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Aula XENOBIÓTICOS e DESTOXIFICAÇÃO 17 (1)

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Faculdade Estácio de Sergipe - FASE Nutrição Funcional 
XENOBIÓTICOS E 
DESTOXIFICAÇÃO HEPÁTICA 
Profa. Leise N. Moreira 
CONCEITOS 
• Xenobióticos: 
• Qualquer 
molécula 
originada 
substância 
estranha 
química ou 
ao organismo, 
externamente ou 
possua internamente, desde que não 
papel fisiológico conhecido. 
• Agente tóxico, toxicante ou toxina 
• Entidade química capaz de causar 
dano a um sistema biológico, alterando 
seriamente uma função ou levando-o a 
morte, sob certas condições de 
exposição. 
CONCEITOS 
• OU, TOXINA = Qualquer substância que possa criar 
irritação e/ou efeito danoso em um organismo, reduzindo a 
o vitalidade, tensionando as funções bioquímicas e 
funcionamento orgânico. 
XENOBIÓTICOS E TOXINAS SÃO SINÔNIMOS. 
• Carga tóxica: 
• A ação combinada dos diferentes compostos tóxicos no 
organismo pode ser maior que a 
os 
ação das partes 
individuais. O sinergismo entre compostos pode 
causar danos imprevisíveis em condições experimentais. 
ORIGEM DAS TOXINAS 
• INTERNA 
Erros inatos do metabolismo: por acúmulo de • 
compostos intermediários com efeitos 
deletérios (ex.: Fenilcetonúricos); 
Desequilíbrio metabólico: Por polimorfismos • 
genéticos ou fatores ambientais; 
Microbiota intestinal: Substâncias produzidas • 
pelos MOS podem 
na 
passar a circular em > 
de quantidade vigência 
alterando 
do indivíduo. 
hiperpermeabilidade, 
negativamente a saúde 
ORIGEM DAS TOXINAS 
• EXTERNA 
• Existem mais de 4 milhões de compostos químicos 
tóxicos, sendo 3 mil de alto risco; 
• Temos diariamente contato com cerca de 60 mil 
compostos tóxicos; 
• Inclui-se: 
Medicamentos, aditivos alimentares, agrotóxicos em geral 
(pesticida, herbicida, fungicida, ...), drogas de uso recreacional; 
álcool, poluentes do ar, migrante de embalagens, produtos 
químicos usados em casa, dentre outros. 
TIPOS DE XENOBIÓTICOS 
• Radiações 
TIPO DE RADIAÇÃO BENEFÍCIOS MALEFÍCIOS 
Raios solares Síntese de vit. D – Lesões na estrutura da pele, 
Exposição limitada fotoenvelhecimento e surgimento 
de câncer (carcinoma basocelular) 
– Exposição excessiva 
Raios-X Usado na radioterapia e Destrói ou modifica o conteúdo 
na irradiação pré- genético das células 
transplante de medula 
Radiação atômica Solução energética do Induz polimorfismos genéticos e 
futuro (é inesgotável e mutações (mata rápido ou aos 
polui menos) poucos) 
Radiações Há evidências de que mesmo as de 
eletromagnéticas fraca intensidade podem ser 
nocivas para as células (emitidas 
por PC, celulares, micro-ondas, ... 
los 
TIPOS DE XENOBIÓTICOS 
• Agentes climáticos e físicos 
• Frio, altitude, umidade, calor, chuva, vento e neve !"
Podem causar alterações no corpo 
• Exs.: Altitude induz a poliglobulinemia (↑ do n0. de glóbu 
vermelhos) e a umidade pode gerar dores reumáticas. 
• Aditivos alimentares 
• Conservantes, 
estabilizantes, 
acidificantes. 
corantes, 
espessantes, 
estimulantes, 
realçadores 
edulcorantes, 
de sabor e 
• Falta informações sobre o poder acumulativo, o efeito 
combinado e a metabolização e possibilidades de interação 
destes, impedindo o estabelecimento de inter-relações 
entre o consumo de longo prazo e disfunções orgânicas. 
TIPOS DE XENOBIÓTICOS 
• Poluentes do ar 
• Poeira; gases de indústrias e veículos (causam 
aquecimento global – amianto, monóxido de C, 
óxidos de N); 
• Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos: 
• Origem: queima em fornos industriais, motores, termelétricas 
ou de alimentos que deixamos queimar por descuido; 
• Seu acúmulo está relacionado a alterações hepáticas, 
tireoidianas e neoplásicas; 
• No Brasil os principais contribuintes para a sua ingestão são: 
Óleos, carnes, gorduras e açúcares. 
