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GRUPO SER EDUCACIONAL
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFAEL - FAEL
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I - MATEMÁTICA
ALEXSANDER PONTE SILVA
RELATÓRIO FINAL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
Porto Alegre / RS
2024
ALEXSANDER PONTE SILVA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
Relatório Parcial apresentado ao Curso de Graduação em Matemática Centro Universitário Fael, como requisito parcial para aprovação na disciplina de Estágio Supervisionado I.
Porto Alegre / RS
2024
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	4
2. A ANÁLISE DOCUMENTAL COMO POSSIBILIDADE DE REFLEXÃO DA IDENTIDADE DA ESCOLA	7
3. OBSERVAÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA NA ESCOLA	10
3.1. OBSERVAÇÃO DA PRÁTICA DOCENTE	11
4. CONCLUSÃO	14
5. REFERÊNCIAS	16
6. ANEXO	17
1
4
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho trata do relatório de Estágio Supervisionado I do curso de licenciatura em matemática, realizado na Escola Estadual de Ensino Fundamental Professora Léa Rosa Cecchini Brun, localizada na Rua José Albano Volkmer, S/ n, Jardim do Salso, Porto Alegre / RS. O estágio foi orientado pela professora Tatiane Gomes. A escolha para realização do estágio nessa escola foi por apresentar uma localização favorável e próxima a minha casa e atender aos requisitos para o estágio em matemática.
 A realização do estágio é vista como etapa essencial para o desenvolvimento dos estudantes do curso de licenciatura em matemática, pois proporciona a integração entre a teoria e a prática, permitindo uma imersão na rotina do professor.
Através dessa experiência, o futuro professor pode aprimorar suas habilidades e agregar valor à sua prática pedagógica. O objetivo do estágio curricular é familiarizar os educadores em formação com o processo de ensino e aprendizagem dentro do ambiente escolar. 
O relatório final é uma ferramenta importante durante o período de estágio cujo propósito é descrever as vivencias na escola, visando à capacitação do estagiário a ser tornar um professor crítico que compreenda plenamente e desenvolvimento de um professor na prática.
1.1 Histórico da unidade escolar
A Escola Estadual De Ensino Fundamental Professora Léa Rosa Cecchini Brun, com diretoria de ensino em Porto Alegre, localizada na Rua José Albano Volkmer, S/n, Jardim do Salso, Porto Alegre / RS, CEP: 91.410-180 CNPJ: 11.398.470/0001-71, com ato de criação ou autorização Nº 29.909 de 02/05/80, D.O 05/05/80, Entidade Mantenedora: Governo Do Estado do Rio Grande do Sul, ciclo: Ensino Fundamental – 1° ano ao 7° ano.
1.2 Caracterização da comunidade em que a escola está inserida
A escola fica situada em um bairro pobre da periferia de Porto Alegre / RS, na Rua José Albano Volkmer, S/n, Jardim do Salso, Porto Alegre / RS, CEP: 91.410-180 está próximo a posto de saúde, supermercados, ponto de ônibus, farmácia, possui acesso para carros, motos e caminhões de pequeno porte. A escola atende alunos de diferentes idades, a população escolar é formada por maior parte de crianças e adolescentes de baixa renda, a escola atende alunos da zona urbana e possuem um número elevado de alunos com deficiência intelectual.
