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SETOR AUTOMOBILÍSTICO Bruno Valente Zero Arthur Peão Felipe Higashino Ivan Friedlander Descrição do setor Participação no PIB saltou 45,6% em 11 anos, entre 2000 e 2011 O setor representa a maior cadeia produtiva do País, com 10% do PIB e mais de cinco milhões de empregos Queda nas vendas em 26,5% em 2015 Cadeia de produção Um novo cenário vem se estabelecendo com a concentração cada vez maior de atividades da indústria automobilística em regiões específicas do globo, na busca de maiores economias de escala Essas atividades envolvem desde áreas relacionadas à gestão e produção industrial, até áreas como a de pesquisa e desenvolvimento (P&D) das empresas. Principais produtores A produção do Brasil teve alta queda a partir de 2014, a expectativa é que o Brasil passe de 7º maior produtor mundial em 2010 para 11º em 2016 Pela tabela podemos ver que a China é a maior produtora mundial desde 2010, seguida por Estados Unidos e Japão. O gráfico de produção de autoveículos por continente de 2015 mostra que a produção da América Latina se equipara a da Europa, porém a produção para exportação, como será visto a seguir, é mais concentrada nos países europeus. Principais exportadores Brasil como exportador A porcentagem de exportação do Brasil até 2015 variou bastante. Grande parte da produção é para o mercado interno. Principais destinos das exportações brasileiras em 2014: Argentina: 255.493 veículos, com faturamento de US$ 3.629 milhões; México: 38.267 veículos, com faturamento de US$ 350 milhões; É expressivo como a porcentagem de vendas cresceu em relação a Argentina e diminuiu para os outros países. Principais Players Toyota Volkswagen Mercedes BMW Honda GM Ford Nissan Hyundai SAIC Papel do governo brasileiro Juscelino Kubitschek, criando o Geia - Grupo Executivo da Indústria Automobilística e com plano de metas, investindo em infraestrutura, principalmente rodovias e incentivo a entrada de grandes montadoras no país, como Ford, Volkswagen, Willys e GM (General Motors) Com o PT no poder, foram as políticas de crédito, de incentivos fiscais e de proteção alfandegária que turbinaram o setor Análise das 5 forças de Porter Entrada: O mercado brasileiro teve recentemente duas grande montadoras chinesas entrando no mercado, JAC Motors e a Chery As duas montadoras criaram estratégias internacionais fortes para conseguir competir com as marcas multinacionais dentro do Brasil, com isso tiveram que investir na economia de escala, diferenciação do Produto, preços mais acessíveis e enfrentaram fortes políticas governamentais Poder dos fornecedores Houve diminuição do número de fornecedores diretos. Ao contrário do esperado, foi o poder de barganha das montadoras que aumentou. As empresas de autopeças dependem das montadoras Possibilidade de importação de peças Montadoras definem o ritmo, qualidade e tecnologia dos seus fornecedores Poder do cliente Pesquisas apontam que o brasileiro tem uma taxa de fidelidade de apenas 8% à marca de carros, sendo um dos menores índices do mundo ao lado dos chineses Substitutos e complementares Os bens substitutos e complementares aos carros são o transporte público, a bicicleta e as motos, porém nenhum com grande poder no mercado Rivalidade Interna - Concorrentes: Como surge a demanda? Taxa de motorização facilita a visualização do aumento da demanda. Podemos ver pelo gráfico que a taxa de motorização (nº de automóveis/habitantes) de 2014 comparada com 2005 subiu em todo mundo. No Brasil não é diferente, conforme aponta o gráfico divulgado pelo jornal O Globo na pesquisa feita pelo DENATRAN. Devido a importância do setor entendemos que o governo tem como objetivo proteger a indústria automobilística e incentivar o consumo de autoveículos. Uma pesquisa feita pela Oica sobre a Imagem Global e a reputação da Indústria Automobilística mostra que 57% da população mundial não consegue imaginar sua vida sem carro. Na América esse número é de 63%. 18 países foram pesquisados e mais de 14 mil pessoas participaram. Perspectivas futuras frente à globalização O setor automobilístico cresceu bastante nas últimas décadas, recebendo incentivos do governo, porém começou a desacelerar em 2014. Fatores que criaram um cenário ruim para o setor: Inflação; Competitividade; Fim dos incentivos fiscais; Rigidez na contratação de crédito bancário; Falta de linhas de financiamento para as exportações; Endividamento das famílias; e Crise econômica na Argentina (principal importador de carros e autopeças de empresas brasileiras). X’ Conclusões Especificamente para o caso da indústria automobilística brasileira, o governo deve se preocupar em criar condições para a manutenção e até o desenvolvimento de diferenciais já obtidos e procurar influir positivamente na obtenção daqueles determinantes da competitividade ainda não alcançados pela indústria brasileira O Brasil já apresenta algumas condições para a diferenciação, como mão-de-obra barata, recursos naturais, infraestrutura, indústrias correlatas, forte demanda interna e com possibilidades de expansão e existência de rivalidades no setor. Bibliografia Associação Internacional das Montadoras (OICA) - www.oica.net/ ANFAVEA -www.anfavea.com.br Biblioteca SEBRAE - www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/f9087ff9c7f6da378eb8fb1f151fc79e/$File/5792.pdf FORBES - www.forbes.com/pictures/eggh45eiki/10-saic-motor/#73aa126b5618 Jornal Estadão - economia.estadao.com.br/noticias/geral,fatia-da-industria-automobilistica-no-pib-cresce-45-6-em-11-anos,152758e economia.estadao.com.br/noticias/geral,governo-vai-lancar-programa-para-estimular-venda-de-veiculos-em-2016,10000006311 O Globo - blogs.oglobo.globo.com/na-base-dos-dados/post/taxa-motorizacao-do-brasil-atinge-novo-recorde.html Industria Automotiva do Brasil - Estratégias da Indústria Automobilística Chinesa no Mercado Brasileirowww.aedb.br/seget/arquivos/artigos12/32716289.pdf
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