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Adição nucleofílica ao grupo carbonila Curso de Farmácia Química Orgânica III Cronograma de avaliaçõesCronograma de avaliações AV1: 28/09 AV2: 30/11 AV3: 14/12 Avaliações individuais (0,0 a 8,0 pontos) Atividades complementares (0,0 a 2,0 pontos): -frequências das aulas práticas: 0,5 pontos -trabalhos: 1,5 pontos Aulas práticasAulas práticas Jaleco Calça comprida Sapatos fechados Cabelos longos e médios presos Grupo com 3 pessoas no máximo em aulas práticas Entregar as atividades nos prazos solicitados Atividade complementarAtividade complementar AV1 e AV2: -Cada grupo, irá preparar um artigo relatando cada aula prática, nas normas da Revista Química Nova. Livro didático introdução O HH formaldeído O HR aldeído O R´R cetona Grupos carbonilas Nomenclatura •No sistema IUPAC, os aldeídos e cetonas alifáticas são nomeados substitutivamente, trocando-se o final do nome do alcano por al para aldeídos e ona para as cetonas. •Uma vez que o grupo aldeído estará no final da cadeia carbônica, não há necessidade de indicar sua posição. •Quando outros substituintes estão presentes, entretanto, dá-se ao carbono do grupo carbonila a posição 1. •A cadeia carbônica é então numerada de modo que o átomo de carbono da carbonila tenha o menor número possível. •Muitos aldeídos também possuem nomes comuns, estes são apresentados aqui entre parênteses. •Esses nomes comuns são derivados dos nomes comuns dos ácidos carboxílicos correspondentes, e alguns deles são mantidos pela IUPAC como nomes aceitáveis. O H O H H O Benzenocarbaldeído (benzaldeído) Cicloexanocarbaldeído 2-naftalenocarbaldeído CH3CH2CCH3 O CH3CCH2CH2CH3 O CH3CCH2CH CH2 O Butanona (etil metil butanona) 2-pentanona (metil propril cetona) 4-penten-2-ona (não 1-penten-4-ona) (alil metil cetona) CH3CCH3 O O CH3 O acetona (propanona ou dimetil cetona) acetofenona (1-feniletanona ou metil fenil cetona) benzofenona (difenilmetanona ou difenil cetona) Propriedades físicas • o grupo carbonila é um grupo polar, portanto, os aldeídos e cetonas apresentam pontos de ebulição (PE) mais elevados do que os hidrocarbonetos de mesmo peso molecular. • no entanto, os aldeídos e cetonas não podem ter ligações de hidrogênio fortes entre suas moléculas, eles apresentam PE mais baixo que os álcoois correspondentes. CH3CH2CH2CH3 CH3CH2CH O CH3CCH3 O CH3CH2CH2OH Butano PE: -0,5º PM: 58 propanal PE: 49º PM: 58 acetona PE: 56,1º PM: 58 1-propanol PE: 97,2º PM: 58 H O H O O OH H O OH H H O H H O O O Benzaldeído (amêndoas amargas) vanilina (grão da baunilha) salicialdeído (da ulmária) cinamaldeido (da canela) piperonal (feito a partir do safrol) Propriedades físicas dos aldeídos e cetonas • aldeídos por oxidação de álcoois primários Lembrar que os estados de oxidação: -dos aldeídos estão entre os dos álcoois primários e dos ácidos carboxílicos; -dos aldeídos podem ser preparados a partir dos álcoois primários por oxidação com clorocromato de piridínico (PCC): •Aldeídos por redução de cloretos de acila, ésteres e nitrilas: na prática, o reagente que normalmente se utiliza para reduzir diretamente um ácido carboxílico é o agente poderoso, hidreto de alumínio e lítio (LiAlH4 ou LAH), é reduzido completamente ao álcool primário. Com isso, em vez de usar o ácido carboxílico, usar o derivado que seja mais facilmente reduzido e usar um derivado do hidreto de alumínio que seja um menos reativo que o LAH. Cloretos de acila (RCOCl), ésteres (RCO2R’) e nitrilas (RCN) são todos facilmente preparados a partir do ác. carboxílicos, que são todos mais facilmente redutíveis, assim como possuem o mesmo estado de oxidação. Dois derivados do hidreto de alumínio que são menos reativos que o LAH, em parte por serem muito menos impedidos estericamente e, por tanto, terem dificuldade em transferir os íons hidreto): •Redução de um cloreto de acila a aldeído •Tanto os ésteres quanto as nitrilas podem ser reduzidos a aldeídos usando-se DIBAL-H. • devem ser usadas quantidades controladas dos reagentes, para evitar super redução, e a redução dos ésteres deve ser realizada sob baixas temperaturas. •Ambas as reduções resultam na formação de um intermediário relativamente estável, pela adição de um íon hidreto ao carbono da carbonila do éster ou ao carbono do grupo –CN da nitrila. •A hidrólise de intermediário libera o aldeído. • Redução de éster a aldeído • Redução de nitrila a aldeído
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