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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM LÍNGUA PORTUGUESA

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM LÍNGUA PORTUGUESA
INTRODUÇÃO
A academia, de um modo geral, é algo inerente à comunidade em que se encontra. Aquela só goza de uma existência a fim de atender as necessidades desta. 
É desse modo que devemos encará-la e entendê-la, em qualquer uma das suas instâncias: o ensino, formando os profissionais que a região exige; a pesquisa, procurando incansavelmente novas respostas para os problemas do dia-a-dia; e a extensão, transformando todo o trabalho acadêmico em benefícios aos cidadãos e prestando serviços à comunidade.
É nesse sentido que vemos a Prática de Ensino como uma oportunidade única para o licenciado. Oportunidade esta, na qual ele pode conciliar as diferentes instâncias acadêmicas para o seu próprio crescimento, sejam as atividades desenvolvidas na sala de aula com o professor, ou nos seminários e/ou outras atividades acadêmicas que a FAG nos tenha proporcionado. 
De posse dos novos conhecimentos adquiridos na FAG, produtos de considerável estudo desenvolvido pelos nossos docentes, o acadêmico parte para a comunidade/escola, levando novos conhecimentos e abordagens, as quais terão ou não aproveitamento, através do seu contato com a prática. É assim que a teoria constantemente se atualiza, sendo aplicado o seu conhecimento em sala de aula. 
O desenvolvimento da Observação do Estágio Supervisionado não pode ser considerado como início de projeto de extensão, pois visa um encaminhamento teórico/metodológico posterior ao futuramente adentrarmos na sala de aula para darmos e sequência ao trabalho já iniciado pelo regente da turma escolhida, o que não nos impedira de darmos uma dinâmica diferenciada e consciente no trabalho para assim conseguirmos a atenção do aluno, nosso principal alvo.
CARACTERIZAÇÃO DO COLEGIO ESTADUAL WILSON JOFFRE
O Colégio Estadual Wilson Joffre, localizada na Rua: Rio Grande do Sul, 662, Centro que iniciou sua historia no dia 21 de dezembro de 1959.
A escolha do nome do Colégio Estadual Wilson Joffre foi uma homenagem feita ao médico, Dr. Wilson Joffre, em reconhecimento aos serviços prestados à comunidade de Cascavel.
Em 1976, o Colégio estadual Wilson Joffre passou por uma reestruturação curricular em virtude das mudanças do ensino um nível nacional, com a aprovação da lei 5.692/71, que dentre outras questões, instituiu o ensino profissionalizante em nível de segundo grau. Em decorrência dessa mudança, o Colégio Wilson Joffre incorporou o grupo escolar Washington Luiz e a escola normal estadual Irene Rickli.
Segundo a nova legislação o curso de professor primário passou a ser denominado Magistério. A partir desde período o Colégio Wilson Joffre passou a ofertar os cursos de Magistério, desenho arquitetura, assistente em administração, além do curso de educação geral. 
Atende desde o ensino fundamental, médio, norma e profissional atende aproximadamente 1.971 alunos, numa faixa etária de 10 á 45 anos, regularmente matriculados nos diversos níveis de ensino ofertado por esta instituição. Além disso, o Colégio desenvolve 4 programas da secretaria do estado da educação do Paraná-SEED: centro de línguas estrangeiras modernas para alunos do ensino fundamental e médio e servidores públicos, pro-funcionário para agentes de execução apoio salas de recurso.
Em 2009 será comemorado o cinqüentenário da instituição com diversas atividades culturais visando manter viva a historia desde estabelecimento, sempre relembrando sua trajetória, marcada por desafios e conquista, e com muita luta. O tema das comemorações será: “Historia, Conhecimento e Trabalho” será desenvolvido durante todo o ano letivo, para proporcionar aos alunos uma visão histórica dos fatos levando-os a valorizar o passado, comprometer-se com o presente e preservar a memória do Colégio para os futuros integrantes.
Diante a necessidade de atender a comunidade escolar e promover a adequação á políticas educacionais, o Colégio Wilson Joffre voltou implantar cursos técnicos de ensino médio subseqüente (pro funcionário), oferta essa que marcou sua trajetória na formação de estudantes nos cursos de Magistério e Técnico de nível médio em infra-estrutura e ambiente escolar e de gestão escolar (pro-funcionário).
O Colégio Wilson Joffre também vem acumulando defesas premiações nas áreas de esporte, educação ambiental e cultura, conquistados em níveis municipal, regional e estadual, os quais marcam sua efetiva presença na comunidade local, por meio do compromisso político pedagógico com uma educação de qualidade. 
