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CENTRO UNIVERSITÁRIO 
INTERNACIONAL UNINTER 
 
 
EDVALDO ELIAS, RU 674217, TURMA 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: 
OBSERVAÇÃO E PRÁTICA - PROJETOS 
 
 
 
 
 
 
CAMPINAS 
2017 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO 
INTERNACIONAL UNINTER 
 
 
EDVALDO ELIAS, RU 674217, TURMA 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
 
 
 
Relatório de Estágio Supervisionado – 
Observação e Prática: Projetos, 
apresentado ao curso de Licenciatura em 
Matemática do Centro Universitário 
Internacional UNINTER. 
 
 
 
CAMPINAS 
2017 
 
 
1 Sumário 
2 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3 
3 A ESCOLA ESTADUAL ADALBERTO NASCIMENTO ....................................................... 4 
3.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA ................................................................ 4 
3.1.1 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA ............................................. 4 
3.1.2 ATIVIDADE DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO .................................................... 6 
3.1.3 INFRAESTRUTURA DA ESCOLA ........................................................................... 7 
3.1.4 OS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ESCOLA ................................................. 8 
3.1.5 A TURMA OBSERVADA NO ESTÁGIO .................................................................. 8 
3.1.6 PERFIL DO PROFESSOR ORIENTADOR DO ESTÁGIO ................................... 9 
3.1.7 DESCRIÇÃO DAS AULAS OBSERVADAS ......................................................... 10 
3.2 PROJETO DE ENSINO ..................................................................................................... 11 
3.2.1 IDENTIFICAÇÃO ........................................................................................................ 11 
3.2.2 CONTEÚDO ABORDANO NO PROJETO ............................................................ 12 
3.2.3 OBJETIVOS DO PROJETO ..................................................................................... 12 
3.2.4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO CONTEÚDO TRABALHADO E 
METODOLOGIA DE ENSINO ADOTADA ............................................................................. 13 
3.2.5 REFORÇO ESCOLAR .............................................................................................. 14 
3.2.6 RECURSOS UTILIZADOS NAS AULAS ............................................................... 15 
3.3 REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 15 
3.4 ANEXOS .............................................................................................................................. 16 
3.4.1 CARTA DE APRESENTAÇÃO ................................................................................ 16 
3.4.2 TERMO DE COMPROMISSO OBRIGATÓRIO .................................................... 17 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................... 17 
5 REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 19 
6 ANEXOS ...................................................................................................................................... 20 
6.1 FICHA DE FREQUENCIA ................................................................................................ 20 
 
 
 
 
3 
 
2 INTRODUÇÃO 
 
O estágio é uma atividade em que os estudantes coloca em prática a teoria 
aprendia nas aulas. Nas licenciaturas esse momento é essencial, pois, observando 
seu orientador, os alunos e as atividades, é possível entender o cotidiano do ensino 
e a realidade do campo de trabalho. Não basta frequentar a sala de aula, ler os 
livros, fazer as provas e trabalhos, é somente através do estágio supervisionado que 
terá alguém para nós orientar e guiar, e assim poderemos vivenciar o dia-a-dia da 
realidade nas escolas e no ensino, explorando as dificuldades, limitações, estruturas 
e até as próprias expectativa. Este relatório é resultado das visitas e observações 
que eu Edvaldo Elias realizei na Escola Estadual Adalberto Nascimento, na cidade 
de Campinas, estado de São Paulo, na turma do 3º ano do ensino médio noturno, 
em horário extraclasse, observando e participando do planejamento do projeto 
pedagógico bem como a aplicação do projeto de apoio e reforço dos conteúdos de 
matemática, que focava as avaliações da SARESP 2017 e avaliação final do ano 
letivo conforme ementa da escola. 
O estágio supervisionado é uma importante parte do processo da relação 
trabalho-escola, teoria-prática, sendo o elo da própria realidade e a articulação 
orgânica. É o meio desencadeador de uma relação entre polos da mesma realidade 
social e demonstração ao aluno estagiário do mundo real, onde a sua preparação 
será mais próxima ao cotidiano do trabalho. Esta abordagem é um instrumento 
fundamental para formação do Professor. (KULCSAR, 2015, p. 58). 
A metodologia aplicada foi a resolução dos exercícios do livro base, bem 
como exercícios sugeridos pelo professor orientador, baseados nas avaliações 
SARESP anteriores, usando a lousa para a explicações das dúvidas dos alunos, nos 
conteúdos como matemática financeira, estatística, geometria, etc. 
 
