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TRABALHO GRUPO EDUCAÇÃO FÍSICA 4 SEMESTRE

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RESUMO
 
BENEFÍCIOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN
Como as atividades de Educação Física podem favorecer ao desenvolvimento das pessoas com síndrome de Down. O objetivo geral é demonstrar os benefícios das atividades de Educação Física para os alunos com a síndrome. Os objetivos específicos são: definir o que é a síndrome de Down; situar a pessoa com síndrome de Down no contexto histórico-cultural das sociedades; apontar os benefícios da Educação Física para as pessoas com Down; destacar os benefícios das atividades físicas para as pessoas. A síndrome de Down é um acidente genético que afeta as pessoas do mundo inteiro, pela presença de mais um cromossomo em sua genética. Quem é acometido tem mais propensão à obesidade, diabetes e outros distúrbios ou doenças, mas estudos mostram que as pessoas com Down têm vivido mais e melhor, inclusive trabalhando e constituindo famílias. 
INTRODUÇÃO
Esta pesquisa tem uma abordagem histórico-cultural a respeito das pessoas com Síndrome de Down (SD), um acidente genético que afeta a qualidade de vida, mas não anula o sujeito. Há aqui a descrição de um trabalho de Educação Física feito junto a treze crianças na Associação Dom Tiago Cloin de Ibotirama Bahia. Um dos discursos recorrentes no meio educacional consiste na educação inclusiva, que é a oferta de oportunidades a todas as pessoas, inclusive as que possuem necessidades educativas especiais, na rede regular de ensino. Entretanto, sabe-se que currículos, programas, estruturas e formações profissionais não têm se adequado à nova exigência, de modo que as escolas precisam, progressivamente, desenvolver projetos que ofereçam às pessoas com deficiência as oportunidades necessárias ao seu desenvolvimento.
 Não é apenas uma exigência legal, mas uma questão humanitária, porque todas as pessoas tanto pela democracia quanto pelo espírito de solidariedade, gozam do direito de uma formação adequada para a vida. Há muitas barreiras a serem rompidas, agrupadas em dois tipos: as barreiras estruturais, que correspondem aos recursos para o bem-estar do estudante com a síndrome; e as barreiras atitudinais, ainda mais graves. 
Segundo dados do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Ibotirama - Bahia citado pela professora Maria Esteilda diretora da Associação o preconceito tem ocorrido em grandes percentuais justamente na queles locais em que a criança deveria receber mais acolhida e atenção, conforme acontece no dia a dia dessas crianças. A proporção de 30% de preconceito nas escolas é preocupante, posto que se trata de um lugar onde as pessoas devem se aceitar e se apoiar continuamente. Os grupos não podem ser alheios, mas formar equipes que busquem cumprir seus objetivos: ensinar e aprender. Em vista do quadro, sente-se a necessidade ainda maior de ver as escolas aplicando projetos favoráveis às pessoas com Down, mas as evidências são poucas. A questão geral da pesquisa aqui apresentada é a seguinte: Como as atividades de Educação Física pode favorecer o desenvolvimento das pessoas com SD? 
DESENVOLVIMENTO
Estudo aponta que pessoas com síndrome de Down são sempre muito interessantes, porque a sociedade passa por várias transformações, motivada pela inovação tecnológica, pelo aumento das intercomunicações e dos intercâmbios e, dentre outras situações, pela necessidade de cumprir determinantes legais que vieram surgindo ao longo dos tempos. “Hoje a geração de pessoas com síndrome de Down vive mais, trabalha, pratica esporte e casa - se.” Onde estão essas pessoas? Como estão vivendo e se desenvolvendo? São questões que precisam ser respondidas para que se atinja progressivamente o referencial de atendimento às pessoas com necessidades educativas especiais. A oportunidade para o estudo é bom, porque coloca, no ambiente da escola e na ênfase da Educação Física escolar, uma temática que precisa ser desenvolvida o mais possível, a fim de que a educação inclusiva não seja limitada a poucos casos de sucesso e a fim de que seja evidenciada a necessidade de projetos diferenciados. Há uma série de pessoas beneficiadas com a intervenção prática. São envolvidos alunos, professores, pais, coordenadores, membros da comunidade em geral, instituições e outros órgãos ou pessoas que podem colaborar para o melhor atendimento na formação das pessoas com Down. Além disso, o trabalho aqui apresentado tornou-se uma forma de apresentar, na escola, os resultados de uma experiência valorosa em termos de educação solidária, democrática e construtivista. 
