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Adrenérgicos e antiadrenérgicos Introdução SISTEMA NERVOSO CENTRAL TRASMITE E PROCESSA SINAIS RECEBIDOS DO SNP RESPONSAVEL POR FUNÇÕES COGNITIVAS. AUTÔNOMO SOMÁTICO PERIFERICO RESPOSTAS INVOLUNTARIAS MUSCULATURA LISA E TECIDO GLANDULAR SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO GOLAN, 2009. O sistema nervoso pode ser caracterizado como a rede de comunicação do nosso corpo. Ele se divide em sistema periférico e central. O periférico é basicamente responsável pelas respostas involuntárias, ou seja que não conseguimos controlar e ele se subdivide em autônomo e somático. Enquanto que o central é responsável por processar e transmitir sinais que geram resposta voluntária. 2 INTRODUÇÃO Nicotínicos Muscarínicos β-adrenérgicos α-adrenérgicos SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO GOLAN, 2009. Iremos focar apenas no sistema nervoso periférico, que como é responsável pelas respostas involuntárias possui receptores específicos. Também chamado de simpático e parassimpático, as respostas involuntárias se dão por receptores e depende de onde estão localizados. AÍ VOCÊ LÊ O SLIDE. 3 Catecolaminas A norepinefrina é o neurotransmissor primordial na transmissão adrenérgica. Primordial na síntese das principais catecolaminas. Sintetizadas a partir da oxidação do aminoácido tirosina. Ocorre nas terminações nervosas simpáticas e corpos celulares neuronais. CATECOLAMINAS NOREPINEFRINA DOPAMINA EPINEFRINA GOLAN, 2009. As catecolamina que são um grupo de neurotransmissores são sintetizados através da oxidação da tirosina em terminações nervosas e corpos celulares neuronais. As catecolaminas referencia a norepinefrina, dopamina e epinefrina. 4 Receptores adrenérgicos São seletivos para epinefrina e norepinefrina. Se dividem em α e β. Acoplados a proteína G. GOLAN, 2009. Teoricamente a norepinefrina vai excitar principalmente os receptores alfa que os beta, enquanto que a epinefrina atua na mesma intensidade sobre os dois. Porém a ação vai depender do ligante e de qual órgão o receptor está. 5 Receptores α-Adrenérgicos Se subdividem em α1 e α2. α1 São expressos na musculatura lisa vascular e geniturinário. Essencial na elevação da pressão arterial. α2 Ativam proteína G inibitória. Encontrados em neurônios pré-sinápticos e células pós sinápticas. Expressos também em células pancreáticas e plaquetas. GOLAN, 2009. Fármacos que são seletivos nos receptores alfa 1 atuam melhor que os não seletivos para a pressão arterial. 6 Receptores β-Adrenérgicos β1 Localizado coração e rins. Liberação de renina. Aumento débito cardíaco e despolarização celular. β2 Expressos musculatura lisa, fígado e musculo esquelético. Aumenta os níveis plasmáticos de glicose e estimula a glicogenólise. β3 Expressos tecido adiposo. Aumento da lipólise. GOLAN, 2009. Fármacos seletivos beta 1 são melhores para doenças cardíacas, já que são os receptores presentes no funcionamento da musculatura. 7 Como demonstrado na imagem os receptores beta 1 estão presentes na musculatura do coração, os beta 2 na musculatura dos vasos, útero, brônquios e fígado, enquanto os beta 3 nos adipócitos e também do tubo digestivo. 