O Colégio Wilson Joffre tem convênio com faculdades e universidades locais e regionais, onde os professores convidados, os quais desenvolvem atividades de ensino, pesquisa e extensão, com a participação dos alunos e professores da instituição, pois a direção da escola acredita que a escola não pode ter somente dados de aula e sim profissionais em constante busca pela melhor educação, o que reforça Freire que:
“Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino... enquanto ensino continua buscarei procurando, ensino porque busco, porque indaguei, porque indago, pesquiso para constatar; constatando, intervenho educo.” (Paulo freire, 1996).
Os educadores que atuam no Colégio Wilson Joffre desenvolvem as atividades educativas com intencionalidade de contribuir para a emancipação humana, atribuindo significado ao conhecimento cientifico e cultural historicamente produzido, visando ainda, a formação de pessoas criticas, conscientes, socialmente participativas.
O ensino fundamental tem como objetivo desenvolver em seus alunos a investigação e compreensão do ambiente natural e sociocultural, das relações políticas e socioeconômicas, da tecnologia e seus usos da arte e dos valores em que fundamenta a sociedade.
Mais sempre se respeitando a diversidade étnica, de gênero de orientação sexual, da religião, ideologia de condição socioeconômica que por meio do trabalho com oralidade, a leitura a produção escrita, o cálculo e o tratamento de informação, visam garantir uma educação básica de qualidade.
O ensino médio tem como objetivo a consolidação dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, bem como a apropriação do conhecimento cientifico e cultural; a fim de contribuir par a continuidade dos estudos para o mundo do trabalho.
Outro dado muito significativo é que o Colégio Wilson Joffre preocupado com a inclusão equipou uma sala de aula com recursos para atender os alunos portadores de necessidades especiais, com atendimento especializado minimizando as dificuldades dos alunos e profissionais que com eles trabalham.
Os alunos que freqüentam os cursos ofertados no período noturno são na sua maioria trabalhadores em busca de qualificação profissional, visando uma melhor colocação no mercado de trabalho. 
RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO DE ESTÃGIO SUPERVISIONADO
A primeira atividade do Estágio do 5º período do curso de Pedagogia da FAG foi à observação em sala de aula, realizada pela Acadêmica Carla Cristina Rodrigues, no dia 19/05/2009, no Colégio Estadual Wilson Joffre, localizada na Rua: Rio Grande do Sul, 662, Centro. Fui recebida pela equipe pedagógica, a qual foi muito receptiva, bem como os professores, foram muito gentis ao autorizar-me efetuar a minha atividade de observação em suas salas de aula.
Após ser recebida fui encaminhada para a sala de aula para iniciar a minha observação que se deu da seguinte forma:
A sala que observei os alunos tinha na sua maioria idade superior a 30 anos, eram unidos entre si, preocupam-se uns com os outros. Em compensação os outros alunos de idades diferenciadas não respeitavam o professor, pois o professor falava lá na frente, tentando entregar um trabalho e eles nem davam importância, falavam entre eles, até tinha um aluno com um equipamento (MP4) ligado ouvindo música, durante todo o tempo de aula. Os alunos que tinham idade superior a 30 anos tentavam, quase sem sucesso, sensibilizar os jovens colegas de sala de aula, para que o professor conseguisseministrar os seus conteúdos. Inclusive a professora comentou em sala de aula, que só tinha vindo para a escola, porque hoje tinha somente duas aulas, pois estava adoentada. Conforme fui mudando de sala percebi que os alunos se mantinham de acordo com o professor:
- professor calmo – os alunos eram inquietos;
- professor rígido – os alunos eram. 
Enquanto observava as atitudes dos alunos e professores, aproveitei para observar outros dados da sala de aula:
1- A sala de aula era composta de cadeiras e carteiras bem velhas precisando de reparo; uma mesa com cadeira para o professor e um televisor de 29 polegadas. Os vidros das janelas eram pintados de branco nas duas primeiras fileiras para proteger os alunos dos períodos matutino e vespertino dos raios solares.
2 – A conferência da freqüência dos alunos era feita por número, e não pelo nome próprio de cada um, um dado interessante, mas um tanto estranho e nem um pouco pedagógico, pois CARMO coloca que: 
“Nome civil é como se denomina, no Direito, ao nome atribuído à pessoa física, considerado um dos Direitos fundamentais do homem, desde seu nascimento, e que integra o indivíduo durante toda a sua existência e, mesmo após sua morte, continua a identificá-lo. É composto de prenome, sobrenome e, em casos excepcionais, do apelido ou alcunha”. 
