.10. § 9º DO ART. 477 DA CLT ........................................................................... 17 
1.5.11. § 10 DO ART. 477 DA CLT ........................................................................... 17 
2. MODALIDADES DE EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO .............................. 17 
2.1. EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO ......................................................... 18 
2.1.1. RESILIÇÃO, RESOLUÇÃO E RESCISÃO CONTRATUAIS ................................... 18 
2.1.1.1. RESILIÇÃO DE CONTRATO .......................................................................... 18 
2.1.1.2. RESOLUÇÃO DE CONTRATO ....................................................................... 19 
2.1.1.3. RESCISÃO DE CONTRATO ........................................................................... 19 
CONSIDERAÇÕES FINAIS .........................................................................................19 
 
 
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1. EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO: PROCEDIMENTOS (CONT.) 
Trata-se da sétima aula da disciplina Direito do Trabalho, do Curso Gratuito Reforma 
Trabalhista, ministrada pela profª. Lilian Katiusca. O tema deste bloco 7 é extinção do contrato 
de trabalho, com a continuação acerca dos seus procedimentos e os conceitos de resilição, 
resolução e rescisão. 
A professora começa o bloco atual relembrando o bloco anterior. No bloco anterior, 
tratou-se da extinção do contrato de trabalho e dos procedimentos que o empregador deverá 
tomar, tendo em vista a extinção do vínculo obrigacional existente entre ele e seu empregado. 
Viu-se como funcionava até a Reforma Trabalhista e como funcionará a partir de 11/11/20171 
em diante. 
 
1.1. §§ 1º E 3º DO ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
1.1.1. §§ 1º E 3º DO ART. 477 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA 
Viu-se que, se o empregado trabalhasse para o mesmo empregador por mais de 1 (um) 
ano, era necessário que o pedido de demissão ou que o recibo de quitação de rescisão do 
contrato de trabalho fosse homologado no sindicato ou, na ausência deste, no Ministério do 
Trabalho e do Emprego (MTE) ou, na ausência deste, pelo representante do Ministério Público 
(MP) ou pelo defensor público ou, na ausência destes, do juiz de paz: 
§ 1º O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão, do contrato de trabalho, 
firmado por empregado com mais de 1 (um) ano de serviço, só será válido quando feito 
com a assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do 
Trabalho e Previdência Social. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26/06/1970) 
§ 3º Quando não existir na localidade nenhum dos órgãos previstos neste artigo, a 
assistência será prestada pelo Representante do Ministério Público ou, onde houver, pelo 
Defensor Público e, na falta ou impedimento deste, pelo Juiz de Paz. (Redação dada pela 
Lei nº 5.584, de 26/06/1970) 
 
 
1Data da entrada em vigência da Lei nº 13.467, de 13/07/2017. 
 Direito do Trabalho – Extinção do contrato de trabalho 
mediante acordo entre as partes 
 
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1.1.2. §§ 1º E 3º DO ART. 477 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
Estas regras foram revogadas (alínea “j” do inciso I do art. 5º da Lei nº 13.467, de 
13/07/2017): 
§ 1o (Revogado pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017). 
§ 3o (Revogado pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017). 
 
Art. 5o Revogam-se: 
I - os seguintes dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo 
Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943: 
j) §§ 1º, 3º e 7º do art. 477; 
 
1.2. CAPUT DO ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
Foi alterado o próprio caput do art. 477 da CLT: 
Art. 477. É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para a 
terminação do respectivo contrato, e quando não haja ele dado motivo para cessação das 
relações de trabalho, o direto de haver do empregador uma indenização, paga na base da 
maior remuneração que tenha percebido na mesma empresa. (Redação dada pela Lei nº 
5.584, de 26/06/1970) 
 
Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação 
na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos 
competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma 
estabelecidos neste artigo. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
Não se fala mais do pagamento de indenização baseada no valor da maior 
remuneração percebida pelo empregado, tendo em vista a extinção imotivada do seu contrato 
de trabalho (caput do art. 477 da CLT, antes da Reforma Trabalhista). Esta regra foi alterada 
pela Reforma Trabalhista. 
 
