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Fisiologia Cardíaca

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5/29/2014 
1 
Fisiologia Cardíaca 
Prof Dr Marcelo Kwiatkoski 
Cronograma da Aula 
 Função 
 Regiões cardíacas 
 Envoltórios 
 O coração como bomba 
 Superfície cardíaca 
 Divisão interna 
 Átrios e ventrículos 
 Sistema valvular 
 Valvas átrioventriculares 
 Valvas semilunares 
 Complexo estimulante do 
coração 
 Ciclo Cardíaco 
 
Divisão do Sistema Circulatório 
Sistema 
Circulatório 
Sistema 
Cardiovascular 
Sistema Linfático 
Coração 
Vasos Sanguíneos 
Órgão Linfáticos 
Vasos Linfáticos 
Função do Sistema Cardiovascular 
 Transporte de gases 
 Regulação da Temperatura 
 Transporte de nutrientes 
 Transporte de resíduos metabólicos 
 Transporte de hormônios 
Ápice 
Base 
Coração Coração 
Mediastino 
5/29/2014 
2 
Regiões Cardíacas 
 Base 
 AD e AE 
 Face esternocostal (anterior) 
 Face diafragmática (infero-posterior) 
 VD e VE 
 Face pulmonar (D/E) (lateral) 
 
 Câmaras cardíacas 
 Átrio (D/E) 
 Ventrículo (D/E) 
Envoltórios do Coração 
 Pericárdio 
 Saco membranáceo de 
paredes duplas 
 Epicárdio 
 Tec. Conjuntivo frouxo 
coberto por membrana 
serosa 
 Endocárdio 
 Reveste internamente o 
miocárdio 
 Tec. Conjuntivo e células 
pavimentosas 
 Suas dobras formam as 
valvas cardíacas 
O Coração Como Bomba 
 
 
Para atuar como bomba o coração 
necessita de câmaras e valvas que 
direcionem o fluxo, e de paredes 
extremamente compressíveis. 
Divisão interna 
 
 Septos 
 Interatrial 
 Interventricular 
 Átrioventricular 
Sistema Valvular 
 Valva é o conjunto de válvulas – tecido fibroso recoberto 
de endocárdio/endotélio 
 
 
Sistema Valvular 
Valvas Átrio-ventriculares 
Localizadas entre os átrios e ventrículos, são pregas do endocárdio com 
estrutura interna de tecido conjuntivo fibroso. 
 
Estão ancoradas nos músculos papilares do miocárdio por pregas tendíneas. 
5/29/2014 
3 
Sistema Valvular 
Valvas Semilunares 
São valvas arteriais, impedem o retorno do sangue para os ventrículos 
Localizadas no tronco pulmonar e na saída da aorta. 
Funcionamento das Valvas 
Diástole 
(ventricular) 
Sístole 
(ventricular) 
 mms papilares 
 Evitam o abaulamento excessivo 
das valvas 
COMPLEXO ESTIMULANTE 
CARDÍACO 
Regulação autonômica 
Regulação autonômica 
 70bpm → 180 a 
200bpm 
 
 ↑ força de contração 
até o dobro 
 70bpm → parada 
 
 ↓ força de contração 
até 20 a 30% 
 
 Principalmente atrial e 
nodos 
Simpático Parassimpático Vagal 
Complexo estimulante do coração 
 Inervação 
 N. Vago (X) 
 N. Simpático (cadeia) 
 Nodo sinuatrial (SA) 
 
 Nodo atrioventricular (AV) 
 
 Fascículo atrioventricular 
 (Feixe de Hiss) 
 Ramo direito 
 Ramo esquerdo 
 Ramos subendocárdicos 
5/29/2014 
4 
Ritmicidade Cardíaca 
Fases Cardíacas 
Diástole Sístole 
Como o sangue é bombeado 
Diástole 
Sístole 
Sg venoso chega 
ao AD pelas veias 
cava 
Sg arterial chega 
ao AE pelas veias 
pulmonares 
O sg flui dos átrios 
para os 
ventrículos pelas 
valvas AV abertas 
Durante a sístole 
atrial, os átrios se 
contraem e 
finalizam o 
enchimento 
ventricular 
(Bomba de Escorva) Durante a sístole 
ventricular, o sangue 
é impulsionado para 
os vasos – aorta e a. 
pulmonar 
Circulação Sanguínea 
5/29/2014 
5 
O coração como bomba 
 2 bombas separadas 
 Coração D 
 Coração E 
 
