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Aula 12 Legislação Tributária p/ ICMS/SP - 2016 Professor: Alexandre JK Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 53 AULA 12 SUMÁRIO PÁGINA 1. Previsões Constitucionais 03 2. Lei Paulista - nº 10.705/00 06 3. Das Isenções 13 4. Dos Contribuintes e Responsáveis 18 5. Da Base de Cálculo 20 6. Questões da Aula ± Sem comentários 28 7. GABARITO 37 8. Questões da Aula comentadas 38 Olá pessoal! Bem vindos a décima terceira aula de nosso curso! Hoje iremos estudar o ITCMD. Iremos ver que a maior dificuldade desse imposto reside no necessário conhecimento de Direito Civil, o que irei mastigar para vocês. Vamos em frente! MINHA PÁGINA NO FACEBOOK COM DICAS, ARTIGOS, NOVIDADES E MUITO MAIS!!: https://www.facebook.com/profajk 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 53 Programa de Coaching com o Prof. JK Olá futuro colega, antes de começar a aula gostaria de fazer uma pergunta: Você sente dificuldade em estudar? Sente que seu rendimento não melhora, apesar de sua dedicação ao estudo aumentar? Tem dificuldades em montar um planejamento de estudos adequado? Tenho a felicidade em informar que agora faço parte da equipe de Coaching do Estratégia! Mas, o que seria isso? O Coaching é um programa de 8 meses de assessoramento individual e personalizado do aluno. Eu irei detectar os seus pontos fortes e fracos e irei reforçá-los e corrigí-los. Nesses 8 meses, irei elaborar todo o seu cronograma de estudo de acordo com o seu objetivo e perfil. Saiba mais em: https://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorConcurso/coaching- 382/ Se possuir interesse, entre em contato diretamente comigo por WhatsApp: 11-96041-0707. Iremos conversar um pouco e direcionarei vocês à equipe responsável (coaching@estrategiaconcursos.com.br). Abraços e bons estudos! Prof. JK 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 3 de 53 ITCMD 1. Previsões Constitucionais Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos; § 1.º O imposto previsto no inciso I I - relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal II - relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal; III - terá competência para sua instituição regulada por lei complementar: a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior; b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior; IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal; Vamos começar as aulas analisando o que a CF88 trouxe a respeito deste imposto. Como podemos ver, não foi muito!! RSSS! Entretanto, não se engane! Existem 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 4 de 53 importantes previsões aqui! O Art. 155 traz a competência do ITCMD, que fica por conta dos Estados e do DF. Onde a coisa começa a realmente ficar interessante é no § 1.º. O ITCMD possui um duplo fato gerador. Ele pode ocorrer por causa mortis (heranças) ou por doações em vida. Até ai nenhum segredo. O que esse parágrafo traz e que confunde muito os alunos, é a definição da competência dos Estados sobre ele. Por exemplo, João, domiciliado em Pernambuco, vem a falecer, deixando um imóvel no Amazonas, dinheiro no Rio Grande do Sul. Um dos filhos de João, Marcelo, domiciliado em São Paulo, recebe de herança o dinheiro e o doa para seu irmão, Eduardo, domiciliado no Pará. RSSSS! Pra onde vai o imposto? É uma confusão e tanto!!! Para ajudar a vocês a matar isso de forma MUITO fácil, fiz um esquema para auxiliá-los. Vejam: 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 5 de 53 Para quem não sabe, inventário e arrolamento são procedimentos para que se levantem todos os bens, direitos e obrigações do falecido �FKDPDGR� GH� ³GH� FXMXV´��� e� FRPR� VH� IRVVH� XP� EDODQoR� SDWULPRQLDO� GD� contabilidade. A diferença entre os procedimentos reside em sua complexidade e celeridade. Assim sendo, como podemos ver, a melhor forma de matarmos uma questão de ITCMD não é ir primeiramente pelo fato gerador e sim pela identificação do tipo de bem que está sendo transmitido. A identificação do fato gerador deve ser feita de forma secundária. Percebam também que no caso de bens imóveis a Sujeição Ativa é sempre a mesma. Apenas no caso de bens móveis que a Sujeição Ativa varia a depender do fato gerador. A seguir, o inciso III define que lei complementar deve prever as situações onde os fatos geradores advierem do exterior. Vou dar um exemplo: o fato gerador da Doação de bem móvel não vai para o Estado de domicílio do Doador? OK! E se ele morar em Miami? Pois é! É ai que deve a lei decidir o que ocorre. Entretanto, essa norma não foi editada até hoje, o que faz com que vários Estados tentem puxar a sardinha para si. Por fim, o inciso IV determina que o Senado Federal deva estipular as suas alíquotas máximas. Qual a lógica disso? A lógica é estabelecer um teto máximo para que os Estados não acabem por confiscar a herança com alíquotas abusivas. 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 6 de 53 2. Lei Paulista - nº 10.705/00 Artigo 1º - Fica instituído o Imposto sobre Transmissão "Causa Mortis" e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos - ITCMD, previsto no artigo 155, I, da Constituição Federal, na redação da Emenda Constitucional nº 3, de 1993. Artigo 2º - O imposto incide sobre a transmissão de qualquer bem ou direito havido: I - por sucessão legítima ou testamentária, inclusive a sucessão provisória; II - por doação. § 1º - Nas transmissões referidas neste artigo, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos forem os herdeiros, legatários ou donatários. § 2º - Compreende-se no inciso I deste artigo a transmissão de bem ou direito por qualquer título sucessório, inclusive o fideicomisso. § 3º - A legítima dos herdeiros, ainda que gravada, e a doação com encargo sujeitam-se ao imposto como se não o fossem. § 4º - No caso de aparecimento do ausente, fica assegurada a restituição do imposto recolhido pela sucessão provisória. § 5º - Estão compreendidos na incidência do imposto os bens que, na divisão de patrimônio comum, na partilha ou adjudicação, forem atribuídos a um dos cônjuges, a um dos conviventes, ou a qualquer herdeiro, acima da respectiva meação ou quinhão. 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 7 de 53 Artigo 3º - Também sujeita-se ao imposto a transmissão de: I - qualquer título ou direito representativo do patrimônio ou capital de sociedade e companhia, tais como ação, quota, quinhão, participação civil ou comercial, nacional ou estrangeira, bem como, direito societário, debênture, dividendo e crédito de qualquer natureza; II - dinheiro, haver monetário em moeda nacional ou estrangeira e título que o represente, depósito bancário e crédito em conta corrente, depósito em caderneta de poupança e a prazo fixo, quota ou participação em fundo mútuo de ações, de renda fixa, de curto prazo, e qualquer outra aplicação financeira e de risco, seja qual for o prazo e a forma de garantia; III - bem incorpóreo em geral, inclusive título e crédito que o represente, qualquer direito ou ação que tenha de ser exercido e direitos autorais. § 1º - A transmissão de propriedade ou domínio útil de bem imóvel e de direito a ele relativo, situado no Estado, sujeita-se ao imposto, ainda que o respectivo inventário ou arrolamento seja processado em outro Estado, no Distrito Federal ou no exterior; e, no caso de doação, ainda que doador, donatário ou ambos não tenham domicílio ou residência neste Estado. § 2º - O bem móvel, o título e o direito em geral, inclusive os que se encontrem em outro Estado ou no Distrito Federal, também ficam sujeitos ao imposto de que trata esta lei, no caso de o inventário ou arrolamento processar-se neste Estado ou nele tiver domicílio o doador. 