8 Agonistas adrenérgicos São chamados simpaticomiméticos; Atuam nos receptores α e β (direta). De maneira indireta podem bloquear enzimas e promover liberação de norepinefrina (indireta). Agonistas Adrenérgicos Agonistas α-Adrenérgicos Os agonistas adrenérgicos α1-seletivos aumentam a resistência vascular periférica e, portanto, mantêm ou elevam a pressão arterial. Metoxamina, fenilefrina, oximetazolina, tetraidrazolina. A clonidina é o agonista α2 mais bem caracterizado. Esse fármaco é comumente prescrito para tratamento da hipertensão. A clonidina também é utilizada como agente simpaticolítico no tratamento dos sintomas associados à abstinência de drogas. GOLAN, 2009. Agonistas α-Adrenérgicos FENILEFRINA Agonista α1 seletivo. Vasoconstrição arterial. CLONIDINA Agonista α2. Atua a nível SNC. Suprime sistema simpático e vasos periféricos. α-METILDOPA Pode atuar a nível pré-sináptica. Agonista α2. Diminuição da descarga simpática do SNC. Hipertensão na gravidez. SILVA; MENEZES; SÁ, 2015. ANFETAMINA Ação simpaticomimética indireta. Aumenta a liberação de norepinefrina. Possui ação periférica nos receptores α e β adrenérgicos. Via oral: eleva pressão arterial, arritmia, depressão e fadiga. Musculatura lisa: contração ou relaxamento. SNC: estimula centro respiratório bulbar e sinapses. Altera estado de vigília e de alerta, reduz percepção, eleva humor, capacidade de concentração e aumento da atividade motora e da fala. SILVA; MENEZES; SÁ, 2015. Agonistas β-Adrenérgicos A estimulação dos receptores β1-adrenérgicos provoca aumento da frequência cardíaca e da força de contração, resultando em aumento do débito cardíaco, enquanto a estimulação dos receptores β2-adrenérgicos causa relaxamento do músculo liso vascular, brônquico e gastrintestinal. O isoproterenol é um agonista não-seletivo, que pode ser utilizado para aliviar a bronco constrição. Esse fármaco diminui a resistência vascular periférica e a pressão arterial diastólica. A dobutamina tem sido classicamente descrita como agonista β1-seletivo. GOLAN, 2009. Antagonistas adrenérgicos Antagonistas alfa adrenérgicos Bloqueiam a ligação das catecolaminas aos receptores alfa 1 e 2. A fentolamina é um antagonista dos receptores α-adrenérgicos não-seletivo e reversível. Esse fármaco também pode ser utilizado na conduta pré-operatória do feocromocitoma. O prazosin possui uma afinidade 1.000 vezes maior pelos receptores α1 do que pelos receptores α2. O bloqueio seletivo dos receptores α1 exercido pelo prazosin nas arteríolas e nas veias resulta em diminuição da resistência vascular periférica e dilatação dos vasos venosos (de capacitância). GOLAN, 2009. Antagonistas adrenérgicos Antagonistas alfa adrenérgicos Bloqueiam a ligação das catecolaminas aos receptores alfa 1 e 2. Causam vasodilatação e diminuição da resistência periférica. A fenoxibenzamina bloqueia irreversivelmente tanto os receptores α1 quanto α2. O bloqueio dos receptores α1 resulta em diminuição progressiva da resistência periférica. O tansulosin é um antagonista específico dos receptores α1A; esse fármaco exerce pouco efeito sobre os subtipos α1B ou α1C. A especificidade aumentada do tansulosin para os receptores α1A pode diminuir a incidência de hipotensão ortostática em relação àquela associada ao prazosin e a outros antagonistas seletivos dos receptores α1- adrenérgicos sem subtipos. GOLAN, 2009. Antagonistas beta adrenérgicos Os antagonistas β-adrenérgicos bloqueiam as ações cronotrópicas e inotrópicas positivas das catecolaminas endógenas nos receptores β-1, resultando em diminuição da frequência cardíaca e da contratilidade do miocárdio. GOLAN, 2009. SILVA; MENEZES; SÁ, 2015. Antagonistas β-adrenérgicos PROPANOLOL Não seletivo Não bloqueia receptores α. Atravessa a barreira e atua no SNC. Sedação e diminuição da libido. CARVERDILOL Seletivo para β1e α1. Seletivo parcial de β2. Vasodilatação, diminuição da frequência cardíaca. ATENOLOL Seletivo para β1. Não atravessa a barreira hemato encefálica. Hipertensão. SILVA; MENEZES; SÁ, 2015. 19 OBRIGADA!! Referencias GOLAN, D. E. et al. A Base Fisiopatológica da Farmacoterapia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. Coleção manuais da Farmácia. Farmacologia, 2015. Google imagens.
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