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Afecções Cirúrgicas do Trato Urinário

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Profa. MSc. Adriana Resmond Cruz 
Cirurgia de Pequenos Animais – FAEF - Garça 
1. Anatomia Cirúrgica 
 Rins = espaço retroperitoneal lateral à aorta e à veia 
cava caudal 
 Cápsula fibrosa 
 Pelve renal = estrutura em forma de funil = recebe a 
urina e direciona para o ureter 
 Artéria renal 
 Veias renais 
1. Anatomia Cirúrgica 
 Ureter = começa na pelve renal, penetra na superfície 
dorsal da bexiga por dois orifícios semelhantes a 
fendas 
 Artéria ureteral cranial 
 Artéria ureteral caudal 
1. Anatomia Cirúrgica 
 Bexiga 
1. Anatomia Cirúrgica 
 Uretra 
2. Considerações Pré-Operatórias 
 Enfermidades renais = podem causar IRA ou IRC 
 Necessário hemograma e perfil bioquímico dos 
pacientes 
 Urinálise 
 Pressão sanguínea 
 Eletrocardiograma 
2. Condutas Pré-Operatórias 
 Pacientes Desidratados 
 
 
 Fluidoterapia Pré-Operatória FUNDAMENTAL 
 
 
Reestabelecer o Volume Sanguíneo Circulante 
 + 
 Produção de Urina 
 
2. Condutas Pré-Operatórias 
 Diuréticos = pode ser benéficos em animais 
devidamente hidratados 
 
 Produção de urina de animais hidratados 
 50 mL/kg/dia ou mais de 2mL/kg/hora 
2. Condutas Pré-Operatórias 
 Corrigir os desequilíbrios eletrolíticos 
 
 Hipercalemia 
animais obstruídos levam a arritmias 
 cardíacas 
 Hipocalemia 
IRC e terapia diurética 
 
2. Condutas Pré-Operatórias 
 Acidose metabólica = IRA ou IRC 
 Anemia 
 Perfil de coagulação = pacientes urêmicos= ulceração 
gástrica, sangramento ou fragilidade aumentada de 
eritrócitos 
3. Considerações Anestésicas 
 Paciente descompensado, hipovolêmico = mínimo de 
MPA 
 Administração de opióide durante a cirurgia = 
substituir a MPA 
3. Considerações Anestésicas 
 Anestesia = hipotensão = vasoconstrição renal = lesão 
renal 
 
 No caso de hipotensão ou oligúria intraoperatória = 
dopamina (5 a 20 µg/kg/min IV) ou dobutamina 
(2µg/kg/min/IV) 
3. Considerações Anestésicas 
 Medicamentos (indutores, analgésicos) = 
administrado lentamente e em doses mais baixas 
 Corrigir os desiquilíbrios hidroeletrolíticos antes da 
cirurgia = melhorar o ECG 
 Transfusão de sangue = as vezes necessária 
3. Considerações Anestésicas 
 Monitoração intensiva: 
FC, FR 
Pressão Arterial 
ECG FUNDAMENTAL!!! 
Saturação de Oxigênio 
Temperatura 
Produção de urina 
3. Considerações Anestésicas 
 Evitar: AINEs e aminoglicosídeos (nefrotóxico) 
 
 ATBs escolha: penicilinas e cefalosporinas (altamente 
concentradas na urina) ou fluorquinolonas 
(enrofloxacina = ajustar a dose) 
 
4. Afecções Cirúrgicas do Trato Urinário 
 1. Biópsia Renal 
 2. Nefrectomia 
 3. Uretrotomia pré-escrotal 
 4. Uretrostomia escrotal 
 5. Uretrostomia perineal em felinos 
 4.1. Biópsia Renal 
4.1. Biópsia Renal 
 Indicação: diagnóstico definitivo em animais com 
doença renal = determinar a gravidade da doença ou 
reversibilidade do dano renal 
 
 Pode ser realizada por cirurgia, percutânea com US, 
laparoscopia 
 
 Contra-indicações: alteração hemorrágica, grandes 
cistos intrarrenais, abscessos perirrenais, 
hidronefroses graves ou uropatia obstrutiva 
4.1. Biópsia Renal 
 Materiais: 
 Agulhas de biopsia por força de mola (Trup-Cut®) 
 Agulhas calibre 16 ou 18 
 Lâmina de bisturi no. 11 ou 15 
4.1. Biopsia Renal 
 Biopsia percutânea orientada por ultrassom 
 Biópsia cirúrgica em cunha 
 
4.1.1. Biopsia percutânea orientada por ultrassom 
 Anestesia geral 
 Paciente em posição ventrodorsal 
 Rim direito = lado preferido para biopsia 
 Tricotomia e técnicas de assepsia 
 Usar gel de ultrassom estéril = identificação renal 
 Fazer uma pequena incisão com lâmina de bisturi no. 
15 na pele 
 Posicionar a agulha através da incisão da pele e avançar 
até penetrar na cápsula do rim 
 