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 8 de 53 Finalmente chegamos ao último imposto de nosso curso. Ele representa atos da vida de um ser humano muito peculiares: o seu fim (morte) e a bondade, caracterizada pela doação. Assim sendo, temos neles, os dois possíveis fatos geradores autorizados pela Constituição Federal para o ITCMD. E sobre o que o imposto incidirá? Ele é bastante abrangente, atingindo quaisquer bens ou direitos. Lembrem-se que um bem é um conceito de gênero, enquanto móveis e imóveis são espécies e mercadorias, apartamentos, casas, etc., são sub-espécies. Antigamente o ITCMD era exigido de forma conjunta com o ITBI. Entretanto, a CF88 passou esse último tributo para a competência dos Municípios. Tome muito cuidado, pois o ITBI é muito parecido com o ITMCD. A principal diferença é que no caso do imposto municipal trata-se de uma transmissão ONEROSA e de um bem IMÓVEL. Portanto, com uma abrangência bem mais restrita do que o imposto estadual. Seguindo em frente, no Art 2º temos a incidência do imposto. Pessoal, o ITCMD incidirá nos casos de sucessão legítima ou testamentária (falecimento de uma pessoa, deixando herança) e de sucessão provisória. Esse último é o caso de uma pessoa que simplesmente desaparece e depois de um determinado tempo e é considerada morta por presunção legal. Mesmo antes de ser declarado o seu falecimento definitivo, a lei já determina que se exija o ITCMD. Como por exemplo poderíamos citar uma situação em que uma pessoa vai para uma guerra e desaparece sem deixar vestígios (não há corpo). É claro que se a pessoa for encontrada, a depender do tempo, os bens retornarão a ela e o imposto será restituído (§ 4º). O imposto também incidirá na doação, que é um ato em que uma pessoa, de vontade própria, realiza uma transferência patrimonial para uma outra. 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 9 de 53 O § 1º do Art. 2º é questão certa de prova. É uma regrinha besta que os examinadores amam. Pessoal, existirão tantos fatos geradores quanto recebedores de uma causa mortis ou doação. Assim sendo, se Roberto deixar 100 casas para cada um de seus 3 filhos, teremos apenas 3 fatos geradores. Simples assim! Um adendo: Legado é o que foi deixado por testamento para alguém. Legítima é a herança que os herdeiros têm direito por lei. Antes de analisarmos o § 2º, precisamos de mais um adendo: O fideicomisso é uma estipulação de última vontade (testamentária), em virtude da qual o testador, constituindo uma pessoa como herdeiro ou legatário, impõe-lhe a obrigação de, por sua morte ou sob certa condição, transmitir a outra pessoa, por ele indicada, a herança ou o legado. O fideicomisso implica a indicação de dois herdeiros ou legatários sucessivos, mostrando uma forma de substituição de herdeiros ou legatários. Por sua essência, somente é válido quando instituído por disposição testamentária. O primeiro herdeiro ou legatário toma a denominação de fiduciário; o segundo, a quem o fiduciário tem a obrigação de transmitir a herança ou o legado, fideicomissário. Feita essa análise, podemos afirmar que nesse tipo de procedimento incide o ITCMD. O § 3º nos mostra que não importa as dívidas dos bens transmitidos, pois elas não serão abatidas da base de cálculo. Assim sendo, se seu avô lhe deixa um apartamento avaliado em 1 milhão e que possui 900 mil de dívida, você ainda terá de pagar ITCMD sobre tudo. O § 5º exige novamente mais uma explicação adicional: Suponha que um casal se separe e um deles fique com um valor maior do que lhe era devido. Imagine a seguinte situação. Marina se separa de Jorge. Eles têm R$ 100 mil em patrimônio e cada um tem direito a 50% disso. Jorge fica com R$ 40 mil e Marina com R$ 60 mil. Perceba que Marina ficou com R$ 10 mil a mais. Esse valor é considerado como uma doação (excesso de 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 10 de 53 meação), estando sujeito ao ITCMD. Esse fato gerador também pode ocorrer na hora do falecimento, na situação em que um herdeiro ficar com uma parte maior do que lhe era devida. Assim sendo, podemos ver que esse fato gerador ocorre na hora da separação de patrimônios em vida ou na morte. O Art. 3º apenas vem, de forma didática, exemplificar alguns bens que estão sujeitos à tributação. Por fim, o § 1º e o § 2º trazem a competência da Sujeição Ativa que expliquei no começo da aula através de um desenho. Artigo 4º - O imposto é devido nas hipóteses abaixo especificadas, sempre que o doador residir ou tiver domicílio no exterior, e, no caso de morte, se o "de cujus" possuía bens, era residente ou teve seu inventário processado fora do país: I - sendo corpóreo o bem transmitido: a) quando se encontrar no território do Estado; b) quando se encontrar no exterior e o herdeiro, legatário ou donatário tiver domicílio neste Estado; II - sendo incorpóreo o bem transmitido: a) quando o ato de sua transferência ou liquidação ocorrer neste Estado; b) quando o ato referido na alínea anterior ocorrer no exterior e o herdeiro, legatário ou donatário tiver domicílio neste Estado. 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 11 de 53 Artigo 5º - O imposto não incide: I - na renúncia pura e simples de herança ou legado; II - sobre o fruto e rendimento do bem do espólio havidos após o falecimento do autor da herança ou legado; III - sobre a importância deixada ao testamenteiro, a título de prêmio ou remuneração, até o limite legal. O Art. 4º vem suprir a lacuna deixada pela lei complementar nos casos em que o que o doador residir ou tiver domicílio no exterior, e, no caso de morte, se o "de cujus" possuía bens, era residente ou teve seu inventário processado fora do país. A lei paulista divide as possibilidades em bens corpóreos e incorpóreos. Sempre que esses primeiros estiverem em território do Estado de SP, o imposto será dele. Adicionalmente, se esses bens corpóreos estiverem no exterior, mas se os destinatários dos bens (herdeiro, legatário ou donatário) estiverem em SP, o imposto ficará para esse Estado. Em relação aos bens incorpóreos, quando o ato de sua transferência ou liquidação ocorrer neste Estado, o imposto ficará para SP (uma venda de uma ação, por exemplo). Adicionalmente, quando esse ato de transferência ou liquidação ocorrer no exterior, e os destinatários dos bens (herdeiro, legatário ou donatário) estiverem em SP, o imposto ficará para esse Estado. Perceba que as regras são basicamente as mesmas para os dois tipos de bens. Veja esse resumo para facilitar o estudo: 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 12 de 53 Já o Art. 5º traz algumas hipóteses onde o ITCMD não incidirá. Vamos explicar o inciso I através de um exemplo: João vem a falecer. Deixa três filhos: Alexandre, Beto e Mauro. Para cada um, deixa uma herança no valor de R$ 100 mil. Beto, muito bem de vida, decide que não precisa desse dinheiro, renunciando à herança. É nesse momento que se tem que ter muito cuidado! Pois, Beto tem de renunciar a favor do monte mor sem ressalvas (renúncia pura e simples). Se ele renunciar em favor de Alexandre, por exemplo, ocorrerão dois fatos geradores distintos: o primeiro de causa mortis, pois ele aceitou a herança ou legado, e o segundo de doação, pois ele fez uma doação em vida para seu irmão. Já o inciso II é mais simples. Suponha que o mesmo João tenha um grande imóvel na avenida paulista e venha a falecer. Suponha que este imóvel esteja alugado por 1 milhão por mês. Após a sua morte, todos os 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 13 de 53 pagamentos derivados desse aluguel não sofrerão a incidência do ITCMD, pois eles irão ocorrer após o momento do fato gerador. Por fim, o inciso III é mais simples ainda. É comum deixar-se algum valor para aquele que realiza o testamento. Existe um limite legal para isso. Esse montante é considerado despesa do monte mor e não entra na base de cálculo do imposto. 