 A síndrome de Down consiste numa das modalidades de necessidades especiais em que as pessoas se envolvem, dentre as quais podem ser citadas as deficiências auditivas, visuais, físicas, múltiplas. O conceito pode carregar um ou vários preconceitos, ao passo que pode também significar em esforço de definição que permita a visualização do problema de uma forma objetiva, justa, sem ofensivas. Nesse contexto, a palavra se hipersemantiza, pois necessidade pode significar tudo aquilo que o indivíduo busca para sua sobrevivência, bem-estar, desenvolvimento. Assim, uma necessidade especial não corresponde apenas às deficiências relativas, mas também a problemas que podem ser sociais, emocionais, políticos. Por exemplo, um aluno que possui distorção entre a idade e a série e trabalha longas jornadas diárias para, então, estudar à noite, possui uma necessidade educativa especial. As pessoas que sofrem o acidente genético síndrome de Down possuem amplas capacidades de desenvolvimento, porém, em geral, as capacidades são inferiores em relação às pessoas que não possuem necessidades especiais. Por isso, desde crianças, as pessoas com Down necessitam de uma atenção maior quanto ao desenvolvimento psicomotor, cognitivo, da linguagem e da fisiologia ampla. Esses aspectos devem ser trabalhados de modo interessante para as pessoas, e as atividades de Educação Física podem cumprir bem o requisito, já que, com os jogos, é possível trabalhar todos os pontos, com uma ou várias atividades. 
No campo cognitivo, as pessoas com Down também apresentam maiores dificuldades, mas não há impossibilidades de desenvolvimento. O rótulo “deficiente mental” limitava as pessoas a não buscarem alternativas de ensino e aprendizagem para os Down, mas hoje já se sabe que eles podem aprender suficientemente mesmo em escolas regulares, conquanto sejam-lhes dadas oportunidades e não haja comparações com outras pessoas. Todo sujeito, em seu desenvolvimento, deve ser comparado consigo mesmo, em seus estágios de desenvolvimento. Durante o Renascimento, a concepção passou a ser patológica, embora houvesse ocorrido um avanço no pensamento, uma vez que as pessoas com necessidades especiais passaram a ser vistas em sua condição humana. Todavia, a questão aqui é mais complexa e envolve apenas os casos de pessoas que possuem as deficiências relativas relacionadas principalmente aos seus campos mental, físico, emocional e cognitivo.
Mesmo numa escola de educação especial, como a Associação Dom Tiago Cloin, há uma atenção sempre freqüente para a qualidade do plano estratégico, a fim de que as pessoas com Down avancem ao máximo dentro de suas possibilidades. O desafio é grande, tanto em função da natureza do grupo discutido, quanto em relação à diversidade dentro da escola, no que se refere a idade e tipos de necessidades,além de pessoas com Down, a Associação atende pessoas com outras necessidades especiais, como deficiências visuais, auditivas, físicas e múltiplas e mental. A Educação Física é uma área que se presta imensamente à melhoria do atendimento das pessoas com necessidades especiais, porque ela age com vistas à formação global do ser. Toda disciplina está aberta da mesma forma, mas a Educação Física tem a particularidade de poder colocar o corpo em movimento e em simbiose, deuma forma que cada um e todos se beneficiem, ao mesmo tempo, de um processo de formação interna e externa. O movimento é um requisito importante na escola, pois, por meio dele, as pessoas reconhecem a si mesmas, experimentam o universo, a relação com o outro, a capacidade de si, a representação de situações. As atividades físicas, geradoras do movimento em seu mais elevado grau, se bem selecionadas, são capazes de melhorar a qualidade de vida na proporção que oportunizam as pessoas cada vez mais ao crescimento e superação de limitações e desafios. Para as pessoas com Down são ainda mais valorosas, porque melhoram as capacidades de um grupo que necessita imensamente de uma intervenção pedagógica eficiente, que auxilie nos cuidados com o corpo e a mente, de uma forma muito especial, intensiva e continuada. Com elas, é possível promover a educação inclusiva dentro da escola especial, pois as brincadeiras, jogos e esportes comparecem como oportunidades de crescimento e bem-estar (bem viver) a qualquer pessoa. 
