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Defeitos do Negócio Jurídico

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Defeitos do Negócio Jurídico
O dolo no Direito Civil
INTRODUÇÃO
No âmbito do Direito, o negócio jurídico conceitua-se como uma declaração de vontade com finalidade negocial destinada a gerar efeitos no campo do direito, reconhecidos por este e pretendidos pelo agente. Por ser um ato de vontade, é preciso que tal vontade seja expressa livre e conscientemente, caso contrário há uma descaracterização do ato jurídico com a ausência de seu elemento essencial - a vontade, podendo perder seu efeito e até mesmo ser considerado inexistente.
Sendo assim, para que o negócio jurídico seja válido no âmbito jurídico, a vontade deverá ser manifestada de forma idônea e voluntária, fielmente seguindo os desígnios do agente. Se a vontade for declarada com algum defeito que a faça mal direcionada, mal proferida, torna o negócio inválido, suscetível de ser nulo (art. 166 do CC) ou anulável (art. 171 do CC). No caso de ato anulável, divide-se em duas variantes de vício:
1) Vício de consentimento - os que causam uma manifestação de vontade não condizente com o íntimo e verdadeiro querer do agente. São eles: erro, dolo, coação, estado de perigo e lesão.
2) Vício social - atos declarados com objetivo de prejudicar terceiro, desrespeitando a lei ou o princípio da boa-fé, como no caso da fraude contra credores.
A seguir iremos apresentar um estudo sobre o vício de consentimento dolo, um artifício empregado para ludibriar, induzir outrem a erro. Diferencia-se do erro, pois enquanto este representa um engano voluntário, no dolo este engano é provocado por terceiro, seja a outra parte contratante ou terceiro. Apesar do que se costuma pensar, nem sempre o dolo é com o objetivo de prejudicar outrem, por exemplo: pode-se induzir alguém a fazer um tratamento médico que tal pessoa se recusava a realizar, mas que lhe é necessário. O dolo pode ser classificado em dolo essencial ou acidental, dolus bonus ou malus, dolo positivo, negativo, de terceiros, dolo de representante e recíproco.
TIPOS DE DOLO
O dolo pode ser classificado como essencial ou acidental. O dolo é essencial quando o declaratório não realizaria o negócio jurídico se tivesse conhecimento da verdade, ou seja, se não fosse o dolo o negócio jurídico não teria sido concretizado. Tendo em vista essa característica principal do dolo essencial, justifica-se a anulabilidade do negócio jurídico que é viciado em razão desta (Art. 145 C. C.). O dolo é considerado acidental quando o dolo não é a causa que levou à realização do negócio. Em outras palavras, existe a intenção de enganar por uma das partes, porém existindo o dolo ou não, o negócio teria sido concretizado, mesmo se de modo diferente (Art. 146 C. C.). No caso de dolo acidental, o dolo em si não é a causa que leva ao negócio jurídico, por isto só acarreta a satisfação das perdas e danos, e não de anulação.
O dolo pode ser comissivo (positivo) ou omissivo (negativo) em relação à atuação do agente. Quando o dolo é comissivo, uma das partes leva a oposta a realizar o negócio jurídico através de um expediente enganatório. Em outras palavras, é o dolo que utiliza de afirmações falsas para induzir maliciosamente o destinatário da manifestação de vontade. Por outro lado, o dolo omissivo apresenta a ausência, de caráter intencional e maliciosa, de uma ação por uma das partes para enganar a outra. No dolo omissivo existe um ato negativo de ocultar alguma informação que o declaratório deveria saber, tanto que se soubesse não teria celebrado o contrato. É importante notar que o silêncio, apesar de em regra não gerar efeitos jurídicos, nessas circunstâncias é caracterizado como dolo omissivo, previsto no Art. 147 do Código Civil brasileiro.
O negócio jurídico pode ser realizado através da representação, por esta razão é relevante classificar o dolo em razão desta relação jurídica. Ao se tratar do dolo cometido pelo representante, é importante verificar se o representado deve responder pela malícia do representante. Para determinar a responsabilidade do representado, deve distinguir a representação entre legal ou convencional. De acordo com o Art. 149 do Código Civil atual, se o caso é de dolo do representante legal, só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve. Então, neste caso, o dolo não leva a invalidação do negócio jurídico. Se, por outro lado, houver dolo do representante convencional, o representado responderá solidariamente com ele por perdas e danos, pois neste tipo de representação o representado escolhe um sujeito de sua confiança para praticar os atos jurídicos em seu nome. Se nesta situação o representado tinha conhecimento do dolo praticado pelo seu representante, haverá anulação do negócio jurídico.
