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Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 1 Micronutrientes Profª Fabiana Viegas Raimundo Nutrientes Carboidratos Lipídios Proteínas Vitaminas Sais Minerais Macronutrientes = energia Micronutrientes “ajuste do metabolismo’’ Vitaminas Vitaminas Lipossolúveis A, D, E, K Vitaminas Hidrossolúveis Complexo B e C Vitaminas 1900 – substâncias nos alimentos que são essenciais para a vida deficiência de vitamina A: cegueira falta de vitamina B – niacina: demência falta de vitamina D: alterações ósseas Atualmente Alimentos enriquecidos com nutrientes específicos Suplementos vitamínicos industrializados Deficiências nutricionais Vitaminas São compostos orgânicos requeridos pelo organismo em quantidades mínimas para realizar funções celulares específicas São classificadas de acordo com sua solubilidade e suas funções no metabolismo Não podem ser sintetizadas pelo organismo Questionamentos... Vitaminas curam doenças? Auxiliam a saúde, mas não curam todas as doenças. As vitaminas presentes nos suplementos vitamínicos atuam da mesma forma que os alimentos? Não oferecem os mesmos benefícios devido à biodisponibilidade relacionada com os outros nutrientes presentes nos alimentos. Ex: vitaminas lipossolúveis – necessidade de gordura para facilitar absorção Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 2 Vitaminas Estrutura Unidades individuais Função Não produzem energia estável, mas auxiliam as enzimas que liberam energia dos carboidratos, gorduras e proteínas Conteúdo dos Alimentos As quantidades de vitaminas que as pessoas ingerem diariamente nos alimentos e as quantidades que elas necessitam são mediadas em microgramas (μg) e miligramas (mg) Quantidade de vitamina no alimento Fácil determinação através da medida direta no alimento Biodisponibilidade Quantidade de vitamina disponível no alimento que efetivamente é absorvida e utilizada pelo corpo humano Vitaminas Vitaminas Biodisponibilidade Método de preparação do alimento – cru, cozido ou processado Fonte do nutriente – sintética, fortificada ou ocorrência natural Eficiência da digestão e tempo de trânsito através do TGI Ingestão anterior de nutrientes e condição nutricional Outros alimentos consumidos ao mesmo tempo Vitaminas Precursores Forma inativa ou provitamina Também devem ser considerados ao medir a ingestão Natureza Orgânica Vitaminas orgânicas são facilmente destruídas ou inativadas Requer cuidado na manipulação – armazenamento e culinária • Calor prolongado –Tiamina • Exposição solar e raios ultravioleta – Riboflavina • Oxigênio – Vitamina C Como minimizar a perda de vitaminas? Manter frutas e legumes refrigerados para diminuir a degradação de vitaminas Para minimizar a oxidação de vitaminas: – armazenar frutas e legumes, que foram cortados, em embalagens herméticas – Armazenar sucos, que foram abertos, em recipientes fechados (sob refrigeração) Como minimizar a perda de vitaminas? Lavar e enxaguar frutas antes de cortar Cozinhar legumes em pequenas quantidades de água ou à vapor Adicionar legumes na água após fervura Evitar altas temperaturas e tempo longo de cozimento Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 3 Vitaminas Solubilidade A solubilidade é aparente nos alimentos que são fonte das diferentes vitaminas e isso afeta a sua absorção, transporte, armazenagem e excreção pelo corpo. – Hidrossolúveis – Lipossolúvies Hidrossolúveis – Circulam livremente nos compartimentos preenchidos por água no organismo – Pequenos excessos são detectados pelos rins e podem ser excretados Lipossolúveis – Necessitam de proteínas transportadoras para deslocamento e ficam retidas no tecido adiposo e no fígado até que sejam necessárias – Mais propensas a alcançarem níveis tóxicos – Podem ser ingeridas em grandes quantidades em grandes intervalos de tempo (doses periódicas) Vitaminas Vitaminas - Classificação Toxicidade Quanto mais melhor? Essencial ou prejudicial – conforme a dose Recomendação Nutricional – UL (Limite Superior Tolerável de Ingestão) Vitaminas Vitaminas do Complexo B Formação de enzimas que atuam na liberação de energia proveniente dos macronutrientes Tiamina, riboflavina, niacina, ácido pantotênico e biotina Auxiliam as enzimas que metabolizam aminoácidos B6 Multiplicação celular de glóbulos vermelhos e células que revestem o TGI Folato e B12 Tiamina Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 4 Tiamina Vitamina B1 O pirofosfato de tiamina (TPP) é a forma biologicamente ativa da tiamina Desempenha papel-chave no metabolismo energético da maioria das células Conversão