O nome é muito importante, pois caracteriza o indivíduo. Quando o aluno é chamado pelo número ele muitas vezes não atende, muitas vezes ficando com falta, não consegue associar o número chamado com o seu nome. 
No decorrer da observação o professor deu seqüência às atividades de sala de aula, propondo um trabalho escrito e dando a oportunidade aos alunos de eles escolherem se a atividade seria individual ou em grupo, a a maioria escolheu em grupo. A professora era bastante paciente, mas nem por isso os alunos demonstraram grande interesse, inclusive alguns nem desenvolveram a atividade proposta o que não foi cobrado pela professora e no final ela disse que poderia ficar como tarefa para ser terminada em casa. Novamente os que fizeram o trabalho foram os com a idade já citada acima, ou seja, superior a 30 anos, trabalharam em grupos. Usaram a mesma estratégia trabalharam em grupo, perguntando um para o outro. Achei muito bonito, a ajuda entre si. 
Por outro lado, a indisciplina continuava, nem o apelo da professora lembrando que não estava muito bem de saúde e que só tinha vindo para a escola hoje, por que era apenas duas, naquela noite. Ela chamava a atenção dos alunos sem sucesso, e a conversa continuava. Sendo esse o comportamento da maioria dos alunos em sala de aula deve-se pensar, qual é o papel do professor, que está constante formação, deve refletir criticamente sobre seu próprio trabalho, adotando uma atitude de pesquisa em relação ao que ensina promovida através da auto-educação contínua, pois esse caráter emancipatório que libera o professor de seguir cartilhas e lhe proporciona a produção de conhecimento é conseguido através de uma postura de pesquisador, pois, de acordo com professor Moita Lopes:
"..., a sala de aula deixa de ser o lugar da certeza, ou da aplicação de um conhecimento pronto e acabado, e passa a ser o espaço da procura do conhecimento, em que o professor e os alunos, aqueles mais diretamente interessados no que ocorre em sala de aula, passam a ter papel central na prática social de construção de conhecimento sobre a sala de aula" (LOPES. 2003, p.184)
Confirmando a citação de Moita Lopes que, infelizmente, o interesse específico era dos alunos mais velhos. Ficando explícito que o jovem não tinha ainda a maturidade necessária para estar ali, em uma sala de aula de futuros professores alfabetizadores, o que nos reporta para uma pergunta: Qual será o nível de aprendizagem das crianças que serão alfabetizadas por esses futuros professores?
A escolha da profissão de professor deve ser pautada nas suas afinidades com as atividades que serão desenvolvidas no decorrer da, conforme a com descrição da profissão. As razões para ser professor é ter afirmar que se está numa correria ou profissão por vocação é extremamente vago; provavelmente esse termo sintetiza (ou assimila) várias determinações que segundo se sabe, condicionam de fato a opção profissional, os quais sofrem um processo de acomodação e racionalização que se exprime, ao final, num dom ou gosto pelo que se faz torna-se desse modo relevante investigar até que ponto torna-se desse modo relevante investigar até que ponto o professor reconhece aqueles determinantes de sua escolha pelo Magistério.
Duas ordens de motivações foram consideradas na organização das relações acima referida decorrentes da situação material dos sujeitos meio econômicos; para se preparar par a carreira; facilidades de acesso a saem preparação e motivações decorrentes dos valores do meio familiar e cultural aprovação social, e sociais.
Foi dada ainda a oportunidade aos professores que indicarem que teriam feito uma escolha para o Magistério entre quaisquer outras carreiras que poderiam ter escolhido, independentemente de restrições. Desse modo a relação ficou constituída que cada professor teria escolhido o Magistério (pág.129).
No caso do Magistério, que se caracteriza por atividades femininas, sabemos que a condição socioeconômica de origem de professores, interagindo com os valores culturais sobre as características e papéis femininos, constituiria um conjunto de determinantes poderosos que levariam a mulher a querer ser professora e, portanto a expressar que escolheu essa carreira, por outro lado, as mulheres professoras provavelmente se diferenciam quanto ao grau de visibilidade que tem para elas essas determinantes;portanto diversificam-se quanto livre.as variáveis de tempo de serviço ,escolaridade e ocupação dos pais provavelmente influenciam ambas pela profissão.
