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FACULDADE ESTÁCIO 
GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE ESTRUTURADA 
 
 
 
 
 
 
 
PROFª ORIENTADORA: THAIS LEMES DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2017 
FACULDADE ESTÁCIO 
GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Atividade Estruturada apresentada à 
disciplina Prática de ensino e estágio 
supervisionado em docência na 
Educação Infantil. Curso Pedagogia 
Faculdade Estácio , sob a orientação da 
Prof.ª. Thais Lemes da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2017 
SUMÁRIO: 
 
1. Introdução........................................................................4 
2. Definições sobre o Ato de 
Brincar....................................................................4 
3 O Brincar é importante para Desenvolvimento 
Infantil....................................................................5 
4. A Importância dos Jogos ...........................................................5 
5. A Importância do Lúdico na Aprendizagem................................5 e 
6. 
6. Leis da Educação Infantil............................................................7 
7. Referências Bibliográficas.........................8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Introdução 
 
 
O Brincar é uma importante forma de comunicação, é por meio deste ato que a 
criança pode reproduzir o seu cotidiano, num mundo de fantasia e imaginação. Ao 
brincar a criança expressa seus sentimentos mais verdadeiros e aprendizagens que 
naquele momento somos capazes de perceber e analisar. Quando elas brincam 
tornam seus sonhos reais e revive experiências do seu dia a dia. O ato de brincar 
possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da 
reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação 
estreita entre jogo e aprendizagem. 
2. Definições sobre o Ato de Brincar 
Ao longo da história da humanidade, foram inúmeros os autores que se interessaram, 
direta ou indiretamente, pela questão do brincar, do jogo, do brinquedo e da 
brincadeira. 
Brincar, segundo o dicionário Ferreira (2003), é “divertir-se, recrear-se, entreter-se, 
distrair-se, folgar”, também pode ser “entreter-se com jogos infantis”, ou seja, brincar é 
algo muito presente nas nossas vidas, ou pelo menos deveria ser. 
Do ponto de vista de Oliveira (2000) o brincar não significa apenas recrear, mas sim 
desenvolver-se integralmente. Caracterizando-se como uma das formas mais 
complexas que a criança tem de comunicar-se consigo mesma e com o mundo, ou 
seja, o desenvolvimento acontece através de trocas recíprocas que se estabelecem 
durante toda sua vida. Todavia, através do brincar a criança pode desenvolver 
capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação, a imaginação, ainda 
propiciando à criança o desenvolvimento de áreas da personalidade como afetividade, 
motricidade, inteligência, sociabilidade e criatividade. 
O jogo pelo ponto de vista educacional, segundo Antunes (2003) significa divertimento, 
brincadeira, passatempo, pois em nossa cultura o termo jogo é confundido com 
competição. Ainda o autor relata que os jogos infantis podem até incluir uma ou outra 
competição, mas visando sempre a estimular o crescimento e aprendizagem com 
relação interpessoal, entre duas ou mais pessoas realizadas através de determinadas 
regras, ainda que jogo seja uma brincadeira que envolve regras. 
Para Kishimoto (2002) o brinquedo é diferente do jogo. Brinquedo é uma ligação intima 
com a criança, na ausência de um sistema de regras que organizam sua utilização. 
Ainda segundo o dicionário Ferreira (2003) brinquedo é “objeto destinado a divertir 
uma criança, suporte da brincadeira”, sendo assim ele estimula a representação e a 
expressão de imagens que evocam aspectos da realidade. 
Vygotsky (1998) relata sobre o papel do brinquedo, sendo um suporte da brincadeira e 
ainda o brinquedo tendo uma grande influência no desenvolvimento da criança, pois o 
brinquedo promove uma situação de transição entre a ação da criança com objeto 
concreto e suas ações com significados, assim veremos ao longo do artigo. 
Ainda segundo Kishimoto (2002, p. 21) relata que “O vocábulo brinquedo não pode ser 
reduzido a pluralidade de sentidos do jogo, pois conota criança e tem dimensão 
material, cultural e técnica.” O objeto brinquedo é um suporte da brincadeira, é a ação 
que a criança desempenha ao brincar. Assim podemos concluir que brinquedo e 
brincadeira está relacionada diretamente com a criança/sujeito e não se confundem 
com o jogo em si. 
 