 Átrios 
 Bomba de escorva 
 80% flui diretamente 
 20% contração atrial 
 
 Ventrículos 
 Força de bombeamento principal 
 Circulação pulmonar 
 Circulação periférica 
Músculo Cardíaco 
 3 tipos de mms 
Mm atrial 
Mm ventricular 
 
 
 
 Fibras especializadas 
excitatórias e 
condutoras 
 
Contração similar a dos mms esqueléticos, com 
duração muito maior 
Contraem-se fracamente por conterem poucas 
fibras contráteis, mas apresentam descargas 
elétricas rítmicas automáticas, na forma de PA, 
representando um sistema excitatório que 
controla os batimentos cardíacos. 
Regulação Intrínseca 
O mecanismo de Frank-Starling 
 “Dentro de limites fisiológicos, o coração 
bombeia todo o sangue que nele retorna pelas 
veias” 
 
 
 
 
 
 Melhor alinhamento dos 
filamentos de actina e miosina 
↑ RV ↑ distensão do 
miocárdio 
↑ volume 
sistólico 
Anatomia Fisiológica do mm cardíaco 
 Fibras em treliça, 
dividindo-se e 
recombinando-se 
novamente 
 
 Miofibrilas típicas 
 Actina e miosina 
 
 Discos intercalados 
Discos intercalados 
 São membranas celulares que separam as células 
miocárdicas 
 Células individuais conectadas em série e em paralelo 
 
 Fusão das membranas 
Gap juntions – junções comunicantes permeáveis que 
permitem a difusão qse livremente de íons 
 
Junção comunicante – Gap Junctions 
 PAs se propagam de uma célula a outra através dos discos 
intercalados - Sincício 
Sincício - Conjunto de células que se fundem, perdendo parte de sua membrana, e formando uma única massa 
citoplasmática multinucleada. 
5/29/2014 
6 
Sincícios Cardíacos 
 Os PAs não atravessam o tecido fibroso das valvas 
A-V 
 
 Impulsos são conduzidos pelo feixe de Hiss e feixe 
A-Ve 
 
 Contração atrial antes da contração ventricular 
Atrial Ventricular 
Velocidade de condução 
 
 
 Fibras mms atriais 
e ventriculares 
0,3 a 0,5 m/s 
 
 
Condução nas Fibras de Purkinje 
 Alta densidade de 
discos intercalares 
 1,5 a 4m/s 
 
 6x +rápido q as fibras 
ventriculares 
 
 150x + rápido que as 
fibras do nodo A-V 
PA no mm cardíaco 
 MM ventricular 
 105mV 
 -85mV diástole 
 +20mV sístole 
 
 Platô de 0,2s 
 Contração 15x + 
duradoura q do mm 
esquelético 
 
 Repolarização 
M
ili
v
o
lt
s
 
O que causa o PA prolongado e o platô? 
 PA gerado quase q 
inteiramente pela abertura 
de canais de Na+ 
 
 O Ca2+ que ativa a 
contração mmr é 
proveniente do retículo 
sarcoplasmático 
 PA gerado por dois tipos 
de canais: 
 Os mesmos canais de Na 
 
 Canais lentos de Ca2+ ou 
canais de cálcio-sódio 
 Tbm permanecem + tempo 
abertos 
 
 
 
Mm esquelético Mm cardíaco 
O que causa o PA prolongado e o platô? 
 Não ocorre  Imediatamente após o início do 
PA a membrana ↓ sua 
permeabilidade ao K+ 
 ↓ efluxo de K+ durante o platô 
 
 Qdo os canais lentos de Ca2+ se 
fecham (0,2-0,3s) a 
permeabilidade da membrana 
ao K+ ↑ rapidamente - 
repolarização 
 
 
 
Mm esquelético Mm cardíaco 
5/29/2014 
7 
Potencial de ação e suas condutâncias 
Mm esquelético Mm cardíaco 
Período refratário do miocárdio 
absoluto 
relativo 
Ritmicidade Cardíaca 
 Alta [Na] extracelular – vazamento 
 Despolarização mais lenta 
Exterior Na
+ 
Interior 
Inativada 
(+35 a -90 mV) 
Ativada 
(-90 a +35mV) 
Fechada 
(-90 mV) C
a
n
a
is
 r
á
p
id
o
s
 
d
e
 N
a
+
 
Ca++/Na+ 
Exterior 
Ativação Lenta 
(-40 a +35mV) 
Fechada 
(-90 mV) 
Interior 
C
a
n
a
is
 l
e
n
to
s
 
d
e
 C
a
 +
 +
/N
a
+
 
Organização Histológica 
Estrutura interna da célula muscular esquelética 
 Fibra: célula alongada 
 
 Sarcolema: membrana 
plasmática 
 
 Sarcoplasma: Núcleos, 
mitocôndrias... 
 