Ademais, o dolo pode ser classificado como Dolo de terceiro, que não receberá eficácia direta do negócio jurídico. Segundo o artigo 148 do Código Civil, “pode também ser anulado o negócio jurídico por dolo de terceiro, se a parte a quem aproveite dele tivesse ou devesse ter conhecimento; em caso contrário, ainda que subsista o negócio jurídico, o terceiro responderá por todas as perdas e danos da parte a quem ludibriou”. Ou seja, será nulo se um terceiro, não integrante da relação jurídica, induz uma das partes a agir de forma diversa da que faria por livre vontade.
Só gerará nulidade se a parte beneficiada tiver prévio conhecimento da ação ou omissão praticada, sem o quê o negócio prevalecerá.
O dolo de terceiro pode ocorrer em três casos: quando há cumplicidade da parte; com mero conhecimento da parte a quem aproveita; sem que do dolo o favorecido tenha conhecimento. Apenas na última dessas hipóteses o negócio jurídico não é anulável, mas o autor do dolo, por ter praticado ato ilícito, responderá por perdas e danos – conforme o artigo 186 do Código Civil: “aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano à outra pessoa, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
A classificação em Dolus Bonus ou Malus traz a seguinte ideia, em que o Dolus Bonus advém do direito romano e é classificado como um dolo tolerável, destituído de gravidade suficiente para viciar a manifestação da vontade.
Usualmente em atos do comércio, como o elogio exagerado de certo produto em relação à concorrência, o que não causaria necessariamente prejuízo ao consumidor, em se tratando de uma pessoa de diligência mediana. Na realidade, entende-se que, esse tipo de dolo, não é usado com a intenção de prejudicar a outra pessoa.
Já o Dolus Malus é originário também do direito romano, é revestido de gravidade, exercido com o propósito de ludibriar e de prejudicar (tal artifício consegue ludibriar pessoas sensatas e atentas). Podem consistir em atos, palavras (dolo positivo) e até mesmo no silêncio maldoso (dolo negativo). Esse tipo de dolo e grave a ponto de, pelo vício de consentimento, ocasionar a anulabilidade do negócio jurídico, ou a obrigação de satisfazer as perdas e danos, dependendo da intensidade da gravidade.
Não há normas absolutas que possibilitem diferenciar essas duas espécies de dolo, cabendo ao órgão judicante, em cada caso concreto, levar em conta a inexperiência e o nível de informação da vítima. Isto quer dizer que, cabe ao julgador averiguar provas e o caso concreto, e também analisar as partes do negócio para diferenciar qual espécie de dolo seria existente.
Por fim, o dolo recíproco, tendo as duas partes do negócio jurídico agido com dolo, há uma “igualdade” na desonestidade. A lei pune a conduta de ambas as partes, não permitindo a anulação do ato, conforme o artigo 150: “se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo, para anular o negócio ou reclamar indenização”.
REPERCUSSÕES DO DOLO NO NEGÓCIO JURÍDICO
São vícios de consentimento: o erro, o dolo e a coação, esses defeitos no negócio jurídico que tornam a vontade mal dirigida. O Código Civil atual não define o dolo, limitando-se o art. 145 a definir que “são os negócios jurídicos anuláveis por dolo, quando este for a causa”, mas pode ser utilizadaa famosa definição de Clóvis Beviláqua: “Dolo é artifício ou expediente astucioso, empregado para induzir alguém à prática de um ato jurídico, que o prejudica, aproveitando ao autor do dolo ou a terceiro.”
Quando o dolo é identificado num negócio jurídico, esse é anulável, já que a validade do negócio jurídico requer: agente capaz, objeto lícito, possível, determinado ou determinável, e forma prescrita ou não defesa em lei, como consta no artigo 104 do Código Civil. Também, qualquer negócio jurídico é anulável se este for viciado por qualquer defeito indicado nos artigos 138 a 165 do Código Civil.
Esses defeitos são: erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão e fraude contra credores.