Há um grande contraste de desigualdade social na rua em que a escola está inserida, de um lado da rua, há vários prédios residenciais de alto padrão, com uma praça bem estruturada, em outro lado, as casas de pessoas mais humildes, que chegam a ser feitas com madeiras de compensado, sobras de guarda-roupas, telhas de zinco, entre outras.
.
1.3 Estrutura administrativa
	Cargo/função
	Quantidade 
	Diretora
	01 (uma)
	Orientadora
	01 (uma)
	Professores
	15 (quinze)
	Secretária
	01 (uma)
	Supervisor
	01 (um)
	Vice – Diretora
	01 (uma)
 	A Escola Estadual De Ensino Fundamental Professora Lea Rosa Cecchini Brun, possui uma estrutura organizacional, essencial para seu funcionamento, na escola trabalham 25 pessoas: Diretora, vice- diretora, uma orientadora, 18 Professores, uma Secretária, um supervisor, uma auxiliar de limpeza, uma cozinheira, uma professora de AEE (Atendimento Educacional Especializado) e alunos. Atendendo 270 alunos matriculados entre 06 a 15 anos, entre os turnos manhã e tarde.
	Quanto ao horário, a equipe diretiva permanece na escola em tempo integral, os professores trabalham das 08h00 às 12h00 no turno matutino e das 13:00h às 17:00 no turno vespertino.
As crianças atendidas nesta escola geralmente são de famílias de baixa renda, cujos pais ou responsáveis têm renda mensal de até um salário mínimo, em sua maioria vivem com bolsa família ou programas sociais oferecidos pelo governo e alguns nem concluíram o ensino fundamental. 
A escola possui 06 (seis) professoras que atendem os alunos do ensino fundamental I (1° ao 5° ano) no turno da tarde, com turmas de 25 (vinte e cinco) alunos. No turno da manhã há 09 (nove) professores que lecionam para o ensino fundamental II ( 6° ano ao 7° ano), que compõem a grade curricular (Artes, Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Geografia, Historia, Língua Inglesa, Língua Portuguesa, Matemática e Projeto de Vida).
1.4 Descrição do ambiente físico
	Espaço
	Quantidade 
	Banheiro
	05 (cinco)
	Bebedouro
	3 (três)
	Biblioteca 
	01 (uma) com capacidade para 35 pessoas
	Refeitório 
	01 (uma) com capacidade para 30 alunos.
	Sala de Informática
	01 (um) com capacidade para 30 alunos.
	Sala de Aula
	08 (oito) com capacidade para 30 alunos.
	Sala da direção
	01 (uma)
	Sala De Recurso AEE
	01 (uma)
	Playground
	01 (um)
Salas administrativas: Com putadores, Mesas, Cadeiras, P rateleiras, 
	A escola possui 08 (oito) salas de aulas com ventilador com capacidade para 30 (trinta) alunos, 01 (uma) sala de recurso para atendimento a alunos com deficiência intelectual, 01 (um) banheiro adaptado para deficiente físico, 01 (um) banheiro feminino, 01 (um) banheiro masculino, 01 (uma) sala da direção, 01 (uma) secretária, 01(uma) cozinha com mesas, armários, geladeira e fogão, 01 (um) refeitório com mesas e cadeiras, 01 (uma) biblioteca com armários e prateleiras, e pátio descoberto, um parque (com gira-gira, balanço, gangorra e barras de escalada), possui duas quadras de esporte descoberta, sendo uma sem piso somente terra.
	
