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Unidade VI- Profª. Rosana Andrade DISFUNÇÃO NEUROMOTORA= ENCEFALOPATIA CRÔNICA DA INFÂNCIA = PARALISIA CEREBRAL I DEFINIÇÃO: A ECI, representa um grupo de instabilidades motoras em larga extensão de caráter não progressivo, resultante em uma lesão nos componentes do SNC, ocorrendo em diferentes níveis levando a diferentes manifestações clínicas dependendo da natureza da lesão original. Segundo Bobath, è o resultado de uma lesão ou mal desenvolvimento do cérebro, de caráter não progressivo, podendo ocorrer antes, durante e após o parto até 0 3o ano de vida. O fato desta lesão ocorrer quando o cérebro é imaturo, provoca alterações no desenvolvimento normal da criança. II QUADRO CLÍNICO: O tônus de uma criança encefalopata nunca é normotônico, levando a um desenvolvimento de padrões anormais e alterações biomecânicas. Alguns fatores vão contribuir para uma limitação funcional como a lesão primária do SNC que vai afetar o processo de maturação neural ( controle motor, e as alterações do tônus limita o crescimento ósseo. A inervação recíproca fica prejudicada levando a um desalinhamento articular e a uma situação biomecânica anormal, alongando e/ou encurtando músculos de forma indevida Instalam-se deformidades e contraturas. A patologia consiste também e um planejamento anormal do movimento. III ETIOLOGIA: Fatores pré- natais: Fatores nutricionais, Mal formação cerebral, Uso de substâncias tóxicas, Infeções intra-uterinas ( Rubéola, citomegalovirus), Exposição a radiações, Hemorragia materna podendo levar a hipoxemia no bebê, Pré- eclâmpsia, Mau posicionamento do cordão umbilical. Fatores peri- natais: Trabalho de parto demorado, Asfixia, Sofrimento fetal, Escore de Apgar muito baixo, principalmente nos primeiros minutos, Fórceps ( hemorragias subaracnóides), Eritoblastose fetal ( incompatibilidade do fator RH : se a mãe é RH- e o bebê RH+, a mãe fica sensibilizada contra o segundo filho com presença do fator RH. Os anticorpos da mãe irão destruir os eritrócitos do bebê, ocorrendo uma hiperbilirrubinemia, o pâncreas e o baço não dão conta de eliminar toda essa bilirrubima, que fica circulando e deposita- se nos núcleos da base gerando atetose). Fatores pós- natais: Afogamento, Espancamento ( TCE ) Peso menor do que 2,500grs ao nascer, Infeções virais ou bacterianas, Tóxicos, Aneurismas. Encefalopatias desmielinizantes por vacina Convulsões Traumas crânio- encefálico IV FORMAS CLÍNICAS DE APRESENTAÇÃO: De acordo com sua distribuição corporal : Quadriplegia/Quadriparesia Diplegia/diparesia Hemiplegia/Hemiparesia Paraplegia/ Paraparesia Monoplegia/ moniparesia De acordo com a qualidade do tônus: (explicar a relação do grau de severidade com o comprometimento do membro superior e membro inferior, explicar também a diferença de plégico para parético) O tônus muscular nunca é normotônico, sempre há um desenvolvimento dos padrões anormais. Espástico Atetose: apresenta tônus flutuante Ataxia: apresenta hipotonia + incoordenação dos movimentos Hipotonia Misto: apresenta uma combinação de quadros, ex: atetose com espasticidade, ataxia com atetose. V- A INTELIGÊNCIA Existe o retardo mental primário, onde a criança nasce com ele e não consegue elaborar um raciocínio adequado, e o retardo mental secundário que é instalado por falta de oportunidades de vivenciar e experimentar situações variadas, ele pode ser evitado. VI- ALTERAÇÕES ASSOCIADAS: Alterações visuais, Alterações auditivas, Alterações na fala e na deglutição Convulsões, Alterações comportamentais.
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