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M ELANOMA Pode ocorrer em qualquer regiao das mãos. H á uma forma de localização subungueal caracterizada por mancha escura e que necessita diagnose precoce. MELANOSE Encontradas nos dorsos das mãos e antebraços. As lesões são manchas acastanhadas (melanose solar) que depois se tornam queratósicas e papulosas (queratose solar) . Surgem no adulto, precoce ou tardiamente, de acordo com o tipo de pele e o tempo e intensidade de exposição ao sol. PE LAGRA Lesões no dorso das mãos e antebraços que pioram com o sol. Há eritema-rubor que se torna mais escu- ro, surgindo bolhas, sufosões hemorrágicas, hiperpig- menração e atrofia da pele. PORFIRIA CUTÂNEA TARDIA Vésico-bolhas no dorso das mãos que surgem em geral após exposição solar. Evolui com atrofia e for- mação miliar. PSOR ÍASE As lesões palmares são eritêmato-escamosas, com predominância nítida das escamas. Estas são espes- sas, brancas, aderentes, de tamanho e formato muito variáveis. Pode ser a única localização na pele. H á, freqüentemente, alterações ungueais, representadas pelas depressões cupuliformes da lâmina ungueal e por hiperqueratose subungueal. A coexistência de le- sões típicas de psoríase em outras localizações facilita bastante a diagnose. H á outra forma freqüente que é psoríase pustulosa, que pode ter localização exclusiva nas palmas das mãos e planta dos pés, apresem ando- se como placas. É a pustulose recidivante. A chamada acrodermatite contínua (Hallopeau) é, provavelmen- te, uma variante com lesões localizadas nas falanges distais dos dedos das mãos e pés. QUERATOACANTOMA A lesão é nodular, com cratera central, cheia de material queratinizado. Clinicamente, é muito seme- lhante ao carcinoma espinocelular, até mesmo a dife- renciação histológica poder ser difícil. A lesão deve ser ressecada in totum e examinada no conjunto, para a diagnose histológica precisa. QUERAT OOERM IAS PALMO-PLANTARES Existe hiperqueratose e fissuração das palmas e plantas. Os padrões morfológicos e genéticos dos di- ferentes tipos são muito variáveis. QUERATOSE SOLAR Máculo-pápulas com escamas secas e aderentes, superfície áspera, cor amarela a castanha escura, em A FECÇÕES DAS M ÃOS E PÉS geral de 0,5-1 cm , podendo confluir formando placas. Localizam-se no dorso das mãos e antebraços. SÍFILIS No secundarismo, acompanhando outros elementos, podem ocorrer máculas e pápulas escamosas, assintomá- ticas nas palmas e plantas. Pela evolução, fica área central eritematosa e colar periférico escamoso característico. T UMOR GLÔMICO Localiza-se com mais freqüência na região subun- gueal. A característica clínica primordial é a dor. V ERRUGA Ocorre nas mãos, tanto a verruga vulgar como a plana. Pode ser única ou múltipla. Forma particular que ocorre é a verruga periungueal. AFECÇÕES DOS PÉS DERMATOMICOSE Apresenta-se sob diferentes aspectos clínicos: • Forma difusa aguda: H á vesículas, bolhas ou pús- tulas. A supuração pode depender do próprio fungo, ou de infecção bacteriana secundária. É pruriginosa e pode apresentar linfangite. • Forma difusa crônica: Manifesta-se por fissuração e maceração nos espaços interdigitais. Coexiste comumente com a forma aguda. Pode ser causa- da por fungos dermatófitos ou leveduras. ECZEMA ATÓPICO É freqüente, principalmente nas crianças, com- prometendo o dorso dos pés e dos dedos. O prurido é imenso e constante. Afeta outras regiões e podem ocorrer manifestações diversas de atopia. ECZEMA DE CONTATO No dorso dos pés, ocorre a dermatite de contato por sensibilização. As lesões são do tipo eczematoso, agudo ou crônico. Os agentes sensibilizantes mais fre- qüentes são calçados e medicamentos, principalmente antifúngicos. 