de piruvato em acetil-CoA Deficiência de tiamina resulta em redução da produção de ATP, diminuindo a função celular Tiamina Deficiência Associada com alcoolismo – Álcool diminui sua absorção e aumenta a excreção na urina Deficiência prolongada: Beribéri Doença de Alzheimer: geralmente relacionada com deficiência Nas crianças em aleitamento materno, a falta de vitamina B1 ocorre se a mãe for deficiente e não suplementar Tiamina Biodisponibilidade Redução: – Fibras – Compostos fenólicos (chá preto, café) – Tiaminases (antagonista -relacionadas com consumo de pescados crus) – Álcool – Algumas drogas, principalmente as que causam náuseas e diminuição do apetite e as que aumentam o trânsito intestinal, diminuem a biodisponibilidade da tiamina por efeito antagônico. Tiamina Fontes Todos tecidos animais e vegetais Leveduras Cereais integrais Farelo de trigo Castanhas Hortaliças, ovos, vegetais, carnes – quantidade intermediária Leite – quantidade baixa Quando a quantidade ingerida ultrapassa a capacidade de absorção, a tiamina é excretada nas fezes Ricos em vitamina B1 Riboflavina Riboflavina Vitamina B2 Formas biologicamente ativas são a flavina mononucleotídeo (FMN) e flavina adenina dinucleotídeo (FAD) A riboflavina também está envolvida nos processos de manutenção da integridade cutânea É facilmente destruída pela luz UV do sol Principais funções: desempenha um papel importante no metabolismo energético e como protetor da bainha de mielina Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 5 Riboflavina Deficiência As primeiras manifestações de carência são: – inflamações da língua, rachaduras nos cantos da boca, lábios avermelhados, dermatite seborreica da face, tronco e extremidades, anemia e neuropatias Nos olhos, pode surgir a formação de novos vasos nas conjuntivas, além de catarata Mulheres que fazem o uso de anticoncepcionais, em gestação ou em fase de amamentação devem consumir uma dosagem maior desta vitamina Riboflavina Principais fontes Leite Carnes Verduras Grãos Cereais Ovos Manifestações de excesso Não é tóxica, mesmo em altas doses Os excessos são eliminados pelos rins/urina Quantidade de B2 em 100g de alimento FONTE: Tabela de Composição Química dos Alimentos da UNIFESP, 2001. Riboflavina Alimento (100g) Quantidade (mg) Ovo 0.478 Leite (vaca) 0.183 Queijo mozarela 0.283 Queijo ricota 0.195 Agrião 0.12 Rúcula 0.086 Sardinha 0.227 Fígado 2.755 Arroz 0.048 Niacina Niacina Também chamada de vitamina PP ou Vitamina B3 A niacina participa da formação das coenzimas: NAD (nicotinamida adenina dinucleotídeo) NADP (nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato) A niacina é estável ao calor, à luz, ao ar e em meios alcalino e ácido Niacina Deficiência - Pelagra Pele: ocorrem alterações na forma de eritema, descamação e pigmentação dos membros inferiores e superiores. Alterações digestivas: acloridria, gastrite, estomatite, glossite, podendo ocorrer vômitos, diarreia ou constipação. Sintomas neurológicos: consistem em depressão, apatia, tremores, cefaleia, fadiga, perda de memória e demência profunda Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 6 Quantidade de niacina por 100g do alimento FONTE: Tabela de Composição Química dos Alimentos da UNIFESP, 2001. Niacina Alimento (100g) Quantidade de niacina (mg) Arroz branco 1,83 Amendoim 12,07 Atum grelhado 10,54 Aveia 0,96 Feijão 0,58 Figado 17,47 Filé-mignon assado 3,41 Frango (peito) assado 13,71 Leite 0,11 Lentilha 1,06 Ácido Pantotênico Ácido Pantotênico Vitamina B5 Substância amplamente distribuída nos alimentos Fator constituinte da coenzima A, essencial para várias etapas do metabolismo celular e para obtenção de energia É bastante utilizada em produtos cosméticos por sua propriedade hidratante e de reparação tecidual. Ácido Pantotênico Pode ser aplicado de maneira tópica e auxilia na cicatrização de feridas, úlceras, inflamações e escaras. É estável ao cozimento e em soluções neutras, porém é perdido em processos de refinamento e processamento. Excreção: urinária (60– 70%) fecal (30 – 40%) Álcool diminui sua absorção. Ácido acetilsalicílico é uma droga de ação antagonista. Ácido Pantotênico A vitamina B12 tem ação de sinergismo na conversão do ácido pantotênico livre em coenzima A Sinais de deficiência são raros, devido à sua farta apresentação na natureza, mas formigamento em mãos e pés pode indicar falta desta vitamina. Existe uma tendência a considerar o uso de vitamina B5 em doenças hepáticas, na constipação em idosos e contra calvície. Ácido Pantotênico Fontes Presente em várias plantas e tecidos animais – Ovos – Leveduras – Couve-flor, brócolis – Soja, lentilha, ervilha – Leite, iogurte – Abacate – Cogumelos – Batata doce Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 7 Vitamina B6 Vitamina B6 A piridoxina é o nome comum dado à três substâncias interconversíveis entre si: piridoxina (um álcool) piridoxal (um aldeído) piridoxamina (uma amina) Composto ativo: coenzima piridoxal 5- fosfato (PLP) Vitamina B6 Coenzima piridoxal 5- fosfato Participa ativamente do metabolismo das proteínas – reações de transaminação, dissulfidração e descarboxilação dos aminoácidos É fundamental para ativação das enzimas responsáveis pela síntese de neurotransmissores: – dopamina, histamina, serotonina e epinefrina Vitamina B6 A piridoxina também é catalisadora das reações de transformação do triptofano em niacina e participa da formação do heme das moléculas de hemoglobina Nas reações metabólicas dos carboidratos auxilia na liberação do glicogênio hepático e muscular para utilização periférica A vitamina B6 é estável ao calor, mas pouco estável à luz Vitamina B6 Excreção: renal O álcool diminui o armazenamento hepático e aumenta a excreção urinária de piridoxina. Algumas outras situações predispõem à deficiência de piridoxina: Gestantes e em período de lactação Mulheres em uso de anticoncepcionais orais com alto teor de estrogênio Situações de elevada ingestão proteica Vitamina B6 Não existe nenhuma doença, de sintomatologia específica, que determine a deficiência de piridoxina Casos de depleção crônica: Irritabilidade Depressão Convulsões Neuropatia periférica Alterações dermatológicas Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 8 Vitamina B6 Fonte - alimentos ricos em proteína Carne Trigo integral Salmão Nozes Gérmen de trigo Arroz integral Ervilha Feijão Vitamina B12 Vitamina B12 Cianocobalamina Hidroxicobalamina Aquocobalamina A vitamina B12 é instável à luz, ácidos, bases, agentes oxidantes ou redutores e por isso é perdida no processo de cocção É absorvida no íleo, dependente de fator intrínseco Não existe toxicidade relatada à essa substância biologicamente ativas Vitamina B12 A cobalamina é coenzima fundamental no metabolismo dos carboidratos, gorduras e proteínas participa da síntese de aminoácidos Atua na formação dos ácidos nucléicos imprescindível para o funcionamento de todas as células, principalmente do trato gastrointestinal, tecido nervoso e médula óssea No tecido nervoso seu papel específico é na formação da bainha de mielina dos neurônios No sistema hematopoiético, é responsável pela maturação das hemácias Vitamina B12 A quebra das ligações peptídicas é feita no estômago pela ação do HCl, daí a cobalamina combina –se com o fator intrínseco para ser absorvida no íleo em um processo dependente do cálcio Manifestações de deficiência podem demorar até cinco anos para aparecerem A excreção é urinária ou fecal, nos casos de saturação dos transportadores plasmáticos. Na presença excessiva de álcool e em situações de deficiência de vitamnia B6 (que participa da formação do fator intrínseco gástrico) a absorção de cobalamina fica diminuída Vitamina B12 Redução de absorção doenças que levam a um estado de má – absorção intestinal que envolvem o íleo Hipocloridria (pouco HCl) Deficiência Anemia perniciosa (por ausência de fator intrínseco) ou megaloblástica. Sintomas neurológicos associados: perda da memória, perestesias, diminuição da sensibilidade em membros inferiores e em casos avançados, desmielinização da medula espinal. Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 9 Vitamina B12 Fontes Alimentares Carnes Leite e derivados Ovos Leitura complementar Nutrients. 2016 Nov 29;8(12). pii: E767. Ácido Fólico Ácido Fólico É essencial para maturação das hemácias e dos leucócitos na medula óssea É instável ao calor e por isso se perde com o processo de cozimento dos alimentos É absorvido por transporte ativo mediado por carreadores no intestino delgado Excreção: urinária e fecal Ácido Fólico Também conhecido como folacina ou folato Participa da síntese de purinas e pirimidina, compostos utilizados na formação do DNA – guanina, adenina e timina atua em conjunto com cobalamina O ácido fólico participa dos processos de interconversão de aminoácidos, entre eles: catabolismo da histidina à ácido glutâmico transformação da serina em glicina conversão da homocisteína à metionina Ácido Fólico Os folatos também podem ser sintetizados por bactérias intestinais Sua absorção está diminuída em pacientes alcoólatras, em uso de contraceptivos orais ou medicação antiácida A baixa ingestão de ácido fólico leva à anemia megaloblástica em