1.3. §§ 4º E 6º DO ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
Além disto, houve uma alteração também em relação ao prazo para a realização do 
acerto rescisório e quanto à forma de pagamento deste. 
 
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1.3.1. §§ 4º E 6º DO ART. 477 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA 
1.3.1.1. § 4º DO ART. 477 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA 
Até então, a forma de pagamento era dinheiro ou cheque visado: 
§ 4º O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado no ato da homologação da 
rescisão do contrato de trabalho, em dinheiro ou em cheque visado, conforme acordem as 
partes, salvo se o empregado for analfabeto, quando o pagamento somente poderá ser 
feito em dinheiro. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26/06/1970) 
 
1.3.1.2. § 6º DO ART. 477 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA 
1.3.1.2.1. ALÍNEA “A” DO § 6º DO ART. 477 DA CLT ANTES DA REFORMA 
TRABALHISTA 
Os prazos para a realização do acerto rescisório estavam condicionados ao tipo de 
aviso-prévio. Se o aviso-prévio fosse trabalhado, até o primeiro dia útil seguinte ao término 
do contrato de trabalho: 
§ 6º O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de 
quitação deverá ser efetuado nos seguintes prazos: (Incluído pela Lei nº 7.855, de 
24/10/1989) 
a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou (Incluído pela Lei nº 7.855, 
de 24/10/1989) 
 
1.3.1.2.2. ALÍNEA “B” DO § 6º DO ART. 477 DA CLT ANTES DA REFORMA 
TRABALHISTA 
Se o aviso-prévio fosse indenizado, ou no caso de sua inexistência ou de dispensa de 
seu cumprimento, a data de realização do acerto rescisório era até 10 (dez) dias contados da 
notificação da extinção do contrato de trabalho: 
b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do 
aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento. (Incluído pela Lei 
nº 7.855, de 24/10/1989) 
 
1.3.2. § 6º DO ART. 477 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
Esta regra também foi revogada: 
§ 6o A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção 
contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do 
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instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias 
contados a partir do término do contrato. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 
13/07/2017) 
a) (revogada pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017); 
b) (revogada pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017). 
Então, trabalhar-se-á, neste bloco, as novas regras a partir da alteração da redação do 
art. 477 da CLT. 
 
1.4. NOVAS REGRAS 
1.4.1. EXTINTO O CONTRATO DE TRABALHO,O EMPREGADOR DEVERÁ PROCEDER À 
ANOTAÇÃO NA CTPS, COMUNICAR A DISPENSA AOS ÓRGÃOS COMPETENTES 
E REALIZAR O PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS ATÉ 10 (DEZ) DIAS 
CONTADOS DO TÉRMINO DO CONTRATO 
Tendo em vista estas alterações, extinto o contrato de trabalho, o empregador deverá 
proceder à anotação (em relação a esta extinção) na Carteira de Trabalho e Previdência Social 
(CTPS), comunicar a dispensa aos órgãos competentes2 e realizar o pagamento das verbas 
rescisórias até 10 (dez) dias contados do término do contrato de trabalho (caput do art. 477 
da CLT c/c seu § 6º): 
Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação 
na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos 
competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma 
estabelecidos neste artigo. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
 
§ 6o A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção 
contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do 
instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias 
contados a partir do término do contrato. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 
13/07/2017) 
 
 
2Aqui, é interessante mencionar que a Lei 13.467/2017 não define quais sejam estes órgãos 
competentes (pode ser sindicato, MTE). Ou seja, não há uma definição específica em relação a estes. 
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1.4.1.1. REALIZAR O PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS ATÉ 10 (DEZ) DIAS 
CONTADOS DO TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO 
Esta é uma importantíssima alteração, porque não se fala mais em definição de data 
para pagamento do acerto rescisório a partir do aviso-prévio. Independentemente da 
modalidade do aviso-prévio, o pagamento das verbas rescisórias deverá ser feito até 10 (dez) 
dias contados do término do contrato de trabalho (parte final do § 6º do art. 477 da CLT). 
A Lei 13.467/2017 não fala que estes 10 (dez) dias são úteis. O pagamento do acerto 
rescisório deverá ser feito até 10 (dez) dias contados do término do contrato de trabalho. 
Portanto, de fato3, houve uma padronização da data do acerto rescisório. Trata-se da 
nova regra do caput do art. 477 da CLT c/c a parte final de seu § 6º. A regra condicionada ao 
tipo de aviso-prévio não vigorará mais a partir de 11/11/2017. 
 
