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1 Dor, Inflamação e Infecção Profa. Vania Ferreira Faculdade de Ciências da Saúde Universidade de Brasília � O que é dor? � Ela é importante para a sobrevivência do ser humano? � Qual é a dor considerada no.1? �Vídeo 1 – Dor: aspectos gerais � Qual é o mecanismo da dor e como se dá a sua propagação? Analgesia – é a abolição da sensibilidade à dor sem supressão das outras propriedades sensitivas, nem perda de consciência Anestesia – traduz um estado de insensibilidade geral que pode levar (ou não) à inconsciência. Como ocorre a inflamaComo ocorre a inflamaçção ão aguda?aguda? � Vídeo 2 – Inflamação: aspectos gerais A leucopenia, uma diminuição na quantidade de leucócitos, torna uma pessoa mais suscetível a infecções. A leucocitose, um aumento na quantidade de leucócitos, pode ser uma resposta às infecções ou substâncias estranhas, ou ser resultante de um câncer, de um traumatismo, do estresse ou de determinadas drogas. � Vídeo 3 – Sepse grave Anestésicos Locais 2 Resumo da sequência do bloqueio das fibras � 1o – fibras de pequenos calibres mielinizadas � 2o – fibras de pequenos calibres amielinizadas � 3o – fibras de grandes calibres mielinizadas * * Os principais efeitos indesejáveis (riscos), incluem: � Efeito sobre o SNC, agitação, confusão, tremores que progridem para convulsões e depressão respiratória; � Efeitos cardiovasculares, como depressão miocárdica e vasodilatação, resultando em queda da pressão arterial; � Reações ocasionais de hipersensibilidade Erythroxylum coca 3 �O grupo aromático confere lipossolubilidade à molécula do anestésico e permite sua solubilidade em gorduras, favorecendo sua transposição por barreiras celulares. �A união da cadeia intermediária com o sistema aromático faz-se por meio de ligações do tipo éster ou amida. �O grupo amino representa a porção hidrofílica da molécula e facilita sua difusão em meio aquoso. � A presença da ligação éster ou amida nas moléculas dos anestésicos locais é importante, devido à sua susceptibilidade à hidrólise metabólica. Os compostos que contêm éster geralmente são inativados no plasma e nos tecidos (principalmente no fígado) por esterases inespecíficas. As amidas são metabolizadas pelos microssomos hepáticos; elas são mais estáveis e, geralmente, possuem meia-vida plasmática mais longa. Farmacocinética? Anestesia Indicações Drogas De superfDe superfííciecie Nariz, boca, árvore brônquica (geralmente na forma de spray), córnea, vias urinárias. Lidocaína, tetracaína, dibucaína, benzocaína InfiltrativaInfiltrativa Injeção direta em tecidos para atingir ramos e terminações nervosos. Utilizada em pequenas cirurgias A maioria Regional Regional intravenosaintravenosa O anestésico local é injetado por via intravenosa distalmente a um manguito de pressão para interromper o fluxo sangüíneo; permanece eficaz até restauração da circulação. Usada em cirurgia dos membros. Lidocaína, Prilocaína Por bloqueio Por bloqueio nervosonervoso O AL é injetado próximo a troncos nervosos (ex: plexo braquial, nervos intercostais ou dentários) para produzir perda da sensação perifericamente. Utilizada para cirurgia, odontologia e analgesia. A maioria RaquianestesiaRaquianestesia O AL é injetado no espaço subaracnóideo (contendo LCR) para atuar sobre as raízes espinhais e medula espinhal. Usada para cirurgia do abdome, pelve ou perna, principalmente quando não se pode utilizar anestesia geral. Lidocaína, tetracaína EpiduralEpidural O AL é injetado no espaço epidural, bloqueando as raízes espinhais. Usada para parto sem dor. Lidocaína, bupivacaína PERIBULBAR 4 � As toxinas marinhas tetrodotoxina e saxitoxina, bloqueiam os canais de Na+ através de ligação a receptores de canais próximos à superfície extracelular. Seus efeitos clínicos são semelhantes aos dos anestésicos locais. Entretanto, os anestésicos locais ligam-se a receptores próximos da extremidade intracelular do canal e bloqueiam o canal de forma dependente do tempo e da voltagem. OUTRAS SUBSTÂNCIAS QUE AFETAM OS CANAIS DE SÓDIO � Tetrodotoxina - É produzida por uma bactéria marinha e se acumula nos tecidos de um peixe venenoso do Pacífico, o baiacu. Baiacu �Saxitoxina - É produzida por um microorganismo marinho, que algumas vezes prolifera em grande número e ainda colore o mar, produzindo o fenômeno da “maré vermelha”. Anestésicos Gerais Classificação dos anestésicos gerais � Anestésicos inalatórios: halotano, óxido nitroso, enflurano, isoflurano, éter � Anestésicos injetáveis: Tiopental, etomidato, propofol, quetamina* *Anestesia dissociativa – Há marcante perda sensorial e anestesia, amnésia e paralisia dos movimentos, sem perda real da consciência. 5 Estágios da anestesia geral � Estágio I – Analgesia: O paciente fica sonolento, porém consciente. As respostas aos estímulos dolorosos são reduzidas. � Estágio II – Excitação ou Delírio: O indivíduo perde a consciência e não responde mais aos estímulos indolores, porém responde, de maneira reflexa, aos estímulos dolorosos. � Estágio III – Anestesia cirúrgica: O movimento espontâneo cessa, e a respiração torna-se regular. Com o aprofundamento da anestesia, esses reflexos desaparecem e os músculos se relaxam por completo. � Estágio IV – Paralisia bulbar: A respiração e o controle vasomotor cessam, havendo morte em poucos minutos. Os principais fatores que determinam a velocidade de indução e de recuperação: � coeficiente de partição sangue/gás (i.e, solubilidade no sangue) – constitui o principal fator que determina a velocidade de indução e de recuperação de um anestésico inalatório. Quanto menor este coeficiente, mais rápidas são a indução e a recuperação. � coeficiente de partição óleo/gás (i.e., solubilidade na gordura) – determina a potência de um anestésico e também influencia a cinética de sua distribuição no corpo. O principal efeito é o de que a elevada lipossolubilidade tende a retardar a recuperação dos efeitos da anestesia. � Exposição prolongada de óxido nitroso (acima de 6h) causa inativação da metionina sintetase, uma enzima necessária para síntese de DNA e de proteína, resultando em depressão da medula óssea, com consequente desenvolvimento de anemia e leucopenia. � O halotano sofre metabolismo em parte por oxidação a ácido trifluoroacético, que reage de modo covalente com muitas proteínas. Isso ocorre, particularmente, nas células hepáticas → hepatotoxicidade. � O metoxiflurano é um éter halogenado, raramente utilizado, visto que cerca de 50% são metabolizados, produzindo fluoreto e oxalato → toxicidade renal.
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