3. Das Isenções Artigo 6º - Fica isenta do imposto: (Redação dada ao artigo pela Lei 10.992, de 21-12-2001; DOE 22-12-2001; Efeitos a partir de 01-01- 2002) I - a transmissão "causa mortis": a) de imóvel de residência, urbano ou rural, cujo valor não ultrapassar 5.000 (cinco mil) Unidades Fiscais do Estado de São Paulo - UFESPs e os familiares beneficiados nele residam e não tenham outro imóvel; b) de imóvel cujo valor não ultrapassar 2.500 (duas mil e quinhentas) UFESPs, desde que seja o único transmitido; c) de ferramenta e equipamento agrícola de uso manual, roupas, aparelho de uso doméstico e demais bens móveis de pequeno valor que guarneçam os imóveis referidos nas alíneas anteriores, cujo valor total não ultrapassar 1.500 (mil e quinhentas) UFESPs; d) de depósitos bancários e aplicações financeiras, cujo valor total não ultrapassar 1.000 (mil) UFESPs; 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 14 de 53 e) de quantia devida pelo empregador ao empregado, por Institutos de Seguro Social e Previdência, oficiais ou privados, verbas e prestações de caráter alimentar decorrentes de decisão judicial em processo próprio e o montante de contas individuais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e do Fundo de Participações PIS-PASEP, não recebido em vida pelo respectivo titular; f) na extinção do usufruto, quando o nu-proprietário tiver sido o instituidor; II - a transmissão por doação: a) cujo valor não ultrapassar 2.500 (duas mil e quinhentas) UFESPs; b) de bem imóvel vinculado a programa de habitação de interesse social; (Redação dada à alínea pela Lei 16.050, de 15-12-2015; DOE 16- 12-2015) c) de bem imóvel doado por particular para o Poder Público. § 1º - Para fins de reconhecimento das isenções previstas nas alíneas "a", "b" e "c" do inciso I, e na alínea "a" do inciso II, poderá ser exigida a apresentação de declaração, conforme dispuser o regulamento. § 2º - Ficam também isentas as transmissões "causa mortis" e sobre doação de quaisquer bens ou direitos a entidades cujos objetivos sociais sejam vinculados à promoção dos direitos humanos, da cultura ou à preservação do meio ambiente, observado o seguinte: 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 15 de 53 1 - o reconhecimento dessa condição deverá ser feito, de forma cumulativa, pela Secretaria da Fazenda e, conforme a natureza da entidade, pela Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, pela Secretaria da Cultura ou pela Secretaria do Meio Ambiente, de acordo com disciplina a ser estabelecida pelo Poder Executivo; 2 - deverão ser observados os requisitos do artigo 14 do Código Tributário Nacional e os demais previstos na legislação tributária. Pessoal, o Art. 6º trata das isenções do ITCMD. Não há muito o que explicar aqui, pois trata-se de uma lista discricionária da administração. Assim sendo, o melhor que posso fazer é uma tabela resumo para facilitar o seu estudo. Vamos lá: Tipo de isenção (Causa Mortis) Condição imóvel de residência, urbano ou rural (inciso I ± alínea a) 1) cujo valor não ultrapassar 5.000 UFESPs 2) os familiares beneficiados nele residam 3) não tenham outro imóvel Imóvel (inciso I ± alínea b) 1) cujo valor não ultrapassar 2.500 UFESPs 2) seja o único transmitido ferramenta e equipamento agrícola de uso manual, roupas, aparelho 1) guarneçam os imóveis 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 16 de 53 de uso doméstico e demais bens móveis de pequeno valor (inciso I ± alínea c) 2) cujo valor total não ultrapassar 1.500 UFESPs depósitos bancários e aplicações financeiras (inciso I ± alínea d) cujo valor total não ultrapassar 1.000 UFESPs de quantia devida pelo empregador ao empregado, por Institutos de Seguro Social e Previdência, oficiais ou privados, verbas e prestações de caráter alimentar decorrentes de decisão judicial em processo próprio e o montante de contas individuais do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e do Fundo de Participações PIS-PASEP (inciso I ± alínea e) não recebido em vida pelo respectivo titular extinção do usufruto (inciso I ± alínea f) nu-proprietário tiver sido o instituidor quaisquer bens ou direitos a entidades cujos objetivos sociais sejam vinculados à promoção dos direitos humanos, da cultura ou à preservação do meio ambiente (§ 2º) 1 - o reconhecimento dessa condição deverá ser feito, de forma cumulativa, pela Secretaria da Fazenda e, conforme a natureza da entidade, pela Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, pela Secretaria da Cultura ou pela Secretaria do Meio Ambiente, de 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 17 de 53 acordo com disciplina a ser estabelecida pelo Poder Executivo 2 - deverão ser observados os requisitos do artigo 14 do Código Tributário Nacional e os demais previstos na legislação tributária. Tipo de isenção (Doação) Condição Bens (inciso II ± alínea a) cujo valor não ultrapassar 2.500 UFESPs; bem imóvel (inciso II ± alínea b) vinculado a programa de habitação de interesse social bem imóvel (inciso II ± alínea c) doado por particular para o Poder Público quaisquer bens ou direitos a entidades cujos objetivos sociais sejam vinculados à promoção dos direitos humanos, da cultura ou à preservação do meio ambiente (§ 2º) 1 - o reconhecimento dessa condição deverá ser feito, de forma cumulativa, pela Secretaria da Fazenda e, conforme a natureza da entidade, pela Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, pela Secretaria da Cultura ou pela Secretaria do Meio Ambiente, de acordo com disciplina a ser estabelecida pelo Poder Executivo 2 - deverão ser observados os requisitos do artigo 14 do Código 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 18 de 53 Tributário Nacional e os demais previstos na legislação tributária. 4. Dos Contribuintes e Responsáveis Artigo 7º - São contribuintes do imposto: I - na transmissão "causa mortis": o herdeiro ou o legatário; II - no fideicomisso: o fiduciário; III - na doação: o donatário; IV- na cessão de herança ou de bem ou direito a título não oneroso: o cessionário. Parágrafo único - No caso do inciso III, se o donatário não residir nem for domiciliado no Estado, o contribuinte será o doador. Artigo 8º - Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: I - o tabelião, escrivão e demais serventuários de ofício, em relação aos atos tributáveis praticados por eles ou perante eles, em razão de seu ofício; 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 19 de 53 II - a empresa, instituição financeira e bancária e todo aquele a quem couber a responsabilidade do registro ou a prática de ato que implique na transmissão de bem móvel ou imóvel e respectivo direito ou ação; III - o doador, o cedente de bem ou direito, e, no caso do parágrafo único do artigo anterior, o donatário; IV - qualquer pessoa física ou jurídica que detiver o bem transmitido ou estiver na sua posse, na forma desta lei; V - os pais, pelos tributos devidos pelos seus filhos menores; VI - os tutores e curadores, pelos tributos devidos pelos seus tutelados ou curatelados; VII - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes; VIII - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio. O Art. 7º trata da definição dos contribuintes do imposto. Pessoal, percebam que SP sempre elege o destinatário dos bens como o sujeito passivo. A lógica é que essa pessoa, teoricamente, tem mais interesse em pagar o imposto, pois é ela que vai usufruir do bem. Assim, ela teria mais incentivo em regularizar a sua situação. Só gostaria de chamar a atenção para um fato: POR FAVOR, não confunda sujeição ativa com passiva!!! Como assim professor? Na hora de sabermos para qual estado o imposto vai na doação, sempre será aquele em que tiver domicílio o DOADOR. Sabendo para qual estado vai o imposto, agora precisamos saber quem vai de fato pagá-lo. Veja que SP determinou 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 20 de 53 que seja o DONATÁRIO. Muito cuidado para não confundir os dois conceitos e etapas!!! Por fim, o Art. 8º tenta encaixar alguém como solidário no caso de o contribuinte não cumprir com sua obrigação. Percebam que se trata de sujeitos que participam ativamente das transações. Apenas tome cuidado com o fato de que eles só podem ser considerados como responsáveis pelos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis. 5. Da Base de Cálculo Artigo 9º - A base de cálculo do imposto é o valor venal do bem ou direito transmitido, expresso em moeda nacional ou em UFESPs (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo). § 1º - Para os fins de que trata esta lei, considera-se valor venal o valor de mercado do bem ou direito na data da abertura da sucessão ou da realização do ato ou contrato de doação. § 2º - Nos casos a seguir, a base de cálculo é equivalente a: 1. 1/3 (um terço) do valor do bem, na transmissão não onerosa do domínio útil; 2. 2/3 (dois terços) do valor do bem, na transmissão não onerosa do domínio direto; 3. 1/3 (um terço) do valor do bem, na instituição do usufruto, por ato não oneroso; 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 21 de 53 4. 