 
 
4 
 
3 A ESCOLA ESTADUAL ADALBERTO NASCIMENTO 
 
3.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ESTAGIADA 
 
O Estágio supervisionado: observação e prática - projetos foi realizado na 
Escola Estadual Adalberto Nascimento, fica na rua Adalberto Maia, nº 235, no bairro 
Taquaral, CEP 13090-070, na cidade de Campinas, no estado de São Paulo. O 
contato com a escola pode ser realizado através do telefone (19) 3251-2824 e do e-
mail e018284a@see.sp.gov.br. A escola passava por um processo de restruturação 
na direção e estava sem diretora até a segunda quinzena de novembro, pois esta 
aposentou-se. A vice-diretora Sra. Ione Maria Dias Franco estava como responsável 
pela unidade de ensino, mas na segunda quinzena de novembro a Sra. Maria Inês 
de Oliveira Viana assumiu a direção, porém não tinha conhecimento dos dados e 
informação da escola. 
O colégio possui classes no ensino fundamental II e no ensino médio no 
período manhã, tarde e noite, atendendo um total de 1.200 alunos matriculados, 
porém destes, 450 são contabilizados como evasão, existe ainda alunos em 
processo de inclusão, mas a nova diretora não soube informar o número de alunos 
nesta situação. 
O estágio foi realizado no período de 01/112017 a 12/12/2017 no período 
vespertino, sendo observada a turma do 3º ano do ensino médio noturno. 
 
3.1.1 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA ESCOLA 
 
Em conversa com o professor orientado Sr. Samuel da Silva Luvizaro e a 
diretora Sra. Maria Inês de Oliveira Vianna, não foi possível acessar os documentos 
do PPP (Projeto Político Pedagógico) vigente em 2017, pois o professor e a diretora 
estão há pouco tempo na escola, ele a apenas um ano e ela assumiu a direção na 
segunda quinzena de novembro de 2017, mas relataram alguns pontos e ideologias 
5 
 
comum da comunidade que a escola atende, para ser introduzido no novo PPP do 
próximo ao letivo. O PPP vigente foi formulado em 2015 com vigência até 2017, e 
aproveitando todas as mudanças que vem ocorrendo no colégio, eles irão propor 
uma revisão do PPP. 
Pois segundo Gadotti (1994, p. 579 apud VEIGA, 2004, p.13 – 33): define os 
objetivos do projeto como sendo: 
Todo projeto supõe ruptura com o presente e promessa para o futuro. 
Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, 
atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em 
função da promessa que cada projeto contém de estado melhor doque o 
presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a 
determinada ruptura. As promessas tornam visíveis os campos de ação 
possível, comprometendo seus autores e atores (p.14). 
Esta escola possui uma particularidade por atender uma comunidade muito 
carente que vem de quase todas as localidades da cidade de Campinas, e diversas 
instituições de acolhimento de menores. O novo PPP deverá focar a redução da 
evasão escolar bem como aproximar a comunidade como um todo com a escola, 
através de práticas educacionais efetivas e abertura para participação dos pais e 
responsáveis nas decisões. 
Sendo o projeto pedagógico uma ferramenta que norteia o caminho da 
instituição e de todos que estão inseridos nela democraticamente e principalmente 
com autonomia, este deve contemplar as ações de todos que fazem parte do 
processo educacional, devendo ser entendida como uma comunidade educacional 
mobilizada por atores sociais e grupo de profissionais com um objetivo comum, a 
formação da cidadania dos alunos, definindo os valores a culturais, éticos, sociais e 
políticos que são relevantes para a convivência em sociedade (MAIA e COSTA, p. 
41 – 44). 
Conforme Veiga (2004, p. 14), “Ao construirmos os projetos de nossa escola, 
planejamos o que temos intensão de fazer, de realizar. Lançamo-nos para diante, 
com base no que temos, buscamos o possível. É antever um futuro diferente do 
presente”. 
A Lei de Diretrizes e Base da Educação (LDB) 9394/96 o inciso II do 
parágrafo único do artigo 61 descreve as condições do profissional de educação, 
6 
 