O dolo vicia o negócio jurídico porque para se ter um ato jurídico legítimo, é necessário vontade das partes, e, segundo Venosa: “O elemento básico do negócio jurídico é a vontade. Para que essa vontade possa preencher o conceito de um negócio jurídico, necessita ser isenta de qualquer induzimento malicioso, ou seja, deve ser espontânea. Quando há perda dessa espontaneidade, o negócio está viciado. O induzimento malicioso, o dolo, é uma das causas viciadoras do negócio”.
É importante ressaltar que não existe confusão entre erro e dolo, pois naquele o equívoco se forma espontaneamente, no dolo ele é induzido. Além disso, a conduta dolosa deve apresentar os seguintes requisitos: intenção de enganar o outro contratante; induzir o outro contratante em erro em virtude do dolo; causar prejuízo ao outro contratante; angariar benefício para o seu autor ou terceiro; que o dolo tenha sido a causa determinante da realidade do negócio.
Os efeitos do dolo no negócio jurídico constam nos artigos 145 a 150 do Código Civil e também no artigo 171:
171 - Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
I - por incapacidade relativa do agente;
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
Contudo, não é todo negócio jurídico onde esteja presente o dolo que será anulável, somente quando este for a sua causa, como determina o art. 145 do Código Civil.
Logo, quando o dolo não for a causa determinante ou não possuir gravidade, o negócio não será anulável. Além disso, quando na ausência do dolo o negócio ainda teria sido realizado, mesmo que por outro modo, será o chamado dolo acidental, que não é causa da anulabilidade do negócio jurídico. O dolo acidental, como visto no art. 146 do Código Civil de 2002, só obriga à satisfação das perdas e danos.
É importante ressaltar que o dolo pode se realizar mediante comissão ou omissão (artigo 147, do Código Civil), ou seja nos negócios jurídicos bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria celebrado.
Também existe possibilidade de anulabilidade quando se trata de dolo de terceiro, porém essa possibilidade só existe se alguma das partes tiver conhecimento deste. Deve haver uma participação do beneficiado na consumação do negócio viciado para anulá-lo. Caso nenhuma das partes esteja a par do dolo, o terceiro tem apenas a obrigação de ressarcir todas perdas e danos da parte que foi lesada, não anulando o negócio jurídico, como ressalta o artigo 148.
Previsto no artigo 149 que diz: “O dolo do representante legal de uma das partes só obriga o representado a responder civilmente até a importância do proveito que teve; se, porém, o dolo for do representante convencional, o representado responderá solidariamente com ele por perdas e danos”. Isto significa que sendo legal à representação, o dolo do representante não invalida o negócio e nem afeta o representado, a não ser naquilo que lhe favoreceu.
Quanto à representação legal, o representado não tem responsabilidade alguma pela escolha, boa ou má, do representante, por isso não responde pelos atos praticados por ele. Já na representação convencional, o representado responderá solidariamente com o representante por perdas e danos e haverá anulação do negócio jurídico se o representado teve conhecimento do dolo praticado por sue representante.
É importante notar que quando o pai, mãe, tutor, curador atuam com malícia na vida jurídica é injusto culpar os representados de atitudes que não são suas e de que não concorreram. Entretanto, no âmbito da representação convencional o representado escolhe o representante, criando riscos para si. Para Clóvis Beviláqua: “cada um deve responder por sua má-fé, e deve ser restituído o lucro ilícito obtido nessa situação”.
Ainda, quando o dolo for feito por ambas as partes, não se poderá alegá-lo para anular o negócio, ou para reclamar indenização, como consta no artigo 150 do Código Civil, pois como explica Venosa: “Se ambas as partes procederem com dolo, há empate, igualdade na torpeza. A lei pune a conduta de ambas, não permitindo a anulação do ato.”.
No acórdão em questão é nítida a presença do dolo omissivo, pois os arrendantes se manteram em um silêncio intencional quanto à arrendatária, não a informando que arrendaram parte da sua área a um aterro sanitário, o que obviamente interferiria na finalidade da arrendatária, que era o comércio hoteleiro.