2/3 (dois terços) do valor do bem, na transmissão não onerosa da nua-propriedade. § 3º - Na hipótese de sucessivas doações entre os mesmos doador e donatário, serão consideradas todas as transmissões realizadas a esse título, dentro de cada ano civil, devendo o imposto ser recalculado a cada nova doação, adicionando-se à base de cálculo os valores dos bens anteriormente transmitidos e deduzindo-se os valores dos impostos já recolhidos. (Parágrafo acrescentado pela Lei 10.992, de 21-12-2001; DOE 22-12-2001; Efeitos a partir de 01-01-2002) § 4º - Para a apuração da base de cálculo poderá ser exigida a apresentação de declaração, conforme dispuser o regulamento. (Parágrafo acrescentado pela Lei 10.992, de 21-12-2001; DOE 22-12-2001; Efeitos a partir de 01-01-2002) Artigo 10 - O valor do bem ou direito na transmissão "causa mortis" é o atribuído na avaliação judicial e homologado pelo Juiz. § 1º - Se não couber ou for prescindível a avaliação, o valor será o declarado pelo inventariante, desde que haja expressa anuência da Fazenda, observadas as disposições do artigo 9º, ou o proposto por esta e aceito pelos herdeiros, seguido, em ambos os casos, da homologação judicial. § 2º - Na hipótese de avaliação judicial ou administrativa, será considerado o valor do bem ou direito na data da sua realização. § 3º - As disposições deste artigo aplicam-se, no que couber, às demais partilhas ou divisões de bens sujeitas a processo judicial das quais resultem atos tributáveis. 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 22 de 53 Artigo 11 - Não concordando a Fazenda com valor declarado ou atribuído a bem ou direito do espólio, instaurar-se-á o respectivo procedimento administrativo de arbitramento da base de cálculo, para fins de lançamento e notificação do contribuinte, que poderá impugná-lo. § 1º - Fica assegurado ao interessado o direito de requerer avaliação judicial, incumbindo-lhe, neste caso, o pagamento das despesas. § 2º - As disposições deste artigo aplicam-se, no que couber, às demais partilhas ou divisões de bens sujeitas a processo judicial das quais resultem atos tributáveis. O Art. 9º trata da base de cálculo do ITCMD, determinando que ele será o valor venal dos bens ou direitos transmitidos na data do fato gerador (§ 1º). Pessoal, regra geral, eu digo a vocês que valor venal é igual a valor de mercado. Isso é uma simplificação OK? Na realidade temos as seguintes situações. - Valor venal: é o valor de mercado quando ele se encontra em suas condições normais (fora de uma crise, por exemplo) - Valor de mercado: é o valor que se atinge com as condições atuais do mercado. Perceba que ele pode ser igual ao valor venal, menor, ou maior (na bolha imobiliária de São Paulo, por exemplo, ele seria maior. Na crise imobiliária Americana, menor) - Valor da Transação: é o valor efetivamente realizado na transmissão 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 23 de 53 Já o § 2º traz casos específicos em que a base de cálculo não será o seu valor cheio. O motivo disso é que apenas está sendo transmitido uma parte do bem. Vamos a algumas definições: - A enfiteuse deriva do Direito Civil sendo o mais amplo de todos os direitos reais, pois consiste na permissão dada ao proprietário de entregar a terceiro todos os direitos sobre o bem. Assim sendo, o terceiro que o recebeu (enfiteuta) passa a ter o domínio útil da coisa, com a obrigação de pagamento de uma pensão ou foro ao senhorio, que continua a ser o real proprietário do bem. - O usufruto (direito sobre a coisa alheia) ± é o direito da posse direta sobre um bem. A pessoa poderá usá-la, administrá-la e perceber seus frutos. É o caso do aluguel, por exemplo. Faz parte do conceito de propriedade plena, representando uma fração dessa. - Nu proprietário ± quando uma propriedade possui um usufruto, o VHX�³GRQR´�SHUGH�XP�SHGDoR�GH�VHXV�SRGHUHV�VREUH�HOD��SRLV�XP�WHUFHLUR� que possui a sua posse direta. Assim sendo, a nua propriedade representa a posse indireta do bem, revelando seu verdadeiro dono. A seguir no § 3º temos uma previsão com o objetivo de evitar fraudes. Como vimos, existe uma isenção para determinadas doações e heranças. Para fugir do imposto, uma pessoa poderia doar para outra de forma fracionada, ou seja, ao invés de fazer uma única doação sujeita ao ITCMD, ela faria 100 pequenas doações, que, isoladamente, estariam isentas. Assim sendo, o fisco irá considera-las em conjunto, retroagindo aos últimos meses dentro de cada ano civil. Vamos a um exemplo: Maria faz doações para sua filha todos os meses do ano no valor de R$ 1000. Isoladamente, essas doações podem ser isentas, mas ao fim do ano, serão consideradas como uma única doação no valor de R$ 12.000, que poderá ser tributada. 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 24 de 53 Artigo 12 - No cálculo do imposto, não serão abatidas quaisquer dívidas que onerem o bem transmitido, nem as do espólio. Artigo 13 - No caso de imóvel, o valor da base de cálculo não será inferior: I - em se tratando de imóvel urbano ou direito a ele relativo, ao fixado para o lançamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU; II - em se tratando de imóvel rural ou direito a ele relativo, ao valor total do imóvel declarado pelo contribuinte para efeito de lançamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR. Artigo 14 - No caso de bem móvel ou direito não abrangido pelo disposto nos artigos 9º, 10 e 13, a base de cálculo é o valor corrente de mercado do bem, título, crédito ou direito, na data da transmissão ou do ato translativo. § 1º - À falta do valor de que trata este artigo, admitir-se-á o que for declarado pelo interessado, ressalvada a revisão do lançamento pela autoridade competente, nos termos do artigo 11. § 2º - O valor das ações representativas do capital de sociedades é determinado segundo a sua cotação média alcançada na Bolsa de Valores, na data da transmissão, ou na imediatamente anterior, quando não houver pregão ou quando a mesma não tiver sido negociada naquele dia, regredindo-se, se for o caso, até o máximo de 180 (cento e oitenta) dias. (Redação dada ao parágrafo pela Lei 10.992, de 21-12-2001; DOE 22-12-2001; Efeitos a partir de 01-01-2002) 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 25 de 53 § 3º - Nos casos em que a ação, quota, participação ou qualquer título representativo do capital social não for objeto de negociação ou não tiver sido negociado nos últimos 180 (cento e oitenta) dias, admitir- se-á o respectivo valor patrimonial. (Redação dada ao parágrafo pela Lei 10.992, de 21-12-2001; DOE 22-12-2001; Efeitos a partir de 01-01- 2002) Artigo 15 - O valor da base de cálculo é considerado na data da abertura da sucessão, do contrato de doação ou da avaliação, devendo ser atualizado monetariamente, a partir do dia seguinte, segundo a variação da Unidade Fiscal do Estado de São Paulo - UFESP, até a data prevista na legislação tributária para o recolhimento do imposto. (Redação dada ao artigo pela Lei 10.992, de 21-12-2001; DOE 22-12-2001; Efeitos a partir de 01-01-2002) § 1º - O valor venal de determinado bem ou direito que houver sido fixado em data distinta daquela em que ocorreu o fato gerador deverá ser expresso em UFESPs. § 2º - Para os fins do disposto no parágrafo anterior, será observado o valor da UFESP vigente na data da fixação do valor venal. § 3º - Não havendo correção monetária da UFESP, aplicar-se-á o índice adotado à época para cálculo da inflação, nos prazos já estabelecidos neste artigo. O Art. 12 traz algo bastante interessante que é o fato de que nenhuma dívida inerente ao bem será deduzida da base de cálculo. Assim sendo, se você receber um imóvel de 1 milhão de herança, mas que tenha uma dívida no banco de 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 26 de 53 financiamento de 2 milhões, ainda terá de pagar o ITCMD sobre a base de 1 milhão, ou seja, sem qualquer desconto. Já o Art. 13 é essencial para a prova, pois os alunos sempre confundem o conceito embutido nele. Pessoal, qual a base de cálculo do ITCMD? Algumas pessoas responderiam que é a mesma para o IPTU. Muito cuidado, pois isso está totalmente errado! A base de cálculo do ITCMD é o valor venal do bem, ou seja, o valor de mercado. O que a lei paulista traz é um limite mínimo para ela. Assim sendo, ela não poderá ser inferior à base utilizada para o IPTU no caso de imóveis urbanos e para o ITR no caso de imóveis rurais. É só