 Reticulo 
Sarcoplasmático: 
Retículoendoplasmático 
liso (armazena Ca+) 
 
 Túbulos T: 
 
 Miofilamentos: actina e 
miosina 
 
Impulso nervoso 
Acoplamento excitação-contração 
 Vídeo 1 
 Vídeo 2 
 Vídeo 3 
 Vídeo 4 
 
 Túbulos T 
 Diâmetro 5x > 
 Volume 25x > 
 
 Ca²+ do retículo 
sarcoplasmático + 
Ca²+ dos túbulos T 
 Retículo sarcoplasmático 
menos desenvolvido 
Mm esquelético Mm cardíaco 
5/29/2014 
8 
O ciclo cardíaco 
Conjunto de eventos entre o início de um batimento e o início do próximo. 
 1º) Geração espontânea de um PA no 
nodo sinusal ou nodo sinoatrial 
 Parede lat-superior do AD 
 
 2º) O PA se difunde para os átrios 
 
 3º) O PA se difunde para os ventrículos 
por meio do feixe A-V ou feixe de 
Hiss 
 Atraso de ~0,2s 
 
Ejeção Ejeção 
Contração 
Isovolumétrica 
Relaxamento 
Isovolumétrico 
Volume diástólico final = ~120mL 
Volume sistólico ou débito sistólico = ~70mL 
Afluxo 
rápido 
Sístole 
atrial 
Sístole 
atrial 
Sístole Sístole Diástole 
Pressão ventricular 
Volume ventricular 
Sístole Sístole Diástole 
Ejeção Ejeção 
Contração 
Isovolumétrica 
Relaxamento 
Isovolumétrico 
Volume diástólico final = ~120mL 
Volume sistólico ou débito sistólico = ~70mL 
Afluxo 
rápido 
Sístole 
atrial 
Sístole 
atrial 
Abertura 
da valva 
aórtica 
Fechamento 
da valva A-V 
Fechamento 
da valva 
aórtica 
Abertura 
da valva 
A-V 
Pressão ventricular 
Volume ventricular 
Pressão na aorta 
Pressão na atrial 
Sístole Sístole Diástole 
Ejeção Ejeção 
Contração 
Isovolumétrica 
Relaxamento 
Isovolumétrico 
Volume diástólico final = ~120mL 
Volume sistólico ou débito sistólico = ~70mL 
Afluxo 
rápido 
Sístole 
atrial 
Sístole 
atrial 
Abertura 
da valva 
aórtica 
Fechamento 
da valva A-V 
Fechamento 
da valva 
aórtica 
Abertura 
da valva 
A-V 
Pressão ventricular 
Volume ventricular 
Pressão na aorta 
Pressão na atrial 
P 
R 
Q S 
T 
P 
R 
Q 
S 
T 
1º 2º 3º 
Ejeção Ejeção 
Contração 
Isovolumétrica 
Relaxamento 
Isovolumétrico 
Afluxo 
rápido 
Sístole 
atrial 
Sístole 
atrial 
Abertura 
da valva 
aórtica 
Fechamento 
da valva A-V 
Fechamento 
da valva 
aórtica 
Abertura 
da valva 
A-V 
Sístole Sístole Diástole 
P = disseminação da despolarização atrial 
Seguido pela contração atrial 
↑ discreto na curva de volume após a onda P 
 
QRS = despolarização ventricular 
Seguido pela contração ventricular 
↑ pressão ventricular 
T= repolarização ventricular 
Surge pouco antes da do final da contração 
ventricular 
Pressão ventricular 
Volume ventricular 
Pressão na aorta 
Pressão na atrial 
Eletrocardiograma 
Controle da Pressão 
Arterial 
Prof Marcelo Kwiatkoski 
5/29/2014 
9 
Objetivos da aula 
 Apresentar e discutir: 
 
 os mecanismos neurais envolvidos no controle da PA; 
 
 a participação de diferentes hormônios no controle da 
PA; 
 
mecanismos renais envolvidos no controle da PA. 
 