Essas diferenças nas condições matérias de origem, contudo, não são suficientes e nem poderosos determinantes nas grandes diferenças quanto ao grau de liberdade percebido pelos sujeitos na opção profissional pelo Magistério. É o que indicaram comparativos dos tipos de opção de acordo com a preocupação de familiares. (pág.132).
Ao que tudo indica, a crença numa liberdade irrestrita de escola permeia praticamente a metade do grupo tomado como um todo verificam-se algumas diferenças na comparação de sujeitos situados vêm pontos extremos quanto á origem sócio cultural, mas a relativa homogeneidade dessa variável, bem como o inbricamento das condições divididas das quais elas seriam indicadores, não permitiu detectar padrões claros de associação, a partir dos dados empíricos.
Se a escolha pelo Magistério não se explica para boa parte dos sujeitos, pelas condições de vida em que se concretizou, é realmente nas qualidades subjetivos e imponderáveis que se devem buscar suas determinações. É então que a vocação surge como discurso dissimulador, e a condição de vida, em que se concretiza, é realmente nas qualidades subjetivas, que se busca suas determinações.
É ai então que a vocação surge como discurso dissimulador, e a condição de mulher comum a toda elas, constituí a mediação por meio da qual essa permeabilidade, se efetua. Para aquelas que assimilaram a alternativa opção livre, questionei por que escolheram o Magistério; entre qualquer outra carreira que poderiam ter escolhido.
A analise dessas respostas abertas procurou verificar se as razões apontadas, referiam-se ou expressavam-se nos termos mais vagos do dom, ou doação e vocação.
Um primeiro entendimento do conceito de prática a prática como aquisição de experiência.
Para a vertente “praticar” no dicionário Aurélio, encontramos como sinônimo fazer, realizar algo (objetivo) ou ação é preciso saber, conhecer e ter os instrumentos adequados e disponíveis. Uma das formas de conhecer é fazendo igual, imitando, copiando, experimentando (no sentido de adquirir experiência), praticando.
A deterioração do estágio no bojo da deterioração da habilitação Magistério, demonstrada pelos estudos,pesquisas e depoimentos, nos leva a concluir que de fato a formação de professores carece tanto de pratica quanto de teoria.pelo exposto percebe-se que não é possível falar de prática –não instrumentalizadora. Há uma burocratização do estágio, um cumprimento formal do requisito legal.
Quando os alunos da habilitação Magistério reclamam que os cursos 
São teóricos, é preciso ler estes reclames como denunciadores de que se o curso não se prepara teórica e praticamente para o exercício profissional, porque não toma como referência teórica. (no qual se inclui o estágio) as necessidades que a escola-campo está colocando. Não se trata, portanto, de responder “com mais prática” e “menos teoria”
Não forma adequadamente porque é fraco teórica e praticamente isto é, não assume a formação de um profissional, Isto é, não assume a formação de um profissional para atuar na “prática social”. Nesse sentido concordamos com Luiz Carlos Freitas (1992:95-6) quando afirma:
A formação do professor é preferencialmente vista como algo prático, o conceito de “prática social”, e os últimos orientam a formação do professor.com isso, a formação teórica do educador corre sérios riscos.é importante salientar que muitos de nós colaboramos com essa visão, quando simplesmente propomos uma inversão de ênfase no currículo de formação do professor dependendo o predomínio da “prática”. Em nossa opinião, não se trata de inverter o estado atual-mais teoria, pouca prática.
A tendência de colocar a formação teórica da dependência dos problemas práticos, do dia-a-dia, elimina a formação teórica (e política) do profissional, convertendo-o em um “prático”.
Todos os alunos e professores entendem o estágio como uma atividade que traz os elementos da prática para serem objeto de reflexão, de discussão, e que propicia um conhecimento da realidade na qual irão atuar. Por isso, consideram-no importantes, á exceção de um professor para quem “tanto o estágio quanto a oficina são artificiais mesmo que aprimorados não são a realidade”.
Para falar sobre as atividades realizadas nos estágios de Magistério do curso de pedagogia ,há necessidade, antes de tudo, de definir a que objetivo faz-se referencia .isto porque,no momento atual,existem diferentes modelos de cursos de pedagogia em andamento.o mais comum é apresenta a disciplina estágio supervisionado e prática de ensino apenas nos dois últimos períodos de habilitação ,em que os alunos fazem visitas semanais a escolas e têm um encontro periódico como supervisor e as demais colegas de estágio(professor responsável pelo estágio na universidade), para troca de experiência e informações.
