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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
JESSICA PACCOLA MELODE GODOY, RU
ANA CLAUDIA DA SILVA, RU 2222120
PORTFÓLIO
UTA...
MÓDULO A – FASE I
MACATUBA
2018
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ A LEI E O DIA A DIA NA ESCOLA................................................................ CONCLUSÃO.......................................................................................................................... REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA .................................................................................................
A LEI E O DIA A DIA NA ESCOLA
A inclusão da pessoa com deficiência é um direito conquistado por este importante segmento da população a partir de muita luta, medidas administrativas, legislativas, judiciais e políticas públicas.
A sociedade deve estar na luta (sempre!) Por uma inclusão social de verdade. Pois, mais do que a garantia de uma legislação específica; temos que mudar a cultura da sociedade brasileira, na conscientização por parte da família e escola do exercício da cidadania, da não discriminação e fazer com que os outros alunos “enxerguem” e sintam que a pessoa com deficiência é uma pessoa que estuda, é inteligente, é amorosa, tem capacidade de aprender e de trabalhar, brinca e tem sentimentos como qualquer outra.
Muitos debates sobre os direitos humanos têm se desenvolvido pelo mundo. Chama-se de direitos humanos um complexo de princípios, orientações, conceituações, legislações e mínimo comum universal a todas as pessoas, de acordo com suas particularidades e subjetividades individuais, culturais e sociais.
Alguns direitos humanos são plenamente conhecidos e praticamente universalmente defendidos. O direito à vida, à liberdade e ao trabalho digno são bons exemplos. Outros, no entanto, são ainda fonte de debates e discussões, sobre seu alcance e sua elevação a essa categoria. Pode-se citar aqui o direito à informação, à comunicação e, é claro, o direito humano à inclusão.
O direito à inclusão tem ganhado cada vez mais espaço nos debates, por se mostrar necessário para a equidade geral dos povos e sociedades, havendo grandes exemplos que batalham por essa questão. Por isso, tem sido cada vez mais defendido e considerado como um dos direitos humanos. E, por esse status, ganhou legislação específica em diversos países, como a Lei de Inclusão, no Brasil.
A Lei 13.146/2015, conhecida como Lei de Inclusão, foi aprovada em 6 de julho de 2015, trazendo garantias fundamentais para a equiparação das pessoas com deficiência em relação à sociedade. Num conceito claro, ela considera como pessoa com deficiência:
Aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).
Art. 42. A pessoa com deficiência tem direito à cultura, ao esporte, ao turismo e ao lazer em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, sendo-lhe garantido o acesso:
I - A bens culturais em formato acessível;
II - A programas de televisão, cinema, teatro e outras atividades culturais e desXZportivas em formato acessível; e
III - a monumentos e locais de importância cultural e a espaços que ofereçam serviços ou eventos culturais e esportivos.
§ 1o É vedada a recusa de oferta de obra intelectual em formato acessível à pessoa com deficiência, sob qualquer argumento, inclusive sob a alegação de proteção dos direitos de propriedade intelectual.
§ 2o O poder público deve adotar soluções destinadas à eliminação, à redução ou à superação de barreiras para a promoção do acesso a todo patrimônio cultural, observadas as normas de acessibilidade, ambientais e de proteção do patrimônio histórico e artístico nacional.
Na prática, isso significa que a lei serve para ampará-las no convívio social, regulando as relações em busca da diminuição da desigualdade, a fim de que ninguém se sinta inferior e excluído. Atualmente, o Brasil tem mais de 45 milhões de pessoas com deficiência, o que torna a Lei de Inclusão uma verdadeira vitória.
— A lei avança na cidadania das pessoas com deficiência ao tratar de questões relacionadas a acessibilidade, educação e trabalho e ao combate ao preconceito e à discriminação. Ela cria um novo conceito de integração total. Questões que eram desconsideradas agora terão que ser discutidas — afirma o senador Paulo Paim (PT-RS), que foi o principal responsável por iniciar o debate sobre a Lei Brasileira de Inclusão no Congresso Nacional quando era deputado federal.