TIPOS DE XENOBIÓTICOS 
• Contaminantes da água 
• A água pode ser contaminada por substâncias radioativas e 
tóxicos, pesticidas e fertilizantes de plantações em rios e 
metais 
lagos, 
nitritos excesso de fertilizantes nos lençóis freáticos formando 
tóxicos através de bactérias. 
• CLORO (cloração da água): 
• Destrói MOS, é eficiente, econômico e tem ação abrangente, 
controlando alterações de odor e sabor; 
• MAS, ..., Dependendo da quantidade ingerida é tóxico, aumenta o risco 
de neoplasias, além de ser teratogênico e abortivo. 
• FLUOR: 
• Reduz a incidência da cárie dentária; 
• MAS, ..., Pode causar fluorose com alterações dentárias, 
desmineralização, fraturas ósseas e efeitos neurológicos. 
TIPOS DE XENOBIÓTICOS 
• Contaminantes do solo 
• Originado dos métodos de plantio e pecuária atualmente; 
• Quem são? Resíduos fosfatados, nitratos, pesticidas, 
dejetos de animais, metais (chumbo, zinco, cádmio, níquel, 
cobre), dioxinas, MOS e parasitas. 
• 400 tipos diferentes de pesticidas estão registrados para 
uso no Brasil ! O país consumiu U$ 4,2 bilhões em 
agrotóxicos. 
• Organoclorados – Muito utilizado até a década de 70, ainda 
persistem no ambiente, se bioacumulam e são muito tóxicos. 
Alimentos + contaminados: Morango, mamão, tomate, 
cenoura, alface, batata, maçã, banana e pimentão. 
TIPOS DE XENOBIÓTICOS 
• Contaminantes 
animal 
em alimentos de origem 
Na criação de animais (gado bovino, ovino, suíno • 
ou frango) são utilizados: promotores de 
crescimento 
fármacos 
agonistas 
(quimioterápicos 
antitireoidianos, 
β2-adrenérgicos, 
e antibióticos), 
prostaglandinas, 
esteróides 
estrógenos) e (corticosteroides, 
outros; 
andrógenos, 
Podem estar associados ao aumento da • 
incidência 
obesidade, 
de doenças cardiovasculares, 
hipertensão, doenças neurológicas, 
autismo, infertilidade, leucemias, linfomas. 
TIPOS DE XENOBIÓTICOS 
• Migrantes de embalagens 
• Plásticos são polímeros derivados do petróleo através da 
mistura complexa de várias substâncias (aditivos). Dentre 
estes, os ftalatos e o bisfenol A, têm chamado atenção. 
• Ftalatos = Usado para revestir a tampa metálica de frascos de 
iogurte, pacotes de salgadinhos, filme interno das embalagens 
longa vida, de sucos e outras; 
• Bisfenol A = Empregado em resinas epóxi, aplicadas em 
revestimento interno da parte metálicas de latas, podendo ser 
arrastado ao alimento em 
temperaturas. 
meio lipídico, ácido ou em altas 
BPA free!!! 
TIPOS DE XENOBIÓTICOS 
• Migrantes de embalagens 
• A migração dos aditivos presentes nos plásticos para os 
alimentos é pequena e a detecção de efeitos em exposição 
a curto prazo é impossível. 
• PORÉM, em longos períodos de ingestão, manifestações 
tóxicas sutis e de difícil detecção podem ocorrer. 
• A migração dos aditivos das embalagens para o alimento 
dependem: 
• % de LIP, teor de álcool, pH, presença de óleos essenciais e etc. 
O tempo de contato entre o alimento e a embalagem, a temperatura e a 
espessura da embalagem plástica também influenciam na migração. 
TIPOS 
• Metais tóxicos 
DE XENOBIÓTICOS 
METAIS ! São originados da crosta terrestre e através da • 
mineração são colocados nos ciclos físico-químicos que 
mantem a vida na biosfera. 
METAIS TÓXICOS ! Todo elemento que não possui ações • 
benéficas ou essenciais ao organismo vivo, produzindo 
efeitos danoso para as funções metabólicas normais, 
mesmo em quantidades traço. 
Metais que possuem atração por tecidos biológicos e lenta • 
eliminação: Mercúrio, arsênico, chumbo, alumínio, cádmio, 
berílio e outros. 
