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| 1 MANUAL DE ALIMENTAÇÃO, PARA A PESSOA COM DISFAGIA Alimentação e Disfagia Nutrição na Disfagia Objectivos da dieta na Disfagia Alterações nos alimentos Descrição da textura de alimentos sólidos (Quadro) Descrição da textura de líquidos (Quadro) Lista de alimentos/Líquidos a evitar na alimentação (Quadro) Espessantes naturais e comerciais Hidratação Cuidados gerais/Conselhos de alimentação na Disfagia Dietas hospitalares para doentes com Disfagia Receitas Sopas Creme aromático Creme de espinafres Sopas ricas com carne Peixes ÍNDICE Bolo de peixe Conchas de peixe Carnes Tigelinhas de carne Rolo Favorita Acompanhamentos Batata Duchêsses Puré de cenouras Legumes Abóbora gratinada Esparregado de espinafres Sobremesas doces Soufflé de limão Cremoso de maçã e canela Frutas Delícia de maçã Banana com bolacha Maria 4 5 6 6 7 8 9 10 10 11 12 13 14 14 14 15 16 16 17 18 18 18 19 19 19 20 20 20 21 21 21 22 22 22 | 4 | 5 Alimentação e Disfagia A alimentação é um dos factores ambientais que mais interfere na qualidade e na duração da vida humana. A disfagia é uma alteração do processo da deglutição, caracterizada por uma dificuldade ou mesmo incapacidade em deglutir, com prejuízos na segurança, eficiência e qualidade da alimentação. Não sendo uma doença, esta disfunção pode decorrer de diversas patologias, como o AVC, doença de Parkinson, Alzheimer, Esclerose múltipla, entre outras, resultando da danificação do sistema nervoso central ou dos músculos da cabeça ou do pescoço. O AVC parece ser a causa mais comum da disfagia, sendo esta geralmente mais grave na fase aguda da doença. MANUAL DE ALIMENTAÇÃO, CONSELHOS E RECEITAS PARA A PESSOA COM DISFAGIA Nutrição na Disfagia Na disfagia, devido à necessidade de uma modificação e adaptação da consistência da alimentação, é muito importante que esta seja agradável, equilibrada e adequada às necessidades nutricionais de cada indivíduo, evitando assim que possam ocorrer repercussões graves como a desnutrição, desidratação, aspiração e pneumonia. A intervenção dietética é muito importante, nomeadamente no aconselhamento alimentar, orientando para uma melhor escolha e adaptação dos alimentos, como seja o seu espessamento e consequente melhoria da deglutição. Também tem como objectivo aumentar o valor calórico da dieta e evitar possíveis complicações. É muito importante que haja uma equipa multiprofissional (médico, psicólogo, terapeuta da fala, enfermeiro, dietista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional), que fique atenta aos sintomas mais característicos desta disfunção, nomeadamente dificuldade em engolir, sensação de algo parado na garganta, tosse e/ou engasgos frequentes, cansaço, rouquidão (voz molhada), e se procure o tratamento o mais rapidamente possível. O tratamento dietoterápico para a disfagia é crucial, individualizado, de acordo com o tipo e a gravidade da disfunção e com objectivos específicos. A consistência mais adequada dependerá da avaliação clínica do doente e de uma análise detalhada da disfagia que apresenta. Será o terapeuta da fala e o dietista que indicarão qual será a melhor consistência da alimentação oral. 6 | 7 | Objectivos da dieta na Disfagia • Prevenir que o doente aspire, sufoque ou se engasgue com o alimento ou líquido; • Facilitar a deglutição, tornando-a segura e independente, diminuindo assim o risco de engasgamentos e aspiração (entrada de liquido nos pulmões); • Fornecer nutrientes necessários, manter e recuperar o estado nutricional do doente, evitando e corrigindo a desnutrição; • Promover preparações alimentares agradáveis, saborosas, na consistência segura. Alterações nos alimentos A característica da dieta para os disfágicos baseia-se na alteração dos alimentos sólidos quanto à sua textura, consistência e viscosidade e nos alimentos líquidos quanto à sua firmeza, densidade e viscosidade. Cada pessoa deverá ingerir os alimentos na textura melhor e mais segura, quer nas refeições e nos seus intervalos, quer ao ingerir comprimidos, sendo para isso, adaptada na sua consistência. A consistência da alimentação oral deve ser mais