apontando a associação entre a prática e a teoria através do estágio supervisionado 
(LIMA e FIMINO, 2016 p. 47 a 48). 
Baseado nessas premissas, o estágio supervisionado observação e prática 
projeto, entende-se como um objetivo maior, a formação de professores capacitado 
e com um desenvolvimento intelectual mais seguro, deixando de ser apenas uma 
etapa obrigatória e sem fundamentação. A troca de experiência e conhecimento com 
professores, alunos e direção, associado as teorias apresentada no curso de 
graduação, vem de encontro com a perspectiva apontado pelo professor orientador 
e a direção da escola, que não basta apresentar o conteúdo, mas trocar 
conhecimento e fazer com que todos os envolvidos participem do processo de 
educação e cidadania. 
 
3.1.2 ATIVIDADE DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
O estágio supervisionado observação e prática projetos oportunizou a 
vivencia da realidade das dificuldades dos alunos e professores. Dentre diversos 
problemas vale destacar alguns bem específicos do conteúdo de matemática, o livro 
base Matemática Contexto e Aplicações volume 3 do autor Luis Roberto Dante não 
era utilizado pelo professor, pois conforme seu relato a linguagem utilizada do autor 
é de difícil entendimento para os alunos, que tinham um ensino base deficiente. 
Porém o professor readequava o conteúdo para um melhor aprendizado da turma, o 
espaço físico tinha tamanho adequado, na atividade extraclasse o conteúdo e o 
material foi o apropriado para o objetivo do projeto, que visava a preparação dos 
alunos para as provas SARESP 2017 e as avaliações finais da grade curricular. 
Mas os alunos não demostraram muito interesse nas atividades extraclasse, 
dos 9 encontros propostos, em apenas duas ocasiões a classe estava cheia, nos 
demais encontros a média de presença era de no máximo 5 alunos. 
Foi possível observar a vontade e dedicação do professor, em tentar auxiliar 
os alunos com dificuldades, onde ele sempre apresentava diversas aplicabilidade do 
conteúdo no dia-a-dia para exemplificar a utilidade da matéria lecionada. 
7 
 
Mesmo com todas adversidades, seja dos alunos, materiais, tempo e 
infraestruturas, o conteúdo e objetivo foi alcançado, proporcionando aos alunos uma 
nova oportunidade de aprendizado. 
 
3.1.3 INFRAESTRUTURA DA ESCOLA 
 
A escola possui uma infraestrutura adequada com algumas ressalvas, o 
tamanho a sala de aula é ideal, mas o número de carteiras e cadeiras é insuficiente, 
nas duas ocasiões que a classe esteve completa pude observar diversos alunos 
buscando carteiras e cadeiras em outras salas. 
A iluminação, ventilação e limpeza eram adequada, a distribuição dos alunos 
também estava em um contexto aceitável, mas a conservação dos moveis era 
precário, as salas de aulas não possuíam instalações para recursos tecnológicos. 
O colégio possui laboratório de informática com rede de computadores e 
acesso à internet, e laboratório de ciências, mas não são utilizados pelos alunos do 
período noturno por falta de professores e orientadores. 
A diretora não soube informar se nos outros períodos esses locais são 
utilizados. Existem também uma cantina dentro da escola e um refeitório, onde são 
oferecidas as merendas em todos os períodos. A escola também possui 
estacionamento para os professores, quadra poli esportiva para prática da educação 
física. 
Um outro ponto importante é o fato da escola não ter impressora, maquina 
copiadora, biblioteca e nem locais com acessibilidade, tanto nas salas de aulas 
como nos sanitários. Pois o prédio tem 3 pavimentos com acesso somente pela 
escada e não possui rampa para cadeirantes, elevadores ou qualquer outro recurso 
para pessoas com deficiência física. Possui televisores e aparelho de DVD, sala 
para os professores, diretoria e secretárias. 
 
