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Estresse Ocupacional

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Estresse Ocupacional: os impactos para os funcionários e para as empresas
11 DE JULHO DE 2017 BY CONSULTA DO BEM
Estresse Ocupacional: os impactos para os funcionários e para as empresas
Uma doença ocupacional é uma condição adquirida no ambiente de trabalho! Uma das patologias dessa categoria que mais se destaca é o estresse emocional – um dos principais problemas atuais para colaboradores e empresas.
O estresse é uma reação natural e útil do ser humano que está relacionada à necessidade de superação dos frequentes desafios enfrentados no dia a dia. O problema é quando ele vem em excesso, deixando de ser encarado como um desafio acompanhado de uma recompensa, para ser enxergado exclusivamente como uma situação difícil e frustrante.
O estresse é provocado por diversos estímulos que podem englobar desde as condições climáticas até as emoções e ambiente de trabalho. Esse desequilíbrio origina-se da relação entre colaborador e sua ocupação, isto é, entre as exigências e obrigações inerentes ao cargo e funções desempenhadas, às condições de trabalho e a capacidade do colaborador para desenvolvê-las.
Ele é caracterizado por episódios de preocupações intensas, cansaço extremo e irritação, que costumam passar após descanso ou mudanças simples de hábitos. Contudo, quando recorrente, além de causar sintomas incômodos, que afetam a qualidade de vida, é considerado um fator de risco para diversas outras doenças, bem como levar à adoção de um estilo de vida pouco saudável, envolvendo má alimentação, transtornos do sono e consumo elevado de álcool e tabaco.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o estresse como uma epidemia global, uma vez que atinge mais de 90% da população mundial.
Entre as complicações possíveis estão os problemas cardíacos, a síndrome de “burnout”, doenças músculo-esqueléticas, transtornos do sono e até mesmo câncer. Somam-se a essas doenças outros problemas, como o isolamento social e falta de disposição para realização de atividades.
O Estresse Ocupacional apresenta sinais: observe os funcionários!
Quando o estresse começa a interferir na saúde do colaborador e em seu desempenho, alguns sinais tornam-se visíveis, podendo ser observadas no dia a dia. Entre eles estão:
Diminuição do rendimento e produtividade;
Sensação de insatisfação;
Irritabilidade;
Dificuldade de tomar decisões ou realizar julgamentos coerentes;
Dificuldade para manter a organização;
Sono agitado ou insônia;
Falhas de concentração e memória;
Necessidade de uso de períodos de descanso para colocar o serviço em dia;
Dedicação ao trabalho em períodos de lazer;
Diminuição de entusiasmo e motivação.
Os sinais iniciais são seguidos por sintomas físicos, que passam a interferir não apenas na vida social, mas também na saúde do colaborador. Por exemplo, cansaço extremo, variação de peso, dores musculares e de cabeça, assim como problemas digestivos e infecções!
Como o estresse afeta os funcionários e a empresa?
Por diminuir a disposição do colaborador e afetar sua motivação e satisfação no desempenho de suas funções, ele pode afetar seu rendimento e promover a falta de engajamento nas tarefas, reduzindo a produtividade, a competitividade e os resultados da empresa de uma forma geral.
Existem diversos fatores que podem desencadear o estresse e que podem estar presentes no ambiente de trabalho, podendo ser chamados de “estressores”. Alguns desses fatores estão relacionados a um ambiente muito competitivo ou desfavorável para desempenho de funções, assim como à exigências extremas de trabalho como ritmo demasiado acelerado, realização de horas extras, jornada muito longa e exaustiva.
Além disso, o gerenciamento ineficiente ou uma liderança despreparada podem desencadear o estresse, assim como a desmotivação e insatisfação dos funcionários – as quais também podem estar associadas à monotonia do trabalho e às baixas chances de ascensão na carreira.
Também é válido considerar fatores relacionados à condições físicas do ambiente, que também afetam o bem-estar do colaborador, como falta de higiene no local, iluminação e condições climáticas ruins, poluição visual e auditiva, entre outros. 
Há tratamento para Estresse Ocupacional!
Como não se trata de uma doença que envolve apenas um desequilíbrio interno do colaborador, mas as condições de seu ambiente ocupacional, a abrangência do tratamento não se limita apenas à busca do reequilíbrio psicológico do indivíduo. Por isso, a empresa tem papel imprescíndivel no cuidado desse assunto. Para um tratamento eficiente e eficaz, é preciso realizar intervenções em três diferentes níveis de forma concomitante:
– Ambiente de trabalho: neste nível, o foco é a implantação de melhorias nas condições de trabalho. Para isso, é preciso realizar uma análise detalhada da situação do colaborador para identificar os estressores. Uma opção pode ser definir as funções, sua carga horária e direitos.
– Relação do colaborador com o ambiente de trabalho: apesar de não trabalharem na fonte do estresse (como no caso das ações anteriores), mas sim em seus efeitos. A proposta aqui é melhorar a reação do colaborador ao ambiente de trabalho, buscando a transformação de sua relação com os estressores. Entre as formas de atuação neste nível estão:
Dinâmicas de grupo;
Psicoterapia;
Técnicas de relaxamento;
Meditação;
Acupuntura.
