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MO Resumo Resina Composta

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Faculdade de Odontologia da UFBA 
Disciplina: Materiais Odontológicos 
Aluno: Leonardo Siquara 
Data: 01.07.17 
 
RESUMO PARA ESTUDO 
 
Assunto: Resina Composta 
Material: Slides + Anotações 
 
Resina Composta 
• Vantagens – insolubilidade no meio bucal; propriedades mecânicas satisfatórias; módulo de 
elasticidade e coeficiente de expansão térmica semelhante ao da dentina; estética (diferentes tons 
de cor e translucidez); odontologia minimamente invasiva; possibilidade de trabalho estético: 
• Desvantagens – depende de uma fonte de luz para polimerização (fotoativador); técnica 
restauradora altamente sensível (criteriosa; alta chance de erros); contração de polimerização: 
o Cerâmica ainda tem maior longevidade, mas é muito mais cara; 
• Histórico e evolução: 
o 1936 – Resina acrílica (alta contração de polimerização); 
o 1940 – Resina pseudo-composta (demora na polimerização); 
o 1956 – BISGMA (monômero modificado); 
o 1963 – Resina Composta (mesma BISGMA, mas vendida comercialmente); 
▪ De 1963 para hoje, mudou-se de uma ativação química para uma ativação física 
(fotoativador) e uma mudança no modo de apresentação; 
• Composição básica: 
o Matriz orgânica: 
▪ Sistema monomérico – alto peso molecular, menor contração de polimerização e 
polimerização mais rápida; alta viscosidade (desvantagem): 
• BIS-GMA – possível toxicidade (cancerígeno); 
• Compósitos sem Bisfenol-A – maior biocompatibilidade; tendência mundial; 
• Monômeros diluentes – baixo peso molecular; menor viscosidade e maior 
incorporação de carga; maior contração de polimerização (desvantagem); 
▪ Sistema de ativação/iniciação: 
• Ativação química – duas pastas, ativador (amina terciária) e iniciador (peróxido 
de benzoila); formam radicais livres (que unem os monômeros); 
• Ativação física (fotoativação) – ativador (luz visível) e iniciador 
(canforoquinona ou PPD); gera estado ativado que reage com acelerador 
(amina) formando radicais livres (que unem os monômeros); 
▪ Inibidores – prevenir polimerização espontânea; reação com radicais livres formados 
por reação indesejada; hidroxitoluenobutilado (0,01% em peso); 
▪ Modificadores óticos – ação de óxidos metálicos; diferentes cores e níveis de 
translucidez; afetam capacidade de transmissão da luz; 
o Partículas de carga inorgânica – diminuem a contração de polimerização do compósito; 
diminuem o coeficiente de expansão térmica; melhores propriedades mecânicas (resistência 
e dureza): 
▪ Quartzo; sílica coloidal; zircônia/sílica; vidros de bário ou vidros cerâmicos; 
o Agentes de união – tem função de impedir o deslocamento das partículas de carga, aumenta 
a resistência mecânica e a longevidade clínica do procedimento restaurador; resolve a 
incompatibilidade química entre porção orgânica e inorgânica; 
▪ Silano orgânico – possui terminação orgânica e terminação inorgânica, permitindo 
união química (ponte) com ambas as partes da resina composta; grupo metacrilato 
(união entre a camada de silano e a matriz resinosa) e o grupo silânico (união Si-O-Si 
com o Si da partícula de carga); 
• Classificações: 
o Forma de polimerização: 
▪ Ativação química – composto por duas pastas, ativador (amina terciária) e iniciador 
(peróxido de benzoila); 
▪ Ativação física – pasta única; ativador é luz visível; iniciador é 
canforoquinona/PPD/BAPO/MAPO; 
o Tamanho das partículas de carga: 
▪ Macropartícula – 8 a 12μm; baixa lisura superficial; acúmulo de microrganismos; 
▪ Micropartícula – 0,04μm; alta lisura superficial; facilidade de polimento; baixa 
resistência ao desgaste; maior contração de polimerização; indicado para região 
anterior; dificuldade de união com adesivo (perda nas propriedades mecânicas); 
▪ Híbrida (ou microhíbrida) – 0,6 a 1μm; lisura superficial satisfatória; propriedades 
físico-químicas satisfatórias; utilização em áreas de grande concentração de força 
oclusal; indicação para anteriores e posteriores; 
▪ Nanopartícula – 5 a 20nm; alta lisura superficial; propriedades físico-mecânicas 
satisfatórias; facilidade de polimento; indicado para anteriores e posteriores; 
o Localização – anteriores ou posteriores; 
o Viscosidade – alta, média ou baixa; 
• Polimerização gera contração: 
o Fendas e rompimento da união; sensibilidade pós-operatória é fruto de erro na técnica; 
• Manejo para evitar tensão de contração – correta utilização do sistema de união; técnica incremental 
de inserção da resina composta; redução ou modulação da intensidade luminosa: 
o União efetiva – sequência técnica de união criteriosa; interface adesiva sem falhas ou fendas; 
se a resistência de união do adesivo for suficiente para suportar as tensões de contração, não 
haverá formação de fendas; 
o Técnica incremental – inserção da resina composta em pedaços de no máximo 2mm; 
incrementos não devem unir paredes opostas enquanto for possível (pior caso é classe I): 
▪ Resinas Bulk Fill – inserção em incremento único de 3mm a 5mm; maior translucidez, 
novos fotoiniciadores; sistemas monoméricos; associação com compósitos 
convencionais ou utilizados isoladamente; contração menor e profundidade de 
polimerização é maior; monômero se rompe em 2; permite maiores incrementos; 
o Método de fotoativação – 80% da contração de polimerização nos primeiros 20seg; utilização 
de intensidade de luz reduzida; métodos de fotoativação modulados causam mudanças na 
velocidade de formação da tensão (luz continua; luz pulsátil; soft start – melhor);

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