8 
 
3.1.4 OS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ESCOLA 
 
A escola possui profissionais em diversas área, porém com um quadro 
deficitário na administração, que ocasiona uma limitação de atendimento na 
secretária. Todos os professores são concursados e graduados em matéria 
especifica, sendo que na em matemática a escola possui 4 profissionais. Ficou 
evidente em algumas situações que os profissionais da administração têm uma 
relação bem afastada dos alunos e professores, diferentemente do pessoal de apoio 
(merendeira, faxineira, segurança e fiscal de aluno) que são bem acessíveis ao 
alunos, direção e professores. 
O colégio conta com um profissional pedagogo, a Sra. Profa. Michele, mas 
está afastada por motivos médicos. A atual diretora Profa. Maria Inês de Oliveira 
Vianna, já havia desempenhado a atividade de vice-diretora nesta escola até março 
de 2015 e por divergência com a diretora da época, foi transferida para outra 
unidade como professora efetiva. Após a aposentadoria da diretora anterior, ela 
assumiu a direção na segunda quinzena de novembro de 2017, e a Profa. Ione 
Maria Dias Franco ficou com a vice direção. A escola não possui portaria, tendo 
apenas um funcionário como responsável pela fiscalização dos alunos bem como 
vigia de toda a escola. 
No período que estive estagiando pude observar alguns funcionários e o 
tratamento com os alunos, a relação é de muita cordialidade e respeito, havendo 
uma troca de experiências e até confidencias. 
 
3.1.5 A TURMA OBSERVADA NO ESTÁGIO 
 
Foi observada a turma de alunos do terceiro ano do ensino médio do período 
noturno. Uma parte desses alunos já estão inseridos no mercado de trabalho e 
conciliam o trabalho com os estudos. A turma era composta de 52 alunos, sendo 31 
do sexo feminino e 21 do sexo masculino, possuindo um perfil socioeconômico de 
baixa renda. 
9 
 
Com a observação das atividades aplicada pelo professor e as atividades do 
projeto sugerido, foi possível concluir que, salvo algumas exceções, todos têm 
muitas dificuldades com o conteúdo de matemática, principalmente na interpretação 
dos enunciados dos problemas propostos, sendo necessário usar diversos exemplos 
para explicar um mesmo assunto há diversos alunos com as mesmas dúvidas. 
O projeto foi bem aceito pelo grupo, despertando a iniciativa de colaboração 
para o trabalho em grupo, onde os alunos que entendiam o conteúdo passavam a 
auxiliar os demais, tornando-se assim multiplicadores.A interação dos alunos com o 
professor era de respeito e cordialidade, e a comunicação entre eles eram de 
amizade e companheirismo. 
Porém ficou evidente que esse grupo não vê com bons olhos os conteúdos de 
matemática, achando que a matemática é uma matéria difícil e de pouca utilidade no 
dia-a-dia, mesmo com os exemplos de utilizações. Ao serem questionados apenas 2 
alunos entendem que a matemática é necessária e gostam da matéria, outros 
disseram que estão aprendendo apenas para passar no ENEM, alguns estudam 
apenas por fazer parte da grade de aula, e uma pequena parte não quiseram opinar.
 Conforme relato do professor e de alguns aluno o projeto foi de grande ajuda, 
pois abordou diversos assunto cobrado na prova SARESP 2017 e os auxiliaram na 
realização da avaliação final do curso. 
 
3.1.6 PERFIL DO PROFESSOR ORIENTADOR DO ESTÁGIO 
 
O professor que atuou como orientado do projeto extraclasse é formado em 
Licenciatura em Matemática pela PUC Minas, atuava como professor de ensino 
fundamenta II e ensino médio na cidade de Belo Horizonte em Minas Gerais, e em 
janeiro de 2017, após passar no concurso foi contratado como professor no estado 
de São Paulo, assumindo as aulas nesta instituição. 
Dentro do projeto ele atuou de formar bem participativa, orientando todos os 
alunos e auxiliando sempre que solicitado. Este tem um relacionamento muito 
próximo dos alunos, podendo ser comparado a um “pai”. Ficou bem evidente que de 
10 
 