– Colaborador: neste nível, as ações são focadas em reequilibrar o funcionamento físico e psicológico do colaborador, o que é possível por meio da intervenção de profissionais da saúde. O tratamento deve envolver equipes multidisciplinares, formadas por terapeutas ocupacionais, psicólogos e médicos. A ideia é trabalhar no resgate da saúde física do colaborador, mas também emocional e psicológica, por meio da realização de terapias, uso de medicamentos e adoção de outras práticas recomendadas pelos especialistas.
É possível prevenir o estresse ocupacional! Como a empresa pode ajudar nisso?
No combate e prevenção ao estresse ocupacional, é essencial perceber a importância desse assunto tanto para a saúde do colaborador, quanto para a própria empresa. Para isso, é preciso adotar medidas para detectar possíveis riscos e preveni-los, tanto coletivamente dentro da organização, quanto individualmente. Entre as principais medidas que a empresa e o funcionário podem adotar estão:
Manter um canal aberto para comunicação do colaborador com a empresa. A tensão emocional e psicológica do colaborador aumenta quando ele acredita que não pode compartilhar suas dificuldades e preocupações, o que eleva o risco de desenvolvimento do estresse ocupacional.
Estimular a participação dos colaboradores em um ambiente em que se sintam envolvidos, como parte da equipe;
Comunicar os objetivos da empresa;
Garantir um bom relacionamento entre as equipes e também com a liderança;
Adaptar a carga de trabalho segundo a disponibilidade e aptidão de cada colaborador;
Realizar ações, como palestras, para reforçar a importância de adotar um estilo de vida saudável: dormir 8 horas por noite, praticar esportes ou exercícios físicos e manter uma alimentação saudável, ingerindo alimentos leves de 3 em 3 horas.
Encorajar a prática de realizar pequenas pausas ou descansos no trabalho;
Comemorar metas atingidas e diminuir a pressão excessiva;
Praticar técnicas de relaxamento ou ginástica laboral.
Todas essas ações contribuem para administrar melhor as pressões e exigências do trabalho causadoras do estresse ocupacional e devem ser praticadas para garantir um ambiente de trabalho desafiador, mas não estressante ou frustrante, em que os colaboradores são capazes de desenvolver um trabalho com motivação, focado no alcance de metas e superação de obstáculos
Uma pesquisa da International Stress Management Association (Associação Internacional do Controle do Estresse) mostrou que o Brasil é o segundo país do mundo com o maior nível de estresse. E, de cada dez pessoas ativas, três pelos menos são acometidas pela chamada síndrome de Burn Out — esgotamento mental intensocausado por pressões no ambiente profissional. 
Isso se deve, dentre outros aspectos, ao aumento da competitividade no mercado de trabalho e ao tempo investido nas rotinas: profissionais em posições de destaque chegam a encarar 65 horas semanais para colocar as obrigações em dia.
Porém, sabendo que as consequências do estresse comprometem não só o desempenho do colaborador, mas da empresa, grandes nomes do mercado têm empregado alternativas para reverter esse quadro. Veja mais informações a seguir:
Consequências do estresse no ambiente de trabalho
O estresse no ambiente de trabalho pode ocorrer quando os colaboradores se sentem pressionados, são submetidos a uma carga de trabalho intensa, são mal recompensados ou se sentem desconfortáveis com seus colegas de equipe ou líderes.
Isso pode acarretar em comportamentos contraproducentes, como displicência, revolta e pouca ou nenhuma colaboração com os colegas.
Locais de trabalho inflexíveis, com regras excessivas ou falta de oportunidade de crescimento, contribuem para a criação de estresse, que pode ser agravado por questões pessoais. Por isso, é importante não só prestar atenção ao ambiente, como um todo, mas também a cada indivíduo envolvido com a empresa.
Os custos do estresse
Pessoas que sofrem de estresse podem apresentar doenças como síndrome do pânico, depressão, hipertensão, fadiga, distúrbios do sono, gastrite, doenças do coração, entre outras.
Para as empresas, o estresse acarreta na queda da produtividade dos colaboradores, perda de oportunidades, erros, atrasos na entrega de projetos, acidentes de trabalho, aumento dos custos com saúde, má gestão da empresa, custos com ações trabalhistas e maior rotatividade de funcionários.
A empresa também pode sofrer uma perda de receita significativa caso as consequências do estresse culminem na perda de clientes ou no comprometimento significativo da saúde dos colaboradores.
Benefícios da meditação para profissionais corporativos
Para combater as consequências do estresse, várias empresas ao redor do mundo têm recorrido à meditação. Desde 2007, por exemplo, a Google possui um programa que oferece práticas de meditação para seus colaboradores.
O programa se chama “Busque dentro de você" e preza pelo domínio da mente e pelo desenvolvimento. Os resultados dessa inovação foram tão positivos que seu desenvolvedor resolveu transformá-lo em um livro, onde ensina diversos métodos para construir uma vida melhor tanto no ambiente de trabalho quanto fora dele.
Colaboradores praticantes de meditação nas empresas relatam os seguintes benefícios:
Maior produtividade, já que a meditação permite aumentar a capacidade de identificar oportunidades reais e diminuir o desperdício;
Capacidade de superar conflitos ao compreender melhor a perspectiva do outro, assim como respeitá-lo, diminuindo os conflitos;
Aumento do resultado no esforço de vendas;
Atitudes mais tranquilas;
Capacidade de mudar de um assunto de trabalho para outro, fortalecendo, assim, a comunicação e as relações interpessoais.

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