curto espaço de tempo, e os sintomas mais frequentes desta patologia são: Cansaço, irritabilidade, perda de peso Leucopenia no hemograma também pode ser um sinal desta doença Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 10 Ácido Fólico Algumas situações clínicas levam à deficiência de ácido fólico: Gestação, pelo aumento da demanda deste nutriente Doenças inflamatórias intestinais, por diminuição da superfície de absorção Pacientes com câncer em quimioterapia Queimaduras Doenças hepáticas Gestação suplementação de ácido fólico previne má-formações do tubo neural em fetos Ácido Fólico Alimentos Fígado Feijões Vegetais folhosos verdes-escuros – brócolis, couve, espinafre, folhas de mostarda, folhas de nabo Amendoim Menor quantidade: – abacate, aspargos,suco de laranja, laranjas e morangos Deficiência Vitamina B12 Deficiência Ácido Fólico Anemia Megaloblástica Anemia Megaloblástica Conceito: Distúrbio da síntese de DNA que resulta em alterações morfológicas e funcionais de eritrócitos, leucócitos e plaquetas e seus precursores no sangue e na medula óssea. Causa: deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico. Depleção de Reservas Folato - 2 a 4 meses Vitamina B12 – alguns anos Suplementos de ácido fólico mascaram a deficiência de vit. B12! Mahan & Scott-Stump, 2010 Anemia Megaloblástica Deficiência de Vitamina B12 (Anemia Perniciosa) • Secundária à produção e secreção inadequada de fator intrínseco • Helicobacter pylori • Crescimento bacteriano • Idosos: atrofia gástrica - Acloridria - Gastrite atrófica Para a circulação geral através da veia porta e fígado Mahan & Scott-Stump, 2010 Anemia Megaloblástica Deficiência de Vitamina B12 Achados Clínicos • Parestesias (mielinização inadequada de nervos) • Diminuição de sensibilidade • Má coordenação muscular • Piora da memória e alucinações • Glossite • Lesão no sistema nervoso – irreversível conforme deficiência Mahan & Scott-Stump, 2010 Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 11 Anemia Megaloblástica Deficiência de Ácido Fólico - Mulheres grávidas - defeitos tubo neural; - Bebês cujas mães tinham deficiência; - Etilistas; Causas mais freqüentes: dieta inadequada, absorção incompleta, aumento das necessidades (crescimento) e principalmente o consumo de álcool; Álcool: interfere no ciclo entero-hepático do folato. • Ingestão inadequada • Absorção e uso ou excreção aumentados • Necessidade maiores • Destruição do ácido fólico Mahan & Scott-Stump, 2010 Anemia Megaloblástica Deficiência de Ácido Fólico Achados clínicos semelhantes á deficiência de vitamina B12 Ácido Fólico Sérico – muito variável, não tem boa especificidade e sensibilidade - embora seja o mais usado Teste terapêutico: barato, preciso, sem danos Tratamento: 1mg de folato/dia- via oral – 2 a 3 semanas para repor reservas Deficiência complicada por alcoolismo – 0,5 a 1mg/dia (prazo indefinido) Melhora hematológica: 1 mês Mahan & Scott-Stump, 2010 Anemia Megaloblástica Deficiência de Ácido Fólico Dietoterapia Após correção da anemia, orientar consumo de pelo menos uma fruta ou vegetal fresco /dia. Alimentos ricos em ácido fólico: agrião, brócolis, espinafre, couve, alface, fígado, leveduras, carnes, feijão, aveia, centeio, iogurte, banana, melão, mamão, abacaxi,ovos, couve-flor, repolho, laranja, quiabo, nozes, manga beterraba, pão integral, lentilha, tomate, caqui; Evitar: chá preto, chá mate, café, bebidas alcoólicas. Manual de Nutrição Clínica,7ª ed, 2007 Vitamina C Vitamina C Principais funções Antioxidante – defesa contra radicais livres Relembrando conceitos... Antioxidante Substancia encontrada nos alimentos que diminuem significativamente os efeitos adversos de radicais livres nas funções fisiológicas regulares que ocorrem no corpo humano Radicais Livres Moléculas instáveis com um ou mais elétrons sem par Estresse oxidativo Desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a capacidade do corpo em lidar com eles e evitar danos Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 12 Vitamina C Principais funções Cofator na formação do colágeno – Matriz ossos e dentes – Cicatrização – Vit C + Ferro Prolina→Hidroxiprolina Vitamina C Principais funções Cofator em outras reações – Carnitina – transporte de AGCL para mitocôndrias – Triptofano → Serotonina – Tirosina → Noraepinefrina – Produção de Tiroxina Vitamina C Principais funções Estresse – Glândulas adrenais liberam vitamina C – Sistema imunológico utiliza muito oxigênio e produzem radicais livres • Explosão oxidativa para destruir vírus e bactérias – Vitamina C atua como um antioxidante no controle dessa