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A Importância dos Jogos na Psicopedagogia

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A Importância dos Jogos na Psicopedagogia
A PSICOPEDAGOGIA E A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
A PSICOPEDAGOGIA E A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
RESUMO
O estudo desenvolvido focaliza a importância do lúdico na Educação Infantil e procura apresentar como ocorre odesenvolvimento da criança até a idade escolar, questionando a forma como as escolas trabalham os conteúdos enquanto agente mediador do processo ensino-aprendizagem na produção do conhecimento e que este sendo considerado em sua totalidade aprende com mais prazer encontrando significado naquilo que lhe é oferecido. Como metodologia optou se por uma pesquisa crítica, reflexiva e participante. Desta formarealizou se a principio uma revisão bibliográfica procurando entender um pouco da história do jogo lúdico, o valor dado ao mesmo em sua aplicabilidade nas escolas nos dias atuais, sendo que o brincar é uma realidade do cotidiano da vida das crianças e sua função no processo de aprendizagem, dando prazer ao sujeito no seu crescimento integral. Para melhor compreensão da visão dos educadores emrelação ao tema e sua importância, foi desenvolvida uma pesquisa de campo com entrevistas, observações e análises, sugerindo se uma revisão das metodologias utilizadas pelos educadores, sendo que possuem a visão clara da importância da ludicidade na vida das crianças, principalmente em sua vida escolar, mas não conseguindo aplicá-la, sendo que tiram das crianças a vontade de ir para a escola. Acriatividade e espontaneidade, o que gera conflitos em relação a alegria, vontade de ir para a escola e na formação de sujeitos críticos, participativos e construtores de sua história.
Palavras-chave: Jogos lúdicos. Brincadeiras. Aprendizagem. Criança. Escola.
Tema: A importância do Lúdico na Educação Infantil Delimitação do tema: Esta pesquisa tem como delimitação, a importância dobrincar na educação infantil
2.  FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1   A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO CONTEXTO DA ALFABETIZAÇÃO
            A alfabetização é uma das fase de iniciação da vida escolar da criança, onde ela ainda esta no começo da formação intelectual e pessoal como ser humano na sociedade, e por isso esse inicio não deve ser caracterizado como mais uma rotina para a sua vida, as salas devem sempre ter novidades, assim já será vista com muito entusiasmo pelos estudantes. Se o professor for dinâmico, terá mais facilidade em trabalhar com a arte e o lúdico, as brincadeiras, os jogos, o teatro, a musica, a pintura, a dança, o vídeo, e a confecção de maquetes ou outros instrumentos que sirvam para estimular o ensinar /aprender, estas atividades jamais devem ser deixados de lado pelo docente alfabetizador. O estudo de diversos conteúdos levando os educando para fora da escola terá também uma grande motivação da criança para a busca do saber.    
              A criança desde muito cedo acaba passando por muitas modificações na formação de sua personalidade. Convive com outras crianças, membros de sua família e as pessoas da sociedade onde está inserida, e quando a criança  vai para a escola ela precisa de um professor que sirva de exemplo que a oriente, que possa lhe oferecer  uma educação que sustente a necessidade e interesse da criança estimulando as sua atividades e desenvolvimento da criatividade para a construção de sua autonomia, porque a partir do momento que a criança inicia na escola, o professor e entidade que ela está inserida também vão fazer parte de sua vida e de seu cotidiano. (TRAVALLA e CASAGRANDE, 2007 p. 77) afirma que:
“ A criança é um ser social que nasce com a capacidade afetiva e emocional e cognitiva tem desejos e esta próxima  as pessoas e é capaz de interagir e aprender com elas de forma que possa compreender e influenciar seu ambiente. Ampliando suas relações sociais, interações e forma de comunicação”. 
 
O Docente tem de estar sempre fazendo um auto análise de seus trabalhos e os resultados oferecendo a criança técnicas diferentes, para que a mesma se desenvolva por completo.
            Pensar estas formas de inovações e de criatividade de simples acesso na busca de materiais concretos sem nenhuma dificuldade, é apontar para a superação de alguns obstáculos por que passa a educação hoje, são desafios, mas esta é a tarefa dos que querem uma escola viva, atuante, participativa, onde o professor será o agente transformador resgatando a vontade de  aprender da criança. Só assim o processo de construção de uma sociedade, onde menina (o), mulher e homem tenham como base: solidariedade, a cooperação e a reciprocidade. Neste sentido;
“No processo de maturação da criança, o brinquedo, a motricidade, a afetividade e a inteligência estão intimamente ligados. As atividades motoras associadas ao ato de brincar (ludicidade), possibilitam a criança desenvolver suas funções afetivas e intelectuais, destacando se como indivíduos: estabelecem o convívio social, tomam iniciativas próprias e estimulam a criatividade. O brinquedo traduz o real para o mundo infantil. Ao manipular um brinquedo, a criança é tocada pela sua proposta, reconhece coisa, realiza descobertas, experiências, analisa, compara e cria.” (ALÉCIO, 2007 p. 23).
Assim as atividades lúdicas se tornam de fundamental significado no processo de alfabetização da criança, levando ela para a busca do novo e interessante. 
2.2 CONCEITUALIZAÇÃO DO LÚDICO
            O lúdico tem sua origem na palavra latina “ludus” que quer dizer “jogo”, mas a definição do lúdico deixou de ser sinônimo de jogos, pois as implicações da necessidade lúdica extrapolam as demarcações do brincar espontâneo de acordo   com Luckesi (2005) “Brincadeiras lúdicas são aquelas atividades que propiciam uma experiência de plenitude, em que nos envolvemos por inteiro estando flexíveis e saudáveis”.
            Uma aula com características lúdicas além de jogos e brincadeiras, precisa muito mais de uma atitude do educador educar os educando, trazendo uma mudança cognitiva principalmente afetiva onde o educando interaja por completo com a aula.
            O educador deve aguçar a curiosidade da criança com os desafios do mundo, as viagens pela imaginação o moldar e dar a forma aos diferentes elementos que podem ser transformados em brinquedos.
Segundo NEGRINE (1997, p.83)
“No momento em que os pedagogos em geral se despertarem para atribuir importância as atividades lúdicas no processo do desenvolvimento humano e propor a disseminação de espaço lúdico como forma de concretar está inovadora maneira de pensar pedagógico, nos deparamos com um provável profissão emergente, ou seja, a formação do brinquedista ou do ludoticário como outros preferem denominar” ,
assim sendo o educador deve se transformar em um ludotecário trazendo para o contexto escolar atividades que propiciem um ambiente agradável e acolhedor para  seus educandos fazendo que eles aprendam brincando.