um lado existe um mestre disposto a ajudar e passar conhecimento do conteúdo, e 
do outro os que querem aprender e transmitir a realidade das suas vidas. Mas 
também pode ser observado o aprendizado do professor, que assimila as 
particularidades de cada aluno, e faz dessas informações meios para passar o 
conteúdo e ensinar, explanando suas experiências e como superou suas limitações 
e dificuldades para alcançar seus objetivos. Ele desempenhou o papel de um 
verdadeiro mestre, pois sempre escutava os alunos, para somente depois orienta-
los, demostrando domínio do conteúdo e aplicabilidade da matemática no dia-a-dia. 
Existia um respeito muito grande dos alunos com o professor, e ele 
demostrou na pratica as dificuldades do ensino público, as restrições sociais, 
culturais e econômica, em particular as dos alunos da escola que trabalha, e como 
podem ser superados esses obstáculos. 
 
3.1.7 DESCRIÇÃO DAS AULAS OBSERVADAS 
 
As aulas foram planejadas conforme solicitação e orientação do professor, 
seguindo a cronologia do índice do livro base. 
 O projeto foi dividido em nove encontros, todos com aulas expositivas e 
aplicações de exercícios de fixação. Para as aulas o conteúdo do livro foi adaptado 
pelo professor em uma linguagem coerente com os alunos e os exercícios de 
fixação foram os exercícios do livro e principalmente como complemento, os 
exercícios que fizeram parte das provas SARESP dos anos anteriores. 
Conforme relatado pelo professor, o livro base adotado possuía uma 
linguagem de difícil entendimento para os alunos. Esse livro foi adotado em 2015 
pelo professor que o antecedeu, e para o próximo ciclo, ele deverá solicitar alteração 
do livro. 
Os conteúdos e as aulas foram divididos assim: 
• Aula 01 – Matemática financeira, estatística e aplicações de exercícios; 
• Aula 02 – Maratona de aplicações de exercícios; 
11 
 
• Aula 03 – Geometria Analítica: ponto e reta, circunferência, secções cônicas e 
aplicações de exercícios; 
• Aula 04 – Maratona de aplicações de exercícios; 
• Aula 05 – Números complexo, polinômio e aplicações de exercícios; 
• Aula 06 – Maratona de aplicações de exercícios; 
• Aula 07 – Equações algébricas e aplicações de exercícios; 
• Aula 08 – Maratona de aplicações de exercícios; 
• Aula 09 – Maratona de aplicações de exercícios; 
 As aulas focavam os pontos, que ora, os alunos ficaram com dúvidas e 
dificuldades durante as aulas, e o professor utilizava o quadro negro para explanar o 
conteúdo e fazer os exercícios. A minha atividade como estagiário por orientação do 
professor, limitou-se a auxiliar os alunos enquanto o professor explicava o conteúdo, 
e alguns alunos que tinham um entendimento mais rápido, também auxiliavam os 
demais. 
A metodologia utilizada foi bem coerente, pois o projeto objetivava preparar os 
alunos para uma avaliação externa e avaliação final do ano letivo, essa metodologia 
focou o treinamento na interpretação e resolução de exercícios. O professor usando 
seus próprios recursos e disponibilizou para todos os alunos os exercícios impressos 
em folhas A4, pois dessa forma ele teria mais tempo para explicar e interpretar os 
enunciados dos exercícios propostos. 
 Ao final do projeto ficou evidente que alguns alunos aproveitaram a 
oportunidade de reciclar o conteúdo do ano letivo e teve aqueles que apenas 
participaram. Em nenhum momento houve recusa ou questionamento da forma 
didática do professor, do conteúdo e das exigências do projeto. 
 
3.2 PROJETO DE ENSINO 
 
3.2.1 IDENTIFICAÇÃO 
 
12 
 
Eu Edvaldo Elias, regularmente matriculado no curso de Licenciatura em 
Matemática, no Centro Universitário Internacional – UNINTER, com registro 
acadêmico RU nº 674217, apresento abaixo minha proposta de estágio ao professor 
efetivo Samuel da Silva Luvizaro de Matemática da turma do 3º ano “D” do ensino 
médio, período noturno, da Escola Estadual Adalberto Nascimento, sediada na rua 
Adalberto Maia, 235, bairro Taquaral, na cidade de Campinas, estado de São Paulo, 
com registro INEP 35018284. Tendo como vise diretora a Profa. Ione Maria Dias 
Franco. 
Por orientação do professor, este projeto será realizado em 07 encontros, 
dentro do período de 01/11/2017 a 12/12/2017 em horário extraclasse, das 17:00 às 
19:00, aberto aos alunos da turma do 3º ano D, do ensino médio noturno. O foco 
deverá ser o reforço do conteúdo do livro didático Matemática Contexto & 
Aplicações, Volume 3, do autor Luiz Roberto Dante, da editora ática, conforme o 
PNLD adotado em 2015. 
 