1.4.2. FORMA DE PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS ANTES E DEPOIS DA 
REFORMA TRABALHISTA 
1.4.2.1. FORMA DE PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS ANTES DA REFORMA 
TRABALHISTA 
Dinheiro ou cheque visado e, se o empregado fosse analfabeto, só dinheiro (§ 4º do 
art. 477 da CLT): 
§ 4º O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado no ato da homologação da 
rescisão do contrato de trabalho, em dinheiro ou em cheque visado, conforme acordem as 
partes, salvo se o empregado for analfabeto, quando o pagamento somente poderá ser 
feito em dinheiro. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26/06/1970) 
 
1.4.2.2. FORMA DE PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS DEPOIS DA REFORMA 
TRABALHISTA 
Dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme acordem as partes (novo 
inciso I do § 4º do art. 477 da CLT): 
§ 4o O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado: (Redação dada pela Lei nº 
13.467, de 13/07/2017) 
I - em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme acordem as partes; ou 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
 
3Como nos vários e-mails recebidos pelo Curso Ênfase. 
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O depósito bancário já acontecia. Como a professora disse no bloco anterior, já era um 
costume e o legislador reformista trabalhista simplesmente o inseriu na redação do novo 
inciso I do § 4º do art. 477 da CLT. 
Sendo o empregado analfabeto, dinheiro ou depósito bancário (novo inciso II do § 4º 
do art. 477 da CLT): 
II - em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado for analfabeto. (Incluído pela 
Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
 
1.4.3. PRAZO PARA ENTREGA DOS DOCUMENTOS E PAGAMENTO DOS VALORES 
REFERENTES À QUITAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO 
10 (dez) dias contados do término do contrato de trabalho (parte final do § 6º do art. 
477 da CLT): 
§ 6o A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção 
contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do 
instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias 
contados a partir do término do contrato. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 
13/07/2017) 
A professora repetiu a regra, porque, dentre todas as alterações do art. 477 da CLT, 
esta é a mais importante. O prazo para entrega dos documentos e pagamento dos valores 
referentes à quitação do contrato de trabalho não está mais condicionado ao tipo de aviso-
prévio. 
 
1.4.4. REQUISIÇÃO DO SEGURO-DESEMPREGO E MOVIMENTAÇÃO DA CONTA 
VINCULADA DO FGTS 
O empregador precisava emitir uma carta de saque do FGTS, um documento específico 
para a Caixa Econômica Federal (CEF) e outro documento específico para o recebimento do 
seguro-desemprego. Agora, não precisa mais. 
Houve aqui uma informalidade em relação aos critérios para a percepção do seguro-
desemprego e para a movimentação da conta vinculada do FGTS. Houve uma flexibilização. 
Agora, basta a apresentação da CTPS, com a devida anotação da extinção do contrato 
de trabalho, e desde que o empregador tenha feito a comunicação junto aos órgãos 
competentes. Isso porque, a partir do momento em que a Previdência Social e a CEF lançam 
a informação do empregado, deve obrigatoriamente constar que ele, de fato, está em 
 Direito do Trabalho – Extinção do contrato de trabalho 
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condição de desemprego, sendo esta uma justificativa que enseja o recebimento do benefício 
e a movimentação da conta (novo § 10 do art. 477 da CLT): 
§ 10. A anotação da extinção do contrato na Carteira de Trabalho e Previdência Social é 
documento hábil para requerer o benefício do seguro-desemprego e a movimentação da 
conta vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, nas hipóteses legais, desde 
que a comunicação prevista no caput deste artigo tenha sido realizada. (Incluído pela Lei 
nº 13.467, de 13/07/2017) 
Sabe-se que não é em qualquer forma de extinção do contrato de trabalho que o 
empregado tem direito de receber seguro-desemprego. De acordo com o inciso II do art. 7º 
da CF/1988, o seguro-desemprego só é devido no caso de desemprego involuntário: 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à 
melhoria de sua condição social: 
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
No entanto,não é mais necessário que o empregado porte documentos específicos, 
fornecidos pelo empregador, para que tenha direito a receber este benefício. A assinatura na 
CTPS e desde que o empregador informe os órgãos competentes sobre a extinção do contrato 
de trabalho que justifica o recebimento do benefício. 
 