A escola é térrea, com rampa de acesso na entrada, a estrutura possui alguns defeitos e são necessários reparos e manutenção nas salas de aulas, tais como goteiras no telhado, vidros quebrados, portas sem fechaduras corretamente, quadros manchados, dificultando a utilização total. Apenas um bebedouro funciona corretamente.
1.5 Recursos tecnológicos disponíveis
 
	Equipamento
	Quantidade 
	Caixa de Som
	02 (duas)
	Computadores 
	30 (trinta)
	Retroprojetor
	02 (dois)
	Impressora
	02 (duas)
	São equipamentos antigos desatualizados para utilização no dia a dia, impossibilitando muitas vezes a utilização total dos mesmos, alguns apresentam defeitos ou até mesmos totalmente estragados.
1.6 Avaliação da participação da comunidade na escola
A participação da comunidade está são compostas, em sua maioria, por mulheres, mães solteiras, avós que levam diariamente os alunos para escola. A escola possui a CPM (Conselho de Pais e Mestres), porém é mais apenas para atender os protocolos burocráticos. A escola se mantém com a verba que a mantenedora envia para a direção realizar as compras necessárias para a escola se manter mensalmente. A escola cria rifas de baixo valor, por ser uma comunidade de baixa renda, a arrecadação não chega mais que metade de um salário mínimo, muitas vezes os professores contribuem com maior parte do valor.
2. A ANÁLISE DOCUMENTAL COMO POSSIBILIDADE DE REFLEXÃO DA IDENTIDADE DA ESCOLA
A organização de uma instituição de ensino não é uma atividade fácil, tampouco simples, exigindo tempo, dedicação, interesse em atuar de forma eficaz, tornando assim o ambiente de trabalho mais organizado e bem gerido. Os planejamentos ocorrem em diversos níveis, desde o plano de ação até os planos de aula, que orientam um trabalho mais seguro, mais focado e oferecem uma qualidade do ensino.O planejamento na Escola Estadual De Ensino Fundamental Professora Lea Rosa Cecchini Brun, deve ser contínuo e flexível, com a participação da equipe diretiva, professores e funcionários de apoio, indo desde o planejamento de ações mais abrangentes com toda a comunidade escolar até o planejamento mais específico das atividades diárias do professor em sala de aula.
2.1. Análise do Projeto Político Pedagógico
	Durante meu estágio neste semestre, foi reservado tempo para a leitura do Projeto Político Pedagógico. Ao analisar este documento, torna-se evidente a missão e os propósitos da instituição de ensino, que se baseiam sempre em uma gestão democrática, inclusiva e participativa. O foco principal é a educação pautada na liberdade, nos valores de solidariedade humana e capacitando-o para o mercado de trabalho. 
	Com base nos pressuposto mencionado, foi elaborada a Proposta de Política Pedagógica (PPP) da escola Professora Lea Rosa Cecchini Brun, onde a gestão participativa e democrática foi enfatizada, sendo responsável por todas as atividades pedagógicas e administrativas. A partir desse entendimento, é evidente o rumo que a escola deseja tomar em contraposição ao modelo da sociedade capitalista, visando à formação do estudante independente, crítico e engajado, aptos a atender as exigências do mercado de trabalho, incluindo a capacidade de ler revistas, jornais, livros, entre outros, e analisar as idéias presentes nas informações recebidas
Os princípios éticos e os princípios valorizados pela instituição de ensino destacam a convivência respeitosa, a equidade e a interação também são evidenciadas por meio do Projeto Político Pedagógico (PPP). Outros aspectos relevantes que merecem destaque incluem o programa de estudos e a forma de avaliação. O programa de estudos está constantemente em aprimoramento coletivo, possibilitando sempre a reflexão acerca das ações e adequação dessas ações para que sejam totalmente eficazes e capazes de satisfazer as exigências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e de toda comunidade escolar. A avaliação da escola é permanente, progressiva e organizada, fornecendo um suporte para a análise da situação de cada aluno, e é reconhecida e monitorada por todos os interessados. 
Outro ponto importante do Projeto Político Pedagógico (PPP) está nas ações de promover a inclusão 
2.2. Análise do Planejamento de Ensino
Os projetos pedagógicos da instituição são desenvolvidos com fundamento no Projeto Político-Pedagógico. O planejamento escolar é executado por meio de reuniões trimestrais e anuais. Durante os planejamentos, foi enfatizada a importância da aprendizagem central, que abrange os princípios fundamentais que guiam a evolução das habilidades durante o período escolar, além da promoção das competências individuais de cada disciplina.
O professor tem a liberdade de modificar os métodos de ensino de acordo com a realidade de cada turma, adotando abordagens diferentes e materiais didáticos variados. É viável adaptar as atividades conforme o contexto da turma, sendo criativo para complementar o conteúdo de forma pertinente, sem necessariamente seguir o livro página por página. O planejamento educacional visa representar conceitos matemáticos de forma precisa; desenvolver estratégias para resolver problemas e exercícios de maneira clara e organizada; apresentar várias abordagens de resolução; contribuir para discussões em grupo durante as aulas. A avaliação será constante, considerando o progresso do aluno em termos conceituais e procedimentais.
