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Aula 3 dieto 2 DM

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09/09/17 
1 
Terapia Nutricional no 
Diabetes Melittus 
Centro	Universitário	Estácio	do	Ceará		
Unidade:	Via	Corpvs	
Disciplina:	Fisiopatologia	da	nutrição	e	Dietoterapia	II	
Profª Me Christielle Félix Barroso 
Adaptada por Profa Me Mariana Carvalho 
Nutricionista 
TERAPIA NUTRICIONAL 
Semiologia Nutricional 
Identificação dos problemas nutricionais presentes e potenciais. 
Correção e acompanhamento (fases de crescimento e 
desenvolvimento de crianças e jovens) e evolução. 
Anamnese nutricional: 
Local, número de refeições, horário, preferências, aversões, tabus, 
intolerâncias e alergias alimentares. Ingestão hídrica frequência de bebida 
alcoolica, nível de fome e apetite 
1 
Avaliação da ingestão alimentar: 
Deve ser realizada a partir de métodos para frequência de consumo e 
aspectos qualitativos e quantitativos. 
2 
Antropometria: 
Crianças e Jovens (Curvas de crescimento mesma que não-diabéticos) e 
Adultos. 
3 
09/09/17 
2 
Semiologia Nutricional 
Exames Bioquímicos: 
Hemograma 
Glicemia de jejum 
Hemoglobina glicada 
Insulina (5 – 25 UI/dia) 
Relação insulina/ glicose (HOMA) 
Microalbuminúria (20-200	μg/min) 
Colesterol e frações (LDLc) 
4 
}  Redução do peso 
}  Restrição de calorias e gorduras 
}  Incentivar a ingestão de fibras (14g/1000 Kcal) 
}  Incentivar grãos integrais, leguminosas, hortaliças e frutas 
}  Limitar a ingestão de bebidas açucaradas 
Terapia Nutricional Preventiva 
ADA Position Statement 2014. Standards of Medical Care in Diabetes. 
}  Mudança de EV: reduzem em até 58% a incidência de DM em 3 
anos. 
}  Discreta redução de peso (5-10% do peso) e manuntenção 
}  Maior ingestão de fibras, restrição energética moderada 
}  Atividade física regular. 
}  Intervenções farmacológicas (metformina) 
 
 
Efeito foi mais acentuado em pacientes com IMC > 35 kg/m2 
Terapia Nutricional Preventiva 
Caderno de Atenção básica - Diabetes. Ministério da saúde. 2006. 
09/09/17 
3 
}  Gordura saturada: maior secreção de insulina e menor 
sensibilidade a glicose 
}  Ácidos graxos livres: reduzem transcrição de genes para 
insulina e induzem apoptose de células beta 
}  AGMI: efeito inverso 
}  Algumas frações de HDL atuam sinergicamente com AGMI 
Terapia Nutricional Preventiva 
Caderno de Atenção básica - Diabetes. Ministério da saúde. 2006. 
Objetivos do tratamento 
Restabelecer as funções metabólicas; 
Evitar complicações agudas; 
Manter a glicemia o mais próximo da normalidade; 
Controlar fatores de risco; 
Retardar ou evitar complicações crônicas 
Melhorar qualidade de vida. 
TERAPIA NUTRICIONAL 
Sbd, 2016 
09/09/17 
4 
}  Quanto a FRUTOSE 
}  Pode resultar em um melhor controle glicêmico se comparada 
a sacarose. 
}  Não deve ultrapassar 12% do VCT para não favorecer efeitos 
prejudiciais aos TGL. 
Plano alimentar recomendado para DM 
Álcool e DM: 
– Hipoglicemia: a glicose não é metabolizada, inibe a gliconeogênese 
– Hiperglicemia: 1 dose de álcool equivale a 2 grupos de gordura 
 
Abstenção: alcoólatras, grávidas, pctes com pancreatite, dislipidemia 
ou nefropatia 
}  Ingestão >30g etanol/dia: alteração da homeostase glicêmica, 
elevação da RI e PA, podendo ser FR para AVE e aumento na 
incidência de DM em 43%. 
}  Para adultos com DM: a ingestão diária deve ser limitada a 1dose 
ou menos para mulheres e duas doses ou menos para homens. 
 