          Como diz DOHME (2003, p. 79)
“Os jogos são importantes instrumentos de desenvolvimento de crianças e jovens. Longe de servirem apenas como fonte de diversão, o que já seria importante, eles propiciam situações que podem ser exploradas de diversas maneiras educativas.”
           Desta forma as atividades lúdicas são de extrema importância para chamar a atenção do educando na transmissão de atividades consideradas por eles como sem importância, ou seja, com pouco significado ou precisão de apreender certo conteúdo.  
2.3 O LÚDICO NA PSICOPEDAGOGIA
 
            Um aspecto importante para se falar do lúdico é as teoriaspiagetianas, que diz que o conhecimento é construído na interação do sujeito com o objeto.  A criança se apodera de um conhecimento se agir sobre ela, pois aprender e descobrir inventar, modificar. Deste modo o contato com o mundo real através de atividades lúdicas é essencial e comprovadamente necessário para o desenvolvimento psíquico - motor. Como ele diz em sua “Epistemologia Genética” que propõe uma perspectiva construtivista onde o sujeito aprende através da ação, com isso o pensamento anteriorsobre a alfabetização como processo lúdico é fundamental para que a criança se desenvolva em todas as suas etapas e estágio que ela ultrapassa desde os primeiros passos da vida.
            A criança quando inicia na alfabetização a sua imaginação ainda está no inicio do processo psicológico , onde ela representa uma forma especifica do ser humano de atividade consciente que não está presente na consciência da criança muito pequena e está ausente nos animais. Assim sendo surge o jogo, que é a imaginação em ação.
            “A criança necessita da imaginação do meio físico e social, onde poderá construir seu pensamento e adquirir novos conhecimentos de forma lúdica, onde há o prazer na aprendizagem.” Isso segundo (RAMOS, RIBEIRO E SANTOS,2007 p.39). Através das brincadeiras e atividades como contar e ouvir histórias, dramatizar, jogar com regras, desenhar entre outras atividades fazendo com que expressam suas criações e emoções, a criança cria situações e resolução para os problemas, com ela é capaz de lidar com dificuldades psicológicas, como o medo, dor, perda, conceitos de bem e mal, tudo isso através do meio em que vive e de situações imaginárias.
Segundo SANTIN (1994 pg.21) citado por Alécio .
“ A vida da criança está entregue a sua imaginação, a realidade presente vivida e sentida de maneira direta e imediata. Para ela tudo acontece como se estivesse sempre no reino dos brinquedos sem preocupações e resultados e , muito menos de planejamento.”
Com esse pensamento que o professor alfabetizador irá guiar suas aulas de uma maneira simples e de fácil compreensão para os educando.  sobre a atividade do professor(Lechinhoski e Pichini, 2007 p.118) dizem, “Os adultos, e neste caso principalmente os professores tendem a ver a alfabetização pelo seu ponto de vista, então acham certas coisas fáceis de aprender e outras difíceis: mas será que esse modo de ver facilidades e dificuldades é o mesmo que o da criança?”
            O educador antes de responder está pergunta deve se por no lugar do aluno de alfabetização que vê certas atividades de maneira diferente, pois ele ainda não esta com o consciente formado. De acordo com vigotsky antes de essa visão o brincar é uma atividade humana criadora na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de nossa possibilidade de interação.
       A criança precisa de brincar, por que na brincadeira ela aprende a interagir com o outro. 
          (SÁ , 2007) Observou que algumas crianças apáticas e desinteressadas que brincam pouco e são muito endurecidas tanto física quanto psiquicamente. Elas apresentam dificuldades em se expressar de forma criativa, e de se reconhecerem autoras de suas produções.  Outras crianças, incansavelmente querem brincar, mas não conseguem, por excesso de tarefas ou pela ausência de conhecimento dos pais sobre o assunto.
Algumas vezes professores não conseguem entender “ou não querem”, a timidez e o desinteresse de alguns de seus alunos. Até mesmo aquela criança que fala muito e tem dificuldade na aprendizagem, o educador prefere achar que é preguiça do educando ou que ele é assim mesmo e não vai mudar,  simplesmente desiste do seu aluno sem ao menos procurar a causa de toda desmotivação e até mesmo indisciplina. Esquecendo do oferecer atividades inovadoras e que facilitam a aprendizagem como uma aula lúdica, por exemplo. 
Segundo COSTE (1992, p. 12) na psicologia ativa de Maine de Biram “O eu não se pensa, vive-se em sua própria apreensão... É na ação que o eu adquiro consciência de si mesmo no mundo. É ainda a vontade atuante que determina a vida psicológica... Na consciência bergsoniana, a inteligência é essencialmente pratica.” Com esses pensadores da psicomotricidade  é possível afirmar perante seus estudos sobre a consciência humana que a pratica e a interação com o concreto com o pegar na mão para sentir entender  é necessário para a concepção da realidade.   
2.4   A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR.
            O ato de brincar é  fundamental na formação da  criança tanto para o seu desenvolvimento motor como psicológico, tanto os pais como os professores devem deixar um tempo livre para a criança brincar dando limites de horário e tendo a hora da diversão e a hora da obrigação, sendo essas, prazerosas onde a criança se divirta mesmo na hora da realização de obrigações rotineiras. Esse limite faz com que a criança tenha disciplina, tanto em casa quanto na sala de aula.
MELLO e RAMO,2007 pg 72. diz:
 “Através de atividades lúdicas a criança cria situações imaginária em que se comporta  como se estivesse agindo no mundo dos adultos e quando brinca seu conhecimento desse mundo se amplia, porque, nesta atividade, ela pode fazer de conta que age como adulto age imaginado realizar coisas que são necessárias para operar com objetos os quais os adultos operam e ela não”.
Esse pensamento mostra o quanto é importante a atividade lúdica, trazendo a criança a imaginação do real introduzindo-se na realidade do mundo de maneira que ele perceba o concreto com   “o concreto” em mãos. A criança brinca sem saber o que realmente está aprendendo, e essas brincadeiras acabam formando sua própria personalidade,  construindo nela atitudes de como ser que esta  inserida na sociedade mesmo que por enquanto seja só na imaginação.