O estágio supervisionado da habilitação Magistério dos cursos de pedagogia já´ [e, por si, um desafio, desenvolvido, em geral, apenas, no final do curso e, muitas vezes, desvinculando das atividades praticadas pelos alunos nos semestres anteriores, e estágio supervisionado traz em si uma expectativa de apoteose, de grande final e, no qual todos os problemas e deficiências apresentadas durante o curso têm uma última chance a ser pelo menos discutidos.
Não podemos ser a panacéia que vai revolver todos os males ocorridos como alunos durante a sua trajetória acadêmica na habilitação e no curso de pedagogia o desenvolvimento do estágio precisa ser orientado por procedimento definidos que visem ao melhor aproveitamento dos momentos destinados á disciplina.
Fazendo parte da sociedade complexa, dinâmica, em processo de mudança, o sistema educacional ainda dispõe de uma espécie de uma capacidade de reação para atender a tantas demandas, especialmente as sociais geralmente, o atendimento a uma exigência reivindicada pela sociedade é feito com certa lentidão logo, novas descobertas e conhecimento se estalam, criando novas necessidades.
A gestão, o currículo, o ensino, a aprendizagem e a avaliação têm como norte a qualidade do ensino público, representada pelo domínio dos conhecimentos das diversas áreas, comprometidas como o respeito diferença e á diversidade numa compreensão de totalidade, reconhecendo “... que os estudantes aprendem de variadas formas, em tempos nem sempre tão homogêneos, a partir de diferentes vivencias pessoais experiências anteriores...” (FERNANDES FREITAS, 2007, P.21).
O ensino, a partir da prática social que requer novos modos de compreensão do real e de sua complexidade, exige que o conhecimento seja organizado cientificamente e trabalhado de forma contextualizada, para promover a superação do senso comum, por meio da sensibilidade, da problematizarão do diálogo investigando e da interlocução com os textos em seus diferentes gêneros e suportes, no sentido de compreender seu conteúdo e seu significado para o nosso tempo.
Assim, os cursos oferecidos por esta instituição primam por viabilizar interfaces entre as diferentes disciplinas e a prática de iniciação cientifica, as quais podem garantir da formação de sujeitos que apresente maiores e melhoras condições de inserção social, por meio da compreensão da linguagem, da literatura da história, das ciências e da arte, bem cômodas inter-relações com o mundo do trabalho, que vem sendo transformado por meio da interferência, da robótica e da expansão dos meios de difusão de informações.
A organização desta proposta pedagógica parte de uma filosofia que inclui o processo sociológico e uma concepção psicológica da aprendizagem e do desenvolvimento humano que articulado compõem a pedagogia que acredita ser a mais coerente e vem perseguindo-há á vários anos.
A efetivação da pedagogia perseguida pelo coletivo da educação que atuam no Colégio faz com que continuem buscando alternativas contra prática e culturas tradicionais e burocráticas que acentuam a exclusão social. Vislumbram-se ações pedagógicas que emancipem os alunos do desenvolvimento cultural, cientifico e tecnológico.
Nesse sentido, admitir a necessidade de transformar as práticas educativas requer clareza teórica política na organização de trabalho pedagógico, entendendo especialmente que é função da escola proporcionar um conjunto de práticas preestabelecidas que contribuam para que os alunos se apropriem de conteúdos social e culturais de maneira critica e construtiva a fim de desenvolverem as posturas protagonistas necessárias para sua emancipatória.
REFERÊNCIAS:
CARMO, Suzana J. de Oliveira. Nome civil - Patrimônio pessoal e o exercício deste direito de propriedade. Site: http://www.direitonet.com.br/artigos/1451, 22/06/2009.
MOITA LOPES, Luiz Paulo. Oficina de Lingüística Aplicada. Campinas: Mercado de Letras, 1996.
 
LIVROS DIDÁTICOS:
Livro: Magistério de 1ºgrau da competência ao compromisso político
Autora :Guiomar na mo de Mello 
12ºedição são Paulo
Editora: Cortez
Livro: A prática de ensino e o estágio supervisionado
Autora: Ivani Catarina a fazenda, Vânia Moreira Kinski-et al.
Editora: Papirus, 3º edição são Paulo
Livro: O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e nos estágios
Autora: Helena Costa l.de Freitas
Editora: Papirus São Paulo
 Livro: O Estágio na formação de professores unidade teoria e prática?
Autora: Selma Garrido Pimenta
Editora :Cortez
3ºedição São Paulo

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