Pressão arterial 
 força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos 
sanguíneos. Essa força é gerada pela bomba cardíaca. 
 Pressão sistólica 
 É a pressão máxima exercida 
pelo sangue na parede das 
artérias e resulta da sístole 
ventricular. 
 Equivale à 120 mmHg 
 
 Ponto dicrótico 
 Representa a interrupção do 
fluxo sanguíneo dentro do 
coração devido a um breve 
refluxo que fecha a válvula 
aórtica quando o ventrículo 
relaxa. 
 
 Pressão diastólica 
 É a menor pressão exercida 
pelo sangue nas paredes 
das artérias, resultado do 
relaxamento ventricular 
(diástole). 
 Equivale a 80 mmHg 
(FC x VS) 
PA = DC x RP 
PA: pressão arterial 
DC: débito cardíaco 
RP: resistência Periférica 
FC: Frequência cardíaca 
VS: volume sistólico 
Pressão arterial 
Mecanismos de regulação da PA 
 Regulam: 
 diâmetro dos vasos 
 frequência cardíaca 
 contratilidade cardíaca. 
 
 Reflexos Cardíacos 
 Barorreflexo 
 Quimiorreflexo 
 Reflexo cardio-pulmonar 
 
 Regulam: 
 volemia 
 
 Papel predominante dos 
rins 
 SRAA 
 
 Fatores Humorais 
 
 
Curto prazo 
mecanismos neurais 
Longo prazo 
Mecanismos humorais 
Mecanismos responsáveis pelo controle 
da PA ao longo do tempo 
5/29/2014 
10 
Mecanismos a curto prazo 
 Barorreflexo 
 Quimiorreflexo 
 Reflexo cardio-pulmonar 
 
Controle Neural da PA 
Controle Neural da PA 
 O SN tem funções gerais sobre o sistema 
circulatório, tais como: 
 Redistribuição do fluxo sanguíneo 
 Aumento ou diminuição da atividade de bombeamento 
cardíaca 
 FC 
 Força de contação 
 Controle muito rápido da PA 
Sistema Nervoso Autonômico 
 Sem dúvida, a parte mais importante do sistema nervoso 
autonômico para a regulação da circulação é o sistema 
nervoso simpático. Entretanto, o sistema nervoso parassimpático 
também é importante por sua regulação da função cardíaca. 
SN Simpático 
 As fibras nervosas simpáticas vasomotoras 
saem da ME por todos os nervos espinhais (T1-
T12 e L1-L2). Elas passam para a cadeia 
simpática e, daí, por duas vias à circulação: 
 (1) por nervos simpáticos específicos que inervam 
principalmente a vasculatura das vísceras 
internas e o coração 
 
 (2) pelos nervos espinhais que inervam 
principalmente a vasculatura das áreas 
periféricas. 
Inervação simpática vasomotora 
 todos os vasos são inervados pelo simpático, exceto: 
 capilares, 
 esfíncteres pré-capilares 
Esfíncteres pré-capilares 
 Atividade 
simpática 
 Atividade 
simpática 
Fluxo sanguíneo 
para o tecido 
 Fluxo sanguíneo 
para o tecido 
Inervação simpática vasomotora 
5/29/2014 
11 
Fibras nervosas simpáticas para o coração 
 A estimulação simpática  acentuadamente a atividade do 
coração,  a FC e sua força de bombeamento. 
Inerva o nodo sinoatrial 
e a musculatura 
cardíaca 
O centro vasomotor e seu controle do 
sistema vasoconstritor 
 Localizada bilateralmente na formação 
reticular do bulbo e no terço inferior da 
ponte, encontra-se a área denominada centro 
vasomotor. 
 