3.2.2 CONTEÚDO ABORDANO NO PROJETO 
 
Os conteúdos abordados serão os temas do livro didático, seguindo a mesma 
cronologia do índice: matemática financeira, estatística, geometria analítica: ponto e 
reta, geometria analítica: a circunferência, geometria analítica: secção cônica, 
números complexo, polinômios e equações algébricas. Resolvendo as avaliações 
SARESP dos anos anteriores. 
 
3.2.3 OBJETIVOS DO PROJETO 
 
Verificando os problemas dos alunos em entender e assimilar o conteúdo da 
matéria, o objetivo desta proposta é auxiliar os que estão com dificuldade bem como 
aqueles que querem esclarecer suas dúvidas, focando a realização da avalição da 
13 
 
SARESP 2017 (sistema de avaliação de rendimento escolar do Estado de São Paulo 
2017) e a avaliação final para a aprovação dos alunos no ano letivo conforme 
ementa da escola. 
 
3.2.4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO CONTEÚDO TRABALHADO E 
METODOLOGIA DE ENSINO ADOTADA 
 
O reforço escolar vem com o propósito de romper os obstáculos da 
desigualdade de raciocínio, ajudando o professor a conseguir com que os 
estudantes adquiram as competências desejadas e resolvam os problemas de 
aprendizagem. É comum encontramos em uma grande parte das escolas públicas 
do brasil, estudantes com enormes problemas de aprendizagem, não conseguindo 
seguir o ritmo da turma e sentindo-se inferiorizados (DA SILVA). 
Analisar as dificuldades individuais também é um item que deve ser 
observado, pois cada aluno tem uma particularidade no aprendizado, cada um tem o 
seu problema que para o outro não é, ou ainda, não significa nada. Cada estudante 
tem o seu ritmo, a sua maneira de entendimento (de Souza). Afinal o que é o 
problema, qual é o obstáculo que esses alunos têm com o conteúdo? 
Para Dantes (2009, p. 11), problema é “um obstáculo a ser superado, algo a 
serresolvido e que exige o pensar consciente do indivíduo para solucioná-lo”. 
E complementando, segundo Lester (1982, apud DANTES, 2009, p. 12) 
dependendo da necessidade e contexto, “problema é uma situação que um indivíduo 
ou grupo quer ou precisa resolver e para o qual não dispões de um caminho rápido 
que o leve a solução”. 
Conforme Passos (1999, p. 97), hoje aposta-se em professores com 
capacidade para ensinar crianças com conhecimento e experiências diversas, 
ficando evidente que não há uma formula única que iguale o aprendizado de todos, 
sejam em medidas, qualidades ou quantidades. Os professores devem criar meios e 
oportunidades para todos com diferenças. 
14 
 
A participação dos alunos no reforço escolar, sempre alcançam resultados 
satisfatórios na aprendizagem, já que tiveram para si a atenção particularizada e 
necessária para o seu desenvolvimento. A falta de base dos alunos em decorrência 
das dificuldades acumuladas e o baixo nível de aprendizado, não são vistos por 
muitos dirigentes de ensino, fazendo com que esses alunos se desmotivem ficando 
invisíveis, pois os professores seguem com o conteúdo para o grupo que continuam 
no mesmo ritmo, ignorando as diferenças (DA SILVA). 
Tanto para (DA SILVA) quanto (de Souza) o reforço escolar é 
importantíssimo na rotina escolar, devendo ser incentivado para oportunizar uma 
aprendizagem igual a todos. Essa atividade extra vem para somar ao conteúdo da 
sala de aula, e não uma aula a mais apenas, é a oportunidade de aumentar o 
aprendizado. 
 