ou menos modificada, de acordo com a necessidade do doente e constituída por alimentos macios, bem cozinhados, podendo encontrar- se na forma de purés, moídos, picados, desfiados ou líquidos espessos. O Alimento mais fácil e seguro de engolir caracteriza-se por: • Ter uma consistência homogénea; • Não se separar em pequenas partículas; • Ser agradável de aspecto, sabor e textura; • Não aderir aos dentes, língua, bochechas e faringe. Textura de sólidos Descrição Puré/Papa Alimento macio, coeso e espesso, de textura homogénea: papa em puré, vegetais em puré, creme ou mousse carne ou peixe, puré de fruta, leite creme. Picado ou Moído Alimento fácil de mastigar, sem texturas duras, uso de misturador: vegetais tenros cortados pequenos pedaços, fruta cozida ou assada cortada pequenos pedaços. Tenro e fácil de mastigar Alimento tenro, sem uso de misturador, fácil de partir com um garfo: pão sem côdea e com recheio tenro, vegetais, carne, peixe, arroz, massa bem cozinhados, húmidos e com molho espesso, fruta fresca muito madura, gelatina, queijo fresco, soufflés. Duro Alimento que necessita de muita mastigação e cujas partículas não formam uma massa coesa: ervilha, grão, arroz seco, biscoitos, carnes duras, maça crua. Pulverizável Alimento que se divide em pequenas partículas, que se esfarela, difícil de mastigar: bolachas, biscoitos secos, torrada, arroz e massa mal cozidos, feijão, ervilha, carne picada seca, frutos secos. Fibroso Alimento difícil de mastigar por ter muita fibra: bacalhau não modificado, presunto, vagens, kiwi, manga, alface, agrião, espinafre, nabiças, grão. Mista Alimento com duas texturas diferentes (liquido e sólido), de difícil mastigação: caldo verde, canja, puré de feijão, laranja, iogurte com pedaços. Descrição da textura de alimentos sólidos | 8 9 | Descrição da textura de líquidos Textura de líquidos Descrição Fino São os líquidos regulares: água, leite,café, chá, refrescos muito líquidos. Pouco seguros por via oral para a maior parte dos disfágicos de etiologia neurológica. São fornecidos oralmente espessados, incluídos noutros alimentos (gelatina) ou por sonda. Espesso (tipo Néctar) São os líquidos suficientemente finos para serem bebidos por palhinha ou num copo: néctares, batidos de fruta, iogurtes líquidos. Espesso (tipo Mel) São os líquidos suficientemente espessos para serem comidos pela colher, não têm capacidade de ter uma forma e serem bebidos por palhinha: iogurtes líquidos espessos, molho tomate, mel, compotas. Espesso (tipo Pudim) São os líquidos que têm que ser comidos por colher e adquirem forma: pudins. Lista de alimentos / líquidos a evitar na alimentação • Água pura, leite puro, café e chá; • Bolo, torrada, biscoito, arroz seco, flocos de cereais, pão crocante; • Queijos secos e derretidos; • Ovos muito cozidos; • Carnes secas, rijas, em grandes pedaços, fibrosas; peixes com espinhas e fibrosos; • Frutas cruas (excepto banana), frutas secas e frutas muito fibrosas (ex: abacaxi, manga e kiwi); • Hortaliças cruas (ex: folhosas, cenoura ralada), em pedaços grandes e rijas (ex: beterraba), e/ou com muita fibra (ex: couves, espiga de milho, ervilha); • Sopas muito liquidas ou com pedaços de hortaliça; • Massas e tortas secas; • Sobremesas com frutos secos, caramelos e chocolates, iogurtes com pedaços;• Purés secos e aderentes. 10 | | 11 Espessantes naturais e comerciais Os espessantes servem para engrossar bebidas e alimentos, tornando-os apropriados para a pessoa com disfagia. Os espessantes naturais mais usados são: amido de milho (farinha maizena), leite em pó, puré de batata, hortaliças, carne, peixe, gelatinas e pectinas. Os espessantes comerciais, industrializados, são vendidos em farmácias prontos a ser utilizados em alimentos frios e quentes. Os espessantes comerciais mais usados são o Thicken Up da Novartis, o Nutilis da Nutricia e o Thick easy da Fresenius. Recomenda-se que se deixe a preparação em descanso, 2 a 3 minutos, para que o espessamento se complete. Hidratação O risco de desidratação em doentes com disfagia, alimentados unicamente pela boca é por vezes grande. Para estes doentes, o mais difícil de controlar na sua