Enquanto as escolas regulares estão se preparando para atender às pessoas com necessidades educativas especiais, entidades como a Associação Dom Tiago Cloin.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho feito a partir de uma entrevista na Associação Dom Tiago Cloin, permitiu observar como se pode e deve-se promover espaços de inclusão escolar e como esse espaço é de fundamental importância, não só para as crianças com Síndrome de Down, mas para todas as demais crianças que participam das aulas. A inclusão escolar proporciona a conscientização de que os seres humanos são diferentes e várias são as diferenças, que devem ser entendidas e atendidas, especialmente na escola. O projeto propiciou também, a percepção da importância da participação dos pais na educação dos filhos e, com mais ênfase dos filhos portadores de Síndrome de Down. Os pais precisam entender a necessidade das crianças vivenciarem espaços abertos às diferenças, para que elas possam crescer com valores éticos, de entendimento e atendimento aos seres humanos, a partir do que eles são e não do que eles deveriam ser. 
Deve-se enfatizar também da importância do projeto para os discentes envolvidos, considerando o conhecimento novo adquirido e a oportunidade de viver na prática, estudos teóricos realizados em sala de aula, seja de Educação Física ou Psicologia, que são os cursos envolvidos no projeto em questão. Além do conhecimento científico adquirido, fica evidente a vivência em realizar leituras, reflexões, sínteses, investigações e elaboração de relatórios, o que traz a cada discente uma bagagem acadêmica que seja o diferencial em outros momentos, quando do envolvimento com o mercado de trabalho. Esse projeto de extensão propiciou, além do prazer de saborear novos saberes, o prazer maior em vivenciar novas formas de vida. Vida essa ampliada à medida que novas pessoas foram se juntando em espaços iguais, valorizados, porém pelas diferenças.Para encerrar, não só esse artigo, como também as vivências práticas realizadas junto ao projeto, vale resgatar as palavras de Gaio (2006, p.173), quando em reflexões sobre a prática pedagógica em Educação Física, falava sobre a inclusão e o papel do profissional:
 
REFERÊNCIAS 
 Secretaria de Educação Especial. Programa de Capacitação de Recursos Humanos do Ensino Fundamental: Deficiência Mental. Brasília: SEESP, 1997 
Secretaria de Educação Especial. Educação especial: caderno de estudo. Brasília: MEC, 1998. (Série Atualidades Pedagógicas). 
CARNAVAL, Paulo Eduardo. Medidas e avaliação em ciências do esporte. 3.ed., São Paulo: Sprint, 1998 CAVALCANTE, Meire. A sociedade em busca de mais tolerância. A sociedade em busca de mais tolerância. In: ESCOLA. São Paulo: Abril, outubro de 2006.
Senado Federal. Estatuto da pessoa portadora de deficiência: projeto de lei n.º 6. Brasília, 2003. 
 ESCOLA. Henri Wallon: o educador integral. São Paulo: Abril, [s. d.]. (Ed. Especial)
Escola e Associação Dom Tiago Cloin, situada Avenida Tiradentes no Bairro São Francisco, Ibotirama – Bahia 
Sistema de Ensino Presencial Conectado
EDUCAÇÃO FÍSICA
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR GRUPO
Ibotirama-ba
2015
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR GRUPO
Trabalho de Educação Física apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas: Metodologia do Ensino da Atividade Rítmica e Dança; Educação Física Escolar e Saúde; Metodologia do Ensino da Ginástica Escolar; Educação Física Adaptada e Primeiros Socorros; Estágio Curricular Obrigatório I. Semestre: 3º Flex 4º Regular 2015 
Professores: Prof. Dndo Anisio Calciolari Jr.; Profª. Ms.ª Suhellen Lee; Prof. Dr. Raymundo Pires; Prof.ª Ms.ª Patricia Proscencio; Prof.ª Ms.ª Eloise W. Almeida; Prof.ª Ms.ª Silvia Paulino Ribeiro Albanese; Prof. Ms. Alexandre Schubert Caldeira.
Ibotirama-ba
2015

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