atividade oxidativa Vitamina C Principais funções Cura para Refriados – Estudos: Benefícios modestos – Placebo X Vitamina C – Vitamina c é um anti-histamínico • Congestão nasal Prevenção de doenças como câncer, cardiopatias, catrata: ainda em estudo Vitamina C Excesso Consumido Acima de 200mg – Prontamente excretado: urina Tabagistas RDA + 35mg/dia Após cirurgias ou queimaduras extensas 1000mg/dia Recomendação – RDA Homens: 90mg/dia Mulheres: 75mg/dia Fumantes: +35mg/dia Vitamina C Deficiência Escorbuto – deficiência severa Sinais clínicos – Sangramento de gengivas – Degeneração muscular – Pela áspera, escamosa, seca – Feridas que não curam Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 13 Vitamina C Alimentos 1 laranja: 70mg ½ xíc brócolis cozido: 55mg ½ xíc morangos: 40mg 1 kiwi: 75mg * Alimentos crus: maior quantidade * Destruída pelo oxigênio: consumir sucos após preparo Vitamina C Vitamina C atua como Pró-oxidante Ferro livre causa dano celular Aumenta a absorção de ferro Excesso de vitamina C Atenção para o uso de suplementos... Vitaminas Lipossolúveis Vitaminas Lipossolúveis São absorvidas com a gordura da dieta Requerem: Bile para a digestão Quilomicrom para o transporte – A e D: Proteínas específicas – E e K: Lipoproteínas Vitaminas Lipossolúveis Armazenamento A - fígado D - tecido adiposo e fígado E - tecido adiposo e muscular K - não é armazenanda * Doses elevadas = toxicidade Vitaminas Lipossolúveis Excreção Fezes Mínimo: urina Fonte Principal: alimentos Vitamina D - ?? Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 14 Vitamina A Vitamina A Termo genérico para todos retinóides Retinol - transporte e armazenamento vit A Retinaldeído - visão Ácido retinóico Estável ao calor Sensível ao oxigênio e radiação UV Função reprodutora Vitamina A Funções Visão Manutenção da córnea Conversão da energia luminosa em impulsos nervosos Síntese de Proteínas e Diferenciação celular Reprodução e Crescimento Betacaroteno - antioxidante Vitamina A - Alimentos Vitamina A Alimentos Carotenoides Pró-vitamina A - alimentos de origem vegetal óleo de dendê, óleo de buriti frutas e hortaliças – Cor amarelo-alaranjado: cenoura, morango, abóbora, manga, mamão – Cor verde- escuro:mostarda, couve, agrião, almeirão Vitamina A Atenção! Ser alaranjado ou vermelho não garante a vitamina A Ex: Milho – xantofilas Tomates – licopeno Beterraba - betanina Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 15 Vitamina A Alimentos Vitamina A Pré-formada ou Retinol: alimentos de origem animal Fígado Gema de ovo Leite integral e produtos lácteos como manteiga, creme de leite e queijo Melhor aproveitamento quando administrada com vitamina E Abóbora, cenoura, mamão, damasco, melão, pêssego, abacate, caju, pêssego, mamão, tomate, manga, fígado, manteiga, leite, gema de ovos, sardinha, queijos gordurosos, batata-doce, folhas como couve, espinafre e acelga. Os beta-carotenos (pró-vitamina A) são lipossolúveis. Cozimento por alguns minutos, até que as paredes das células se rompam e liberem cor, aumenta a absorção. Shils, 2009 Deficiência de Vitamina A Vitamina A Excesso Pele amarelada – betacaroteno Suplementos de betacaroteno: ação pró-oxidante Osteoporose Teratogênico – defeitos congênitos Vitamina E Vitamina E Alfatocoferol – único com atividade de vitamina E no corpo humano Principal função: Antioxidante lipossolúvel Protege componentes vulneráveis das células e suas membranas Evita oxidaçãode ácidos graxos poli-insaturados Protege outros lipídios e a vitamina A Protege as LDL contra a oxidação – protetor para doenças cardíacas Vitamina E Deficiência Ingestão insuficiente: rara Relacionada com doenças de absorção inadequada de gorduras Hemólise de eritrócitos – prematuros Sintomas comuns – Disfunção neurovascular: perda de coordenação muscular e reflexos; visão e fala prejudicada Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 16 Vitamina E Toxicidade: rara Aumenta os efeitos de medicamentos anticoagulantes Fontes Alimentares Óleos vegetais poli-insaturados – Margarina, molhos para salada, manteiga Vegetais de folhas escuras, gérmen de trigo, fígado, gema de ovo, oleaginosas, sementes * facilmente destruída pelo calor e oxigênio Vitamina K Vitamina K Bactérias do TGI sintetizam vitamina K Funções coagulação sanguínea – Deficiência: doença hemorrágica formação óssea – osteocalcina – Deficiência: baixa densidade mineral óssea Vitamina K Sinais de Deficiência Palidez – sangramento Episódios hemorrágicos Antibióticos Secundário ao uso de anticoagulantes: varfarina Toxicidade: rara Reduzem a eficácia dos anticoagulantes Fontes: hortaliças de folhas verdes, hortaliças da família do repolho, leite Diminuição dos fatores de coagulação II, VII, IX, X Tirapegui, 2011 Vitamina D Principal Função Regulação os níveis séricos de cálcio e fósforo Mineralização óssea D2 (Ergocalciferol): Sintetizada em plantas D3 (Colecalciferol): Sintetizada em tecidos animais por radiação UVB Raquitismo Am J Clin Nutr 2008;87:1080S-6S Recomendações Nutricionais (DRI 2010) 1 a 60 anos: 600UI/dia 71 anos: 800 UI /dia Vitamina D Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 17 Fontes de Vitamina D J Cell Biochem. 