            O brincar enxerido no cotidiano escolar do educando além de ser uma atividade que traz o enterrasse do mesmo para a realização das atividades, torna-se também necessário de acordo com Santana (2007), a brincadeira não é apenas uma dinâmica interna da criança, mas uma atividade dotada de um significado social que necessita de aprendizagem. Tudo girara em torno da cultura lúdica, pois a brincadeira que se torna possível quando apodera elementos da cultura para internalizá-los e criar uma situação imaginaria de reprodução da realidade. É através da brincadeira que a criança consegue adquirir conhecimento, superar limitações e desenvolver-se como individuo.” 
O aprender através de jogos e brincadeiras permitem saber o que já é conhecido, quando uma atividade difícil é recebida por meio de jogos e brincadeiras essa se torna fácil de ser compreendida. 
Segundo BORBA (2006, p. 40);
 “A liberdade do brincar se configura no inverter a ordem, virar o mundo de ponta-cabeça, fazer o que parece impossível, transmitir em diferentes tempos-passados, presente e futuro...uma excelente fonte de conhecimento sobre o brincar e sobre as crianças é observa-los brincando.”
Desta maneira as pessoas iram entender o porque de tanto movimento no período inicial da vida escolar da criança, pois nesse tempo eles não param e estão em sua melhor fase de aprendizagem.
       
2.5 O LÚDICO NA FORMAÇÃO DO DISCENTE.
O lúdico é de estrema importância para a formação da criança, pois desde cedo a sua aprendizagem adquirida, é através de brinquedos e brincadeiras introduzidas pela participação dos pais na sua formação inicial. E assim juntamente com a ajuda participativa de todos que o cercam o discente vai se desenvolvendo.
Como diz Emilia :
“as crianças não aprendem simplesmente porque vêem o outro ler e escrever e sim porque tentam compreender que classe de atividade é essa as crianças não aprendem simplesmente porque vêem letras escritas e sim porque essas marcas gráficas são diferentes de outras. As crianças não aprendem apenas por terem lápis e papel a disposição, e sim porque buscam compreender o que se pode obter com esses instrumentos. Em resumo não aprendem simplesmente porque elaboram o que recebem por que trabAlham, cognitivamente como o que o meio lhe oferece”. (FERREIRO, 2000 p. 25).
O ato de aprender a ler se dá de acordo com as necessidades do indivíduo, assim como para saborear uma fruta pela primeira vez tem que se gostar para experimentá-la novamente. É o mesmo caso dos alfabetizando se eles não tiverem interesse em saber a aula, ou se a aula não der esse interesse ao educando, ela não será prazerosa, trazendo apenas o conteúdo sem nenhuma atividade interessante ao olhar do aluno será desprezada pelo mesmo,mas se transformar esse conteúdo em brincadeira ou um jogo que esteja inserido no  cotidiano do educando ai sim se tornará valorosa e prazerosa. (ROSA e NISIO 1999, pg.77) dizem que. “Com as atividades lúdicas espera-se que a criança desenvolva a coordenação motora, a atenção o movimento ritmado, conhecimento quanto a posição do corpo, direção a seguir e outras”. Só através dessas capacidades citadas acima o alfabetizando terá um bom desenvolvimento na escola, pois é através da brincadeira lúdica como o simples “pular corda” que as crianças forma sua coordenação motora, que as vezes os discentes na aula de educação física não sabe a proposta real dessa atividade  essencial  para o desenvolvimento motor da criança.
3.   DESENVOLVIMENTO 
 
3.1  METODOLOGIA DA PESQUISA DO LÚDICO.
 
Para a completa interação dos objetivos a serem alcançados, optou-se por fazer uma pesquisa, buscando como resultado, de que forma esta sendo utilizado o lúdico nas salas de alfabetização, realizando esta pesquisa na Escola Publica Municipal Santa Terezinha somente, assim o trabalho será  mais fácil de ser realizado.Desta forma optou-se por uma pesquisa qualitativa, buscando saber como esta a qualidade das aulas da alfabetização.
Através dessa pesquisa qualitativa será feito uma reflexão, até mesmo critica dependendo dos resultados obtidos, pois a pesquisa será participante, desde educando de alfabetização, com entrevistas simples de fácil entendimento pelos mesmos, com questionários para os docentes responderem sobre o que eles pensam do uso do lúdico e se eles fazem uso desta forma de ensino, e para completar um  questionário para a coordenadora pedagógica da escola, que respondera como esta a utilização de aulas lúdica nas salas de alfabetização. 
Após isso será realizada uma observação nas salas de alfabetização para concluir se o lúdico esta realmente sendo utilizado da maneira correta, com jogos e brincadeiras, trazendo aulas que propiciem aos educando a descoberta do conhecimento de maneira prazerosa e de fácil entendimento, resgatando o interesse dos mesmos para o conteúdo a ser ministrado.
3.2  CONTEXTUALIZAÇÃO DA ESCOLA
Escola Publica Municipal Santa Terezinha está situada na Avenida Colonizador José Bianchini s/n 03 km do centro, área Industrial. Cep 78535.000 Marcelândia MT.
A clientela da escola é composta por discentes filhos de funcionários das indústrias madeireiras da localidade próxima, e também por discentes vindos do setor rural, ou seja, dos sítios da região, esses educando chegam a escola através do transporte escolar que é realizado pela prefeitura da cidade. 
Os discentes que freqüentam a escola em sua maior parte são de famílias carentes, muitos são beneficiados por bolsas de assistência do governo coma a bolsa família e enxeridos em projetos sociais como o PETT e o Agente Jovem.
            A equipe pedagógica é composta por direção, coordenação, secretaria de educação, o horário de atendimento é das 07h00minh às 11h00minh e das 13h00minh às 17h00minh. Tendo na modalidade de ensino Educação Infantil e Ensino Fundamental.
            A Escola tem a de missão contribuir para a formação de cidadão critico e consciente de seus direitos e deveres. A ação social desenvolvida pela escola é a doação de cestas básicas para algumas pessoas carentes. Não há bolsa de estudo pela escola, pois é uma escola Pública Municipal. Os alunos recebem a merenda escolar é servida na hora do recreio, é servida tanto para os alunos do matutino quanto do vespertino. Os alunos recebem livros didáticos e alguns materiais escolares. Dispondo de assistência odontológica aos alunos.
A Diretora tem como auxiliares uma coordenadora e um secretário. Não foi adotada uma gestão colegiada.
            A secretaria é composta de um secretário e uma assistente administrativa. O serviço de limpeza é realizado por funcionários da prefeitura. E a vigilância é composta por dois vigilantes.