1.5. ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
Feitas estas observações das regras antigas e das regras que vigorarão a partir de 
11/11/2017, far-se-á agora uma análise do art. 477 da CLT, sendo verificado o que foi mantido 
e o que foi alterado neste artigo. 
 
1.5.1. CAPUT DO ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
1.5.1.1. CAPUT DO ART. 477 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA 
O caput do art. 477 da CLT determinava o pagamento de indenização correspondente 
ao valor da maior remuneração devida ao empregado: 
Art. 477. É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para a 
terminação do respectivo contrato, e quando não haja ele dado motivo para cessação das 
relações de trabalho, o direto de haver do empregador uma indenização, paga na base da 
maior remuneração que tenha percebido na mesma empresa. (Redação dada pela Lei nº 
5.584, de 26/06/1970) 
 
 Direito do Trabalho – Extinção do contrato de trabalho 
mediante acordo entre as partes 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários 
e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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1.5.1.2. CAPUT DO ART. 477 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
O caput do art. 477 da CLT foi alterado na sua integralidade: 
Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação 
na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos 
competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma 
estabelecidos neste artigo. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
Resumindo, os procedimentos a serem adotados pelo empregador na extinção do 
contrato de trabalho, independentemente da modalidade de extinção, são a anotação na 
CTPS, comunicação aos órgãos competentes e pagamento na forma e no prazo previstos no 
caput e no § 6º, ambos do art. 477 da CLT: 
§ 6o A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção 
contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do 
instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias 
contados a partir do término do contrato. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 
13/07/2017) 
 
1.5.1.2.1. FORMA DE PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS DEPOIS DA REFORMA 
TRABALHISTA 
Dinheiro, depósito bancário ou cheque visado e, se o empregado for analfabeto, 
dinheiro ou depósito bancário4 (§ 4º do art. 477 da CLT): 
§ 4o O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado: (Redação dada pela Lei nº 
13.467, de 13/07/2017) 
I - em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme acordem as partes; ou 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
II - em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado for analfabeto. (Incluído pela 
Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
 
1.5.1.2.2. PRAZO DE PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS DEPOIS DA REFORMA 
TRABALHISTA 
Trata-se de 10 (dez) dias contados da extinção do contrato de trabalho (parte final do 
§ 6º do art. 477 da CLT): 
 
4Cheque visado não, pois não há como o empregado analfabeto lê-lo. 
 Direito do Trabalho – Extinção do contrato de trabalho 
mediante acordo entre as partes 
 
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ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários 
e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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§ 6o A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção 
contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do 
instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias 
contados a partir do término do contrato. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 
13/07/2017) 
Não se fala mais na regra de acordo com o tipo de aviso prévio. Isto acabou, sendo um 
reflexo da alteração da Reforma Trabalhista. 
 
1.5.2. § 1º DO ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
1.5.2.1. § 1º DO ART. 477 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA 
§ 1º O pedido de demissão ou recibo de quitação de rescisão, do contrato de trabalho, 
firmado por empregado com mais de 1 (um) ano de serviço, só será válido quando feito 
com a assistência do respectivo Sindicato ou perante a autoridade do Ministério do 
Trabalho e Previdência Social. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26/06/1970) 
 
1.5.2.2. § 1º DO ART. 477 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
O § 1º do art. 477 da CLT foi revogado pela alínea “j” do inciso I do art. 5º da Lei 
13.467/2017: 
§ 1o (Revogado pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017). 
 