2003;88(2):296-307 Osteoporos Int. 2009;20(11):1807-20 Am J Physiol Endocrinol Metab. 2009;296(6):E1183-94 Nat Rev Cancer. 2007 Sep;7(9):684-700. Excreção da Bile CCK Gordura Metabolismo da Vitamina D moderado Índice Ultravioleta em Horário de Máxima Insolação Índice Ultravioleta em Porto Alegre http://br.weather.com/ Franco G. Tabela de composição química dos alimentos. 9ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Livraria Atheneu,1999. Mahan, L. K.; Escott-Stump, S. Krause: Alimentos, nutrição e dietoterapia. 9ª edição, São Paulo:Roca, 1998 PHILIPPI, S. T. . Tabela de Composição de Alimentos: suporte para decisão nutricional. 2. ed. Brasília: Editora Gráfica Coronário, 2002. Quantidade de vitamina D nos alimentos Alimento Porção (g ou ml) UI VD /porção Queijo mussarela 1 fatia (20g) 1,2 Creme de leite 1 col sopa rasa (15g) 1,2 Queijo Cheddar 1 fatia (20g) 2,4 Manteiga 1 Colher de chá cheia (8g) 4,4 Filé de frango 1 bife pequeno (60g) 6 Leite integral 1 copo (240ml) 7,6 Fígado bovino 1 bife pequeno (80g) 8,8 Leite materno 1 copo (240ml) 9,6 Lingüiça de porco Colher de sopa cheia picada (22g) 22,8 Ovo de galinha 1 unidade (45g) 23,2 Atum enlatado 1 colher de sopa cheia (16g) 34,4 Sardinha enlatada com óleo 1 unid média (40g) 108,8 Arenque defumado 1 filé pequeno (100g) 120,0 Salmão cozido 1 filé (135g) 162,0 Banha de porco 1 colher chá cheia(8g) 224,0 Óleo de fígado de bacalhau 1 colher de sopa (8ml) 800 Global vitamin D status and determinants of hypovitaminosis D Osteoporos Int (2009) 20:1807–1820 • Todas regiões do planeta apresentaram prevalência de níveis de 25(OH)D abaixo de 75 nmol/L (ou 30ng/ml); Idade avançada Sexo feminino Maior latitude Inverno Pigmentação mais escura da pele Menor exposição solar Hábitos alimentares Ausência de fortificação dos alimentos Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 18 Risco de intoxicação Monitoramento Poucos alimentos contém naturalmente ou são suplementados Deficiência de Vitamina D N Engl J Med. 2007 Jul 19;357(3):266-81. Estágio de Vida EAR - Estimativa de requerimento médio (IU/dia) RDA- Dose diária recomendada (IU/dia) UL- Ingestão de nível Superior (IU/dia) 0 a 6 meses ** ** 1000 6 a 12 meses ** ** 1500 1 – 3 anos 400 600 2500 4 – 8 anos 400 600 3000 9 – 13 anos 400 600 4000 14 – 18 anos 400 600 4000 19 – 30 anos 400 600 4000 31 – 50 anos 400 600 4000 51 – 70 anos (Homens) 400 600 4000 51 – 70 anos (Mulheres) 400 600 4000 > 71 anos 400 800 4000 14 – 18 anos (grávida/lactente) 400 600 4000 19 – 50 anos (grávida/lactente) 400 600 4000 Recomendação Dietética de Consumo (DRI) - Vitamina D Dietary Reference Intakes for Calcium and Vitamin D. Institute Of Medicine. Nov/2010 ** A Ingestão Adequada de Vitamina D para as crianças de 0-6 meses de idade é 400 UI/dia, para as de 6 a 12 meses de idade 400 UI/dia. Como atingir essa recomendação? Risco de intoxicação Monitoramento Poucos alimentos contém naturalmente ou são suplementados Poucas opções... Sais Minerais Micronutrientes Profª Fabiana Viegas Raimundo Sais Minerais Macronutrientes Mais de 5g no corpo humano Cálcio Fósforo Potássio Enxofre Sódio Cloreto Magnésio Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 19 Sais Minerais Microminerais Menos de 5g no corpo humano Ferro Zinco Cobre Manganês Iodo Selênio Sais Minerais Todos são vitais São elementos inorgânicos Preservam a sua identidade química Não são destruídos por calor, ar, ácidos... Diferentes formas de manuseio pelo corpo Potássio: facilmente absorvido e excretado Cálcio: necessita de transportadores para absorção e transporte Sais Minerais Biodisponibilidade Variável Aglutinadores: combinam-se quimicamente com os minerais, evitando a sua absorção e transportando-os para fora do corpo juntamente com outros resíduos Fitatos (leguminosas e grãos) Oxalatos (espinafre) Sais Minerais Interação entre Nutrientes Cálcio e sódio – Sódio excreta cálcio Fósforo e Magnésio – Se ligam no TGI e fósforo reduz absorção de magnésio Quem são o maiores vilões: Alimentos ou