JURISPRUDÊNCIA
Primeiramente, salienta-se que o acórdão estudado é de grande complexidade jurídica, devido aos fatos analisados. Sendo assim, segue análise do Acórdão sob o registro 2013.0000284852 de 16 de maio de 2013, discutindo os autos da Apelação nº 0000449-36.2006.8.26.0102 da Comarca de Cachoeira Paulista. Observa-se que o caso em voga reflete a má-fé dos arrendantes de uma terra que, maliciosamente, omitiram informações necessárias e relevantes à arrendatária, e inviabilizou o negócio turístico na área.
Conforme consta dos autos, os arrendantes firmaram um contrato bilateral, onde consistia a finalidade da exploração do comércio hoteleiro. No entanto, os arrendantes, ora apelantes, arrendaram também parte da sua área para um aterro sanitário, o que inviabilizou o negócio comercial da arrendatária, ora apelada, tendo em vista que a prefeitura não concedeu o alvará de funcionamento do negócio.
Os apelantes afirmavam que desconheciam a finalidade do arrendamento rural, o que era uma inverdade, pois no contrato havia a destinação do arrendamento. É certo que, a apelada tinha investido valores pecuniários no seu empreendimento turístico, além do tempo investido e que era justo que tivesse seus custos ressarcidos na integralidade, pois os apelantes já tinham dado parte do terreno, anteriormente, ao contrato com a finalidade de aterro sanitário.
É importante registrar que nos atos cometidos pelos apelantes encontram-se os requisitos do dolo omissivo: negócio bilateral; intenção de induzir o outro contratante à prática de um ato que o prejudica e beneficia o outro; ter o agente do dolo silenciado sobre circunstância relevante, quando lhe cumpria revelá-la; ser a omissão causa do consentimento; e partir a omissão do outro contratante. Tendo como o mais relevante o silêncio de uma das partes viciando o consentimento da outra que em virtude da falta de informação (o silêncio intencional), o contrato foi celebrado, ou seja, os apelantes conduziram a apelada de incorrer a erro, pois o beneficiário sabia que tal dado impediria à outra parte de concordar com o negócio, à vista disso se silencia, para que o contrato se ajuste.
Portanto, é nítido o propósito dos apelantes em obter uma vantagem da apelada com omissão dolosa, com base no art. 147 do CC. Verificando a violação dos deveres de informação e lealdade, pertinentes ao princípio da boa-fé nos negócios jurídicos (CC 422).
Sendo assim, o Juiz compreendeu que o dolo realizado pelos apelantes caracterizava além de um mero vício de consentimento, mas um ato ilícito (CC 186). 
Visto que os agentes intencionalmente visavam o dano da vítima do dolo, podendo assim a vítima pedir além da anulação do negócio jurídico, o ressarcimento das perdas e danos.
Quando anulado o negócio as partesdevem restituir o que receberam em razão dele, pois não seria justo que os apelantes se apossem de prestação adquirida pelo negócio jurídico que só se realizou devido ao ato maldoso.
CONCLUSÃO
Visto isso, o dolo por omissão também se compõe de manobras astuciosas que se revelam por ocultações sobre a qualidade de uma coisa, que, no caso fossem conhecidas pela outra parte, impediriam que o negócio fosse concluído.
Como exemplo temos o vendedor que oculta as diversas trincas do imóvel dolosamente do comprador.
Dessa forma, é claro o artifício do dolo a induzir outrem a um ato prejudicial, seja aproveitado pelo autor do dolo ou por terceiro, podendo gerar a anulação do negócio realizado entre as partes.
No Acórdão estudado, o propósito dos apelantes em obter uma vantagem da apelada com omissão dolosa, apresentando a ausência, de caráter intencional e malicioso, para enganar a outra. Assim, há o ato negativo de ocultar a utilização para o aterro sanitário, trazendo prejuízos para a arrendatária.
Os requisitos do dolo, nesse caso, são preenchidos, concretizando a presença do dolo, o dolo omissivo, na ação de uma das partes, podendo, assim, ser anulado o negócio jurídico, conforme fora visto nas repercussões desse vício de consentimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DINIZ, Maria Helena; Curso de Direito Civil Brasileiro – Teoria Geral do Direito Civil; 21 edição; São Paulo; Saraiva, 2004
VENOSA, Silvio de Salvo; Comentários Direito Civil, Parte Geral; 8ª edição; editora Atlas São Paulo 2008
COELHO, Fábio Ulhoa; Curso de Direito Civil; 2ª edição; editora Saraiva; volume 1; São Paulo 2006

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