 Esse centro transmite impulsos descendentes 
pela ME e, daí, por todas as fibras vaso 
constritoras simpáticas para os vasos 
sanguíneos do corpo. 
Sob influência 
de diversos 
centros 
superiores 
Controle parassimpático da função cardíaca, 
especialmente da frequência cardíaca 
 O SN parassimpático tem papel de menor importância na regulação da circulação. 
 Seu único efeito circulatório realmente importante é seu controle da FC por meio de fibras 
parassimpáticas levadas até o coração pelos nervos vagos (X par) 
 Os efeitos da estimulação parassimpática sobre a função cardíaca são, principalmente,  
acentuada da FC e ligeira  na contratilidade do coração. 
Inerva o nodo sinoatrial e 
a musculatura cardíaca 
Mecanismos reflexos para a regulação 
a curto prazo da PA 
SENSORES 
SNC 
PRESSÃO 
ARTERIAL 
EFETORES 
Barorreceptores 
Arco aórtico Seio carotídeo 
terminações nervosas tipo buquê, situados na parede das 
artérias; 
eles são estimulados ao serem distendidos. 
São extremamente abundantes (1) na parede de cada artéria carótida interna, ligeiramente acima da bifurcação da 
carótida, na área conhecida como seio carotídeo, e (2) na parede do arco aórtico. 
Aferências dos Barorreceptores 
NTS (Bulbo) 
Núcleo do Trato Solitário 
(Glossofaríngeo)Nervo 
Vago 
(X) 
Os sinais provenientes do arco 
aórtico são transmitidos pelos 
nervos vagos também para o NTS. 
Os sinais de cada seio carotídeo 
são transmitidos pelo nervo de 
Hering, para o nervo 
glossofaríngeo e, daí, para o NTS. 
5/29/2014 
12 
Os barorreceptores do seio carotídeo não são estimulados por pressões entre 0 e 60 mm Hg, 
mas, acima disto, eles respondem progressivamente, de forma cada vez mais rápida, atingindo 
seu máximo em cerca de 180 mm Hg. 
Resposta dos Barorreceptores 
Saturação 
Faixa normal de atuação 
(melhor resposta a qualquer variação) 
Resposta progressiva
Não respondem 
*As respostas dos barorreceptores aórticos são semelhantes, exceto que operam, em geral, a níveis de 
pressão cerca de 30 mm Hg mais altos. 
Barorreceptores 
NTS (bulbo) 
Receptor 
Via aferente 
(Nn. vago e 
glossofaríngeo) 
Centro 
controlador 
Vias 
eferentes 
Efetores 
Bradicardia e 
vasodilatação 
revertem o  na 
PAM 
 na pressão 
arterial média 
(PAM) 
NTS 
Área vasodilatadora 
(CVLM) 
Área vasoconstritora 
(RVLM) 
+ 
- NA e NDV 
(parassimpático) 
+ 
Resposta ao  na PA 
( pressão no seio 
carotídeo) 
 PA 
Resposta a  na PA 
NTS 
Área vasodilatadora 
(CVLM) 
Área vasoconstritora 
(RVLM) 
+ 
- NA e NDV 
(parassimpático) 
+ 
 Disparo 
DC RP 
- 
As células do RVLM 
tem capacidade de 
auto-despolarização 
 Ausência de um dos 
mecanismos de controle 
da P.A. 
 
 
variabilidade da PA 
durante execução de 
tarefas simples 
Deitar, levantar, 
comer, e outros 
Importância do barorreflexo para o 
controle a curto prazo da PA 
Função dos barorreceptores durante alterações da postura 
corporal. 
 Adaptação dos Barorreceptores 
 hipertensão crônica : 
 ADAPTAÇÃO 
 
 permite que o indivíduo 
hipertenso regule a PA 
 
 
Os próprios barorreceptores reajustam-se, em 1 a 2 dias, a qualquer nível de 
pressão a que sejam expostos. 
Núcleos do SNC envolvidos no barorreflexo 
NTS: n. do trato solitário 
 1a. Sinapse dos 
barorreceptores 
 
RVLM: Bulbo ventrolateral rostral 
 gerador da atividade simpática 
 
CVLM: Bulbo ventrolateral caudal 
 inibe BVLr 
 
NA e DMV: n. ambíguo e n. motor 
dorsal do vago 
 controlam atividade 
parassimpática 
5/29/2014 
13 
Quimiorreflexo 
Quimiorreceptores Periféricos 
 Corpos Carotídeos e Aórticos 
 
 Estímulos: 
 PaCO2, pHa, PaO2 
  PA (devido a  do suprimento arterial) 
 
 Aferências: 
 Nervo Vago (aórticos) 
 Nervos Hering e Glossofaríngeo 
(carotídeos) 
 
 Alto fluxo sanguíneo 
 
 Efeitos reflexos: 
 HIPERPNEIA, 
 dilatação das vias aéreas 
superiores, 
 ↑ da PA. 
 