 
 
Diretrizes Sociedade Brasileira de Diabetes, 2009 
Plano alimentar recomendado para DM 
Álcool e DM: 10 - 20g/ dia 
-  Adultos com diabetes: limitada a 1  dose ou menos para 
mulheres e 2 doses ou menos para homens. 
-  1 dose 150 ml de vinho (1 taça) ou 360 ml de cerveja (1  lata 
pequena) ou 45 ml de destilados (1 dose com dosador padrão), 
medida equivalente em média a 15 g de etanol. 
-  Deve ser ingerido com carboidrato antes e/ou durante o uso 
da bebida, sendo necessário, em alguns casos, ajuste na dose de 
insulina ou secretagogos de insulina 
 
Plano Alimentar recomendado para 
Indivíduos DM 
09/09/17 
5 
}  Concentrações adequadas melhoram sensibilidade à ação 
da insulina 
}  45-50g HC a cada 3-4 horas: cetoacidose (não < 130g/dia) 
}  Preditor importante de glicemia: fonte de fibras, 
micronutrientes e palatabilidade da dieta 
}  Monitorização 
}  IG como estratégia nutricional de primeira escolha é 
controversa, embora quantidade e qualidade do HC afeta 
a resposta glicêmica 
Carboidratos na Dieta... 
}  Homeostase da glicose: 
ü  Zinco: solubilidade da insulina nas células β do 
pâncreas, e, ainda, aumenta capacidade de ligação da 
insulina/receptor. 
ü  Cromo: potencializa a ação da insulina (GLUT 4) 
ü  Magnésio: alterações no número e na afinidade dos 
receptores de insulina, ativação cascata proteica 
ü  Vitamina D: regulação do Ca intracelular, sensibilidade 
das céls insulino dependentes e transformação da 
próinsulina em insulina 
Micronutrientes Importantes 
}  Acessulfame-K 
}  Aspartame 
}  Sacarina sódica (sódio/ 25 colheres de chá) 
}  Sucralose 
}  Taumatina, eritritol e o neotame 
}  Frutose 
}  Ciclamato monossódico 
Edulcorantes aprovados FDA 
09/09/17 
6 
09/09/17 
7 
Contagem de Carboidratos 
}  Utilizada desde 1930, recomendada pela ADA em 1994 
}  Recomendado para DM 1 e 2 
}  Estratégia nutricional que oferece ao diabético maior 
flexibilidade na alimentação, de acordo com seu estilo 
de vida. 
}  Objetivo maior: encontrar o equilíbrio entre a glicemia, 
a quantidade de carboidratos ingerida e a quantidade de 
insulina necessária. 
Contagem de Carboidratos 
•  Medir as 
glicemias 
antes de cada 
refeição e 2h 
após 
•  Verificar o 
efeito dos 
alimentos e da 
medicação na 
glicemia 
09/09/17 
8 
Manual de Contagem de Carboidratos, 2016 
§  Contagem de CHO – ADULTO 
 
—  Pode-se também utilizar o peso corporal para estimar a 
relação insulina: CHO 
—  Geralmente a dose total inicial é de 0,2 a 0,5 U/kg/dia de 
insulina 
Contagem de Carboidratos – 
Lista de substituição 
Manual de Contagem de Carboidratos para Profissionais de Saúde, 2016 
Manual de Contagem de Carboidratos para Profissionais de Saúde, 2009 
Contagem de Carboidratos – 
Lista de substituição 
09/09/17 
9 
}  Relação insulina: carboidrato : 
Razão insulina/carboidrato deve ser determinada 
individualmente, pois pode modificar entre uma pessoa e 
outra ou na mesma pessoa dependendo do tempo – 
avaliada pela equipe e pelo “diário” produzido pelo paciente. 
 
