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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
PORTFÓLIO
UTA FUNDAMENTOS E GESTÃO DA EDUCAÇÃO
MÓDULO A – FASE I
CASCAVEL
2018
Autismo e escola: os desafios e a necessidade da inclusão
É de conhecimento geral que toda pessoa tem o direto de acesso à educação com qualidade na escola regular, de acordo com suas especificidades, independentemente de suas necessidades. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 45,6 milhões de pessoas no Brasil têm algum tipo de necessidade especial. E para garantir a criação de ambientes acessíveis para todos, foram aprovadas diversas leis em âmbito nacional e municipal. Para garantir os direitos no ambiente escolar, existe o artigo 24 do decreto 5296, de 2004, que trata especificamente da acessibilidade nos estabelecimentos de ensinos públicos e privados.
Durante muito tempo, a educação especial configurou-se como um sistema paralelo de ensino dirigido ao atendimento direto dos portadores de necessidades especiais, agora ela se volta, prioritariamente, para dar suporte à escola regular no recebimento destes alunos. A educação inclusiva tem como objetivo garantir o direito de todos à educação, a escola deve ser acolhedora para todos onde o aluno pode se sentir incluso. Este direito está assegurado na Lei Brasileira da Inclusão (LBI) ou Estatuto da Pessoa com Deficiência, sancionada a 06 de julho de 2015. O fato de constar em Lei, não significará muito se as ações almejadas para a inclusão das pessoas com necessidades especiais não sejam planejadas e estruturadas de modo que elas tenham seus direitos plenamente respeitados.
A inclusão é um tema polêmico, visto por muitos como algo do futuro, impossível de ser realizado nas condições atuais de ensino. Porém algumas pessoas vêm se mobilizando a fim de mostrar aos educadores e até mesmo a sociedade, que não tem como ficar estático frente ao processo que está vigorando a cada dia. 
Hoje, com a política de inclusão, a educação infantil é a porta de ingresso ao sistema educacional para boa parte das crianças, devendo o atendimento educacional especializado ser ofertado na própria creche ou pré-escola em que a criança está matriculada. (Revista Criança Nov/2007, pág. 21).
Foi a partir do confronto com situações pontuais, por meio da superação de medos e barreiras e da união de membros da comunidade escolar, que a escola Saber do município de Cascavel-PR começou a caminhar no sentindo de se tornar uma escola para todos. Quando falamos de inclusão não estamos somente nos referindo para os deficientes físico, auditivos ou visuais, hoje esse tema é abrangente, tendo como inclusão transtornos mentais e comportamentais. Na escola Saber, com aproximadamente 295 alunos, desde o Jardim I até 9 ano do ensino fundamental II, um dos grandes desafios é a inclusão de um aluno do jardim III com aproximadamente 4 anos de idade, com diagnóstico de autismo, nos conta a coordenadora pedagógica da instituição.
A escola ao longo dos seus 28 anos, obteve vários alunos inclusivos, como por exemplo cadeirantes, tanto que o espaço físico é totalmente adaptado, e alunos com TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), O ingresso desse aluno, com autismo, impulsionou ações, demonstrando que situações podem alterar modos de pensar e agir. Abertos às transformações, gestores e professores constataram que a experiência pode ser um ótimo método de aprendizagem. Onde professores se dispôs a adotar ações imediatas para assegurar a permanência daquele aluno. Como em muitas escolas no âmbito nacional, a escola Saber não estavam preparadas para receber crianças autistas, uma grande reestruturação foi feita, sendo necessário a elaboração de um plano de ensino que atinja e respeite a capacidade de todos.
Para Glat, Machado & Braun (2006), a Educação Inclusiva não consiste apenas em matricular o aluno com deficiência em escola ou turma regular como um espaço de convivência para desenvolver sua ‘socialização’.
Quando pensamos em educação inclusiva, a acessibilidade na escola é a primeira questão a vir a nossa mente. No entanto, a condição que garante o acesso sem barreiras a ambientes, materiais, serviços e informações para qualquer pessoa vai muito além, envolve também estratégias de comunicação e até mesmo a forma como nos portamos frente à diversidade.
A Lei Brasileira, no artigo 28- XVI - garante acessibilidade para todos os estudantes, trabalhadores da educação e demais integrantes da comunidade escolar às edificações, aos ambientes e às atividades concernentes a todas as modalidades, etapas e níveis de ensino;
Porém as barreiras são, na verdade, das mais diferentes ordens, sejam elas sociais, econômicas, religiosas e raciais. Sassaki (2004) acredita que o conceito de acessibilidade deve ser incorporado aos conteúdos programáticos ou curriculares. Essas barreiras não são de matérias físicos, mas a formação de profissionais. Percebemos que nos dias atuais a inclusão é vista como um desafio, causando angústias e expectativas em grande parte dos profissionais da educação, principalmente pelos professores. Porém, mais amenas que em tempos passados, pelo fato de que, hoje os profissionais da educação tem mais acesso as informações.
Durante a entrevista, a coordenadora deixou claro a falta de preparo dos professores com o aluno autista, sendo esse tema tratado superficialmente nos bancos universitários, essas informações não são construídas devidamente na formação pedagógica e nas licenciaturas, o que se tem colocado em discussão, principalmente, é a ausência de formação dos educadores para trabalhar com essa clientela, e isso certamente se constitui em um sério problema na implantação de políticas desse tipo. Desta forma, ao serem devidamente aceitos pela escola, desencadeia um compromisso com as práticas pedagógicas que favorecem todos os alunos, ou seja, uma verdadeira mudança na concepção de ensino, visando uma aprendizagem significativa, inclusiva e de qualidade.
Portanto, a inclusão, implica em práticas pedagógicas inovadoras visando o sucesso de aprendizagem de todos os alunos, a escola como espaço inclusivo deve considerar como seu principal desafio, o sucesso de todos os alunos, sem nenhuma exceção.
Referências Bibliográficas
LEI Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 LEI Nº 9394/96 – LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL - 1996 CAPITULO V DA EDUCAÇÃO ESPEC
BRASIL. Constituição Federal (1988). Rio de Janeiro: FAE, 1989.
________. Os direitos das pessoas portadoras de deficiência. Brasília, Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – Corde, 1996.
_______<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=7697-revistacrianca-seb44-pdf&Itemid=3019>. Acesso em: 01. Abirl.2018
GLAT, R.; MACHADO, K.; BRAUN, P. Inclusão Escolar (2006). Disponível em: <http://www.eduinclusivapesq-uerj.pro.br/livros_artigos/ pdf/anais_pestalozzi.pdf>. Acesso em: 08 mar. 2018.
MACHADO, Nilson José. Pensando e fazendo educação de qualidade. São Paulo: Moderna, 2001.
MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.
SASSAKI, Romeu Kazumi (2004). Acessibilidade: Uma chave para a inclusão social. Disponível :<https://acessibilidade.ufg.br/up/211/o/SASSAKI_-_Acessibilidade>. Acesso em: 01 Abril.2018.

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