Os sinais transmitidos dos quimiorreceptores para 
o centro vasomotor excitam esse centro e isso faz 
elevar-se a PA 
 QUIMIORRECEPTORES 
pO2 
VASOCONSTRIÇÃO 
NTS 
+ - 
Outras estruturas 
Ajustes ventilatórios 
e comportamentais 
Núcleos parassimpáticos 
Núcleo ambíguo (NA) e 
Núcleo dorsal motor do vago 
(NDMV) 
Núcleos simpáticos 
RVLM 
(bulbo ventro-lateral rostral) 
+ 
+ + 
+ 
 força 
 FC 
Reflexos Cardiopulmonares 
Receptores Cardiopulmonares 
Mecanorreceptores presentes nos átrios, 
ventrículos, coronárias, pericárdio e vasos 
torácicos como aa e vv pulmonares 
• Receptores de baixa pressão 
 
• Detectam ↑de volume 
(mecanorreceptores) 
 
• Função: ↓ao mínimo as alterações da PA 
em resposta às alterações do volume 
sanguíneo 
 
• Reflexos paralelos aos barorreceptores, 
aumentando a potência do mecanismo 
reflexo p/ controle da PA 
Papel predominante dos Rins 
Controle a longo prazo da PA 
EXCREÇÃO DE Na+ e H2O 
VOLUME LEC 
PA 
5/29/2014 
14 
Fatores Humorais 
 Catecolaminas 
NA e adrenalina 
 
 Angiotensina II (AII) 
 
 Vasopressina 
 Cininas 
 
 Peptídeo natriurético 
atrial (ANP) 
 
Vasoconstritores Vasodilatadores 
Diurese de pressão – curva de função renal 
Efeito médio aproximado de diferentes PAs sobre o débito do volume urinário, mostrando o  
acentuado do débito de volume com elevação da PA, que é o fenômeno de diurese de pressão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Com pressão arterial de 50 mm Hg, o débito urinário é praticamente zero. 
 A 100 mm Hg, ele é normal, e a 200 mm Hg, ele é cerca de seis a oito vezes o normal. 
Curva de função renal 
↑ volume LEC 
↑ volume sanguíneo 
↑ pressão média de 
enchimento circulatório 
↑ RV e DC 
↑ PA 
auto-regulação 
↑ RVP 
↑ excreção 
Na+ e H2O 
Relação entre volume e PA 
Sistema Renina Angiotensina-Aldosterona (SRAA) 
↑ Simpática 
Hipotensão 
↓ Demanda Na+ 
RENINA 
Angiotensinogênio 
AI 
ECA 
Vasoconstrição 
↑ Volume 
Sanguíneo 
Retenção renal 
de Na+ e fluidos 
ALDOSTERONA 
Cortex 
Adrenal 
Neurohipófise AII 
ADH 
Sistema Renina Angiotensina-
Aldosterona (SRAA) 
5/29/2014 
15 
↑ ingestão de sal 
↑ volume extracelular 
↑ PA 
 SRAA 
( de retenção de sal e água) 
Retorno ao normal do volume extracelular e da PA 
Papel dos rins na regulação da PA 
Catecolaminas 
Vasoconstritores 
Estresse 
Exercício 
Medula da 
Adrenal 
 
 Atividade Simpática 
 
Adrenalina e 
Noradrenalina 
 vasoconstrição 
 
RVP 
 
FC 
 
 força de contração 
 
PA 
 
Vasopressina (ADH) 
Vasoconstritores 
A distensão dos átrios caudado pelo  do volume sanguíneo estimula o 
hipotálamo a liberar o ADH 
(neurohipófise) 
Vasopressina (ADH) 
Ação no néfron distal 
http://www.mmip.mcgill.ca/ 
sem ADH com ADH 
 Excreção de H2O 
 Reabsorção de H2O 
Peptídeo Natriurético atrial (ANP) 
Vasodilatadores 
Distenção atrial 
Est. Simpática 
Angiotensina II 
Endotelina 
ANP 
PVC 
DC 
RP 
Pressão 
Arterial Volume 
Sanguíneo 
Natriurese 
Diurese 
Liberação 
Renina 
Angiotensina II 
Aldosterona 
Cininas 
vasodilatadores 
Formação das 
cininas 
Ativadores da 
pré-calicreína 
Pré-calicreínas 
Calicreína 
Cininogênio 
BRADICININA 
Contribuem para efeitos benéficos 
inibidores da ECA TRATAMENTO 
Insuficiência cardíaca 
Hipertensão arterial 
Hipertrofia Ventricular 
5/29/2014 
16 
FIM

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