isso! Cuidado para não igualar as coisas!!! O Art. 14 traz o valor da base de cálculo no caso de bem móvel ou direito que não se enquadrar nas regras gerais. Ele será o valor corrente de mercado do bem, título, crédito ou direito, na data da transmissão ou do ato translativo. Em uma situação extrema, se esse valor também não existir, será admitido como tal o que o sujeito passivo declarar. É claro que essa declaração vai ser avaliada e dependerá de aprovação do fisco (§ 1º). Agora, se a transmissão envolver uma ação, para determinar a sua BC devemos seguir os seguintes passos de forma obrigatória: 1) sua cotação média na Bolsa de Valores, na data da transmissão, 2) se na data da avaliação ela não tiver sido negociada, retroagir ao dia imediatamente anterior, até o máximo de 180 dias e 3) se tudo falhar, a BC será o valor patrimonial (§§ 2º e 3º). O Art. 15 traz uma regra que vocês usarão bastante quando forem fiscais. Pessoal, a base de cálculo é aquela da data do fato gerador! Isso é meio óbvio! Por que essa regra existe então? Ela serve apenas para auxiliar no cálculo atualizado do imposto a pagar. Vamos a um exemplo: Imagine que Roberto venha a falecer em 2010, quando a UFESP era de 10, deixando 100 mil de herança. Suponha que o imposto venha a ser pago apenas em 2015, quando a UFESP era de 15. E ai? Qual a base de cálculo? 100 mil? 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 27 de 53 Errado! Temos de usar a conversão em UFESP para descobrir. Em 2010, a base de cálculo era de 10 mil UFESPS. Como em 2015 esse valor é de 15, a base de cálculo nesse ano será de 150 mil. É assim que se calcula o valor atualizado desse parâmetro (§§ 1º, 2º e 3º). É isso ai pessoal! Por hoje é só! Reparem que a maior dificuldade do ITCMD reside nos conhecimentos derivados do Direito Civil. Percebam como é um imposto que não possui muitos detalhamentos. Vamos praticar um pouco? 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 28 de 53 QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS Q.01 ± (CESPE ± FISCAL DE TRIBUTOS ± SEFAZ AL ± 2002) O imposto sobre a transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) tem suas alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal. Q.02 ± (CESPE ± FISCAL DE TRIBUTOS ± SEFAZ AL ± 2002) A doação em dinheiro feita de pai para filho é isenta de pagamento de ITCMD. Q.03 ± (CESPE ± FISCAL DE TRIBUTOS ± SEFAZ AL ± 2002) O imposto sobre a transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) não é devido em caso de herança deixada por ato de vontade para as igrejas Q.04 ± (CESPE ± FISCAL DE TRIBUTOS ± SEFAZ AL ± 2002) O ITCMD relativo a bens imóveis compete ao estado de Alagoas sempre que o bem for nele situado, independentemente do local onde se processar o inventário. Q.05 ± (CESPE ± FISCAL DE TRIBUTOS ± SEFAZ AL ± 2002) Relativamente a bens imóveis, o imposto sobre a transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) compete ao estado da situação do bem. 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 29 de 53 Q.06 ± (CESPE ± FISCAL DA RECEITA ± SEFAZ AC ± 2006) A herança é fato compreendido entre as hipóteses de incidência do imposto sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD), que ocorre com a cessão de direitos à herança. Todavia, a legislação relativa a esse imposto não considera ocorrido o fato gerador do ITCMD dentro de certas circunstâncias. Em face dessas circunstâncias, configura hipótese de incidência do ITCMD o caso de a) renúncia feita sem ressalva. b) renúncia feita em benefício de outro herdeiro especificado. c) sobre o fruto e rendimento do bem do espólio havidos após o falecimento do autor da herança ou legado. d) bens ou direitos legados ou doados à União, aos Estados, ao Distrito Federal ou aos Municípios. e) sobre a importância deixada ao testamenteiro, a título de prêmio ou remuneração, até o limite legal. Q.07 ± (CESPE ± FISCAL DA RECEITA ± SEFAZ AC ± 2009) Assinale a opção correta com relação ao ITCMD. a) O valor do bem na transmissão causa mortis é o homologado pelo secretário da Fazenda. b) Sobre a herança, em caso de sucessão provisória, não incide o ITCMD. c) Sobre a doação de bem imóvel por particular ao poder público incide o ITCMD. d) Em caso de instituição de usufruto temporário, incide o ITCMD. 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 30 de 53 Adalberto faleceu. Deixou testamento válido com uma única disposição na qual conferiu, como legado, um de seus três carros ao seu amigo de infância, Joaquim. Ultimamente, Adalberto morava em São Paulo com seus dois filhos menores, André e Adriano, havidos na constância de seu segundo casamento. Havia seis meses que estava separado de fato de Joana, com quem era casado em regime de comunhão universal. Do primeiro casamento, Adalberto deixou um único filho, Gilson. Gilson é casado, em regime de comunhão parcial de bens, com Maria, com quem tem duas filhas, Nathália e Marina. Infelizmente, tempos atrás, Gilson brigou com seu pai e não se falavam desde então. A despeito disso, ele se habilitou à sucessão. Além dos carros, Adalberto era proprietário de um apartamento em São Paulo, de uma casa em Ubatuba-SP, de R$ 300.000,00 em aplicações financeiras e de 30 mil ações da Petrobrás. Na partilha, processada em São Paulo, excluindo-se o legado, não houve atribuição individual de bens, de sorte que a cada herdeiro fora atribuído o seu respectivo quinhão. Q.08 ± (FCC ± AGENTE FISCAL ± SEFAZ SP ± 2009) Neste caso, considerando as disposições da Lei, são contribuintes do ITCMD, além de André, Adriano e Gilson, a) Joana e Maria. b) Joana. c) Joaquim e Joana. d) Joaquim e Maria. e) Joaquim. 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 31 de 53 Q.09 ± (FCC ± AGENTE FISCAL ± SEFAZ SP ± 2009) Com base nas disposições da Lei, na hipótese de existir sentença judicial transitada em julgado, declarando Gilson indigno, quantos seriam os fatos geradores do ITCMD? a) 4 b) 5 c) 6 d) 7 e) 8 Q.10 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2009) Considere os seguintes eventos ocorridos no Estado: I. Um pai realiza seis doações a seu filho, cada uma no valor equivalente a 500,00 UFESPS, sendo a primeira em agosto e as demais nos meses imediatamente subsequentes. II. Extinção do usufruto da chácara em virtude do falecimento da mãe de João (usufrutuária). João, como proprietário, havia instituído o usufruto em favor de sua mãe. III. Famoso compositor converteu-se recentemente a outra religião. Mediante escritura pública passada em cartório, transferiu os direitos autorais da sua mais conhecida canção, incorporando-os ao patrimônio daquele templo religioso. Segundo as disposições da Lei, quanto ao ITCMD, as situações tributárias dos eventos I, II e III, respectivamente, representam casos de 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 32 de 53 a) isenção, não-incidência e não-incidência. b) tributação, não-incidência e tributação. c) tributação, tributação e isenção. d) não-incidência, isenção e tributação. e) isenção, tributação e não-incidência. Q.11 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2009) Quanto às hipóteses de não-incidência e de isenção do ITCMD, previstas na Lei, é correto afirmar: a) A importância deixada ao testamenteiro, a título de prêmio ou remuneração, até o limite legalmente estabelecido, goza de isenção do ITCMD. b) O ITCMD não incide na renúncia sob condição resolutiva, a menos que a condição venha a se implementar. c) Os frutos e os rendimentos dos bens do espólio, havidos após o falecimento do autor da herança, não são alcançados pela incidência do ITCMD. d) A isenção do ITCMD em benefício das entidades cujos objetivos estejam vinculados à promoção dos direitos humanos, à cultura ou à preservação do meio ambiente independe de reconhecimento pela Secretaria da Fazenda. e) A lei do ITCMD atualmente prevê hipótese de não-incidência na transmissão de bens ou direitos ao patrimônio das entidades sindicais patronais, mas condiciona tal benefício ao atendimento de determinados requisitos. 