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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA EQI029– LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA III DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS CINÉTICOS EM UMA REAÇÃO ENZIMÁTICA ITAJUBÁ 23-08-2017 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA EQI029– LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA III MARINA REIS PIVA DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS CINÉTICOS EM UMA REAÇÃO ENZIMÁTICA Relatório submetido aos Professores Luciano Jacob Corrêa como requisito parcial para aprovação na disciplina de Laboratório de Engenharia Química III (EQI029) do curso de graduação em Engenharia Química da Universidade Federal de Itajubá. ITAJUBÁ 23-08-2017 1. INTRODUÇÃO As enzimas são definidas por Monteiro e Silva (2009) como proteínas especializadas na catálise de reações biológicas cuja função é acelerar a velocidade das reações químicas e que são aplicadas industrialmente nos bioprocessos. Estes processos catalisados por enzimas são, geralmente, mais rápidos, eficientes e ambientalmente sustentáveis. As enzimas podem ser obtidas a partir de vegetais, animais ou de fonte microbiana. Suas aplicações se estendem a processos das indústrias têxtil, farmacêutica, de alimentos e de papel e celulose. O estudo da cinética das reações enzimáticas é fundamental para a compreensão dos bioprocessos que envolvem a catálise enzimática, já que estas operam em condições ótimas muito específicas de temperatura e pressão. A cinética enzimática tem como principais características a alta especificidade e propriedades catalíticas de redução da energia de ativação dos reagentes, acelerando a reação sem afetar a constante de equilíbrio e sem serem consumidas (BASTOS, 2011). A alta especificidade das enzimas em relação a determinados substratos é consequência da presença de sítios ativos, ou seja, resíduos de aminoácidos em locais específicos onde ocorre a ligação da enzima com o substrato, formando um intermediário complexo Enzima-Substrato (ES). 1.1. Cinética de Michaelis-Menten Em 1913, baseando-se no conceito de formação do complexo ES como intermediário na catálise enzimática, Michaelis e Menten propuseram uma equação para a velocidade das reações enzimáticas. Para chegar a uma relação matemática algumas hipóteses foram adotadas: A velocidade de uma reação enzimática depende da concentração dessa enzima; A concentração de substrato afeta a velocidade da reação de modo que, para uma mesma concentração de enzimas, a concentração de substrato segue o seguinte comportamento. Figura 1. Relação entre concentração de substrato e a velocidade da reação na cinética sem inibição Fonte: BASTOS (2011) Na primeira região a condição indica que a velocidade da reação aumenta proporcionalmente ao aumento da concentração de substrato. A segunda parte, na qual não há mais o comportamento linear, indica que a concentração de substrato não é mais o fator limitante. A terceira seção, pois, apresenta uma saturação das enzimas e o que passa a ser limitante é o número de sítios ativos. A reação passa a independer da concentração de substrato pois todas as moléculas possíveis já estão conectadas na forma do complexo ES a cada instante. O modelo de Michaelis-Menten foi além, propondo a reação química na forma na qual E representa a enzima, S o substrato, ES é o complexo enzima-substrato e P é o produto formado. Como o estudo se baseava em velocidades iniciais da reação a reação inversa do produto se tornando complexo é considerada desprezível. A constante de Michaelis-Menten km surge a partir do balanço de complexo ES e é um valor característico para cada reação enzimática. Quão menor os valores de km, maior a afinidade da enzima pelo substrato. (1) Observando a Figura 1, pode-se dizer que km representa a concentração de substrato no ponto em que . Comparando à segunda parte da equação 1, pode-se também afirmar que km é aproximadamente igual à constante de dissociação do complexo ES visto que a constante k3 geralmente é muito menor que k1 e k2. Logo: (2) Além disso, como k3 é menor, podemos considerar a conversão de enzima e substrato no complexo ES como a etapa rápida, enquanto a conversão do complexo em produto, por sua baixa constante de velocidade, a etapa lenta. Doravante, a velocidade da reação pode ser representada por uma cinética descrita na equação 3. (3) Obedecendo a cinética e as hipóteses propostas por Michaelis-Menten, pode- se inferir que a velocidade da reação atingirá seu valor máximo quando todas as enzimas estiverem conectadas na forma de complexo ES. Isso pode ser representado por (4) onde E0 é a quantidade total de enzimas. Compondo as equações 4 e 2, chega-se a equação de Michaelis-Menten, apresentada na equação 5. (5) que pode ser analisada tal que: Se [S] >> km, a condição é de saturação dos sítios ativos das enzimas e a reação é de ordem zero ( ); Se [S] << km, a condição apresenta o substrato como limitante e a reação obedece cinética de primeira ordem (região inicial da curva); Se pode-se validar que km = [S]. A referência utilizada do livro tecnologias das fermentações: fundamentos de bioprocessos do autor Reinaldo Gaspar Bastos apresenta km de 9,1 mM para a conversão de sacarose a partir de invertase obtida de Saccharomyces cerevisiae. 