Art. 5o Revogam-se: 
I - os seguintes dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo 
Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943: 
j) §§ 1º, 3º e 7º do art. 477; 
 
1.5.3. § 2º DO ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
O § 2º do art. 477 da CLT foi integralmente mantido pela Reforma Trabalhista: 
§ 2º O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou forma 
de dissolução do contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao 
empregado e discriminado o seu valor, sendo válida a quitação, apenas, relativamente às 
mesmas parcelas. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26/06/1970) 
Isto faz concluir que a Súmula nº 91 do TST – que fala da proibição ao pagamento de 
salário complessivo – também será mantida pela Reforma Trabalhista: 
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mediante acordo entre as partes 
 
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ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários 
e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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Súmula nº 91 do TST 
SALÁRIO COMPLESSIVO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para 
atender englobadamente vários direitos legais ou contratuais do trabalhador. 
Se não é possível pagar o salário complessivo – ou seja, deduzir todos os valores em 
um único valor –, também não se pode falar de um acerto rescisório ou de um recibo de 
quitação que reúna todos os valores pagos de descontos realizados naquela oportunidade em 
um único valor. Faz-se necessário a especificação de todos os valores que foram pagos ao 
empregado naquela oportunidade. 
 
1.5.4. § 3º DO ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
1.5.4.1. § 3º DO ART. 477 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA 
§ 3º Quando não existir na localidade nenhum dos órgãos previstos neste artigo, a 
assistência será prestada pelo Representante do Ministério Público ou, onde houver, pelo 
Defensor Público e, na falta ou impedimento deste, pelo Juiz de Paz. (Redação dada pela 
Lei nº 5.584, de 26/06/1970) 
 
1.5.4.2. § 3º DO ART. 477 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
O § 3º do art. 477 da CLT foi revogado pela alínea “j” do inciso I do art. 5º da Lei 
13.467/2017: 
§ 3o (Revogado pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017). 
 
Art. 5o Revogam-se: 
I - os seguintes dispositivos da Consolidação das Leisdo Trabalho (CLT), aprovada pelo 
Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943: 
j) §§ 1º, 3º e 7º do art. 477; 
 
1.5.5. § 4º DO ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
1.5.5.1. § 4º DO ART. 477 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA 
§ 4º O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado no ato da homologação da 
rescisão do contrato de trabalho, em dinheiro ou em cheque visado, conforme acordem as 
partes, salvo se o empregado for analfabeto, quando o pagamento somente poderá ser 
feito em dinheiro. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26/06/1970) 
 
 Direito do Trabalho – Extinção do contrato de trabalho 
mediante acordo entre as partes 
 
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ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários 
e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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1.5.5.2. § 4º DO ART. 477 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
O § 4º do art. 477 da CLT é novidade e fala da forma de pagamento das verbas 
rescisórias: 
§ 4o O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado: (Redação dada pela Lei nº 
13.467, de 13/07/2017) 
I - em dinheiro, depósito bancário ou cheque visado, conforme acordem as partes; ou 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
II - em dinheiro ou depósito bancário quando o empregado for analfabeto. (Incluído pela 
Lei nº 13.467, de 13/07/2017) 
 
1.5.6. § 5º DO ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
O § 5º do art. 477 da CLT foi mantido pela Reforma Trabalhista: 
§ 5º Qualquer compensação no pagamento de que trata o parágrafo anterior não poderá 
exceder o equivalente a um mês de remuneração do empregado. (Redação dada pela Lei 
nº 5.584, de 26/06/1970) 
Estas são as compensações realizadas no acerto rescisório. A regra da limitação da 
compensação foi mantida. 
➢ E se o empregado deve, para seu empregador, um valor maior do que o valor 
de um mês de remuneração? 
Este valor não pode ser compensado. 
 