 
Contagem de Carboidratos 
REGRA DOS 500 – Utiliza 
15UI/dia – 
500/15UI= 33g de CHO 
Crianças 
1 unidade de insulina cobre 30g de 
CHO 
Monitorização diária das glicemias pré 
e pós-prandiais 
CUPPARI, 2009 (Nutrição nas doenças crônicas não transmissíveis) 
Entre os métodos de contagem de carboidratos existem dois 
que são mais amplamente utilizados. 
 
1- Lista de equivalentes ou substituições 
 No método 1, os alimentos são agrupados de tal forma que 
cada porção de alimento escolhido pelo paciente corresponde 
a 15g de carboidratos, classificando-os em categorias (grupo 
de alimentos) e porções de uso habitual de nossa realidade. 
Os grupos são formados com base na função nutricional e na 
composição química. 
Contagem de Carboidratos - Aplicação 
Manual de Contagem de Carboidratos para Profissionais de Saúde, 2009 
Método 1 – Lista de substituições 
Manual de Contagem de Carboidratos para Profissionais de Saúde, 2009 
09/09/17 
10 
§  Contagem de CHO – ADULTO 
 
—  Pode-se também utilizar o peso corporal para estimar a 
relação insulina: CHO 
—  Geralmente a dose total inicial é de 0,2 a 0,5 U/kg/dia de 
insulina 
Contagem de Carboidratos – 
Listade substituição 
Manual de Contagem de Carboidratos para Profissionais de Saúde, 2009 
 
2- gramas de carboidratos 
 No método 2, o carboidrato é medido em gramas 
contidos em cada porção de alimento a ser ingerido. 
Para orientar e auxiliar nesse processo é necessária a 
consulta em tabelas de composição de alimentos, 
preferencialmente aquelas que contêm alimentos 
nacionais ou rótulos de alimentos. 
Contagem de Carboidratos – 
Gramas de CHO 
Manual de Contagem de Carboidratos para Profissionais de Saúde, 2009 
}  INSULINA RÁPIDA – 30 minutos a uma hora antes das 
refeições; 
 
}  INSULINA ULTRA-RÁPIDA – 15 minutos ou 
imediatamente antes das refeições. 
Contagem de Carboidratos – 
Aplicação de insulina 
Manual de Contagem de Carboidratos para Profissionais de Saúde, 2009 
09/09/17 
11 
}  FATOR DE SENSIBILIDADE (FS): 
 Quanto que uma unidade de insulina é capaz de 
reduzir da glicemia 
 
Contagem de Carboidratos 
REGRA DOS 1800 – Insulina Ultra-rápida: 
Exemplo: NPH (30 U/dia) + Ultra-rápida (6U/dia) = 36UI 
1800 / 36 UI = 50. 
Ou seja, 1 U de insulina reduz 50mg/dL da glicemia 
CUPPARI, 2009 (Nutrição nas doenças crônicas não transmissíveis) 
REGRA DOS 1500 – Insulina rápida ou regular: 
Exemplo: NPH (40 U/dia) + rápida (10U/dia) = 50UI 
1500 / 50 UI = 30. 
Ou seja, 1 U de insulina reduz 30mg/dL da glicemia 
}  1 UI de insulina é capaz de reduzir em quanto a glicemia do 
paciente? 
}  Orientação ao paciente 
}  Usar insulina em momentos de pico para correção da 
glicemia – Não inserir no esquema proposto pelo médico 
}  Orienta a aplicação de pequenas doses de insulina regular 
para ajuste da glicemia 
}  Observar metas terapêuticas 
 
FATOR DE SENSIBILIDADE (FS) 
CUPPARI, 2009 (Nutrição nas doenças crônicas não transmissíveis) 
}  METAS GLICÊMICAS: 
 
Contagem de Carboidratos 
CUPPARI, 2009 (Nutrição nas doenças crônicas não transmissíveis) 
Nível de 
controle 
Bom Aceitável Ruim 
Jejum 70 – 110 111 – 140 > 140 
Pós-prandial 70 – 140 141 – 160 > 160 
09/09/17 
12 
Tratamento Nutricional: 
 