 
 3. O Brincar é importante para o desenvolvimento Infantil 
 
O brincar e o jogar são atos, emocionais e intelectuais através deles, as crianças 
desenvolvem a linguagem, o pensamento, a socialização, auto-estima , preparando-se 
para ser um cidadão capaz de enfrentar desafios e participar na construção de um 
mundo melhor. O brincar se torna importante no desenvolvimento da criança de 
maneira que as brincadeiras e jogos que vão surgindo gradativamente na vida da 
criança desde os mais funcionais até os de regras. Estes são elementos elaborados 
que proporcionarão experiências, possibilitando a conquista e a formação da sua 
identidade. Como podemos perceber, os brinquedos e as brincadeiras são fontes 
inesgotáveis de interação lúdica e afetiva. Para uma aprendizagem eficaz é preciso 
que o aluno construa o conhecimento, assimile os conteúdos. E o jogo é um excelente 
recurso para facilitar a aprendizagem, neste sentido, Carvalho (1992 p. 28) afirma que: 
“[…] o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto significativo e 
afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica 
de ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade, denotando-se, 
portanto em jogo”. 
 
4. A Importância dos Jogos 
O jogo, auxilia no processo ensino-aprendizagem, tanto no desenvolvimento 
psicomotor, no desenvolvimento da motricidade, na habilidade do pensamento, como 
a imaginação, a interpretação, a tomada de decisão, a criatividade, o levantamento de 
hipóteses, a obtenção e organização de dados. Na visão de Vygotsky (1998) o jogo 
simbólico é como uma atividade típica da infância e essencial ao desenvolvimento 
infantil, ocorrendo a partir da aquisição da representação simbólica, impulsionada pela 
imitação. Desta maneira, o jogo pode ser considerado uma atividade muito importante, 
pois através dele a criança cria uma zona de desenvolvimento proximal, com funções 
que ainda não amadureceram, mas que se encontra em processo de maturação, ou 
seja, o que a criança irá alcançar em um futuro próximo. Aprendizado e 
desenvolvimento estão inter-relacionados desde o primeiro dia de vida, é fácil concluir 
que o aprendizado da criança começa muito antes de ela frequentar a escola. Todas 
as situações de aprendizado que são interpretadas pelas crianças na escola já têm 
uma história prévia, isto é, a criança já se deparou com algo relacionado do qual pode 
tirar experiências. 
 
 
5. A Importância do Lúdico na Aprendizagem 
O lúdico possibilita o estudo da relação da criança com o mundo externo na formação 
da personalidade. Através da atividade lúdica e do jogo, a criança forma conceitos, 
seleciona ideias, estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas 
compatíveis com o crescimento. Na educação de modo geral, e principalmente na 
Educação Infantil o brincar é um potente veículo de aprendizagem experiencial, visto 
que permite, através dolúdico, vivenciar a aprendizagem como processo social. A 
proposta do lúdico é promover uma alfabetização significativa na prática educacional, 
é incorporar o conhecimento através das características do conhecimento do mundo. 
O lúdico promove o rendimento escolar além do conhecimento, oralidade, pensamento 
e o sentido. Entretanto, compreender a relevância do brincar possibilita aos 
professores intervir de maneira apropriada, não interferindo e descaracterizando o 
prazer que o lúdico proporciona. Portanto, o brincar utilizado como recurso pedagógico 
não deve ser dissociado da atividade lúdica que o compõe, sob o risco de 
descaracterizar-se, afinal, a vida escolar regida por normas e tempos determinados, 
por si só já favorece este mesmo processo, fazendo do brincar na escola um brincar 
diferente das outras ocasiões. A incorporação de brincadeiras, jogos e brinquedos na 
prática pedagógica podem desenvolver diferentes atividades que contribuem para 
inúmeras aprendizagens e para a ampliação da rede de significados construtivos tanto 
para crianças como para os jovens. 
Para Vygotsky (1998), o educador poderá fazer o uso de jogos, brincadeiras, histórias 
e outros, para que de forma lúdica a criança seja desafiada a pensar e resolver 
situações problemáticas, para que imite e recrie regras utilizadas pelo adulto. O lúdico 
pode ser utilizado como uma estratégia de ensino e aprendizagem, assim o ato de 
brincar na escola sob a perspectiva de Santos (2002) está relacionada ao professor 
que deve apropriar-se de subsídios teóricos que consigam convencê-lo e sensibilizá-lo 
sobre a importância dessa atividade para aprendizagem e para o desenvolvimento da 
criança. 
 