TIPOS DE XENOBIÓTICOS 
• Metais tóxicos• ARSÊNICO: 
• Possíveis fontes: peixes e frutos do mar; herbicidas, inseticidas 
e raticidas; promotores de crescimento e antimicrobianos; giz 
colorido, no corante; fumaça de automóveis; madeira tratada 
com arseniato de cromo ou cobre. 
• Sinais e sintomas associados: Hálito e suor com odor de alho; 
mamilos e axilas; 
com leucopenia e 
hiperpigmentação em pescoço, pálpebras, 
hiperqueratose e queda de cabelo; anemia 
eosinofilia; distúrbios gastrointestinais; lesão do miocárdio, 
anorexia; câimbras; insuficiência pulmonar e câncer. 
TIPOS DE XENOBIÓTICOS 
• Metais tóxicos 
• CHUMBO: 
• Segunda substância de maior efeito deletério sobre a saúde. 
• Possíveis fontes: Encanamentos de água antigos; fertilizantes, 
alimentos enlatados (lata amassada e alimentos ácidos); 
panelas e utensílios de cerâmica antigos; tintura para cabelos; 
ossos de animais, lápis. 
• Sinais e sintomas associados: Fraqueza muscular 
generalizada; fadiga geral e letargia; dores musculares e nas 
articulações; sabor estranho na boca; cefaleia; insônia; 
irritabilidade; queda na libido; tremores. 
TIPOS DE XENOBIÓTICOS 
• Metais tóxicos 
• MERCÚRIO: 
Terceiro elementos mais perigoso dentre os quais o ser • 
humano pode entrar em contato. 
Possíveis fontes: Peixes e frutos do mar; fungicidas; lodo de • 
esgoto utilizado na fertilização do solo; lâmpadas 
dentários fluorescentes, termômetros; vacinas; amálgamas 
(vem sendo substituídos por resinas acrílicas). 
Sinais e sintomas associados: Nefrotoxicidade; • 
neurotoxicidade (alteração na visão, audição irritabilidade, 
depressão, 
articulares; 
insônia, ...); toxicidade gastrintestinal; dores 
hiperqueratose; queda de cabelo; gastrite, 
ulceração, gengivite, salivação, estomatite, ... 
TIPOS DE XENOBIÓTICOS 
• Metais tóxicos 
• CÁDMIO: 
• Sétima substância mais perigosa ao ser humano. 
• Possíveis fontes: Fertilizantes e tabaco; sementes de papoula; 
vísceras; massas; cereais de café da manhã à base de trigo; 
moluscos; crustáceo; peixes; alimentos líquidos e ácidos 
embalados em cerâmica. 
• Sinais e sintomas associados: Toxicidade renal (osteomalácia e 
hipertensão); danos hepáticos; enfisema, edema pulmonar e 
rinite – exposição pela via respiratória; deficiência de ferro, 
cobre e zinco - anemia. 
TIPOS DE XENOBIÓTICOS 
• Metais tóxicos 
• ALUMÍNIO: 
Possíveis fontes: Água tratada; desodorante antitranspirantes • 
com hidróxido ou cloridróxido de alumínio; antiácidos à base de 
hidróxido 
alumínio 
alimentos 
de alumínio; produtos de padaria com fosfato de 
(confere leveza às massas); bebidas enlatadas; 
líquidos ou cozidos em panelas de alumínio. 
Sinais e sintomas associados: Alterações no metabolismo do • 
cálcio; osteomalácia; diminuição da síntese de vit. D; 
peroxidação lipídica; fala comprometida; convulsões; 
constipação intestinal; cólica abdominal; anorexia; náuseas e 
fadiga. 
DESTOXIFICAÇÃO 
• CONCEITO: 
• Qualquer processo realizado por um organismo, 
que busque eliminar ou reduzir a atividade de 
determinadas substâncias (xenobióticos), seja 
em nível celular ou no nível de todo o organismo. 
• Principal objetivo: 
• Aumentar a polaridade (↑ a hidrossolubilidade) 
dos xenobióticos, uma vez que muitos deles são 
inicialmente muito pouco polares ou apolares (ou 
seja, são lipossolúveis), possibilitando a sua 
eliminação pela urina e pela bile. 
Suor, leite, lágrimas, ar exalado e outras 
secreções também são rotas de eliminação 
DESTOXIFICAÇÃO 
• Ocorre 
nas do 
em todas as células, mas 
fígado e intestino; 
principalmente 
• Locais 
intensa: 
que também realizam destoxificação 
• Pulmões, epitélio nasal, rins, cérebro, cél. 
Imunológicas, adrenais, pele e placenta. 