1.2. Aquisição de parâmetros cinéticos A obtenção dos parâmetros cinéticos a partir da curva v x [S] é complexa. O gráfico apresenta comportamento não-linear e diferentes condições para cada uma das três regiões. Estudantes posteriores do modelo de Michaelis-Menten procuraram estabelecer relações lineares do tipo para caracterizar a curva e obter os parâmetros cinéticos km e vmáx para uma determinada reação catalisada por enzimas. A primeira transformação da equação foi feita por Lineweaver-Burk por meio da inversão e rearranjo, obtendo: (6) A segunda transformação é a proposta por Langmuir que é interessante para altos valor de v, apesar de obter intersecção próxima de zero, resultando em erros na medida de km. (7) Para aplicar as equações 6 e 7 na descoberta dos valores de km e vmáx pode ser utilizado, por exemplo, um modelo de aquisição de dados como o método da velocidade inicial. Sua concepção baseia-se em analisar um período de tempo muito pequeno após o início da reação, de modo que ela se conserve na região proposta por Michaelis-Menten. A concentração de enzimas é fixa e varia-se apenas a concentração inicial de substrato. 1.3. Inibição enzimática O modelo de Michaelis-Menten não apresenta nenhuma referência a inibição, embora esta seja muito comum em bioprocessos que envolvam catálise enzimática. Muitas vezes, osinibidores podem estar dissolvidos na solução ou se apresentarem na forma de elementos fundamentais da mesma, sendo um produto ou o substrato. A inibição pode ser irreversível, quando o inibidor (geralmente um metal ou gás inibidor) se liga diretamente ao sítio ativo da enzima, formando um complexo enzima-inibidor inativo, incapaz de realizar catálise. Isso reduz drasticamente a formação de produto pela enzima e prejudica o modelo que descreve a cinética da reação. A inibição também pode ser reversível. Para inibição reversível existem alguns tipos: inibição reversível competitiva; inibição reversível não-competitiva; inibição reversível incompetitiva; inibição reversível pelo substrato. No presente experimento, é pressuposta a pureza da água e do processo de realização da reação enzimática. Portanto, não devem ser observados processos de inibição dependentes de agentes inibidores, como o caso da inibição competitiva, não-competitiva e incompetitiva. Para concentrações altas de substrato, entretanto, pode acontecer inibição por substrato. Este fenômeno acontece quando há ligação de outra molécula de substrato a um sítio ativo já complexado na forma ES. Formando um novo complexo, ESS (enzima + substrato + substrato). Neste caso, embora a reação de formação de ESS seja reversível, a cinética não será mais representada pelo modelo de Michaelis-Menten ou pela Figura 1. As características e equações que descrevem esse modelo passam a depender de uma constante de inibição ki. Como o objetivo do método das velocidades iniciais é obter os parâmetros cinéticos, concentrações que não puderem ser representadas na faixa de Michaelis-Menten gerarão erros e são comumente descartadas. Figura 2. Relação entre a velocidade e a concentração de substrato seguindo cinética com inibição. Fonte: BASTOS (2011) 2. PROCEDIMENTOS 2.1 Materiais Para a realização do experimento foram usados os seguintes equipamentos e produtos: Banho termostático; Sacarose; Béquer; Enzima invertase; Balança analítica; Espátula; Cronômetro; Pipetas automáticas; Tubos de ensaio; Banho com água fervente e banho com água fria; Solução branco; Reagente DNS (ácido dinitro-salicílico); Água destilada; Espectrofotômetro; 2.2 Procedimento experimental Inicialmente ligou-se o banho termostático com a temperatura ajustada para 40° C. Em seguida foi preparada 50 ml de uma solução de sacarose contendo a concentração de 10 g/L, (para isso foram usados balança analítica, béquer e espátula para pesar a sacarose necessária).Levou-se a solução para o banho termostático para estabilizar a temperatura. Após aproximadamente cinco minutos adicionou-se 0,1 ml da solução de enzima invertase de concentração (0,1 mg/ml) com a ajuda da pipeta automática, o béquer foi agitado e o tempo começou a ser cronometrado. Também com a ajuda da pipeta automática foram retiradas alíquotas de 0,5 ml da solução de dois em dois minutos até o tempo de oito minutos e colocados em tubos de ensaio que foram imediatamente levados para o banho de água fervente onde permaneceram por cinco minutos e na sequência levados para o banho frio. Para a determinação do teor de açúcares redutores foi preparado uma solução branco contendo 10 ml de água destilada e10 ml de DNS para servir de comparação no espectrofotômetro. Logo em seguida foi adicionado 1,0 ml de DNS em cada tubo de ensaio e repetido o processo de cinco minutos em banho com água fervente e em seguida banho de água fria; na sequência 10 ml de água destilada foi adicionado em cada tubo de ensaio e estes foram levados para a leitura no espectrofotômetro a 540nm para a leitura da absorbância para a concentração de açúcares redutores. O experimento foi repetido para diferentes concentrações de sacarose (5, 20, 30, 50, 80) g/L. 3. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS No primeiro procedimento, no qual foi observada a degradação da sacarose dentro os tubos de ensaio que continham a enzina invertase, após a retirada dos tubos do banho-maria e seu posterior banho de gelo, calculou-se a absorbância de cada tubo, medida com o auxílio da proteína DNS. A Tabela 1 mostra os resultados das absorbâncias obtidas em soluções de diversas concentrações de sacarose: Tabela 1 – Absorbância das soluções de sacarose Dados – absorbância Tempo (min) 5 10 20 30 50 80 2 0,003 0,004 0,062 0,011 0,024 0,033 4 0,008 0,018 0,026 0,025 0,028 0,047 6 0,013 0,036 0,043 0,022 0,031 0,063 8 0,018 0,049 0,071 0,042 0,046 0,068 Fonte: Pessoal (2017) Interpretando a Tabela 1, observa-se que quanto maior foi o tempo termostático a 40ºC no qual cada solução foi submetida, maior foi a absorbância encontrada. Isto ocorre porque o banho termostático se encontra na temperatura ótima de atividade a enzima invertase, ou seja, a reação de inversão da sacarose vai ocorrendo no passo em que a enzima quebra a molécula de sacarose em glicose e frutose, alterando a capacidade da solução de absorver radiações em uma certa frequência. Porém, os valores de absorbância encontrados foram relativamente maiores dos que podem ser encontrados na literatura. Isto pode ter ocorrido por meio de erros experimentais como o mau preparo das soluções, ou um erro na cronometragem do tempo de reação de cada tubo de ensaio, O controle da temperatura durante a reação se faz necessário para obter uma reação mais eficiente, pois cada enzina possui uma faixa de temperatura ótima, na qual a sua atividade é maximizada. No caso da invertase, a quebra da molécula de sacarose ocorrerá com uma velocidade maior caso a enzima se encontre na faixa de temperatura ótima. Portanto, a etapa de banho-maria a 80ºC é importante justamente porque, com a mudança abrupta de temperatura de operação, a enzima é desativada e a reação é interrompida, justamente para fins de análise comparativa no final do experimento. Assim, quando foram retirados tubos do banho termostático em tempos diferentes e, em seguida, mergulhados em banho-maria, é possível observar o andamento da reação de inversão. Utilizando a curva padrão encontrada no anexo A, é possível aferir os valores da concentração de glicose formada a partir da absorbância das soluções. Assim, foi elaborada a Tabela 2: Tabela 2 – Concentrações de glicose nas soluções de sacarose Concentrações (g/L) Tempo (min) 5 10 20 30 50 80 2 0,041 0,044 0,239 0,067 0,111 0,142 4 0,057 0,091 0,118 0,115 0,125 0,189 6 0,074 0,152 0,175 0,105 0,135 0,243 8 0,091 0,195 0,270 0,172 0,185 0,259 Fonte: Pessoal (2017) Os dados desta tabela estão de acordo com o esperado para essa prática, pois a concentração de glicose foi aumentando à medida que a reação se processava, mostrando que a reação de inversão estava acontecendo e que a sacarose estava sendo hidrolisada. Porém, o valor de concentração inicial da solução de 20 g/L de sacarose apresenta certa divergência em relação à literatura, provavelmente devido à má calibração do aparelho. Agora, pode-se encontrar a velocidade de formação da glicose para cada solução, utilizando a taxa de variação da concentração pelo tempo, ou seja, calculando , através de uma regressão linear dos dados obtidos na Tabela 2. Desta forma, para efeitos de comparação, foi plotado o gráfico 1, que possui as curvas de todas as soluções de sacarose que foram submetidas ao experimento. Figura 1: Regressão linear das concentrações de glicose nas soluções Fonte: Pessoal (2017) Para a melhor