3.2.5 REFORÇO ESCOLAR 
 
No nosso dia-a-dia, a matemática financeira está presente em tudo que se 
imagina. Vivemos em um país capitalista, ou melhor, em um mundo capitalista. A 
todo momento temos que lidar com a questão financeira, seja para pagar uma 
passagem de ônibus, comprar um veículo, fazer um empréstimo ou mesmo quando 
recebemos nosso salário, quando ouvimos nos noticiários que a inflação aumentou 
impactando os preços no mercado, implicitamente estamos fazendo uso da 
matemática financeira. 
Entender e assimilar o conteúdo de matemática financeira possibilita os 
alunos a obter um juízo de cidadania e um consumo mais consciente, mediante as 
suas tomadas de decisões. 
As aulas extraclasse de reforço escolar de matemática financeira, possibilitará 
aos alunos a oportunidade de igualarem seus conhecimento e oportunidades, 
objetivando as avaliações finais, a avaliação SARES 2017 e a avaliação final do ano 
letivo, sendo distribuída conforme abaixo: 
 
15 
 
• Aula 01 – Situação inicial, apresentação de um contexto geral da 
matemática financeira e sua aplicabilidade, Resolução de exercícios do 
livro base, extras e das provas SARESP anteriores; 
• Aula 02 – Porcentagem, Resolução de exercícios do livro base, extras 
e das provas SARESP anteriores; 
• Aula 03 – Fatores de Atualização, Termos importantes da matemática 
financeira, Juros Simples e Compostos; 
• Aula 04 – Resolução de exercícios do livro base e extras 
• Aula 05 – Resolução de exercícios das provas SARESP anteriores 
• Aula 06 – Equivalências de taxas, Resolução de exercícios do livro 
base, extras e das provas SARESP anteriores; 
• Aula 07 – Resolução de exercícios das provas SARESP anteriores. 
 
3.2.6 RECURSOS UTILIZADOS NAS AULAS 
 
Serão utilizados o livro base, conforme orientação e solicitação do professor 
orientador, exercícios diversos do conteúdo do projeto, exercícios das avaliações 
SARESP dos anos anteriores, com aulas expositivas e explicativa no quadro negro e 
giz. 
 
3.3 REFERÊNCIAS 
 
DANTES, Luiz Roberto. Formulação e resolução de problema de matemática: 
teoria e prática. 1ª edição. São Paulo: Ática, 2009. 
LESTER JR., F. You can Teach problem solving, Arithmetic Teacher, 25(2) p. 16 
– 20. Nov. 1977 
PASSOS, Laurizete Ferragut. O Projeto pedagógico e as práticas diferenciadas: O 
sentido da troca e da colaboração. In: ANDRÉ, Marli. (Org.). Pedagógica das 
diferenças na sala de aula. 11ª Edição. Campinas, SP: Papirus, 1999. p. 95 – 117. 
16 
 
DA SILVA, Carla Priscila Alves. O Reforço Escolar e a Melhoria da Aprendizagem 
dos Educandos. 2011. Disponível em: <http://matematicando.mat.br/?p=94>. 
Acesso em: 21 out. de 2017. 
DE SOUZA, Ana Julia Silva. Escola catarinense diversifica atividades e obtém 
resultados. Portal MEC, 2017. Disponível em: 
<http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/33245>. Acesso em: 21 out. de 2017. 
 
3.4 ANEXOS 
 
3.4.1 CARTA DE APRESENTAÇÃO 
 
 
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3.4.2 TERMO DE COMPROMISSO OBRIGATÓRIO 
 