1.5.7. § 6º DO ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
1.5.7.1. § 6º DO ART. 477 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA 
§ 6º O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de 
quitação deverá ser efetuado nos seguintes prazos: (Incluído pela Lei nº 7.855, de 
24/10/1989) 
a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou (Incluído pela Lei nº 7.855, 
de 24/10/1989) 
b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do 
aviso prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento. (Incluído pela Lei 
nº 7.855, de 24/10/1989) 
 
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1.5.7.2. § 6º DO ART. 477 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
O § 6º do art. 477 da CLT é novidade da Reforma Trabalhista: 
§ 6o A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção 
contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do 
instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias 
contados a partir do término do contrato. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 
13/07/2017) 
a) (revogada pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017); 
b) (revogada pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017). 
Não se esqueça disto. Não se fala mais de datas, de prazos de pagamento das verbas 
rescisórias condicionadas ao tipo de aviso-prévio. Agora, o prazo é um só. 
Não importa se o aviso-prévio foi trabalhado ou indenizado ou se houve dispensa etc. 
O prazo para pagamento das verbas rescisórias será até (ou seja, no máximo de) 10 (dez) dias 
após o término do contrato de trabalho. 
 
1.5.8. § 7º DO ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
1.5.8.1. § 7º DO ART. 477 DA CLT ANTES DA REFORMA TRABALHISTA 
§ 7º O ato da assistência na rescisão contratual (§§ 1º e 2º) será sem ônus para o 
trabalhador e empregador. (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24/10/1989) 
 
1.5.8.2. § 7º DO ART. 477 DA CLT DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
O § 7º do art. 477 da CLT foi revogado pela alínea “j” do inciso I do art. 5º da Lei 
13.467/2017: 
§ 7o (Revogado pela Lei nº 13.467, de 13/07/2017). 
 
Art. 5o Revogam-se: 
I - os seguintes dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo 
Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943: 
j) §§ 1º, 3º e 7º do art. 477; 
 
1.5.9. § 8º DO ART. 477 DA CLT ANTES E DEPOIS DA REFORMA TRABALHISTA 
O § 8º do art. 477 da CLT foi mantido pela Reforma Trabalhista e é um tipo de punição 
aplicada ao empregador que descumpre o disposto no § 6º deste mesmo artigo: 
 Direito do Trabalho – Extinção do contrato de trabalho 
mediante acordo entre as partes 
 
O presente material constitui resumo elaborado por equipe de monitores a partir da aula 
ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários 
e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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§ 8º A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 
BTN, por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor 
equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo 
quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora. (Incluído pela Lei nº 7.855, 
de 24/10/1989) 
 
1.5.10. § 9º DO ART. 477 DA CLT 
O § 9º do art. 477 da CLT já havia sido vetado pela Lei nº 7.855, de 24/10/1989: 
§ 9º (vetado). (Incluído pela Lei nº 7.855, de 24/10/1989) 
 
1.5.11. § 10 DO ART. 477 DA CLT 
O § 10 do art. 477 da CLT é uma novidade da Reforma Trabalhista: 
§ 10. A anotação da extinção do contrato na Carteira de Trabalho e Previdência Social é 
documento hábil para requerer o benefício do seguro-desemprego e a movimentação da 
conta vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, nas hipóteses legais, desde 
que a comunicação prevista no caput deste artigo tenha sido realizada5. (Incluído pela Lei 
nº 13.467, de 13/07/2017) 
Trata-se da última regra que se estudou antes de se fazer a leitura do art. 477 da CLT, 
com as alterações da Reforma Trabalhista. Para que o empregado tenha direito a receber o 
seguro-desemprego e movimentar a conta vinculada ao FGTS, ele tem que apresentar a CTPS 
com a informação referente à extinção do contrato de trabalho, e seu empregador deverá 
informar aos órgãos competentes sobre esta extinção, para que haja um cruzamento virtual 
destas informações. 
 
2. MODALIDADES DE EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO 
A extinção do contrato de trabalho por comum acordo entre as partes é uma das 
novidades na sequência de dispositivos referentes aos contratos de emprego da Reforma 
Trabalhista. 
 
 
5Aos órgãos competentes. 
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ministrada pelo professor em sala. Recomenda-se a complementação do estudo em livros doutrinários 
e na jurisprudência dos Tribunais. 
 