4.1.1. Biopsia percutânea orientada por ultrassom 
 Abordagem mais segura = passar o instrumento de 
biopsia no aspecto mais lateral da córtex do rim = mais 
distante da maior vascularização 
 Coletar a amostra 
 Colocar numa lâmina de vidro com soro fisiológico 
 Cortar a amostra em 3 partes e conservar: 
 solução de formol a 10% para microscopia de luz 
 gluteraldeído para microscopia eletrônica 
 congelar para imunofluorescência 
4.1.2. Biopsia Cirúrgica 
 Ressecção em cunha = permite a obtenção de uma 
amostra maior do que agulhas ou pistolas 
4.1.2. Biopsia em Cunha 
 Fazer uma incisão até o parênquima renal com uma 
lâmina de bisturi no. 11 ou 15 
 Fazer outra incisão em ângulo da primeira incisão = 
remover o fragmento em forma de cunha do 
parênquima 
 Aplicar pressão digital 
 Certificar-se que a amostra inclui o córtex 
 Fechar a incisão com sutura “u” horizontal com fio 
absorvível 3-0 ou 4-0 através da cápsula 
4.2. Nefrectomia 
4.2. Nefrectomia 
 Indicações: 
Neoplasia renal 
Hemorragia incontrolável 
Perda de urina persistente 
Pielonefrite resistente à terapia médica (nefrólitos) 
Hidronefrose 
Anormalidades ureterais que desafiam a reparação 
cirúrgica (avulsão, estenose, ruptura, obstrução por 
cálculos) 
4.2. Nefrectomia: Técnica Cirúrgica 
 Envolver o peritôneo sobre o rim e incisioná-lo 
 Liberar o rim e suas fixações sublombares com 
combinação de dissecção romba e cortante 
 Elevar o rim e retraí-lo medialmente para colocar a 
artéria e veias renais na superfície dorsal do hilo renal 
 Fazer ligadura dupla na artéria renal e veia renal com 
fio absorvível 
 Ligar o ureter próximo a bexiga 
 Remover o rim e o ureter 
4.3. Uretrotomia Pré-Escrotal 
4.3. Uretrotomia Pré-Escrotal 
 Principal indicação: 
 Remover cálculos da uretra peniana distal em cães 
4.3.Uretrotomia Pré-Escrotal 
 Pode permanecer aberta a cicatrização por segunda 
intenção 
 Hemorragia por 3 a 5 dias é esperado (principalmente 
ao urinar) 
 É preferível a oclusão primária se a mucosa estiver 
íntegra = diminui sangramento pós-operatório 
4.3. Técnica Cirúrgica 
 Cão em decúbito dorsal 
 Sondar de forma estéril o cão 
 Fazer uma incisão na linha média ventral através da 
pele e tecido subcutâneo = entre a face caudal do osso 
peniano e o escroto 
 Identificar, mover e retrair o músculo retrator do pênis 
para expor a uretra 
4.3. Técnica Cirúrgica 
 Fazer uma incisão dentro do lúmen uretral com 
lâmina de bisturi por cima da sonda 
 Ampliar a incisão com tesoura de íris 
 Remover o cálculo com SF morna 
 Suturas simples interrompidas (4-0, 5-0) = mucosa 
uretral e corpo esponjoso 
 Suturar com nylon (3-0) o tecido subcutâneo e pele 
4.4. Uretrostomia Escrotal 
4.4. Uretrostomia Escrotal 
 Mais indicada do que à uretrostomia pré púbica ou 
perineal, porque a uretra é mais extensa e mais 
superficial e tem menos tecido cavernoso neste ponto 
do que em outros 
 Hemorragia pós-operatória é menos frequente do que 
com outras técnicas e a estenose é menos provável 
4.4. Técnica Cirúrgica 
 Animal em decúbito dorsal 
 Realizar a orquiectomia do cão (se ainda não for 
castrado) 
 Sondar o animal de maneira estéril 
 Fazer uma incisão na linha média sobre a uretra 
através do tecido subcutâneo 
 Identificar o músculo retrator do pênis,movimentá-lo 
e rebatê-lo lateralmente para expor a uretra 
 
 
4.4. Técnica Cirúrgica 
 Fazer uma incisão de 3 a 4 cm no lúmen uretral, sobre 
a sonda uretral, com lâmina de bisturi 
 Suturar a uretra com fio absorvível (3-0 a 5-0), com 
pontos simples separados, começando pelo extremo 
caudal da incisão 
 Suturar o restante da mucosa uretral a pele com pontos 
simples separados 
 Para melhorar a homeostasia = evitar a incorporação 
de tecido cavernoso na sutura 
4.5.Uretrostomia Perineal Felina 
4.5. Uretrostomia Perineal Felina 
 Indicação: evitar a recidiva da obstrução em gatos 
machos ou para tratar a obstrução que não pode ser 
eliminada por cateterização. 
4.5. Técnica Cirúrgica 
 Animal em decúbito dorsal 
 Colocar uma sutura em bolsa de tabaco no ânus e 
cateterizar o pênis, se possível 
 Fazer uma incisão elíptica ao redor da bolsa escrotal e 
prepúcio e amputá-los 
 Libertar o pênis e a uretra distal dos tecidos adjacentes 
 Identificar e seccionar os os mms isquiocavernosos e 
isquiouretrais em suas origens = evitar lesões em 
ramos do nervo pudendo e hemorragias 
4.5.Técnica Cirúrgica 
 Identificar as glândulas bulbouretrais para utilizar 
como ponto de referência = nível da extensão proximal 
da incisão uretral 
 Elevar e remover o mm. retrator do pênis com lânina 
de bisturi ou tesoura de tenotomia. 
 Prosseguir com a incisão uretral até próximo a uretra 
pélvica, 1 cm além das glândulas bulboretrais 
 Suturar o aspecto mais dorsal da uretra para a pele , 
depois colocar suturas adicionais nos dois terços 
proximais da uretra peniana para a pele 
4.5. Complicações 
 Estenoses 
 Vazamento urinário 
 Incontinência fecal e urinária 
 Infecção pós-operatória (proximidade do ânus)

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