 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A realização do estágio supervisionado observação e prática projetos, que foi 
desenvolvido na Escola Estadual Adalberto Nascimento enfrentou diversos 
percalços, pois o colégio enfrentava uma situação de reestruturação na direção 
administrativa e pedagógica, passando pela falta de funcionários administrativos e 
com a contratação de professores muito recentes. Mesmo assim com o apoio do 
professor orientador foi possível desenvolver o estágio de licenciatura. 
O cronograma desenvolvido no projeto foi cumprido e atingindo as 
expectativas previstas. As escolhas dos conteúdos teóricos e exercícios 
proporcionaram ótimas aulas, interação dos alunos, diálogos e pensamentos com 
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relação a utilidade da matemática no dia-a-dia. A única crítica fica em relação ao 
horário em que o projeto foi realizado, pois alguns alunos não tinha a disponibilidade 
no período das aulas extraclasse, limitando assim suas participações. 
Os alunos interagiram entre si, com o professor e com o estagiário de forma 
bem satisfatória, respeitosas e amigável. Não houve nenhum momento de 
indisciplina, apenas o retardo do início em decorrência da falta de carteiras e 
cadeiras, ondem os alunos transitavam em buscar em outras salas. O 
desenvolvimento das aulas aconteceu de forma bem regular. 
O projeto mostrou-se bem coerente com o conteúdo e o tempo, e aproveitável 
por todos, possibilitando aos alunos uma nova oportunidade de reforçar o conteúdo 
do ano letivo, bem como sanar suas dúvidas e preparar para as avaliações externa e 
finais. 
Ao final deste ciclo do estágio supervisionado observação e prática projeto, foi 
possível concluir que o ensino ultrapassa a fronteira do conhecimento de conteúdo, 
não se limita a sala de aula, mas abrange a convivência em sociedades, a 
superação de obstáculos e principalmente o entendimento das limitações de cada 
um. A aplicação da teoria que aprendemos nas salas de aulas, nos livros e nos 
vídeos, é bem diferente da prática do dia-a-dia, somente vivenciando esse momento 
é possível aprender a aprender, inovar e entender qual o verdadeiro papel de um 
educador. 
Pode ser que em outras localidades essa realidade seja diferente, mas nesta, 
tive um choque de realidade, pude observar uma realidade muito diferente da minha, 
uma sociedade muitas vezes esquecida e ignorada por muitos. A atuação do 
professor orientado deixou bem claro qual o tipo de educador eu gostaria de ser, não 
que ele seja o salvador da pátria, mas demostra com suas atitudes, sua 
perseverança, seus objetivos, e principalmente como podemos contribuir para a 
formação da cidadania destes jovens. 
Mesmo atuando apenas como estagiário observador e auxiliando em algumas 
situações o grupo de alunos nas suas dúvidas, para mim ficou bem evidente que, 
quem aprendeu não foram eles, mas eu, eu que saí da chamada zona de conforto e 
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pude participar de um momento de construção, de desafio, proporcionando um 
aprendizado que não está nos livros e muita menos nas teorias das salas de aulas. 
Ensinar a matemática é muito fácil, basta ter o domínio do conteúdo, mas 
ensinar a matemática nestas circunstâncias é diferente, é desafiador, é empolgante, 
chegando a ser magico. A atua situação da educação brasileiraé lamentável, o 
ensino público estadual é degradante, porém é com atos e perseverança como o do 
professor que me orientou, que é possível aprender e ensinar não somente a 
matemática, mas também a cidadania, valores, ética e oportunidades. É baseado 
nestes acontecimentos que me empolgo cada vez mais em ter essa profissão, 
independente dos obstáculos é possível transformar a sociedade através da 
educação, aprender vale a penas. 
 
5 REFERÊNCIAS 
 
KULCSAR, R. O Estágio supervisionado como atividade integradora. In. PICONEZ, 
S. C. B. (Coord.). A prática do ensino e o estágio supervisionado. Campinas, SP: 
Papirus, 2015. p. 57 – 68. 
GADOTTI, M. Escola vivida, escola projetada, 1992. In: VEIGA, Ilma Passo 
Alencastro. Educação Básica e Superior: Projeto Político Pedagógico. 
Campinas, SP: Papirus, 2004. p. 14. 
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Educação Básica e Superior: Projeto Político 
Pedagógico. Ed. 6º. Campinas, SP: Papirus, 2004. 
MAIA, Benjamin Peres; COSTA, Margarete Terezinha de Andrade. O Desafio e as 
Superações na construção do Projeto Político pedagógico [livro eletrônico]. 
Curitiba: InterSaberes, 2013. 
LIMA, Fernanda; FIRMINO, Fabiana. LDB Esquematizada e comentada para 
concursos. Rio de Janeiro: Freita Basto, 2016. 
 
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6 ANEXOS 
 
6.1 FICHA DE FREQUENCIA

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