1361 1362 D E RMATO L OG I A ER ITROM E L A L G IA Manifesta-se como sensação de queimação nas so- las dos pés, associada com mudanças de temperatura ambiente. GOTA Tumefação eritematosa, muito dolorosa, intermi- tente, sobre o primeiro metatarsiano. GRANULOMA ANULAR Semelhante ao que foi referido a propósito das mãos. LARVA M IGRANS Muito pruriginosa. A lesão característica é o traje- to deixado pela larva. Freqüentemente existe infecção secundária. MELAN OMA MALIGNO Os pés são localização comum. D esenvolve-se, freqüentemente, sobre nevo pigmentar preexistente. Este, ao sofrer a transformação maligna, torna-se mais escuro, com halo pigmentar. Posteriormente, ocorrem ulceração e hemorragia. Neste estádio há, freqüente- mente, metástases. NEURODERMITE C I RCUNSCRITA Apresenta-se como placa liquenificada no dorso do pé, sendo muito pruriginosa. NEVO PIGMENTAR Lesão hiperpigmentar, plana, localizada em qual- quer ponto do pé. Merece particular atenção na loca- • lização plantar, pela possibilidade de se tornar malig- no. D eve ser excisado ou mantido sob vigilância. PELAGRA No dorso dos pés, assim como nas mãos, surgem lesões eritêmato-edemacosas, bolhas que evoluem com crostas, hiperpigmentação e atrofia da pele. Piora com exposição solar. PSORÍASE Quando em localização plantar, assemelha-se e pode coexistir com psoríase palmar. Pode ser a única localização. QUERATODERM IA PALMO-P LANT AR Associa-se ao quadro palmar com aspectos di- versos. TUNGÍASE Pápula amarelada (batata) com ponto escuro cen- tral. As lesões ocorrem nas plantas, especialmente em redor das unhas dos artelhos e interartelhos. Even- tualmente, há infecção secundária, como piodermite ou celulite. VERRUGA PLANTAR Apresenta-se, em geral, como área central anfractuosa envolta por anel hiperquerat6sico. D evido à pressão do corpo, que impossibilita a exoproliferação epite- lial, ocorre a penetração na derme. Esta é profunda e dolorosa, dificultando a deambulação. Este tipo de verruga plantar é denominado mimercia, vulgarmente olho de peixe. Há outro tipo de verruga plantar com a proliferação em superfície, formando placa hiperque- ratósica. É a chamada verruga em mosaico. 1 AFECÇÕES DAS REGIÕES ANAL, GENITAL, PERINEAL E INGUINAL SEXO FEMININO CANDIDOSE São manchas brancas, cremosas, sobre base etitema- tosa, que surgem na vagina. Existe corrimento, sensação de queimação e prurido. Os principais fatores predispo- nentes são gravidez, diabete e antibioticoterapia. O exa- me microscópico e/ou cultura esclarecem a diagnose. DERMATI TE SEBORRÉ: I CA Localização freqüente com placas eritêmato-des- camativas. A existência de outras lesões possibilita a diagnose. Quando única localização, pode representar forma de passagem ou associação com psoríase, daí a designação seboríase. DONOVANOSE Doença de evolução crônica e progressiva, com lo- calização genital, perineal e inguinal. É comum acome- timento dos pequenos e grandes lábios, com extensão para a região inguinal e perineal, por auto-inoculação, contigüidade ou por via linfática. As lesões podem ser ulcerosas, úlcero-vegetantes e elefantiásicas. ECZEMA O U DER M ATI T E DE C ONTATO Apresenta-se como dermatite aguda ou crônica de variável intensidade. Os agentes causais mais co- muns são medicações tópicas, produtos de higiene pessoal, anticoncepcionais de uso local e peças de vestuário. FT!RÍASE OU PED ICULOSE PUBIANA A principal manifestação é o prurido intenso. Os parasitas e seus ovos podem ser encontrados ao exame. HERPES SIMPLES A lesão inicial é representada por grupo de pe- quenas vesículas sobre base eritematosa. As vesículas rompem-se facilmente, deixando área erosada e erite- matosa. A recidiva é o comum. H 1 DROSADEN ITE Infecção crônica, supµrativa, profunda das glân- dulas sudoríparas apócrinas da região. A s lesões são pápulas, nódulos e fístulas que drenam material pu- rulento. É mais comum