                                                                            
3.3  O LÚDICO NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
 
3.3.1  O aprendizado através do lúdico na visão dos discentes
No inicio da pesquisa de campo fez-se uma entrevista com os educando de alfabetização da Escola Publica Municipal Santa Terezinha, começando com os discentes do período matutino que composta por dezenove alunos dos quais no dia da entrevista estavam presentes treze, que apesar de estarem iniciando a sua vida escolar responderam as perguntas de maneira clara e precisa, expando tudo o que eles apreenderam até o momento.
Na primeira pergunta feita, questiona sobre qual é a aula que o educando mais gosta de fazer, se é a que a professora passa conteúdo no quadro ou as aulas com jogos e brincadeiras.
O primeiro educando respondeu que gosta de brincar no pátio da escola de, pular corda, agacha-agacha e batatinha quente. A segunda entrevista disse que gosta de pintar, escrever, pular corda, brincar de amarelinha, ovo choco e jogar bola. A terceira a responder disse que gosta das aulas de português com desenhos, para formarem palavrinhas e de todos os conteúdos que a professora passa. A quarta respondeu que gosta de brincar de bingo, montar historinhas, pular corda, pular elástico e bambo lê. A quinta disse que gosta de jogar joguinhos que a professora leva para a sala de aula, brincar no pátio da escola de pega-pega, balançar e pique-no-ar. A sexta aparentando ser bem mais desenvolvida do que seus colegas, respondeu que gosta de separar silabas, fazer vizinhos e famílias com o alfabeto e números que a professora passa, mas também gosta de brincar de pular corda, bambo lê, pular elástico e jogar bola. A sétima a responder disse que gosta do conteúdo que a professora passa no quadro sobre como esta o tempo como ela mesmo diz “o tempo hoje esta nublado ou ensolarado”, e de brincar de montar quebra cabeça e jogo da memória. O oitavo entrevistado respondeu que gosta de fazer continha de (+) adição e (-) subtração, jogar bola e brincar de bingo. O nono educando falou que gosta de fazer tarefa do quadro, fazer o cabeçário do dia, brincar de joginhos de contar números, contar maçãs, pega-pega e bolinha de gude. O décimo disse que gosta de formar palavras, brincar de pega-pega, pique-no-ar e esconde-esconde. A décima primeira gosta de brincar de jogo da memória, montar palavras, montar números, quebra cabeça e montar historinhas. O décimo segundo gosta de desenhar bichos, brinquedos, montar quebra cabeça, formar palavras (alfabeto móvel). O décimo terceiro e ultimo educando entrevistado respondeu que gosta de jogar bola, basquete, desenhar e montar o jogo de pares.
Essas são as atividades que os educando matutino mais gostam de fazer, analisando essas respostas vê-se claramente que eles só falam o que fizeram nas aulas do dia a dia, e o principal, a maneira como eles sabem transmitir esse conhecimento adquirido durante o pouco tempo que estudaram. E também deixam explicita que a atividades que eles mais gostam de fazer são jogos e brincadeiras, e outras atividades que a professora passa no quadro, sendo realizadas de maneira lúdica, no jeito de ser transmitida para os educando.
Na segunda pergunta da entrevista fala sobre, se eles se lembrem de como aprenderam a ler e escrever, mas isso se já sabem ler e escrever, pois ainda estão iniciando sua alfabetização e muitos ainda por estarem iniciando a formação do seu consciente ainda não conseguem ler. Alguns responderam que foi com a professora da educação infantil, quando começaram a ver as letrinhas, outros com silábicas como a “do tatu, do bebê, da bola e da bota”, sendo essas palavras que acompanham o dia a dia dos educando, com tarefinhas de pintar letras, como por exemplo, as  do próprio nome, também com a ajuda da mãe em casa.Por alguns educando ainda não souberem ler e escrever, poucos respondeu essa pergunta.
Na terceira e ultima pergunta feita aos educando na entrevista, fala a respeito das aulas do dia-a-dia, se eles gostam das mesmas do jeito que esta, ou se eles gostariam que mudassem algo na sala, ou setivessem aulas diferentes. Os treze educando que responderam disseram que do jeito que a professora esta dando aulas esta da maneira que eles gostam não perece de mudar nada. Essas foram às respostas dos educando matutino.
No período vespertino foram entrevistados dezessete educando que estava presente no dia da realização da entrevista. Na primeira pergunta as resposta foram semelhantes as resposta dos educandos do período matutino, mas com uma diferença que a maioria dos alunos preferem fazer  o conteúdo do quadro.
 A primeira educando respondeu que gosta de desenhar, assistir filme, pular corda, brincar de pega-pega e de mamãe e papai. O segundo disse que gosta de escrever o conteúdo que a professora passa no quadro, brincar de caçar palavras, jogar bola e jogar basquete. O terceiro gosta de estudar as silábicas, de cantar e da brincadeira do litro. A quarta disse que gosta de escrever o conteúdo do quadro, brincar de boneca, de bambo lê e de jogar basquete. A quinta gosta de brincar de bambo lê, jogar basquete e montar quebra cabeça. O sexto gosta de brincar de pega-pega, esconde-esconde e cobra cega. A sétima gosta de escrever o conteúdo que a professora passa no quadro, estudar a tabuada e jogar bola. O oitavo respondeu que gosta de fazer o conteúdo do quadro, jogar bola, separar silabas, brincar de ovo choco, pega-pega, esconde-esconde, pique no ar, rela ajuda e jogar basquete. A nona  respondeu que gosta de pintar, da aula de capoeira, da aula de musica e de contar. O décimo disse que gosta de desenhar, pintar, escrever, jogar bola, brincar de pega-pega e coelhinho sai da toca. O décimo primeiro disse que gosta de montar palavras (alfabeto móvel) e fazer o conteúdo do quadro. A décima segunda disse que gosta de desenhar, brincar de pega-pega, esconde-esconde, pular corda e de pular elástico. A décima terceira respondeu que gosta de brincar de bambo lê e de cantar. A décima quarta disse que gosta de escrever, desenhar, e de brincar de bambo lê. O décimo quinto disse que gosta de brincar de pega-pega, formar palavras e brincar de avião. O décimo sexto respondeu que gosta de escrever o conteúdo do quadro, de jogar bola, de brincar de subir nas arvores na hora do recreio, brincar de ovo choco, pega-pega, esconde-esconde e de apostar corrida. A décima sétima e ultima discente a responder a entrevista disse que gosta de desenhar, fazer as tarefinhas que a professora passa no caderno e de brincar de bambo lê e pular corda.