Suplementos? Sódio Sódio Histórico Sal (NaCl) foi muito valorizado – Sabor marcante – Acentua outros sabores – Elimina parte do sabor amargo Curiosidade: expressões ‘‘salário’’ e ‘‘sal da terra’’ Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 20 Sódio Principal cátion do fluido extracelular – regulador do volume Equilíbrio acidobásico – transmissão de impulsos nervosos e contração muscular Alimentos fornecem mais sódio que o necessário UL - Ingestão máxima: 2300mg/dia para adultos Sódio Todo sódio ingerido é excretado na urina – Primeiro sinal de excesso de sódio no sangue: sede Hipertensão – Relacionada com consumo de NaCl – Consumo recomendado: 6g NaCl = 2400mg Na – Potássio x Sódio Sódio Sódio e Osteoporose Ainda controverso Indicado: Alimentos com altas concentrações de cálcio e potássio e baixas concentrações de sódio Sódio Sódio nos alimentos Alimentos processados De onde vem o sódio da dieta: – 75% - adicionado aos alimentos pelos fabricantes – 15% - adicionado no cozimento – 10% - conteúdo natural dos alimentos Sódio Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 21 Cloreto Cloreto Cl2 é um gás venenoso Quando reage com Sódio ou Hidrogênio: forma o íon Cloreto (Cl-) Funções: Principal ânion dos fluidos extracelulares Mantém o equilíbrio hidroeletrolítico Ácido clorídrico no estômago Abundante nos alimentos 1g NaCl = 600mg cloreto Mais temperos e menos sal... Alho e Cebola Mais temperos e menos sal... Sálvia Mais temperos e menos sal... Mais temperos e menos sal... Maistemperos e menos sal... Salsinha Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 22 Mais temperos e menos sal... Mais temperos e menos sal... Açafrão Mais temperos e menos sal... Mais temperos e menos sal... Mais temperos e menos sal... Mais temperos e menos sal... Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 23 Mais temperos e menos sal... Mais temperos e menos sal... Potássio Potássio Principal cátion intracelular Funções Equilíbrio hidroeletrolítico Bomba sódio/potássio; controle do volume intra e extra celular Fontes Alimentos frescos Processados: menos potássio e mais sódio Para atingir necessidades: 5 a 9 porções de frutas e hortaliças/dia Potássio Ricos em potássio Pobres em potássio A lim en to s e P ot ás sio Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 24 Cálcio Cálcio Mineral essencial para organismo, porém não é produzido endogenamente Cálcio x Massa óssea DRI 2010 Obtido exclusivamente através da ingestão diária dos seguintes alimentos: leite e derivados como iogurte e queijos, sardinha, bacalhau, farinha de soja e vegetais verdes (agrião, brócolis, espinafre, manjericão, salsa) Quantidade de Cálcio nos Alimentos 1 copo de leite 250 mg de cálcio 1 col de sopa de doce de leite 90 mg de cálcio 3 unidades de sardinha em lata 234 mg de cálcio 1 bola de sorvete 150 mg de cálcio 3 colheres de sopa de brócolis 200 mg de cálcio 1 colher de sopa de amêndoas 50 mg de cálcio 1 fatia de pizza de mussarela 115 mg de cálcio 1 fatia média de queijo branco 275 mg de cálcio Fatores dietéticos que afetam a absorção de cálcio dietético Diminui Álcool, cafeína, fibra em excesso (acima de 30g por dia), fitatos (aveia e cereais), ferro, fosfato, fósforo, oxalatos (acelga, chocolate, espinafre, nozes, pimenta), TCL não digerido Aumenta Carboidratos (particularmente lactose), proteínas e alguns aminoácidos específicos (arginina e lisina), TCM e TCL metabolizados Calixto, 2012 Funções do Tecido ósseo Sustentação Proteção de órgãos visíveis Ancoramento de grande e pequenos músculos Mastigação Homeostase do Cálcio Mahan, 2010 Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 25 Osteoporose Definição distúrbio na qual ocorre redução da resistência óssea Resistência óssea: densidade e qualidade óssea Grande prevalência em idosos Brasil – 6ª maior população idosa do mundo em 2025 Fraturas: alto custo e morbi-mortalidade Osteoporose Sítios de Fraturas Osteoporóticas Fratura do fêmur proximal Fratura de coluna vertebral Fratura de antebraço Vannucchi, 2007 Fatores de Risco para Osteoporose História de fratura Baixo peso corporal (<56,7kg) Tabagismo Caucasianos Idade avançada Sexo feminino Demência Deficiência de estrógeno Baixa ingestão de cálcio Alcoolismo Dificuldade visual Sedentarismo Debilidade física Vannucchi, 2007 Prevenção da Osteoporose Hábitos de vida Prática de atividade física Nutrição Em todas as fases da vida Cálcio Vitamina D Proteínas Provavelmente contribuem: manganês, cobre, zinco, vitamina C e K. Magnésio Magnésio Funções Participa na produção de proteínas Sistemas enzimáticos – catalisador do último fosfato