alimentação são os fluidos finos como a água. Mesmo quando os líquidos são espessados, deverá haver uma maior e adequada hidratação. Existem no mercado boiões de águas gelificadas com sabor, com e sem açúcar (Resource), com uma textura gel, para prevenção e tratamento da desidratação em doentes com disfagia. Os sabores com açúcar são: limão, frutos silvestres e pêssego e os sem açúcar são romã, laranja e groselha. Existem também no mercado purés de fruta (Fortimel Fruit) da Nutricia e cremes (Fortimel creme) da Nutricia para assegurar uma boa nutrição e facilitar a deglutição do doente com disfagia. Cuidados gerais / Conselhos de alimentação na Disfagia • A comida tem que ter boa apresentação; o bom aspecto estimula o apetite; • Comer devagar e num ambiente calmo; • Não misturar alimentos sólidos e líquidos na mesma porção; • Introduzir na boca uma porção de cada vez; • Beber os líquidos em pouca quantidade e pouco de cada vez; • Fazer várias refeições ao dia; • Evitar bebidas frias; • Manter a postura erecta e confortável, nunca coma deitado, salvo em orientações específicas; • O sabor específico de cada alimento, especialmente se é o preferido, estimula a deglutição; • Evitar alimentos muito doces, ácidos, com condimentos muito fortes; são desaconselhados porque estimulam muito a salivação; • As bebidas espirituosas, por causa dos vapores, e as gasosas, por causa do gás, perturbam o controlo respiratório necessário à deglutição, sendo desaconselháveis na pessoa com disfagia; • A manutenção da temperatura adequada durante toda a refeição mantém as características do alimento em termos de textura, estimulando o apetite. Pode-se evitar que a comida fique fria, reabastecendo o prato com pequenas quantidades ou usando pratos com depósito de água; • Ter cuidado com a toma de medicamentos, pois os comprimidos constituem um problema para os disfágicos. Nem sempre a solução de os misturar com um alimento é eficaz; • Se usar prótese dentária, mantenha-a bem adaptada. 12 | | 13 RECEITAS Dietas hospitalares para pessoas com Disfagia É muito importante para este tipo de pessoas promover preparações alimentares agradáveis, variadas, saborosas, com boa apresentação e com a consistência segura. O aspecto geral da comida estimula o apetite nestes doentes. É preciso criar mais e novas opções de ementas, adaptadas a este tipo de problemas, com consistências mole/pastosa (empadões diversos, soufflés diversos, tortas recheadas, açordas, etc), com a adição de vários tipos de molhos (natas, bechamel, tomate, branco, maionese, etc), tornando os pratos mais apetecíveis e agradáveis, e não nos limitarmos aos molhos tradicionais das confecções. Também é importante dar cor ao prato, variando nos esparregados de legumes e nos diversos acompanhamentos possíveis. Para finalizar a refeição, é possível dar a fruta de diversas maneiras e ter várias opções para sobremesas doces. A pessoa com disfagia pode e deve ter o prazer de disfrutar dos mesmos sabores e aromas das outras pessoas. Bom apetite! 14 | | 15 SOPAS Creme Aromático Ingredientes: 30 gramas de margarina, 30 gramas de farinha de arroz, 1 litro de caldo de carne, 1 colher sopa de sumo limão, salsa picada, cerefólio ou manjericão picado, 1 gema de ovo, 0,5 dl natas, sal e pimenta q.b. Dá para 4 pessoas. Confecção: Derreter a margarina em lume brando, adicionar a farinha de arroz, mexer e deixar cozer durante 3 minutos, sem alourar. Regar lentamente, e mexer sempre, com o caldo de carne, deixar ferver em lume brando durante 20 minutos. Antes de servir, juntar o sumo de limão, a salsa e o cerefólio bem picados. Bater a gema com as natas, adicionar algumas colheres de sopa quente a esta mistura, e juntar tudo isto à sopa. Temperar a gosto com sal e pimenta. Creme de Espinafres Ingredientes: 1 cebola, 2 dentes de alho, 300 gramas de batatas, 2 nabos, 1 embalagem de espinafres prontos a consumir, 2 colheres sopa azeite, sal q.b. Dá para 4 pessoas. Confecção: Descascar a cebola, os alhos, as batatas e os nabos. Levá-los ao lume num tacho com água suficiente para os cobrir. Temperar com sal e deixar ferver. Juntar os espinafres e deixar cozinhar mais 10 minutos. Reduzir tudo a puré com a varinha mágica, rectificar o sal e juntar o azeite. Se gostar, pode colocar por cima do creme uma colher de sopa de natas light. 