6.Leis Educação Infantil 
• 1988 – Constituinte: Educação um direito de todos, dever do estado e da 
Família. 
• 1990 – Eca: Estatuto da Criança e do Adolescente - Proteção aos Direitos 
Garantidos pela lei maior. 
• 1996 – LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, estabeleceu o 
vínculo com Educação de Base com recursos garantidos pelo Ministério da 
Educação MEC. 
• 1998 – RECNEI :Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil, trata-se 
de observar a educação infantil como fase única, diferenciada e particular. 
De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, 
p. 23): 
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidado, brincadeiras e 
aprendizagem orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o 
desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal de ser e estar com 
os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas 
crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. 
Por isso o educador é a peça fundamental nesse processo, devendo ser um elemento 
essencial. Educar não se limita em repassar informações ou mostrar apenas um 
caminho, mas ajudar a criança a tomar consciência de si mesmo, e da sociedade. É 
oferecer várias ferramentas para que a pessoa possa escolher caminhos, aquele que 
for compatível com seus valores, sua visão de mundo e com as circunstâncias 
adversas que cada um irá encontrar. Nessa perspectiva, segundo o Referencial 
Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 30): 
O professor é mediador entre as crianças e os objetos de conhecimento, organizando 
e propiciando espaços e situações de aprendizagens que articulem os recursos e 
capacidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de cada criança aos seus 
conhecimentos prévios e aos conteúdos referentes aos diferentes campos de 
conhecimento humano. 
Educar é acima de tudo a inter-relação entre os sentimentos, os afetos e a construção 
do conhecimento. Segundo este processo educativo, a afetividade ganha destaque, 
pois acreditamos que a interação afetiva ajuda mais a compreender e modificar o 
raciocínio do aluno. E muitos educadores têm a concepção que se aprende através da 
repetição, não tendo criatividade e nem vontade de tornar a aula mais alegre e 
interessante, fazendo com que os alunos mantenham distantes, perdendo com isso a 
afetividade e o carinho que são necessários para a educação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. Referências Bibliográficas 
 
• KISHIMOTO, Tizuco Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São 
Paulo: Cortez, 2002. 
 
• FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio Escolar Século XXI: o 
minidicionário da língua portuguesa. 4 ed. Rio de Janeiro: Editora Nova 
Fronteira, 2003. 
• OLIVEIRA, Vera Barros de (Org.). O brincar e a criança do nascimento aos seis 
anos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. 
• VYGOTSKY, L. S; LURIA, A. R.; LEONTIEV, A. N. Linguagem, 
desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone: Editora da Universidade 
de São Paulo, 1998. 
• CARVALHO, A. M. C. et al. (Org.). Brincadeira e cultura: viajando pelo Brasil 
que brinca. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992 
• ANTUNES, Celso. O jogo infantil: falar e dizer, olhar e ver, escutar e ouvir. 
Petropolis, RJ: Vozes 2003 fascículo 15. 
• SANTOS, Santa Marli Pires dos. O lúdico na formação do educador. 5 ed. 
Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. 
• BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação 
Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil.Ministério 
da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: 
MEC/SEF, 1998, volume: 1 e 2. 
 
 
 
 
 
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