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 33 de 53 Q.12 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2009) Em relação à base de cálculo e à alíquota do ITCMD, conforme disposições da Lei, é correto afirmar: a) No cálculo do ITCMD, não serão abatidas quaisquer dívidas que onerem o bem transmitido, exceto as do espólio. b) As alíquotas são progressivas em função da essencialidade do bem ou do direito transmitido. c) Na transmissão não-onerosa do domínio útil de um bem, a base de cálculo corresponderá a dois terços do valor do bem. d) Na transmissão causa mortis de um bem imóvel, a base de cálculo será o valor venal do bem na data do registro do instrumento de transmissão (formal de partilha ou carta de adjudicação) no cartório de registro de imóveis competente. e) Em caso de ocorrer sobrepartilha, o ITCMD será recalculado para considerar o acréscimo patrimonial de cada quinhão Q.13 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2009) Tártarus, casado sob o regime de comunhão universal de bens com Afrodite, faleceu e deixou viúva e dois filhos de nomes Oranos e Hemera, dois netos, filhos desta última, de nomes Theia e Brontes e nenhum ascendente. Os bens comuns do casal foram avaliados em R$ 100.000,00. Os filhos do falecido, Oranos e Hemera, renunciaram à herança. Quanto à sujeição passiva do ITCMD e ao montante do imposto causa mortis a ser recolhido, é correto afirmar: 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 34 de 53 a) Afrodite, viúva, em face da renúncia dos filhos do falecido, herdará a totalidade da herança, respondendo pelo pagamento do imposto, no valor total de R$ 4.000,00. b) Theia e Brontes, netos do falecido, são considerados contribuintes do imposto, pois herdam por direito próprio e por cabeça. O valor do imposto devido será de R$ 1.000,00 para cada um. c) Oranos e Hemera são responsáveis individualmente pelo pagamento do imposto, no valor de R$ 2.000,00, cada um, por se tratar de renúncia pura e simples. d) Afrodite, viúva, recolherá o imposto, no valor de R$ 2.000,00, correspondente aos bens que herdou do falecido marido, por ser a próxima da classe a suceder. e) Theia e Brontes são considerados contribuintes do imposto, por serem sucessores do falecido, em decorrência da renúncia pura e simples de sua mãe e de seu tio, devendo cada um deles pagar o imposto no valor de R$ 2.000,00. Q.14 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2009) O ITCMD é um tributo que incide sobre relações jurídicas não- onerosas, como ocorre nas transmissões causa mortis e por doação. A lei do ITCMD também considera dentro de seu campo de incidência a doação efetuada com encargo, o excesso de quinhão ou meação e a cessão de direitos. Com base nessas disposições, considere: I. Partilha de bens de Veloso, consistentes em uma biblioteca particular, com 38 mil volumes, avaliada em um milhão de reais, para seus dois únicos filhos, os quais receberam quinhões desiguais, na proporção de 60% e 40% do respectivo patrimônio. 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 35 de 53 II. Argus e Selene, casados sob o regime de comunhão parcial de bens, em cláusula de separação consensual homologada, transferiram, sem qualquer encargo, aos filhos menores, o bem imóvel no valor de R$ 250.000,00, de que são donos e do qual estão dispondo. III. Por ocasião do falecimento de Caio, abriu-se o processo de arrolamento para partilhar o patrimônio comum do casal, avaliado em R$ 600.000,00, entre a viúva e seus dois filhos. À viúva coube o equivalente a R$ 400.000,00 e a cada um dos filhos a importância de R$ 100.000,00. IV. Antônio, por cessão de direitos, cede onerosamente ao seu amigo José a sua cota hereditária, em face do falecimento de seu pai, estimada em R$ 300.000,00, após oferecê-la aos co-herdeiros, tanto por tanto, que não a quiseram. V. Por meio de disposição testamentária, foi partilhado o patrimônio do de cujus, consistente em R$ 600.000,00, em dinheiro, entre seus três filhos, únicos herdeiros, da seguinte forma: ao primeiro filho coube a importância de R$ 400.000,00, a quem o testador deixou também a sua parte disponível; ao segundo filho coube a importância de R$ 100.000,00 e ao terceiro filho coube a importância de R$ 100.000,00. NÃO caracterizam incidência sobre doação APENAS as hipóteses expressas em a) I, IV e V. b) I, III e IV. c) II e III. d) III e V. e) IV e V. 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 36 de 53 Q.15 ± (FCC ± AUDITOR FISCAL ± SEFAZ RO ± 2010) Na transmissão causa mortis, ocorre o fato gerador do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou 'LUHLWRV�í ITCD a) na renúncia à herança, em favor de pessoa determinada. b) em que ocorrer fato ou ato jurídico que resulte na consolidação da propriedade na pessoa do nu proprietário, na extinção de usufruto. c) do ato da transmissão onerosa, ainda que a título de adiantamento da legítima. d) da renúncia ao legado ou à doação, em favor de uma igreja. e) doação feita a partido político. 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 37 de 53 AULA 12: GABARITO GABARITO 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 E E C C C B D E B A C E B A A 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 38 de 53 QUESTÕES COMENTADAS Q.01 ± (CESPE ± FISCAL DE TRIBUTOS ± SEFAZ AL ± 2002) O imposto sobre a transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) tem suas alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal. Comentários: O ITCMD tem a suas alíquotas MÁXIMAS fixadas pelo Senado Federal. O objetivo é impor limites na tributação de heranças e doações. GABARITO: E Q.02 ± (CESPE ± FISCAL DE TRIBUTOS ± SEFAZ AL ± 2002) A doação em dinheiro feita de pai para filho é isenta de pagamento de ITCMD. Comentários: Não existe essa doação específica em nosso Estado. Entretanto, existe uma isenção para a doação de bens cujo valor não ultrapassar 2.500 UFESPs. GABARITO: E Q.03 ± (CESPE ± FISCAL DE TRIBUTOS ± SEFAZ AL ± 2002) O imposto sobre a transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) não é devido em caso de herança deixada por ato de vontade para as igrejas Comentários: 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 39 de 53 Correto. Não há uma isenção específica para isso em nosso Estado. Entretanto, isso é relevante, pois as igrejas são imunes a impostos devido a previsão constitucional. Como nas doações quem é contribuinte é o donatário, não haverá imposto a pagar. GABARITO: C Q.04 ± (CESPE ± FISCAL DE TRIBUTOS ± SEFAZ AL ± 2002) O ITCMD relativo a bens imóveis compete ao estado de Alagoas sempre que o bem for nele situado, independentemente do local onde se processar o inventário. Comentários: Existem dois fatos geradores para o ITCMD: 1) doação em vida e 2) causa mortis. Em ambas situações, quando se tratar de bem imóvel, o imposto irá para o Estado onde o bem estiver localizado. Apenas nos casos de bens móveis que possuímos regras diferentes a depender do fato gerador. GABARITO: C Q.05 ± (CESPE ± FISCAL DE TRIBUTOS ± SEFAZ AL ± 2002) Relativamente a bens imóveis, o imposto sobre a transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD) compete ao estado da situação do bem. Comentários: Essa afirmativa possui a mesma explicação que a anterior. GABARITO: C 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 40 de 53 Q.06 ± (CESPE ± FISCAL DA RECEITA ± SEFAZ AC ± 2006) A herança é fato compreendido entre as hipóteses de incidência do imposto sobre transmissão causa mortis e doação de quaisquer bens ou direitos (ITCMD), que ocorre com a cessão de direitos à herança. Todavia, a legislação relativa a esse imposto não considera ocorrido o fato gerador do ITCMD dentro de certas circunstâncias. Em face dessas circunstâncias, configura hipótese de incidência do ITCMD o caso de a) renúncia feita sem ressalva. b) renúncia feita em benefício de outro herdeiro especificado. c) sobre o fruto e rendimento do bem do espólio havidos após o falecimento do autor da herança ou legado. d) bens ou direitos legados ou doados à União, aos Estados, ao Distrito Federal ou aos Municípios. e) sobre a importância deixada ao testamenteiro, a título de prêmio ou remuneração, até o limite legal. Comentários: Das situações acima expostas, apenas a renúncia feita em benefício de outro herdeiro especificado configura fato gerador do imposto. Aqui, considera-se que o herdeiro tenha aceitado a herança e posteriormente a tenha doado a um terceiro. Assim sendo, teríamos a ocorrência de dois fatos geradores: um causa mortis e um doação. GABARITO: B Q.07 ± (CESPE ± FISCAL DA RECEITA ± SEFAZ AC ± 2009) Assinale a opção correta com relação ao ITCMD. 