Na segunda pergunta sobre se eles se lembravam como haviam aprendido a ler e escrever as respostas foram quase iguais as respostas dos educando do período matutino, também pelo mesmo motivo de estarem iniciando a formação do seu consciente, alguns disseram que foi com musicas, com tarefinhas com a pintura de letras como as do próprio nome.
Outros com joguinhos de letras para formarem palavras, estudando o alfabeto, com apostilas de atividades como as “do chapéu, da escada, da Laurinha e a da árvore” e fazendo a leitura coletiva.
Na terceira e ultima pergunta que fala sobre se eles gostariam que muda se algo nas aulas, alguns dos educando ao contrario dos do período matutino, responderam que sim, eles gostariam que as aulas tivessem mais brincadeiras e de jogar mais bola na quadra.
            Essas foram as respostas da entrevista realizada com os educando do período vespertino que apresentam um comportamento bem mais exaltado do que os educando do período matutino, mas que também deixaram claro que as atividades que eles mais gostam são as brincadeiras e jogos tanto é que na ultima pergunta da entrevista disseram que gostariam que nas aulas houvessem mais brincadeiras.
            Mas muitos dos discentes disseram que a aula do jeito que a professora passa esta bom, que não tem nada para mudar, pois eles têm brincadeiras e atividades na medida certa.  
     
3.3.2   A visão dos docentes sobre o ensino através do lúdico
As duas docentes da alfabetização da escola, responderam um questionário onde deixaram claro o entendimento delas sobre o método lúdico.
Uma das docentes atua em salas de alfabetização há quinze anos é formada em pedagogia e também tem uma especialização. Pra ela o uso do método lúdico é muito importante no processo de alfabetização porque através dessas as crianças conseguem entender melhor os conteúdos a serem passados. Para ela as crianças se interessam e prestam mais atenção e assim participam das aulas, as dificuldades encontradas por ela para ministrar uma aula lúdica é a falta de material concreto, mas acredita que através da aula lúdica pode se alcançar o resultado desejado com mais facilidade do que o método tradicional, ela usa o método lúdico sempre que é possível.
A outra docente atua em salas de alfabetização há oito anos e esta cursando o último ano de pedagogia. Para ela o uso do lúdico através de brincadeiras a criança aprende dês de cedo a memorizar, a socializar, apreende a leitura oral, motora e visual, também as crianças desenvolvem o raciocínio, a coordenação motora, a oralidade, e a socialização entre si. As maiores dificuldades encontradas por ela para ministrar uma aula lúdica é a falta de interesse das crianças, espaços inadequados e falta de materiais. Ela usa o método lúdico diariamente e acredita que através das aulas lúdicas é possível alcançar o resultado desejado mais depressa, diz que inclusive o projeto do bimestre da alfabetização é sobre brincadeiras lúdicas.             
            A coordenadora pedagógica diz que “A ludicidade de acordo com pesquisa é mais um instrumento que o docente pode se apropriar para enriquecer o seu repertorio em relação a sua pratica docente. Esta metodologia sempre é abordada nas temáticas desenvolvidas na escola e enquanto coordenadora, sempre está debatendo com os educadores, especialmente os alfabetizadores da importância do brincar, mas o brincar significativo o qual a criança venha desenvolver habilidades promovendo desta forma a aprendizagem.” E de acordo com as suas observações, o lúdico esta presente diariamente no fazer pedagógico do docente alfabetizador, pois a ludicidade sempre são abordadas na escola através de temáticas, como a de agora que é a pluralidade cultural  e os alfabetizadores adotaram dentro desse contexto as brincadeiras lúdicas para serem trabalhadas.   
 REFERÊNCIAS
 
BALTHAZAR, Fátima. O lúdico como estratégias nas series iniciais. Lapa: FAEL/EADUCON, 2007. Disponível em: <www.eaducon.com.br/fael
COSTE, Jean-Claude. A psicomotricidade. 4° ed. Rio de Janeiro, Rj: Guanabara koogan, 1992.
DOHME, Vânia. Atividades lúdicas na educação: o caminho de tijolos amarelos do aprendizado. 2 ed. Petrópolis, Vozes, 2003.
ELKIND, David. O poder oculto do Brincar. Pátio revista pedagógica. Porto Alegre, nº. 42 p. 16-18, Maio/ Junho, 2007.
FERREIRA, Aurélia Buarque de Holanda. Miniaurélio século XXI escolar. 4 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
LAJANQUIÉRE, Leandro de. De Piaget e Freud: para repensar as aprendizagens: A (psico) pedagogia  entre o conhecimento e o saber. 13 ed. Petrópolis: Vozes, 1992.
LOPES, Vanessa Gomes. Linguagem do corpo e movimento. FAEL/EDUCON. Apostila Normal Superior 3º período, Curitiba, 2006.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Brincar: o que é brincar? Educação e Ludicidade, RD disciplinas/Gepel, disponível em: <www.faced.ufba.br >
MEC/ BRASIL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO.  Ensino fundamental de nove anos: orientação para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília: FNDE, Estação Gráfica, 2006.
RIOS, Terezinha Azeredo. Compreender e ensinar: por uma docência de  melhor qualidade. 5 ed. São Paulo Cortez, 2005.
ROSA, Adriana (Org.). Lúdico e Alfabetização. Curitiba: Juruá, 2007.
SÀ, Lílian de Almeida P. B. A importância do brincar na aprendizagem 2007. Disponível em: <http://www.jperegrino.com.br/Antroposofia/a_importancia_do_brincar.htm>  
SANTANA, Anita Matos A importância do lúdico em psicopedagogia  Disponível em
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SANTOS, Santa MarliPires dos (Org.). Brinquedoteca: O lúdico em diferentes contextos 7 ed. Petrópolis, Vozes,1997.
IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Assunto e delimitação do tema: Para construir o meu TCC, procurei encontrar algo que contribuísse para uma educação mais significativa na educação infantil e que desenvolvesse tanto os aspectos cognitivos, físicos e psicológicos, como também os de interação, socialização e solidariedade. A pesquisa terá comoassunto principal os “jogos na educação infantil” e a delimitação do tema a ser estudado será a “educação infantil”.
Problematização: a escolha do tema se deu depois de ler um artigo da UNESCO que veio ao encontro de muitas dúvidas minha e de meus colegas na escola, o artigo fala sobre Políticas Docentes no Brasil: um estudo da arte. Brasília: UNESCO, 2001, com vários autores: Gatti, BernadeteAngelina; Barreto, Elba de Sá; André e Marli Eliza Dalmazo de Afonso.