– Administração de 15 g de carboidratos 
• 1 colher de sopa de açúcar para 200mL de água ou 
• Suco de laranja ou refrigerante: 200mL ou 
• Mel : 5 sachês ou 
•  5 balas macias 
Hipoglicemia 
Manual de Contagem de Carboidratos para Profissionais de Saúde, 2009 
09/09/17 
13 
•  O teste para se obter o 
índice glicêmico consta da 
i n g e s t ã o d e 5 0 g d e 
carboidrato e realização de 
oito testes de glicemia num 
período de três horas. 
•  O padrão de referência para 
IG é a glicose pura (IG = 
100) ou, historicamente, o 
pão branco (IG = 137). 
Índice Glicêmico (IG) 
Aspectos Nutricionais Associados 
Índice glicêmico 
Reduz o GET e 
LEPTINA 
CUPPARI, 2009 
Alto Índice 
Glicêmico (AIG) – 
Efeito positivo no apetite e 
aumento da adiposidade 
Alto Índice 
Glicêmico (AIG) – 
Leva a hiperglicemia e a 
hiperinsulinemia pós-
prandial 
Oxidação de CHO e 
baixa de LIP 
Curva de Glicemia Padrão 
09/09/17 
14 
Tabela Índice Glicêmico 
Glicemia pós-prandial x IG/CG 
ü  velocidade de liberação dos carboidratos da dieta 
para a corrente sanguínea após as refeições, 
ü  tempo de depuração dos carboidratos resultante da 
secreção de insulina 
ü  sensibilidade tecidual periférica à ação desse 
hormônio 
}  ADA: recomenda como terapia adjuvante 
ü  Aminoácidos isolados e proteínas também são 
estimuladores da liberação de insulina 
•  Indicador de qualidade do HC: habilidade em aumentar 
e/ou influenciar a glicemia. 
•  O IG é refletido diretamente na digestão e na entrada de 
glicose na circulação sanguínea. 
•  Fatores que afetam o IG: tamanho de partículas dos 
alimentos, a duração da cocção e modo de preparo, a 
variedade dos vegetais, o grau de maturação das frutas, 
a natureza do amido (amilose ou amilopectina), a 
quantidade de macronutrientes, o teor de gorduras, 
proteínas e a presença e tipo de fibras. 
 
Índice Glicêmico (IG) 
09/09/17 
15 
•  Proteínas e fibras: reduzem a resposta glicêmica 
sanguínea e estão relacionadas ao IG. 
 
•  A gordura também pode inibir aumento da glicose 
sanguínea: sem relação com o IG. 
 
•  Há alguns estudos que sugerem que a dieta com 
carboidratos de baixo IG podem reduzir os riscos de 
sobrepeso, de diabetes tipo II e de câncer de cólon 
 
Índice Glicêmico (IG) 
•  Indicador de qualidade e quantidade de carboidrato, a 
partir de uma determinada porção consumida desse 
nutriente pela dieta. 
•  A CG fornece o resultado do efeito glicêmico da dieta 
como um todo porque avalia a porção de carboidrato 
disponível dos alimentos e o IG. 
 
Dessa maneira, a fórmula utilizada seria a seguinte: 
 
CG = porção do carboidrato disponível x IG 
100 
Carga Glicêmica (CG) 
Silva et al., 2009. Papel do índice glicêmico e da carga glicêmica na prevenção e no controle metabólico de pacientes 
com diabetes melito tipo 2. Arq Bras Endocrinol Metab. 2009;53/5 
 
 
09/09/17 
16 
}  Embora o IG seja útil para predizer a resposta glicêmica 
de alimentos contendo carboidrato, sua aplicabilidade 
clínica continua sendo questionada. 
}  Não existem valores recomendados para classificação do 
IG diário, assim como ainda não há uma referência para 
classificação do IG e da CG das refeições específicas 
Silva et al., 2009. Papel do índice glicêmico e da carga glicêmica na prevenção e no controle metabólico de pacientes 
com diabetes melito tipo 2. Arq Bras Endocrinol Metab. 2009;53/5

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