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 41 de 53 a) O valor do bem na transmissão causa mortis é o homologado pelo secretário da Fazenda. Não há essa necessidade de homologação pelo secretário da Fazenda. Em alguns casos, esse valor poderá ser determinado pelo Juiz da causa. Alternativa incorreta. b) Sobre a herança, em caso de sucessão provisória, não incide o ITCMD. A morte presumida configura fato gerador do imposto. Alternativa incorreta. c) Sobre a doação de bem imóvel por particular ao poder público incide o ITCMD. Estamos diante de um caso de não incidência. Alternativa incorreta. d) Em caso de instituição de usufruto temporário, incide o ITCMD. Se há a instituição de usufruto, estamos diante de fato gerador do imposto, mesmo que esse fato seja temporário. Alternativa correta. GABARITO: D Adalberto faleceu. Deixou testamento válido com uma única disposição na qual conferiu, como legado, um de seus três carros ao seu amigo de infância, Joaquim. Ultimamente, Adalberto morava em São Paulo com seus dois filhos menores, André e Adriano, havidos na constância de seu segundo casamento. Havia seis meses que estava separado de fato de Joana, com quem era casado em regime de comunhão universal. Do primeiro casamento, Adalberto deixou um único filho, Gilson. Gilson é casado, em regime de comunhão parcial de bens, com Maria, com quem tem duas filhas, Nathália e Marina. Infelizmente, tempos atrás, Gilson brigou com 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 42 de 53 seu pai e não se falavam desde então. A despeito disso, ele se habilitou à sucessão. Além dos carros, Adalberto era proprietário de um apartamento em São Paulo, de uma casa em Ubatuba-SP, de R$ 300.000,00 em aplicações financeiras e de 30 mil ações da Petrobrás. Na partilha, processada em São Paulo, excluindo-se o legado, não houve atribuição individual de bens, de sorte que a cada herdeiro fora atribuído o seu respectivo quinhão. Q.08 ± (FCC ± AGENTE FISCAL ± SEFAZ SP ± 2009) Neste caso, considerando as disposições da Lei, são contribuintes do ITCMD, além de André, Adriano e Gilson, a) Joana e Maria. b) Joana. c) Joaquim e Joana. d) Joaquim e Maria. e) Joaquim. Comentários: Essa é uma das questões mais complexas de ITCMD que já vi. Entretanto, a solução é simples. Todos os herdeiros e legatários de Adalberto serão contribuintes. Joana não é contribuinte, pois se ela estava casada, seria cônjuge meeira, o que não configura fato gerador do imposto. Se não estava mais casada, já não teria direito a mais nada. Portanto, além dos filhos de Adalberto, Joaquim também é contribuinte na qualidade de legatário. GABARITO: E 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 43 de 53 Q.09 ± (FCC ± AGENTE FISCAL ± SEFAZ SP ± 2009) Com base nas disposições da Lei, na hipótese de existir sentença judicial transitada em julgado, declarando Gilson indigno, quantos seriam os fatos geradores do ITCMD? a) 4 b) 5 c) 6 d) 7 e) 8 Comentários: Primeiramente, cabe lembrar que a lei faz a seguinte previsão sobre a quantidade de fatos geradores do ITCMD: ³Art. 2º § 1º - Nas transmissões referidas neste artigo, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos forem os herdeiros, legatários ou donatários. Assim sendo, o número de fatos geradores será aquele que representar o número de pessoas que receberam algo advinda dessa causa mortis. Quando um herdeiro é considerado indigno, seus filhos entram em seu lugar na sucessão e irão receber a parte do patrimônio que seria devida ao seu pai e irão a dividir. Isso denomina-se sucessão por estirpe. Assim sendo, tínhamos no problema anterior três herdeiros e um legatário, em um total de quatro pessoas. Entretanto, Gilson saiu, entrando suas duas filhas, o que aumenta o número de pessoas que irão participar da sucessão para cinco, exatamente o número de fatos geradores que ocorrem por determinação legal. GABARITO: B 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 44 de 53 Q.10 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2009) Considere os seguintes eventos ocorridos no Estado: I. Um pai realiza seis doações a seu filho, cada uma no valor equivalente a 500,00 UFESPS, sendo a primeira em agosto e as demais nos meses imediatamente subsequentes. Existe um limite de isenções de 2500 UFESPS. Entretanto, esse limite só se aplica a um ano civil. Como houve 6 doações, sendo que 5 delas foram e um ano e 1 em outro, não haverá imposto a pagar. Situação de isenção. Art. 9º § 3º - Na hipótese de sucessivas doações entre os mesmos doador e donatário, serão consideradas todas as transmissões realizadas a esse título, dentro de cada ano civil, devendo o imposto ser recalculado a cada nova doação, adicionando-se à base de cálculo os valores dos bens anteriormente transmitidos e deduzindo-se os valores dos impostos já recolhidos. (Parágrafo acrescentado pela Lei 10.992, de 21-12-2001; DOE 22-12-2001; Efeitos a partir de 01-01-2002) II. Extinção do usufruto da chácara em virtude do falecimento da mãe de João (usufrutuária). João, como proprietário, havia instituído o usufruto em favor de sua mãe. Essa situação é um caso de isenção. Art. 6º, I f) na extinção do usufruto, quando o nu-proprietário tiver sido o instituidor; III. Famoso compositor converteu-se recentemente a outra religião. Mediante escritura pública passada em cartório, transferiu os direitos autorais da sua mais conhecida canção, incorporando- os ao patrimônio daquele templo religioso. Temos mais um caso de não incidência. 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 45 de 53 Segundo as disposições da Lei, quanto ao ITCMD, as situações tributárias dos eventos I, II e III, respectivamente, representam casos de a) isenção, não-incidência e não-incidência. b) tributação, não-incidência e tributação. c) tributação, tributação e isenção. d) não-incidência, isenção e tributação. e) isenção, tributação e não-incidência. GABARITO: A Q.11 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2009) Quanto às hipóteses de não-incidência e de isenção do ITCMD, previstas na Lei, é correto afirmar: a) A importância deixada ao testamenteiro, a título de prêmio ou remuneração, até o limite legalmente estabelecido, goza de isenção do ITCMD. Olha a pegadinha! Esse é um caso de não incidência e não de isenção. Alternativa incorreta. b) O ITCMD não incide na renúncia sob condição resolutiva, a menos que a condição venha a se implementar. O ITCMD não incide apenas na renúncia sem ressalvas. Na condição resolutiva o negócio já acontece. Apenas no futuro ele poderá ser desfeito a depender do acontecimento de determinada condição. Alternativa incorreta. 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 46 de 53 c) Os frutos e os rendimentos dos bens do espólio, havidos após o falecimento do autor da herança, não são alcançados pela incidência do ITCMD. Perfeito. Percebam como esses rendimentos e frutos ocorrem após o fato gerador do imposto. Assim sendo, esses fatos não pertencem mais ao autor da herança e sim aos herdeiros. Alternativa correta. d) A isenção do ITCMD em benefício das entidades cujos objetivos estejam vinculados à promoção dos direitos humanos, à cultura ou à preservação do meio ambiente independe de reconhecimento pela Secretaria da Fazenda. Depende sim. Essa é uma isenção condicionada. Vejam: Art. 6º, § 2º - Ficam também isentas as transmissões "causa mortis" e sobre doação de quaisquer bens ou direitos a entidades cujos objetivos sociais sejam vinculados à promoção dos direitos humanos, da cultura ou à preservação do meio ambiente, observado o seguinte: 1 - o reconhecimento dessa condição deverá ser feito, de forma cumulativa, pela Secretaria da Fazenda e, conforme a natureza da entidade, pela Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, pela Secretaria da Cultura ou pela Secretaria do Meio Ambiente, de acordo com disciplina a ser estabelecida pelo Poder Executivo; 2 - deverão ser observados os requisitos do artigo 14 do Código Tributário Nacional e os demais previstos na legislação tributária. Alternativa incorreta. e) A lei do ITCMD atualmente prevê hipótese de não-incidência na transmissão de bens ou direitos ao patrimônio das entidades sindicais patronais, mas condiciona tal benefício ao atendimento de determinados requisitos. 