Para tornar esse processo mais simples, a participação crítica durante as aulas é vital, seja em debates em grupo ou individualmente. Diversas formas de avaliação contínua serão sugeridas, tais como testes individuais e em grupo, tarefas em casa e pesquisas (tanto individuais quanto em grupo). Vale ressaltar que as atividades domiciliares são fundamentais para a aprendizagem autônoma, possibilitando verificar o entendimento e eventuais obstáculos. Para uma avaliação mais precisa, é necessário que o estudante compartilhe suas reflexões sobre as tarefas em casa durante os debates em grupo em sala de aula, contribuindo de maneira significativa.
O caderno é uma ferramenta pessoal essencial para pesquisas, podendo ser utilizado tanto em colaborações quanto em reflexões individuais realizadas pelo estudante. Por conseguinte, é fundamental que esteja sempre meticulosamente preenchido e bem organizado para contribuir com o processo de ensino- aprendizagem. Além disso, a avaliação irá considerar também a participação em debates e atividades propostas, organização individual no trabalho (como pontualidade, materiais completos etc.) e as relações interpessoais do estudante.
Por meio da avaliação, os professores conseguem acompanhar o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, analisando constantemente os métodos, procedimentos e estratégias utilizadas. Dessa forma, é possível identificar os avanços, limitações e dificuldades dos alunos em alcançar os objetivos propostos. Além disso, a avaliação também nos permite refletir sobre os resultados do nosso trabalho como professores. Portanto, é fundamental que ela ocorra ao longo do bimestre e se estenda ao longo do ano letivo.
Assim, a avaliação considerará os seguintes métodos de avaliação: teste escrito com perguntas sobre os temas ensinados no período; análise detalhada do rendimento do estudante (presença, pontualidade, participação em sala de aula, resolução dos problemas propostos, e outras atividades) e atividades realizadas em aula e fora dela.
3. OBSERVAÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA NA ESCOLA
Após entregar a documentação do estágio à diretoria da escola e me apresentar como estagiário tive uma conversa com a professora Tatiana Gomes, responsável pela disciplina de matemática na escola, com o objetivo de decidirmos em qual turma eu poderia atuar como estagiário. Após ela me entregar o horário das aulas e outras informações relevantes sobre a instituição optaram pela turma do sexto ano, conhecida como turma 61. Essa turma era composta por 25 alunos e as aulas ocorriam nas segundas e quartas-feiras. O tema abordado nas aulas de matemática era operações envolvendo números naturais.
Ao longo do estágio, pude observar como a interação entre professor e aluno ocorre. Na sala de aula, os alunos são encorajados constantemente a se expressar, seja durante as discussões, seja durante a realização das tarefas. Essa postura possibilita que a relação entre professor e aluno crie um ambiente de aprendizado contínuo, incentivando os alunos a participarem ativamente das atividades propostas. A professora faz questão de revisitar os conteúdos previamente abordados, promovendo, assim, uma aprendizagem significativa, guiando e intervindo no processo de aprendizagem.
3.1. A (O) DOCENTE, A METODOLOGIA E A DIDÁTICA
	Sobre a professora Tatiana Gomes, Licenciada em Matemática e com formação continuada em supervisão pedagógica e educação especial e inclusiva. Sobre o seu trabalho na turma 61, a professora iniciava as aulas corrigindo o “Para Casa”, atividade enviada para o aluno fazer em casa, após a correção era anotado os nomes do aluno que haviam realizado em uma espécie de planilha impressa, para ela ter o controle, pois essa atividade seria parte da composição da nota do aluno no bimestre. Seguindo a professora iniciava a explicação do conteúdo e depois passava atividade no quadro, em seguida era corrigida a atividade no quadro com a participação dos alunos.
A professora utilizava um método de ensino baseado em explicações no quadro e distribuição de atividades, sendo corrigidas com a participação eventual dos alunos. Em diversas ocasiões, os estudantes questionavam o conteúdo abordado com perguntas pertinentes, contribuindo para esclarecer dúvidas.
 A linguagem empregada pela professora era acessível e transmitia segurança ao explicar os temas. Durante as aulas, foram perceptível que a interação entre os alunos e a professora era positiva, apesar de haver algumas situações esporádicasde indisciplina na turma.
3.2. A SALA DE AULA E OS RECURSOS DIDÁTICOS
Os recursos educacionais são outro aspecto importante para o progresso do aluno na sua jornada de aprendizado, proporcionando suporte aos professores em suas atividades pedagógicas. É crucial que os educadores tornem suas aulas interessantes e agradáveis, utilizando assim ferramentas que tornem a assimilação do conteúdo mais fácil para os estudantes.
A professora Tatiana fazia uso do livro didático disponibilizado pela escola e materiais impressos contendo o conteúdo, juntamente com atividades lúdicas. Na perspectiva do educador, os recursos didáticos são importantes para diversificar o ensino e tornar a aprendizagem mais acessível, visando proporcionar aos estudantes uma compreensão aprofundada dos temas discutidos em sala de aula.
3.3. OBSERVAÇÃO DAS AULAS
	Dia e horário
	Descrição e observações
	