compreensão dos dados do gráfico 1, foimontada uma tabela auxiliar contendo as equações das regressões, visto que a velocidade da reação em cada tubo é calculada através do coeficiente angular de cada regressão. Os dados estão contidos na Tabela 3. Tabela 3 - Equações da regressão linear para cada solução de sacarose Equações das regressões Concentração inicial de sacarose (g/L) Velocidade (g/L.min) y = 0,0084x + 0,0237 5 0,0084 y = 0,0258x - 0,0083 10 0,0258 y = 0,0152x + 0,0388 30 0,0152 y = 0,0116x + 0,0809 50 0,0116 y = 0,0204x + 0,1062 80 0,0204 Fonte: Pessoal (2017) 0,000 0,050 0,100 0,150 0,200 0,250 0,300 0 2 4 6 8 10 C o n ce n tr aç ão d e gl ic o se ( g/ L) Tempo (min) 5 g/L 10 g/L 30 g/L 50 g/L 80 g/L Linear (5 g/L) Linear (10 g/L) Linear (30 g/L) Linear (50 g/L) Linear (80 g/L) Com estes dados, pode-se observar o efeito da concentração de substrato em uma reação enzimática: quanto maior for a concentração de substrato, maior será a a velocidade de consumo do mesmo e, portanto, maior será a velocidade de produção da substância desejada. Isto pode ser verificado pela equação de Michaelis-Mendel, na qual a velocidade da reação é diretamente proporcional a concentração de substrato. O próximo passo é realizar uma curva da velocidade média da reação de inversão para cada solução em relação a concentração de substrato. A Figura 2 mostra esses resultados: Figura 2 – Curva da velocidade a reação x concentração de substrato Fonte: Pessoal (2017) Segundo o gráfico, há uma velocidade máxima alcançada quando a solução possui 10 g/L de sacarose, porém uma queda significativa da velocidade em uma solução entre 30 e 50 g/L indica que a enzina invertase sofre inibição a concentrações intermediárias de substrato, voltando a aumentar sua velocidade a altas concentrações de substrato. Para determinar os parâmetros cinéticos como a velocidade máxima da reação (Vmáx) e a constante de Michaelis-Mendel (km) é necessário linearizar a equação de Mendel para facilitar os cálculos. Em primeiro lugar, foi utilizada a linearização de Lineweaver-Burk, representada pela equação (6). Assim, com os dados anteriormente obtidos, foi possível obter os parâmetros desejados. A figura 3 mostra o resultado da linearização: 0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025 0,03 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 V el o ci d ad e d a re aç ão e n zi m at ic a (g /L .m in ) Concentração de sacarose (g/L) v versus [S] Figura 3: Gráfico da Linearização por Lineweaver-Burk Fonte: Pessoal (2017) Com esta linearização, obteve-se um valor de vmáx de 0,020 g/L.min e um valor de km de 5,52 g/L. Em seguida, foi utilizada a linearização de Langmuir, expressada pela equação (7). A figura 4 explicita o gráfico resultante. Figura 4 – Gráfico da Linearização por Langmuir Fonte: Pessoal (2017) Com esta segunda linearização, foram encontrados os valores de 0,019 g/L.min para vmáx e 6,08 g/L para km. Ao comparar as duas linearizações percebe-se que, apesar dos valores os parâmetros se encontrarem em uma mesma faixa, a precisão e a exatidão de ambas as linearizações é bem pronunciada. Ao passo que a linearização de Langmuir é mais exata, porque descreve melhor o comportamento da concentração do substrato com a alteração da velocidade da reação, a linearização de Langmuir é mais precisa, porque os pontos de operação estão mais próximos da reta obtida. Isso mostra que, apesar de descreverem o mesmo fenômeno, cada linearização tem uma vantagem e uma desvantagem específica, e deve-se levar em conta as características de cada uma para decidir qual é a mais apropriada para cada processo estudado. 4. CONCLUSÃO Apesar de alguns resultados inesperados terem sido obtidos ao longo da prática, tais como os valores maiores do que os esperados para a absorbância, devido a ocorrência de possíveis erros experimentais e problemas na calibração dos equipamentos, considera-se a realização do experimento como satisfatória, uma vez que foi alcançado o objetivo do experimento, de determinar os parâmetros cinéticos (Vmax e Km) para a enzima invertase extraída do fermento comercial prensado. 5. ANEXO A - CURVA PADRÃO ABSORBÂNCIA – CONCENTRAÇÃO DE GLICOSE Fonte: Pessoal (2017) y = 3,3689x + 0,0304 R² = 0,9998 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 G lic o se ( g/ L) Absorbância Curva padrão 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BASTOS, Reinaldo Gaspar. Tecnologia das fermentações: fundamentos de bioprocessos. 2011. MONTEIRO, Valdirene N., and R. N. Silva. "Aplicações industriais da biotecnologia enzimática." Revista processos químicos 3.5 (2009): 9-23.
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