Nesse documento ficou claro que os professores saem de seus cursos de formação sem os devidos conhecimentos ou pouco conhecimento para trabalhar com a educação infantil, e com a expansão da obrigatoriedade escolar a partir dos 4 anos de idade, tenho mais motivação para aprofundar no tema. 
A maior preocupação dos professores éver se seu aluno está aprendendo e sem dúvida os jogos e as brincadeiras poderão contribuir sobremaneira para o sucesso de nossa prática pedagógica.
Justificativa: jogos e brincadeiras além de uma atividade lúdica é um momento de grande importância na construção de caráter do nosso aluno, principalmente que nessa idade eles são egoístas por natureza e na escola precisamos trabalhar asolidariedade, o repartir, o compartilhar, e também o desenvolvimento motor das crianças.
Metodologia: intensa pesquisa sobre o tema em livros, periódicos, artigos, teses e monografias. 
Objetivos: mostrar que jogos e brincadeiras com ações planejadas são muito importante no desenvolvimento do nosso aluno e contribuir de alguma maneira com o meu colega professor que carece de informação sobre “o que e comotrabalhar na educação infantil”.
Resumo: “As Perspectivas e a Importância da Ludicidade na Educação Infantil”, entendo que, deixar a criança brincar no ambiente escolar, para o professor, fica claro que o “brincar” não é algo supérfluo, visto apenas como um momento para entreter as crianças, e para as crianças o “brincar” transforma-se em parte marcante de seu desenvolvimento, mostrando comopode-se fazer que a mesma compreenda o amplo significado do que está a seu redor, assimile aquilo que tem potencial para desenvolver e até mesmo compreenda a responsabilidade dos adultos próximos a ela. Como exemplo, quero citar aqui quando uma criança brinca de boneca, ela realmente procura imitar algum adulto próximo a ela, geralmente a mãe, e passa a valorizar aquele gesto de acarinhar a boneca,alimentá-la, higienizá-la, niná-la, preocupa-se com o silencio quando a imagina fazer dormir, e tudo isso faz com que ela compreenda quando a mãe, ou alguém próximo, está a fazer o mesmo com uma criança. 
Enfatizando o lúcido na Educação Infantil, enfatizamos também a arte na construção de uma educação lúdica e estética, destacando que o objetivo do trabalho é proporcionar um despertar prazerosopara as expressões da criança no momento de aprender, despertando até mesmo manifestações artísticas de modo geral e desenvolvendo aspectos emocionais do aluno. Numa aparente brincadeira, o professor pode abordar alguns conceitos da arte na visão do Referencial Curricular Nacional, Parâmetros Curriculares Nacionais e outros conceitos apresentados por diversos autores que certamente podemos pesquisar,encontrar e citar como referência bibliográfica. 
Concluindo, fica claro que “brincar” não trata-se de algo isolado na concepção infantil, mas, ao contrário, uma atividade responsável pelo despertar das diversas atividades humanas no conceito infantil e que, naturalmente, desperta, desenvolve e amadurece no ser humano compreensivamente dentro das diferentes faixas etárias humanas. 
O lúdico... 
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1 TEMA
A ludicidade e a prática docente na educação infantil.
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMAO uso do lúdico como fator favorável à prática docente na educação infantil.
2 PROBLEMATIZAÇÃO 
Como o lúdico pode favorecer a prática na educação infantil?
3 JUSTIFICATIVA
A pesquisarealizada é de grande importância ao longo da formação e construção do conhecimento, pois esta tem como finalidade trabalhar a relevância da ludicidade inserida na prática docente na educação infantil.A atividade lúdica proporciona à criança interagir consigo e com o grupo, pois esta faz parte do universo infantil, e é usada como linguagem, forma de comunicação. Sendo assim, através da ludicidadesurge o estímulo para realização de novas descobertas e aprendizagem. Portanto, o educador é a peça principal nas brincadeiras sendo ele o mediador na construção do desenvolvimento das atividades quesão propostas e realizadas no espaço educacional.
Desta forma esta pesquisa se justifica na medida em surge a necessidade de analisar, sobre o quanto a prática docente pode se aprimorar quandoutiliza- se de ferramentas e da ludicidade. Entendendo que é ganho para ambas as partes.
4 OBJETIVO GERAL
Analisar como o uso do lúdico pode favorecer a prática docente, bem como identificar aimportância da brincadeira no universo infantil.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Conhecer o histórico da ludicidade e a sua relação com a prática docente na área da educação infantil.
Verificar como osdocentes da educação infantil compreendem a ludicidade no âmbito da prática pedagógica.
Analisar como a ludicidade é utilizada na prática do docente que atua em classes de educação infantil.
5FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA.
O lúdico tem sido um tema de grande relevância, além de está muito presente no cotidiano e no contexto escolar. “A palavra lúdico vem do latim ludus e significa brincar. Neste... 
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Fundamentos teóricos e metodológicos da alfabetização e do
1. PROFª Mrs. SOLANGE MENDES FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA ALFABETIZAÇÃO E DO LETRAMENTO
2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DA ALFABETIZAÇÃO E DO LETRAMENTO
3. APRESENTAÇÃO Esta disciplina trata especificamente dos fundamentos teóricos e metodológicos da alfabetização e do letramento, com vistas à formação de um professor, antes de tudo, reflexivo e sensível aos seus alunos e ao processo de aquisição de leitura e escrita. Assim, espera-se aqui contribuir para a formação do professor alfabetizador consciente de seu papel no espaço escolar.
4. OBJETIVOS Objetivo geral Compreender e aprofundar a alfabetização enquanto processo de apropriação de diferentes linguagens, a partir do entendimento da trajetória histórico-cultural desta, subsidiando o movimento teoria-prática no exercício profissional. Objetivos específicos • Conceituar alfabetização e letramento. • Compreender a importância da apropriação da linguagem pelo indivíduo. • Possibilitar a formação do professor alfabetizador.
5. QUESTÕES NORTEADORAS Qual a diferença entre alfabetização e letramento? O que é um professor alfabetizador? De que maneiras ele desenvolve a sua prática? Qual a importância disso na vida do indivíduo?
6. ORIGEM DO TERMO LETRAMENTO Dizemos que alguém é alfabetizado quando essa pessoa sabe ler e escrever palavras, frases e pequenos textos em determinado idioma. Quando falamos em letramento, estamos dizendo que essa pessoa sabe usar a linguagem escrita como ferramenta cultural em diferentes contextos sociais (trabalho, família, lazer).