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 47 de 53 A não incidência é para as entidades sindicais dos TRABALHADORES e não para as entidades sindicais PATRONAIS. Alternativa incorreta. GABARITO: C Q.12 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2009) Em relação à base de cálculo e à alíquota do ITCMD, conforme disposições da Lei, é correto afirmar: a) No cálculo do ITCMD, não serão abatidas quaisquer dívidas que onerem o bem transmitido, exceto as do espólio. Nosso Estado não permite o abatimento das dívidas do de cujus nem as do espólio. Alternativa incorreta. b) As alíquotas são progressivas em função da essencialidade do bem ou do direito transmitido. As alíquotas são ad valorem. Alternativa incorreta. c) Na transmissão não-onerosa do domínio útil de um bem, a base de cálculo corresponderá a dois terços do valor do bem. Nesse caso, a base de cálculo fica reduzida em 2/3, ou seja, ela será de 1/3. Alternativa incorreta. d) Na transmissão causa mortis de um bem imóvel, a base de cálculo será o valor venal do bem na data do registro do instrumento de transmissão (formal de partilha ou carta de adjudicação) no cartório de registro de imóveis competente. Existem várias hipóteses de determinação da base de cálculo. Para esse caso, o momento correto é o da abertura da sucessão. Alternativa incorreta. 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 48 de 53 e) Em caso de ocorrer sobrepartilha, o ITCMD será recalculado para considerar o acréscimo patrimonial de cada quinhão Se algum herdeiro receber mais do que tinha direito na partilha, ocorrerá novo fato gerador do imposto. Alternativa correta. GABARITO: E Q.13 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2009) Tártarus, casado sob o regime de comunhão universal de bens com Afrodite, faleceu e deixou viúva e dois filhos de nomes Oranos e Hemera, dois netos, filhos desta última, de nomes Theia e Brontes e nenhum ascendente. Os bens comuns do casal foram avaliados em R$ 100.000,00. Os filhos do falecido, Oranos e Hemera, renunciaram à herança. Quanto à sujeição passiva do ITCMD e ao montante do imposto causa mortis a ser recolhido, é correto afirmar: a) Afrodite, viúva, em face da renúncia dos filhos do falecido, herdará a totalidade da herança, respondendo pelo pagamento do imposto, no valor total de R$ 4.000,00. b) Theia e Brontes, netos do falecido, são considerados contribuintes do imposto, pois herdam por direito próprio e por cabeça. O valor do imposto devido será de R$ 1.000,00 para cada um. c) Oranos e Hemera são responsáveis individualmente pelo pagamento do imposto, no valor de R$ 2.000,00, cada um, por se tratar de renúncia pura e simples. d) Afrodite, viúva, recolherá o imposto, no valor de R$ 2.000,00, correspondente aos bens que herdou do falecido marido, por ser a próxima da classe a suceder. 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 49 de 53 e) Theia e Brontes são considerados contribuintes do imposto, por serem sucessores do falecido, em decorrência da renúncia pura e simples de sua mãe e de seu tio, devendo cada um deles pagar o imposto no valor de R$ 2.000,00. Comentários: Do patrimônio do casal, metade pertence à Afrodite, o que não configura fato gerador do ITCMD. Como Oranos e Hemera renunciaram a herança, os filhos de Hemera podem sucedê-los. Cada um tem direito a metade da herança, ou seja, 25.000. Isso irá resultar em um imposto a pagar de 25.000 x 4% = 1.000 para cada filho. GABARITO: B Q.14 ± (FCC ± AGENTE FISCAL± SEFAZ SP ± 2009) O ITCMD é um tributo que incide sobre relações jurídicas não-onerosas, como ocorre nas transmissões causa mortis e por doação. A lei do ITCMD também considera dentro de seu campo de incidência a doação efetuada com encargo, o excesso de quinhão ou meação e a cessão de direitos. Com base nessas disposições, considere: I. Partilha de bens de Veloso, consistentes em uma biblioteca particular, com 38 mil volumes, avaliada em um milhão de reais, para seus dois únicos filhos, os quais receberam quinhões desiguais, na proporção de 60% e 40% do respectivo patrimônio. O ITCMD não incide nesse caso devido à imunidade constitucional sobre livros. II. Argus e Selene, casados sob o regime de comunhão parcial de bens, em cláusula de separação consensual homologada, transferiram, sem qualquer encargo, aos filhos menores, o bem 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 50 de 53 imóvel no valor de R$ 250.000,00, de que são donos e do qual estão dispondo. Como a transferência foi sem encargo, configura-se uma doação. III. Por ocasião do falecimento de Caio, abriu-se o processo de arrolamento para partilhar o patrimônio comum do casal, avaliado em R$ 600.000,00, entre a viúva e seus dois filhos. À viúva coube o equivalente a R$ 400.000,00 e a cada um dos filhos a importância de R$ 100.000,00. A viúva tem direito a 300.000, o que não configura FG do ITCMD. Entretanto, ela recebeu 100.000 a mais, caracterizando a ocorrência de doação dos filhos para ela. IV. Antônio, por cessão de direitos, cede onerosamente ao seu amigo José a sua cota hereditária, em face do falecimento de seu pai, estimada em R$ 300.000,00, após oferecê-la aos co-herdeiros, tanto por tanto, que não a quiseram. Como a cessão foi onerosa, trata-se de fato gerador do ITBI. Não há doação. V. Por meio de disposição testamentária, foi partilhado o patrimônio do de cujus, consistente em R$ 600.000,00, em dinheiro, entre seus três filhos, únicos herdeiros, da seguinte forma: ao primeiro filho coube a importância de R$ 400.000,00, a quem o testador deixou também a sua parte disponível; ao segundo filho coube a importância de R$ 100.000,00 e ao terceiro filho coube a importância de R$ 100.000,00. A parte disponível é aquela passível de ser deixada por testamento. Não pode ultrapassar 50% do patrimônio, ou seja, 300.000. Esse valor ele deixou ao primeiro filho. Restaram mais 300.000, que foi dividido de forma igualitária pelos três filhos. Assim sendo, não há fato gerador de doação. 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 51 de 53 NÃO caracterizam incidência sobre doação APENAS as hipóteses expressas em a) I, IV e V. b) I, III e IV. c) II e III. d) III e V. e) IV e V. GABARITO: A Q.15 ± (FCC ± AUDITOR FISCAL ± SEFAZ RO ± 2010) Na transmissão causa mortis, ocorre o fato gerador do Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou DireitoV�í�,7&'� a) na renúncia à herança, em favor de pessoa determinada. Nesse caso temos dois fatos geradores. Um causa mortis e outro doação. Alternativa correta. b) em que ocorrer fato ou ato jurídico que resulte na consolidação da propriedade na pessoa do nu proprietário, na extinção de usufruto. Temos ai um caso de não incidência. Alternativa incorreta. c) do ato da transmissão onerosa, ainda que a título de adiantamento da legítima. Transmissão onerosa sujeita-se ao ITBI. Alternativa incorreta. d) da renúncia ao legado ou à doação, em favor de uma igreja. Temos ai um caso de imunidade. Alternativa incorreta. 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 52 de 53 e) doação feita a partido político. Temos ai um caso de imunidade. Alternativa incorreta. GABARITO: A 92908223171 Legislação Tributária p/ ICMS-SP ± 2016 Teoria e Exercícios - Prof. Alexandre JK ± Aula 12 Prof. Alexandre JK www.estrategiaconcursos.com.br Página 53 de 53 É isso ai pessoal! Essa foi a nossa décima terceira aula. Vocês viram o trabalhão que tivemos para matar o ICMS? Agora, vejam como foi tranquilo ver tudo do IPVA. A mesma coisa vai se aplicar ao ITCMD. Gostaria de chamar a atenção para o fato de que as bancas vêm explorando esses assuntos considerados secundários pelos alunos. Normalmente as 5 primeiras questões da prova de legislação não versam sobre o ICMS. Ai o aluno se mata de estudar esse imposto e quando chega na prova leva uma baita rasteira. Tome muito cuidado com isso! Na próxima aula iremos finalizar esse tributo. Até a próxima aula! Estou à disposição para tirar as dúvidas. Bons estudos! FACEBOOK: https://www.facebook.com/alexandre.jenskotolak MINHA PÁGINA NO FACEBOOK COM DICAS, ARTIGOS, NOVIDADES E MUITO MAIS!!: https://www.facebook.com/profajk 92908223171
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