No âmbito da inclusão escolar, a Lei Brasileira de Inclusão obriga as escolas privadas a acolher os estudantes com deficiência no ensino regular e a adotar as medidas de adaptação necessárias sem que nenhum ônus financeiro seja repassado às mensalidades nem às matrículas.
A Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino, que representa as escolas particulares, questionou a norma por acreditar que ela comprometeria o orçamento dos estabelecimentos de ensino. Em junho, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a exigência, considerando-a constitucional.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) — pai de Beatriz, que tem síndrome de Down — considera fundamental o incentivo previsto na lei e defende que as pessoas com deficiência têm que estar na escola regular com os outros alunos. De acordo com ele, a relação é benéfica para os dois lados.
— Estamos superando a lógica da exclusão, na qual pessoas com deficiência vivem em escolas separadas. A inclusão é boa não só para as pessoas com deficiência, mas para as outras pessoas também, já que elas vão encarar o mundo com maior diversidade. Todos ganham com a inclusão — diz o senador.
Cabe salientar ainda que segundo a ONU, alguns fatores ainda interferem na inclusão: ignorância negligencia e superstição e o medo
Na escola A observada (Estadual) pudemos observar que o medo e a insegurança por não poder de fato lidar com todas essas demandas são muito transparentes. Em uma conversa com a diretora da escola, tivemos a oportunidade de descobrir o quão difícil e desafiador tem sido para os membros lidar com a inclusão!
Em poucas palavras ela nos contou que na escola não há pessoas com especialização para trabalhar com os deficientes. Em alguns casos quando a escola recebe uma pessoa com deficiência eles conseguem adaptar um professor, mas isso não é o suficiente para que o aluno de fato usufrua dos direitos que a inclusão busca.
A escola tem suas dificuldades também em relação ao prédio, e um prédio antigo onde foram feitas algumas alterações, porém não foram suficientes e satisfatórias. Em alguns pontos do prédio tem rampas de acesso, mas na maioria não.
Nos banheiros ainda não foram trocados os degraus por rampas e o banheiro em si não comporta um cadeirante, por exemplo. Os bebedouros também não foram adaptados e as salas de aulas comportam uma quantidade excessiva de alunos.
Vale lembrar que para que se faça valer a inclusão, todos precisamos contribuir de alguma forma. Pais, alunos e funcionários em geral devem estar sempre atentos em buscar fazer cobranças para que as coisas andem, saiam dos papeis e se tornem reais.
A escola “B” observada (municipal) se adapta de acordo com a necessidade do aluno especial. Prédio possui em sua infraestrutura toda a acessibilidade possível, tais como banheiros adaptados, rampas de acesso, bebedouros acessíveis, salas de aulas espaçosas.
A escola também possui alunos autistas e também alunos com nanismo, esses alunos são acompanhados durante o período de aula por estagiários que atendem suas necessidades e também são acompanhados pela psicóloga da rede municipal. 
Baseando se nalei de inclusão do deficiente no dia a dia na escola, percebemos que entre escola municipal e estadual há uma grande diferença em se aplicar a lei de inclusão no seu dia a dia, enquanto a escola A possui várias dificuldades em questões de infraestrutura (pois o prédio é antigo) sendo assim existe certa insegurança conforme citado, a escola B “comporta em seu dia a dia a lei tentando cada vez mais melhorar e ampliar essa visão de que o deficiente possui os mesmos direitos que uma pessoa normal e que ambos podem aprender juntos,” conforme diretora da escola B afirma.
Referências Bibliográficas
Texto disponível no site https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/07/05/com-avancos-na-educacao-lei-brasileira-de-inclusao-completa-um-ano
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/inclusao-escolar-um-desafio-entre-o-ideal-e-o-real/2284
http://blog.freedom.ind.br/entenda-como-funciona-a-lei-de-inclusao-para-pessoas-com-deficiencia/
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/49549713/artigo-42-da-lei-n-13146-de-06-de-julho-de-2015

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