7. AFINAL, O QUE É LETRAMENTO? Sob a ótica social, o letramento é um acontecimento cultural relativo às atividades que envolvem a língua escrita. O destaque incide nos usos, funções e propósitos da língua escrita no contexto social.
8. ALFABETIZAÇÃO LETRAMENTO Processo de aquisição do sistema convencional de escrita. Habilita o indivíduo a desenvolver diferentes métodos de aprendizagem da sua língua. É o uso individualda leitura e da escrita. Processo de desenvolvimento de comportamentos e habilidades de uso competente da leitura e da escrita em práticas sociais: Habilita o indivíduo a utilizar a leitura e a escrita nos diversos contextos informais e para usos utilitários. É o uso social da leitura e da escrita. DIFERENÇAS ENTRE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
9. RECAPITULANDO: ALFABETIZAÇÃO: COMPLEXO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE HIPÓTESES SOBRE A REPRESENTAÇÃO LINGUÍSTICA. LETRAMENTO: ROMPIMENTO ENTRE SUJEITO QUE APRENDE X PROFESSOR QUE ENSINA. NO LETRAMENTO, A SALA DE AULA DEIXA DE SER O ÚNICO ESPAÇO DE APRENDIZAGEM.
10. INDEPENDÊNCIA E INTERDEPENDÊNCIA ENTRE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO SÃO PROCESSOS PARALELOS, SIMULTÂNEOS OU NÃO, PORÉM COMPLEMENTARES. PARA ALGUNS AUTORES, DEVE SER UM PROCESSO DE APRENDIZAGEM ÚNICO E INDISSOCIÁVEL. CONSISTE NA COMPREENSÃO DO SISTEMA E SUAS POSSIBILIDADES DE USO.
11. MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO Sintéticos: a alfabetização deve partir das unidades menores da língua – dos fonemas, das sílabas em direção às unidades maiores - palavra, frase, texto(método fônico e método silábico). Analíticos: a alfabetização deve partir das unidades maiores e portadoras de sentido – o texto, a frase, a palavra – em direção às unidades menores – a sílaba, a letra (método da palavração, método da sentenciação, método global).
12. MÉTODO SINTÉTICO ( SILÁBICO/FÔNICO)
13. MÉTODO ANALÍTICO
14.  Ressalte-se que em ambos, a meta sempre foi a aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico da escrita; embora se possa identificar, na segunda opção, uma preocupação também com o sentido veiculado pelo código, seja no nível do texto(método global), seja no nível da palavra ou da sentença (método da palavração, método da sentenciação), estes – textos, palavras, sentenças – são postos a serviço da aprendizagem do sistema de escrita: palavras são intencionalmente selecionadas para servir à sua decomposição em sílabas e fonemas, sentenças e textos são artificialmente construídos, com rígido controle léxico e morfossintático, para servir à sua decomposição em palavras, sílabas, fonemas.
15. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
16. MÉTODOS GLOBAIS Começaram a ser utilizados desde o século XVII, diante das insatisfações com o Método Alfabético. Com o advento da Escola Nova (séc. XIX) em que a ênfase da Educação passou a ser o aluno como agente ativo de seu conhecimento, esta corrente teórica passou a ser difundida por pensadores como Rosseau, que enfatizava a espontaneidade do aluno e Jonh Dewey, que defendia a valorização da capacidade de pensar do aluno.
17. VARIAÇÕES DOS MÉTODOS GLOBAIS São os métodos Ideovisuais – Construtivismo e o Sociointeracionismo – ainda que estes não possam ser considerados de fato métodos, mas sim linhas teóricas. Sugestão de leitura: Entrevista com Fernando Cesar Capovilla, professor de neuropsicologia da USP e especialista em distúrbios da comunicação e da linguagem.
18. NOS ANOS 80... ...a perspectiva psicogenética da aprendizagem da língua escrita, divulgada entre nós sobretudo pela obra e pela atuação formativa de Emilia Ferreiro sob a denominação de “construtivismo”, trouxe uma significativa mudança de pressupostos e objetivos na área da alfabetização, porque alterou fundamentalmente a concepção do processo de aprendizagem e apagou a distinção entre aprendizagem do sistema de escrita e práticas efetivas de leitura e de escrita.
19. EMÍLIA FERREIRO E ANA TEBEROSKY Seguidoras das ideias de Jean Piaget, realizaram investigações com crianças latino-americanas, referentes ao processo da aquisição da leitura e da escrita. Na postura construtivista, a língua escrita é vista como um conhecimento apropriado pelo sujeito à medida que se torna objeto de sua ação e reflexão. O contexto social é mediador nessa aprendizagem pois a língua escrita é produção cultural coletiva. Ela não acontece espontaneamente. Essa mediação, no contexto, da sala de aula, é propriamente a intervenção docente problematizadora e desafiadora do processo.
20. EMILIA FERREIRO A psicolinguista argentina desvendou os mecanismos pelos quais as crianças aprendem a ler e escrever, o que levou os educadores a rever radicalmente seus métodos.
21. O CONSTRUTIVISMO É uma linha teórica que enfatiza a participação ativa do aluno no processo de construção do conhecimento. Este termo designa também a concepção de que a inteligência se desenvolve através das ações entre o indivíduo e o meio. O papel do professor é de investigar os conhecimentos prévios dos alunos, seus interesses e procurar apresentar diversos elementos para que o aluno construa seus conhecimentos. O professor interfere menos em sala e respeita as fases do aluno. Uma sala de aula construtivista deve conter diferentes objetos para serem manuseados pelos alunos, como: blocos lógicos, figuras e textos de diversos gêneros.
22. JEAN PIAGET (1896-1980) Trouxe importantes contribuições com seus estudos da epistemologia genética . Em seus estudos, Piaget procurou demonstrar que a criança se desenvolve conforme as faixas etárias e chama de “estágios” estas fases do desenvolvimento cognitivo. São elas: sensório motor, operacional concreto (préoperatório e operações concretas) e operacional formal.
23. LEV VYGOTSKY (1896-1934) Teve importante contribuição para o Construtivismo. Para ele, o conhecimento se dá através da interação social. Sendo assim, Vygotsky dá ênfase ao aspecto interacionista na aprendizagem, em que a criança aprende interagindo socialmente. Nesta linha teórica, o papel do professor é o de mediador do conhecimento e, portanto, mais ativo do que na concepção piagetiana. O conhecimento se constrói no relacionamento entre o professor e o aluno.