no ATP Com o cálcio: contrações musculares e coagulação sanguínea (Cálcio +/Mg -) Transmissão de impulsos nervosos Funcionamento do sistema imunológico Prevenção de cáries Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 26 Magnésio 30 mg/100g de alimento Frutas e hortaliças abacate, banana, folha de beterraba, beterraba, grão-de-bico, figo seco, feijão ervilha, mandioca (raiz), lentilhas, quiabo, batata com casca, fécula de batata, figo (seco), uva passa, algas marinhas, soja, espinafres, couve Nozes e sementes nozes e sementes secas fornecem mais Mg do que as torradas. Sementes de abóbora, girassol, gergelim. Amêndoas, castanhas, amendoim, pistaches, soja, nozes Magnésio 30 mg/100g de alimento Grãos e derivados Mais de 80% do Mg é perdido com a remoção do gérmen e das camadas externas dos grãos Cevada, granola, aveia (grãos inteiros), farelo aveia, arroz integral, farelo de milho, farelo de arroz, farinha de centeio, farelo de trigo, gérmen de trigo, farinha de trigo integral, massas preparadas com trigo integral, cereais instantâneos ricos em fibras (ex. All Bran) Outros alimentos melaço, manteiga de amendoim, produtos de soja (molho, farinha, tofu) camarão, ostra, fermento, leite em pó Benefícios do Magnésio Magnésio x Depressão, Insônia e Hiperatividade O magnésio é um mineral fundamental para a formação de serotonina, neurotransmissor relacionado à sensação de prazer, bem estar e regularização do sono. Na deficiência de magnésio é muito comum ocorrer alterações de humor levando a quadros de ansiedade, irritabilidade, nervosismo, hiperatividade e insônia. (queda da produção de serotonina ↔depressão) Benefícios do Magnésio Magnésio x Osteoporose O magnésio é necessário para a formação óssea A deficiência deste nutriente é encontrada com frequência em indivíduos com osteoporose A deficiência de magnésio está relacionada à formação óssea inadequada, colaborando com a perda da massa óssea. Benefícios do Magnésio Magnésio x Doenças Cardiovasculares Inibe a agregação plaquetária e promove relaxamento dos vasos sanguíneos, o que facilita o controle da pressão arterial. Benefícios do Magnésio Magnésio x Hipertensão Arterial O magnésio participa da formação do óxido nítrico que apresenta ação vasodilatadora, promovendo diminuição da pressão arterial. Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 27 Benefícios do Magnésio Magnésio x Diabetes Mellitus A deficiência de magnésio está relacionada ao aumento da resistência periférica à ação da insulina, o que compromete o metabolismo da glicose. Magnésio x Envelhecimento A deficiência de magnésio leva a uma diminuição da multiplicação de células, o que está relacionado ao envelhecimento precoce. Benefícios do Magnésio Magnésio x Contração Muscular O magnésio está relacionado não só a contração muscular no exercício físico, mas também a contração que envolve vários órgãos como o coração. A deficiência de magnésio também afeta a parte neuromuscular, um sintoma clássico de deficiência de magnésio é o tremor nos olhos. O formigamento exacerbado é resultado de déficit de magnésio e de vitaminas do complexo B. Benefícios do Magnésio Magnésio x Tensão Pré-Menstrual Estudos apontam que a suplementação de magnésio, que normalmente é deficiente em mulheres com TPM, melhora sensivelmente o humor e os sintomas desagradáveis deste período. Ferro Ferro Absorção do Ferro Anemia Condição na qual a deficiência no tamanho ou no número de hemácias ou na quantidade de hemoglobinas limita a troca de oxigênio e dióxido de carbono entre o sangue e as células do tecido. Mahan & Scott-Stump, 2010 Nutrição e Saúde Profª Fabiana Viegas Raimundo 2017 28 Prevalência de Anemia, de acordo com sexo e idade NHANES III Diagnóstico Sinais Palidez Cutâneo-Mucosa Taquicardia Sopro Cardíaco Unhas em coloníquia Sintomas Fadiga Dispnéia aos esforços Vertigens Cefaléia Angina Presente nos casos graves. Achados clínicos tem baixa sensibilidade para anemias leves a moderadas. Anemia Ferropriva Etiologia – Deficiência de Ferro Ingestão inadequada Absorção inadequada Utilização inadequada Defeitos da liberação dos depósitos Aumento da perda de sangue ou excreção Aumento das necessidadesMahan, 2010 Necessidade de ferro (mg/dia) x idade Mahan & Scott-Stump, 2010 Substâncias que melhoram a biodisponibilidade Ácido ascórbico Proteínas Ácidos orgânicos Vitamina A Substâncias inibidoras Cálcio Fitatos Oxalatos Taninos Fibras EDTA Fosfatos Zinco Soja Anemia Ferropriva - Alimentos Manual de Nutrição Clínica,7ª ed, 2007 Obrigada! fabiananutri@gmail.com
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