Experiência 6

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE ENGENHARIA
FÍSICA EXPERIMENTAL 1
Turma nº 1004
Experiência nº 6
MOVIMENTO RETILÍNEO UNIFORME VARIADO (MRUV)
Professor: 
GILBERTO RUFINO
Alunos: 
CLAUDIO MARCIO DE N. SOARES JÚNIOR
HELENA NASCIMENTO DE CARVALHO
MELYSSA FIRMINO DE OLIVEIRA
MIRELA MEIRELES DA SILVA
Rio de Janeiro, 20 de abril de 2015.
INTRODUÇÃO
O movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV) apresenta as grandezas vetoriais deslocamento, velocidade e aceleração ao longo de uma reta. Isto facilita bastante a investigação das relações entre elas. Para produzirmos um movimento retilíneo uniformemente variado ou MRUV usaremos um trilho de ar, que será inclinado e percorrido por um carrinho em um movimento com atrito desprezível.
OBJETIVO
Estudar e descrever detalhadamente as características físicas do movimento retilíneo uniforme uniformemente variado (MRUV) e estabelecer suas equações horárias.
 Compreender o funcionamento de trilho de ar.
MATERIAL UTILIZADO
Trilho de ar
Gerador de ar
Nível
Foto-Sensores
Régua
Carrinho
Cronômetro eletrônico digital
MEDIÇÕES, CÁLCULOS E QUESTÕES 
Libere o carrinho com velocidade inicial nula da posição x = 0, colocando-o em movimento retilíneo uniformemente variado (no caso acelerado) devido a inclinação do trilho de ar. Meça os intervalos de tempo que ele leva para percorrer as posições entre os foto-sensores e complete os espaços da tabela seguinte. 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Inicialmente, devemos compreender, de uma maneira geral, o funcionamento do equipamento a ser utilizado neste experimento. Somente após esta etapa passaremos a realização do mesmo. Então, vejamos: 
Nesta prática será usado um cronômetro eletrônico digital, acoplado a cinco foto-sensores, que irá medir os quatro intervalos de tempo decorridos entre os instantes em que a haste ou agulha do carrinho passar por dois foto-sensores sucessivos. 
Verifique se o trilho de ar está nivelado; para isso deixe que o “carro” se movimente tanto em um sentido como no outro e observe se há uma variação significativa na velocidade. Se necessário faça ajustes. 
 Com uma régua ou uma trena determine as posições dos foto-sensores, conferindo com as marcações do trilho de ar, partindo do ponto inicial que chamaremos de x = 0. 
 Ligue a unidade geradora de ar e o cronômetro, não esquecendo de zerá-lo!
Trace o gráfico x versus t para os dados da tabela. 
O que representa o coeficiente angular do gráfico x versus t? 
 
Quais as conclusões tiradas do gráfico x versus t em relação à velocidade? 
 
Calcule o valor mais provável para a velocidade a partir dos dados da tabela. 
 
Trace o gráfico x versus t2 para os dados da tabela. 
O que representa o coeficiente angular do gráfico x versus t2? 
 
Determine a aceleração, pelo gráfico x versus t2. 
Calcule o valor mais provável para a aceleração a partir dos dados da tabela. 
 
A aceleração de um corpo descendo um plano inclinado sem atrito é a =g senθ. A partir do valor mais provável da aceleração, determinado anteriormente, e do valor medido para o ângulo de inclinação do plano inclinado, determine o valor da aceleração da gravidade e compare-o com o valor 980 cm /s2. Comente os resultados.
CONCLUSÃO
Diferentemente do MRU, o movimento retilíneo uniformemente variado - também conhecido por MRUV - demonstra que a velocidade varia uniformemente em razão ao tempo. O Movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV) pode ser definido como um movimento de um móvel em relação a um referencial ao longo de uma reta, na qual sua aceleração é sempre constante. Diz-se que a velocidade do móvel sofre variações iguais em intervalos de tempo iguais.
Através deste experimento observamos que a velocidade e a aceleração têm estreita relação com as forças que atuam sobre um corpo e que explicam o movimento. Observando os gráficos percebemos que a aceleração não é totalmente constante e que a velocidade sofreu variações iguais em intervalos de tempos iguais. O que comprova a definição do movimento retilíneo uniformemente variado (MRUV) cuja aceleração é quase constante e a velocidade em função do tempo é regido pela função linear. Os resultados obtidos não foram compatíveis com as análises teóricas, pois a aceleração não é constante. Analisando o sistema do corpo, podemos ver que foi acelerado devido à ação da tração no fio ocasionada pelo peso do corpo suspenso na extremidade do fio. Sabendo que só há aceleração quanto a uma força atuando (força gravitacional). Quando o corpo toca o chão entra em ação a força atrito o que altera nosso resultado. Quando a força atrito anula a aceleração da gravidade temos movimento. Quanto à força atrito não for capas de anular a aceleração da gravidade teremos no sistema uma aceleração constante resultante (MRUV).
No MRUV podemos comprovar através da inclinação da reta do gráfico S x T, que o seu coeficiente angular é a aceleração e que permanece constante ao longo do tempo também concluímos que o espaço percorrido pelo móvel pode ser calculado através do gráfico V x T. Os resultados encontrados em nosso experimento foram bons, pois apesar dos valores que serviram para preencher as tabelas não ser exatamente iguais, eles foram satisfatórios na hora de efetuar cálculos, (de velocidade, aceleração) e montar gráficos que nos ajudaram a fazer a demonstrações necessárias e esperadas à objetivo do experimento.
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