• O fígado possui em torno de 60% das enzimas de 
biotransformação de todo o organismo e a 
mucosa intestinal cerca de 20% ! Órgãos vitais 
para o processo. 
DESTOXIFICAÇÃO 
• Funções do fígado: 
• Produção de bile (emulsificação de lipídios); 
• Conteúdo de parte do sistema imunológico (ex.: Cél. de 
Kupfer) faz parte do sistema mononuclear fagocitário; 
• Sintetização e degradação de hormônios como colesterol, 
estrógenos, testosterona e outros; 
• Controle do metabolismo da glicose; 
• Realização do metabolismo de primeira passagem de 
nutrientes, drogas, álcool e substâncias diversas = 
DESTOXIFICAÇÃO HEPÁTICA. 
PROCESSO DE DESTOXIFICAÇÃO 
• Fase I – Biotransformação ou bioativação: 
• Quando o substrato (toxina) é biotransformado e preparado para 
reação de conjugação ! FASE II; 
• Ou é prontamente eliminado (alguns casos). 
a 
• Realizada 
(hepáticas 
• Flavina 
por várias enzimas presentes nas nossas células 
e extra-hepáticas); 
mono-oxigenase (FMO); Xantina oxidase – Xantina 
desidrogenase (XO – XD); Quinona redutase (QR) e Citocromo 
P450; 
• As principais reações realizadas são: Oxidação, hidrólise ou 
redução; 
• A famílias das isoenzimas do P450 são capazes de lidar com 
substâncias químicas diferentes. 
As reações de destoxificação estão divididas por um processo de 3 fases 
PROCESSO DE DESTOXIFICAÇÃO 
• Fase II – Conjugação: 
• Objetivos: Transformar as toxinas (da Fase I ou como foram 
recebidas) em moléculas passíveis de excreção, 
hidrossolúveis, além de neutralizar sua possível reatividade. 
• É realizada em duas etapas: 
Etapa 1 Etapa 2 
• Ocorre a síntese da 
molécula a ser 
transferida (doador) 
• Ocorre a ligação 
(conjugação) da 
molécula 
sintetizada ao 
xenobiótico 
• As enzimas sintetases fazem a síntese do grupo a ser 
doado e as transferases ligam o doado à molécula de 
toxina. 
PROCESSO DE DESTOXIFICAÇÃO 
• Fase III (Destino final) – Eliminação: 
A ex-toxina (metabolizada nas Fases I e II) ! Torna-se um 
metabólito excretável, transportado para a circulação, fora da 
célula; 
• 
P-glicoproteína ! Transporta o metabólito para sua • 
eliminação pelas vias biliares, renais ou intestinais; 
O sistema de transporte que envia a substância até a • 
circulação e para o seu destino final ! Depende de energia e 
é passível de saturação; 
PARTICULARIDADE: Substâncias recebidas via oral #" P- • 
glicoproteína (localizada na membrana apical do 
pode reduzir em muito a absorção do xenobiótico 
a molécula de volta ao intestino ↑ sua excreção. 
enterócito) 
– Bombear 
SUPORTE NUTRICIONAL AO SISTEMA DE 
DESTOXIFICAÇÃO 
• Há muitas evidências de que a nutrição influencia de 
forma determinante na maneira como destoxificamos. 
GRUPO DE IMPORTÂNCIA PARA A 
NUTRIENTES DESTOXIFICAÇÃO 
Cobre, zinco, vit. A, Importante para síntese do grupo 
riboflavina, piridoxina, heme do citocromo P450. 
ác. fólico, vit. B12 e Fe 
Colina Participa da síntese de 
acetilcolina, betaína e fosfolipídios 
de membrana (isoenzimas ligam- 
se aos fosfolipídios). 
ALIMENTOS, FITOQUÍMICOS E MODULAÇÃO 
DAS ENZIMAS DE DESTOXIFICAÇÃO 
• Consumo de frutas e verduras 
• Associado a ↓ das DCNT´s devido 
• Fibras, vit., minerais, CHO e água; 
a sua constituição; 
• Compostos não nutricionais de ação antioxidante e agentes 
protetores (fitoquímicos). 