15 | SOPAS RICAS COM CARNE Sopa rica com carne (puré de cenoura, batata-doce e carne vaca) Ingredientes: 150 gramas de carne vaca para guisar, 120 gramas de batata - doce, 180 gramas de cenoura, 400 ml de água. Dá para 1 a 2 pessoas (400 ml de puré). Confecção: Num tacho cubra a carne com água e coza em lume brando cerca de 25 a 30 minutos. Adicione a batata-doce e a cenoura e coza mais 10 minutos, se necessário adicione mais água. Bata tudo com a trituradora até obter um puré. Sirva morno. Sopa rica com carne (puré de curgete, cheróvia e frango) Ingredientes: 1 peito de frango com 170 gramas cortado em pedaços, 180 gramas de curgete verde cortada em pedaços, 150 gramas de cheróvia (cenoura branca) cortada em pedaços, 300 ml de água. Dá para 1 a 2 pessoas (400 ml de puré). Confecção: Num tacho ferva em lume brando a cheróvia e o frango cerca de 10 minutos, adicione a curgete e coza 5 minutos. Bata tudo numa trituradora até obter um puré com alguma consistência. | 14 16 | | 17 PEIXES Bolo de peixe Ingredientes: 2 batatas cozidas, 1 chávena de leite, 2 gemas, 2 claras em castelo, 2 colheres de sopa de farinha, 1 colher sopa de manteiga, sal q.b., picado de peixe, molho de tomate ou molho bechamel. Dá para 3 a 4 pessoas. Confecção: Põe-se numa tigela as batatas cozidas e reduzidas a puré, 2 gemas, a manteiga derretida, sal, as claras em castelo e a farinha. Untar um tabuleiro rectangular com margarina, colocar o preparado e levar ao forno a cozer. Após retirar do forno, desenformar para um pano e rechear com um picado de peixe húmido. Enrolar e servir com um molho de tomate ou molho bechamel. Para o picado de peixe: Tem-se peixe cozido e desfiado, faz-se um refogado bem cozinhado e com cebola bem picada e junta-se o peixe. Mexe-se e adiciona-se um molho bechamel ralo. Para o molho de tomate: faz-se um refogado, junta-se calda tomate, deixar ferver e bater com a varinha mágica. Para o molho bechamel: leva-se a margarina ao lume, adiciona- se a farinha e junta-se leite morno pouco a pouco até engrossar. Temperar com sal e pimenta q.b. Pode-se adicionar uma gema de ovo. Conchas de peixe Ingredientes: 4 filetes de pescada, 2 carcaças, leite q.b., 2 cebolas picadas, 2 dentes alho picados, 2 colheres sopa de margarina, 4 gemas, 50 gramas de pão ralado, sal e pimenta q.b. Confecção: Demolhar o pão no leite. Cozer o peixe, e desfaze-lo. Aquecer o azeite e refogar a cebola e o alho bem picados. Juntar o peixe e o pão espremido. Mexer beme adicionar o leite até o preparado ficar com a consistência de um puré. Juntar a manteiga, e já fora do lume, adicionar as gemas. Envolver bem. Deitar em conchas, polvilhar com queijo ralado e levar ao forno a gratinar. Também fica bom de atum. | 16 18 | | 19 Tigelinhas de carne Ingredientes: 1 cebola, azeite e alho q.b., 300 gramas de carne picada, limão q.b., 1 gema de ovo, 1 clara em castelo, 5 dl de molho bechamel. Confecção: Faz-se um refogado com o azeite, a cebola e os alhos bem picados, deita-se a carne picada. Faz-se um molho bechamel temperado com limão, e adiciona-se a gema de ovo e a clara em castelo. Junta-se a carne picada refogada e mexe-se bem. Untam-se formas individuais pirex com margarina e deita-se lá o recheio. Levam-se ao forno até solidificarem um pouco. Rolo Favorita Ingredientes: 1 chávena de farinha, 2 chávenas de leite, 4 gemas, 4 claras em castelo, 2 colheres chá de fermento em pó, 1 colher sopa de margarina. Confecção: Bater todos os ingredientes muito bem, com excepção das claras em castelo que se juntam depois. Bate-se tudo e leva-se ao forno médio num tabuleiro untado. Desenforma-se e recheia-se com picado de carne (carne picada e bechamel), picado de fiambre ou de frango. Também pode ser picado de peixe, atum. Acompanha bem com molho de tomate. ACOMPANHAMENTOS Batatas Duchêsses Ingredientes: 500 gramas de batatas, 50 gramas de margarina, sal, pimenta e noz moscada q,b., 1 ovo inteiro, 2 gemas de ovo. Dá para 4 pessoas. Confecção: Descascar, lavar