Dia 1 - Inserir a data e os horários que você esteve no estágio
	Assim que os alunos chegam à sala, é realizada a chamada de presença, a professora inicia a aula passando o conteúdo no quadro, nesse dia foi iniciado o conteúdo com as operações com números naturais (adição e subtração). A professora iniciou a aula relembrando os conceitos básicos de números naturais, reforçando que são os números inteiros positivos que usamos para contar.
	
Dia 2 - Inserir a data e os horários que você esteve no estágio
	Assim que os alunos chegam, a professora faz a chamada de presença, a professora retoma o conteúdo anterior e inicia a aula passando algumas operações com números naturais para os alunos resolverem, ao total são 5 atividades. Após determinado tempo a professora propõem aos alunos para irem até o quadro para ajudá-la a resolver as questões. No final da aula, a professora entrega aos alunos uma folha com 6 atividades, sendo uma com problema matemático que envolve operações com números naturais.
	
Dia 3 - Inserir a data e os horários que você esteve no estágio
	A professora entra na sala, a turma está eufórica, em razão de ter retornado do recreio, a professora aguarda cinco minutos para se acalmarem e realiza a chamada. Após a chamada, a professora inicia a aulas corrigindo o “Para Casa”, atividade em folha impressa enviada para o aluno fazer em casa, após a correção, ela anota os nomes dos alunos que haviam realizado em uma espécie de planilha impressa, para ela ter o controle, pois essa atividade será parte da composição da nota do aluno no bimestre. Após esse procedimento, é realizado as atividades da folha com a participação dos alunos. Na seqüência ela inicia novo conteúdo com as operações com números naturais (multiplicação e divisão).
A professora adotava métodos convencionais, os estudantes ficavam em silêncio, a aula era formal. A professora estimulava a participação dos alunos fazendo questionamentos para enriquecer a discussão, estimulando a busca por respostas entre eles. Constatei que na sala de aula nos sentíamos mais seguros, especialmente por lidar com a ansiedade de lidar com uma nova turma. Observando o comportamento dos alunos, notei que havia um que não conseguia permanecer sentado por muito tempo, sempre se movimentando.
Ao iniciar a etapa de interação na sala de aula, recebi um grande apoio da professora e fui bem recebido pelos alunos que buscavam esclarecer suas dúvidas comigo. Eu me sentava ao lado dos que tinham mais dificuldade, ajudando a esclarecer suas dúvidas, identificando suas necessidades e apontando para a professora onde precisavam melhorar. 
Ela sempre se mostrou disposta a apoiar esses alunos nos pontos identificados. Uma desvantagem é a exigência de adotar princípios de organização, tais como: esperar o momento para falar, levantar a mão para se manifestar e respeitar o momento do colega antes de se expressar.
3.4. REGÊNCIA DAS AULAS
	Dia e horário
	Descrição e observações
	
Dia 1 - Inserir a data e os horários que você esteve no estágio
	A aula é iniciada com a realização da chamada, após iniciamos com o conteúdo novo de multiplicação. É mostrado as idéias da multiplicação (adição de quantidades iguais). É apresentado a tabuada de 1 a 5 e explicado no quadro como resolver as operações utilizando a tabuada. Em seguida é passado exercícios de fixação.
	
Dia 2 - Inserir a data e os horários que você esteve no estágio
	A aula é iniciada com a realização da chamada, iniciamos a aula realizando a correção dos exercícios de fixação da aula anterior, com a participação da turma, alguns foram corrigidos oralmente e outros foram solicitados para alguns alunos realizar no quadro.
	Dia 3 - Inserir a data e os horários que você esteve no estágio
	A aula é iniciada com a realização da chamada, é retomada a aula anterior e realizado novos exercícios de fixação aumentando o grau de dificuldade das questões, também utilizamos o livro didático para realização de atividades. Logo em seguida as atividades são corrigidas.
	
Dia 4 - Inserir a data e os horários que você esteve no estágio
	A aula é iniciada com a realização da chamada, propus a turma se organizar em dupla para jogar um jogo de dominó da tabuada, o jogo consiste em combinar a operação com o resultado correto do calculo sem o uso de tabuada ou calculadora, ganha o aluno que acertar mais vezes.
	
Dia 5 - Inserir a data e os horários que você esteve no estágio
	A aula é iniciada com a realização da chamada, neste dia foram apenas 20 alunos, realizamos uma dinâmica com o tema tabuada divertida, que consiste em dividir a turma em dois grupos, grupo A e grupo B, enchemos 20 balões com um cartão dentro com um cálculo da tabuada, cada aluno de cada equipe deverá escolher um balão para estourar, o aluno tem 20 segundos para dar a resposta, o aluno que acertar ganha 10 pontos para sua equipe. No final ganha a equipe que acertar mais questões. O prêmio será um bombom para cada membro da equipe.
	
