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B PREPARO PARA COROA METALOCERÂMICA SEM CINTA METÁLICA NAS FACES VESTIBULAR E METADE DAS PROXIMAIS (COLARLESS)


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B - PREPARO PARA COROA METALOCERÂMICA SEM CINTA METÁLICA NAS FACES VESTIBULAR E METADE DAS PROXIMAIS (COLARLESS)
A única diferença deste preparo para o descrito anteriormente está no término cervical das faces vestibular e metade das proximais que deve ser em ombro realizado com a broca 3069, em substituição ao chanfrado. Este tipo de preparo está indicado para elementos isolados ou próteses fixas pequenas, quando o tecido gengival é muito fino e permite a transparência da cinta metálica.
C " PREPARO PARA COROA METALOCERÂMICA PARA DENTES POSTERIORES:
1 - SULCO MARGINAL CERVICAL-VESTIBULAR E LINCUAL
O desgaste marginal é feito seguindo os mesmos procedimentos descritos anteriormente no preparo para dente anterior. 
2 - SULCOS DE ORIENTAÇÃO: VESTIBULAR, OCLUSAL E LINCUAL
*** Para os dentes superiores, a profundidade dos sulcos vestibulares deve ser de l,2mm (diâmetro da broca) em função. Os sulcos da face palatina, no terço médio cervical, devem ter um desgaste de ± 0,6mm , e na região médio oclusal, uma espessura de ± l,5mm, por tratar-se de área funcional das cúspides de contenção cêntrica. Na face oclusal, os sulcos devem ser feitos acompanhando os planos inclinados das cúspides e com uma profundidade aproximada de l,5mm. Se os dentes apresentarem coroa clínica curta, o desgaste oclusal poderá ser reduzido para l,0mm. Nesses casos, a superfície oclusal da coroa deverá ser metálica. Nos dentes inferiores os sulcos da face vestibular devem ser realizados, aprofundando – o o diâmetro da broca, para se obter o desgaste de l,2mm. *** Esta quantidade de desgaste é necessária para proporcionar espaço para os materiais metálico e estético, pois se o desgaste for insuficiente haverá pouca espessura de porcelana, alterando a estética e suas propriedades físicas. Na região médio-oclusal esta quantidade de desgaste também é necessária, para proporcionar resistência à coroa metalocerâmica, pois essa região faz parte da área funcional da cúspide de contenção cêntrica e, consequentemente, participa ativamente do ciclo mastigatório. Os sulcos da face lingual deverão também ser realizados acompanhando a sua inclinação e com profundidade correspondente à metade do diâmetro da broca, ou seja, ± 0,6mm. 
DESGASTES PROXIMAIS
O desgaste proximal é feito seguindo os mesmos princípios e brocas descritas no preparo anterior. 
4 - UNIÃO DOS SULCOS DE ORIENTAÇÃO
A união dos sulcos deve ser feita com as brocas 3216 ou 2215. Após a união dos sulcos tem-se a metade do dente preparado, o que permite uma avaliação da quantidade da área desgastada em relação à metade íntegra. Se necessário, as correções deverão ser realizadas antes de proceder-se ao desgaste da outra metade. Compare com o dente antagônico para certificar-se de que existe espaço suficiente para o metal ou metal e porcelana. Em seguida, prepara-se a metade íntegra, repetindo todos os passos citados anteriormente.
5 - PREPARO SUBCENCIVAL E ACABAMENTO
Para a realização desses procedimentos, os princípios e brocas descritos no preparo anterior são os mesmos. É indispensável que as faces axiais apresentem inclinações adequadas para propiciar ao preparo características de retenção e estabilidade. Para isso, a inclinação do terço cervical (primeira inclinação) deve ficar entre 2 a 5° para determinar uma área de retenção friccional para a prótese e inclinação de 5 a 10° nos terços médio e oclusal (segunda inclinação), com o objetivo de facilitar os procedimentos de colocação, remoção e adaptação das coroas provisórias e definitivas. Uma inclinação exagerada nessas áreas poderá comprometer a estabilidade da coroa, pois serão eliminadas áreas importantes de neutralização das forças oblíquas que incidem durante o ato mastigatório.