e cortar as batatas em pedaços iguais. Cozer as batatas em água com sal. Escorrer e reduzir as batatas a puré. Num tacho, adicionar a margarina, e temperar com sal, pimenta e noz- moscada. Adicionar o ovo inteiro e 2 gemas e bater até obter um preparado homogéneo. Deitar o preparado num saco pasteleiro, untar um tabuleiro com margarina e dispor o puré em forma de rosetas, deixando um espaço de 2cm entre elas. Levar ao forno médio (175ºC) durante 20 minutos até alourar. Se for necessário, para ficarem mais macias, e menos espessas, juntar um pouco de leite quando levar o puré ao lume. Puré de cenouras Ingredientes: 500 gramas de cenouras, 1 colher de chá de fécula de batata, 1 dl de natas. Confecção: Cozer as cenouras e reduzir a puré. Dissolver a fécula nas natas e juntar ao puré. Temperar com sal e pimenta e deixar ferver ao lume. CARNES 19 | | 18 20 | | 21 LEGUMES Abóbora gratinada Ingredientes: 1 kg de abóbora, 2 batatas grandes, 1 cebola, 50 gramas de margarina, 2 colheres sopa queijo ralado e 2 colheres sopa pão ralado, sal, pimenta, noz moscada e farinha q.b. Confecção: Descascar os legumes e cortá-los em bocados. Levar a cozê-los suavemente em água temperada com sal. Quando os legumes estiverem macios, escorrer a água, e reduzir tudo a puré com a varinha mágica. Juntar a margarina e metade da porção do queijo. Temperar com sal, pimenta e noz-moscada e bater muito bem. Deitar o preparado num prato de serviço que possa ir ao forno e à mesa, previamente untado de margarina e polvilhado com farinha. Espalhar por cima o resto do queijo e o pão ralado. Levar a gratinar em forno quente. É bom para acompanhar com carnes e aves. Esparregado de espinafres Ingredientes: ½ embalagem de espinafres congelados, 500 ml de molho bechamel. Confecção: Cozem-se os espinafres em pouca água e a ferver. Trituram-se em seguida na máquina 1,2,3, e adicionam-se ao molho bechamel. Leva-se novamente ao lume para ferver. Rectifica-se o tempero. O molho bechamel pode ser de compra. SOBREMESAS DOCES Soufflé de limão Ingredientes: 50 gramas de açúcar, 2,5 dl de leite, 50 gramas de margarina, 40 gramas de farinha, 3 gemas, sumo e raspa de 1 limão, 3 claras em castelo, q.b. de açúcar em pó. Confecção: Derreter a margarina vaqueiro em lume brando. Polvilhar com a farinha, misturar e deixar cozer sem ganhar cor. Regar com 2,5dl de leite quente misturado com o açúcar, deixar engrossar e juntar as gemas, sumo e raspa de limão. Envolver as claras em castelo bem firmes, e em pequenas porções. Envolver apenas sem bater. Deitar o preparado numa forma de soufflé bem untada com margarina e levar a cozer em forno quente (200º C) durante 30 minutos. Depois de cozido polvilhe com açúcar em pó. Para evitar que o soufflé desça, bater as claras, juntando-lhes a pouco e pouco, uma colher de fécula de batata. Para esta receita escolhemos o limão como aroma, no entanto também pode ser substituído por 4 colheres sopa de cacau, café solúvel dissolvidas no leite. Cremoso de maçã e canela Ingredientes: 4 maçãs reinetas, 2 fatias de ananás, 40 gramas de açúcar mascavado, 25 gramas de queijo creme magro, 2 iogurtes naturais, canela q.b. Confecção: Descascar a maçã e o ananás e cortá-los em cubos. Juntar o açúcar e levar ao lume brando para cozer. Retire, triture e deixe arrefecer. Misture o queijo com os iogurtes e metade do preparado de fruta. Distribua o creme por taças pequenas e polvilhe com canela. Sobreponha a restante polpa de fruta em cada taça. | 20 | 2322 | FRUTAS Delícia de maçã Ingredientes: 2 maçãs assadas, 1 iogurte natural açucarado. Confecção: Reduza a maçã a puré. Disponha numa taça o puré de maçã e verta o iogurte natural por cima. Pode enfeitar com uma colher de chá de mel por cima. Banana com bolacha Maria Ingredientes: 1 banana, 2 bolachas Maria, sumo de ½ laranja Confecção: Esmague a banana, triture a bolacha Maria na máquina 1,2,3 e junte as duas. Adicione o sumo de laranja e está pronto a comer. Ficha Técnica Autor: Inês Henriques | Dietista Serviço de Alimentação e Dietética Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão 2010
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