Dia 6 - Inserir a data e os horários que você esteve no estágio
	A aula é iniciada com a realização da chamada, nesta aula realizamos uma avaliação de peso 2,00 pontos que irá compor a nota final, na avaliação constavam cálculos de adição, subtração e multiplicação, escolhi a avaliação de um aluno e anexei aos anexos.
Com base nas experiências do curso de formação em matemática e nas práticas realizadas na escola, é essencial que o educador estimule a curiosidade do estudante para o processo de aprendizagem, pois este é um período crucial para a alfabetização. De acordo com Freire (2011), sem curiosidade não se aprende nem se ensina, é ela que faz o aluno questionar, conhecer, buscar.
4. CONCLUSÃO
Durante o Estágio I, os alunos têm a oportunidade de adquirir experiências e conhecimento através da observação e regência, contribuindo significativamente para a formação de professores. Esse processo visa formar profissionais mais preparados para lidar com a realidade da sala de aula no futuro.
Após concluir o estágio, é evidente a relevância da disciplina para o curso e para o estudante que está se formando. Ao assumir o papel de professor pela primeira vez, é possível encontrar desafios, no entanto, essa experiência foi fundamental para a preparação na área docente. Durante o estágio, foram feitas observações das aulas e posteriormente a regência. Durante a regência, foi perceptível a conexão entre as teorias estudadas em sala de aula e a prática. 
O estágio me deu a oportunidade de me descobrir como professor, identificando coisas boas e coisas que precisavam ser melhoradas. Interagindo com vários profissionais de várias áreas, pude notar que os professores precisam estar sempre atualizados porque as crianças precisam de novas maneiras de lidar com os problemas educacionais.
Em relação à disciplina de tecnologia educacional, é necessário que os educadores se atualizem continuamente e introduzam novas práticas na sala de aula. Isso ocorre porque todos estão constantemente correndo e os educadores não podem permanecer estagnados pensando que sabem tudo o que precisam saber. Percebi também que a rotina da escola nem sempre acontececonforme o planejamento é necessário pensar além do plano, uma vez que lidamos com pessoas e principalmente com crianças, que tem emoções, idéias e necessidades que podem mudar ao longo do tempo.
 Finalmente, embora tenha sido um estágio breve, o estágio de observação e regência me deu uma experiência enriquecedora e um grande prazer para em atuar como professor. Acompanhar de perto o cotidiano de uma sala de aula e ter contato com os alunos foi extremamente proveitoso.
5. REFERÊNCIAS
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. BRASIL, Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. MEC, Brasília, DF. 2013
FREIRE, Paulo, 1921-1997 Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos / Paulo Freire. – São Paulo: editora UNESP, 2000. 
GOMES, Diana. ZINK, Idair Augusto. A prática de observação e a sua importância na formação do professor de geografia. UNICENTRO, 2015. Acesso em HTTPS://educere. bruc.com/arquivo/pdf2015/18655_7820. pdf. Acesso em 10/05/2024
HOFFMANN, Jussara Maria Lerch Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista / Jussara Hoffmann – Porto Alegre: mediação, 2005,35 ed. Revista. 104p
PASSERINI, Gislaine Alexandre. O estágio supervisionado na formação inicial de professores de matemática na ótica de estudantes do curso de licenciatura em matemática da UEL. 121f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Educação Matemática) – Universidade Estadual de Londrina. Londrina: UEL, 2007
PIMENTA, Selma G & LIMA, Maria Socorro L. Estágio e docência: diferentes concepções. Revista Poíesis, s.l.v.3, n.3 e 4, p.524, 2005/2006.
Site da OBMEP: obmep.org. br
6. ANEXO
A escola não autorizou realizar fotos durante a observação e regência das aulas, apenas das atividades e áreas físicas que já foram colocadas no relatório da AV1.
Atividade folha aluno Eduardo.
 
Atividade caderno aluno Marina.
Avaliação aluno Luís.
Contraste de desigualdade de um lado a escola próxima uma invasão e do outro prédios de alto padrão.
Fonte: Fotos Google Maps 2024.
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