• Ricas em compostos enxofrados bioativos (Glicosinolatos e S-metil- 
cisteína-sulfóxidos) ! Ação anticarcinogênica e potencialmente úteis 
como agentes quimiopreventivos (câncer induzido por diversos 
xenobióticos); 
• Repolho, couve-flor, couve-manteiga, brócolis, couve-de-Bruxelas, 
couve-rábano, couve-chinesa, 
rábano, rúcula. 
mostarda, nabo, agrião, rabanete, 
BRASSICAS 
ALIMENTOS, FITOQUÍMICOS E MODULAÇÃO 
DAS ENZIMAS DE DESTOXIFICAÇÃO 
• As cascas possuem óleos essenciaisricos em monoterpenos 
• Inibem algumas enzimas de biotransformação e aumentam a 
atividade de outras; 
• ↑ a conjugação com glutationa e ácido glicurônico; 
• ↑ a resistência hepática à depleção de glutationa pela administração 
crônica de paracetamol; 
• Inibem a tumorigênese. 
• Curcumina !" Antioxidante, anti-inflamatória e 
antimutagênica, estimula a síntese de glutationa. 
CURCUMA 
LIMÃO E LARANJA 
ALIMENTOS, FITOQUÍMICOS E MODULAÇÃO 
DAS ENZIMAS DE DESTOXIFICAÇÃO 
• Um estudo avaliou os seguintes efeitos destes 
flavonoides no metabolismo oxidativo hepático: 
• < formação de espécies reativas no fígado; 
• ↑ dos níveis de glutationa hepática; 
• ↓ das alterações enzimáticas que ocorreriam em função do refluxo 
biliar; 
• Proteção dos hepatócitos, ↓ a concentração de citocromo P450; 
• Modificação na expressão de várias isoenzimas do P450, sendo 
algumas inibidas e outras aceleradas; 
• Outro estudo !" Associadas as vit. C e E previne dano 
hepático por déficit de glutationa e modula diversas enzimas 
do P450. 
FLAVONOIDES ISOLADOS: QUERCETINA E RUTINA 
ALECRIM 
ALIMENTOS, FITOQUÍMICOS E MODULAÇÃO 
DAS ENZIMAS DE DESTOXIFICAÇÃO 
• Seus compostos (potentes antioxidantes) 
aumentam a atividade da enzima GST, 
reduzindo o processo inflamatório. 
• Tem efeitos antioxidante e anti-inflamatório, inibe 
a angiogênese, controla a iniciação, promoção e 
progressão da carciongênese, estimula 
e II aumentando em 30 X GST. 
as fases I 
• Inibe a ação mutagênica de diversos 
Fase II. carcinógenos # Acelera as enzimas de 
ALHO 
CHÁ VERDE 
ALECRIM 
ALECRIM 
ALIMENTOS, FITOQUÍMICOS E MODULAÇÃO 
DAS ENZIMAS DE DESTOXIFICAÇÃO 
• Resina estudada na proteção hepática contra 
vários xenobióticos ! Melhora o processo de 
destoxificação e previne lesões oxidativas. 
• Inibe a ativação de carcinógenos de Fase I, 
e aumentando sua destoxificação na Fase II 
reduz a lipoperoxidação lipídica !" Efeito 
protetor para o fígado; 
• Nos tecidos extra-hepáticos acelera GST, SOD 
e catalase nos pulmões, bexiga e estômago. 
ALOE VERA 
PRÓPOLIS 
NUTRIÇÃO CONTRA OS METAIS 
TÓXICOS 
• ARSÊNICO 
• Ác. Fólico, B12, B6, B5, colina, serina, Mg e 
possivelmente o consumo de glutationa # Envolvidos 
na sua destoxificação; 
• Selênio compete com o Arsênico # Antagoniza ação 
tóxica nos tecidos. 
• CHUMBO 
• Fe compete com chumbo na absorção e Vit. C ↓ a 
absorção de chumbo para ↑ a de Fe; 
• Ca, Mg, Fe, Mn e P # ↓ biodisponibilidade de chumbo; 
• PTN e Zn # ↓ toxicidade. 
NUTRIÇÃO CONTRA OS 
TÓXICOS 
• MERCÚRIO 
• Vit. E, cisteína e Se # ↓ toxicidade; 
METAIS 
• Zn, Mn, Cu e Fe #" Antagonizam o mercúrio em 
diferente órgãos; 
• Ác. Lipóico # ↑ a excreção biliar 
fígado); 
• A microbiota intestinal pode ↓ ou ↑ 
(favorece ligação ao 
a absorção. 
• CÁDMIO 
• Fe, Ca, Mg e vit. C # Diminuem a absorção 
• PTN, Zn, Cu e Se # ↓ toxicidade, ↑ a excreção. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
• PASCHOAL, V. Nutrição Clínica Funcional: 
dos princípios à prática. São Paulo: Valéria 
Paschoal Editora Ltda., p. 320, 2007.

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