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2.1. EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO 
Contudo, antes de se falar sobre as hipóteses de extinção do contrato de trabalho, 
conceitos breves e importantes, porque, na prática, se usa muito. Tecnicamentefalando, a 
extinção do contrato de trabalho é um gênero e corresponde ao término do vínculo 
obrigacional da relação de reciprocidade, do sinalagma de direitos e obrigações recíprocos 
entre empregado e empregador. 
Quando se fala em extinção do contrato de emprego, significa dizer que ele deixou de 
existir; que esta relação de direitos e de obrigações estabelecida neste instrumento jurídico 
deixará de existir. Isto é extinção do contrato de trabalho. 
 
2.1.1. RESILIÇÃO, RESOLUÇÃO E RESCISÃO CONTRATUAIS 
A doutrina trabalhista traz uma diferença entre resilição, resolução e rescisão 
contratuais. 
Sabe-se que, na prática, todo mundo fala “rescisão do contrato”. Fala-se em rescisão 
de contrato para tudo. Se foi pedido de demissão, fala-se em rescisão. Se foi justa causa, fala-
se em rescisão. Se foi rescisão indireta, fala-se em rescisão. Se foi culpa recíproca, fala-se em 
rescisão. Tecnicamente não é correto. 
Para que ficássemos jurídica e doutrinariamente corretos, deveríamos falar resilição, 
resolução ou rescisão contratuais. 
 
2.1.1.1. RESILIÇÃO DE CONTRATO 
A resilição de contrato é proveniente de uma manifestação unilateral. 
O pedido de demissão é um exemplo de resilição de contrato, porque este se 
extinguirá a partir do pedido de demissão do empregado, que pede para sair. 
A dispensa imotivada ou sem justa causa é outro exemplo de resilição contratual por 
vontade do empregador. 
Não se trata de uma vontade de ambos. Não é conduta praticada por ambos. Diz 
respeito a vontade de um ou de outro. 
 
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2.1.1.2. RESOLUÇÃO DE CONTRATO 
A resolução de contrato é quando ocorre a prática de ato faltoso pelo empregado, pelo 
empregador ou por ambos. 
Rescisão indireta, justa causa e culpa recíproca são exemplos de resolução de contrato. 
 
2.1.1.3. RESCISÃO DE CONTRATO 
A rescisão de contrato é quando há alguma circunstância que traduza nulidade 
contratual tendo em vista a inobservância dos requisitos jurídico-formais do art. 104 do 
CC/2002 (capacidade das partes, livre manifestação de vontade, forma prescrita ou não 
definida em lei ou licitude do objeto): 
Livro III - Dos Fatos Jurídicos 
Título I - Do Negócio Jurídico 
Capítulo I - Disposições Gerais 
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: 
I - agente capaz; 
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; 
III - forma prescrita ou não defesa em lei. 
Se não observado qualquer um destes requisitos, o contrato pode ser declarado nulo 
e, havendo a nulidade contratual, há a rescisão, que é o vocábulo que mais se utiliza na prática 
trabalhista. 
Feita esta rápida conceituação destas três nomenclaturas, passa-se à análise das 
modalidades extintivas do contrato de trabalho, até que se chegue à extinção por comum 
acordo entre as partes, que é a novidade com a Reforma Trabalhista. No entanto, isto será 
trabalhado no próximo bloco. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A professora agradece pelo carinho, pela atenção e pelas mensagens. 
Envie e-mail com as dúvidas, que são importantes para que o Curso Ênfase tenha uma 
base do nível de profundidade das suas necessidades. 
A professora aguarda você na sequência do curso sobre Reforma Trabalhista. 
Caso você tenha interesse em continuar fazendo outros cursos, entre no site do Curso 
Ênfase (https://www.cursoenfase.com.br/enfase/site.do), há vários cursos, vários módulos. 
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Apesar da instabilidade política, o concurso público tem força constitucional e não será 
extinto. Então, estude e se qualifique cada vez mais! 
Esperamos você na sequência dos nossos cursos. 
Um grande abraço e até a próxima!

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