24.  Para os construtivistas, ler é muito mais do que decodificar, pois exige contato com muitos livros, acesso à literatura, textos jornalísticos e científicos, uso de atividades dinâmicas. Os construtivistas afirmam que o contexto ajuda os leitores a “construir sentido”, simplesmente a partir de uma pequena amostra das palavras de um texto. Por isso desenfatizam a importância da habilidade de consciência fonêmica, fônica e decodificação, e acentuam o papel do contexto como propiciador e facilitador da aprendizagem da leitura.
25.  Tradicional Método de alfabetização: o mais importante sintético -> da parte para o todo Fonética – som Silábica – sílaba Analítico -> Do todo para a parte Palavração Sentenciação
26.  1. Construtivismo Não há preocupação com o método . Fases do desenvolvimento cognitivo; 2. Leitura e escrita são úteis para a vida Conteúdo / Conteúdo – cartilha : leitura/escrita/escola 3. Desenvolver a linguagem é ter acesso aos diferentes tipos de textos: Rótulo receita, jornal, bula de remédios, parlenda, contos, músicas .Desenvolver a linguagem, leitura de textos da cartilha ou do livro. Leitura oral 4. Interação social , o conhecimento se dá através da troca com outro Atividades em grupos.
27. OBSERVE A GRAVURA E RESPONDA: Que método de alfabetização está sendo evidenciado na gravura?
28. CONSTRUTIVISMO: SUA INFLUÊNCIA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO O construtivismo surge como uma teoria sobre a origem do conhecimento, que busca caracterizar os estágios mais recentes, baseados nos estudos de Piaget, que considera o conhecimento como um processo de organização de dados. Desta forma, ao direcionar o construtivismo para a questão da alfabetização, pode-se considerar que o mesmo oferece uma contribuição substancial na busca de compreensão da língua escrita.
29. ALFABETIZAR NO CONTEXTO DA CULTURA ESCRITA
30. 2. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: REPENSANDO O ENSINO DA LÍNGUA ESCRITA E DA LINGUAGEM ORAL AS RELAÇÕES ENTRE A LINGUAGEM ORAL E A ESCRITA A aprendizagem da linguagem oral ou escrita é um processo permanente, porém, é preciso diferenciar um processo de “aquisição da língua” (oral e escrita) de um processo de “desenvolvimento” da língua. (Soares,1985) Quem fala em alfabetização e letramento fala igualmente das relações entre a linguagem oral e escrita. Na perspectiva do processo de aquisiçãoda língua, é preciso entender a linguagem oral como um “fenômeno sonoro”, que se “desenrola no tempo” e no espaço “sem deixar vestígios” ou marcas, um fenômeno que é totalizante e auditivo.
31. A criança, em seu desenvolvimento, vai construindo sua fala a partir dos sons que a envolve. Ao chegar à escola, já possui o domínio da língua oral, é um perfeito falante, mas não tem ainda o domínio da linguagem escrita. Esta, por sua vez, está ligada ao “fenômeno visual”, que é analítico e desagregador; vemos só o que está a nossa frente, só olhamos em uma direção de cada vez. Neste contexto, as palavras seriam fenômenos visuais, signos que se inscrevem no espaço e deixam “marcas” que, ao contrário do som, não se apagam.
32. O aprendizado da fala e da escrita ocorre de modo diferente. “Só o convívio com pessoas alfabetizadas não garante o domínio da escrita como o convívio com falantes pode garantir o domínio da fala. O aprendizado da escrita é um processo analítico”, ou seja, criança precisa operar com unidades linguísticas para poder escrever, precisa refletir sobre a língua, pensar sobre ela. O desenvolvimento da língua implica, entre outras coisas, em reconhecer a função social da leitura e escrita, e fazer uso delas.
33. O DESAFIO DE ENSINAR A LER E A ESCREVER A língua é uma estrutura suficientemente fechada que não admite transgressões sob pena de perder a dupla condição de inteligibilidade e comunicação; por outro, um recurso suficientemente aberto que permite dizer tudo, isto é, um sistema permanentemente disponível ao poder humano de criação.
34. O EMBATE CONCEITUAL Diz respeito ao conceito entre alfabetização e letramento. Alguns autores contestam a distinção de ambos os conceitos, defendendo um único e indissociável processo de aprendizagem (incluindo a compreensão do sistema e sua possibilidade de uso). Em uma concepção progressista de “alfabetização” (nascida em oposição às práticas tradicionais, a partir dos estudos psicogenéticos dos anos 80), o processo de alfabetização incorpora a experiência do letramento e este não passa de uma redundância em função de como o ensino da língua escrita já é concebido.
35. O EMBATE IDEOLÓGICO O embate conceitual é a oposição entre os dois modelos e representa um posicionamento radicalmente diferente, tanto no que diz respeito às concepções implícita ou explicitamente assumidas quanto no que tange à prática pedagógica por elas sustentadas. Corresponde a uma prática reducionista pelo viés linguístico, e autoritária pelo significado político; uma metodologia etnocêntrica que, pela desconsideração do aluno, mais se presta a alimentar o quadro do fracasso escolar. Se resume ao momento de aprender e o momento de utilizar essa aprendizagem.
36. O “Modelo Ideológico” admite a pluralidade das práticas letradas, valorizando o seu significado cultural e contexto de produção. Rompendo definitivamente com a divisão entre o “momento de aprender” e o “momento de fazer uso da aprendizagem”, os estudos linguísticos propõem a articulação dinâmica e reversível entre “descobrir a escrita” (conhecimento de suas funções e formas de manifestação), “aprender a escrita” (compreensão das regras e modos de funcionamento) e “usar a escrita” (cultivo de suas práticas a partir de um referencial culturalmente significativo para o sujeito). O esquema abaixo pretende ilustrar a integração das várias dimensões do aprender a ler e escrever no processo de alfabetizar letrando.
37. MODELO IDEOLÓGICO – PLURALIDADE DAS PRÁTICAS LETRADAS: ALFABETIZAR LETRANDO DESCOBRIR A ESCRITA: CONHECIMENTO DE SUAS FUNÇÕES E FORMAS DE MANIFESTAÇÃO. APRENDER A ESCRITA: COMPREENSÃO DAS REGRAS E MODOS DE FUNCIONAMENTO. USAR A ESCRITA:CULTIVO DE SUAS PRÁTICAS A PARTIR DE UM REFERENCIAL CULTURAMENTE SIGNIFICATIVO PARA /AO SUJEITO.
38. Ao exercício efetivo e competente da tecnologia da escrita denomina-se Letramento que implica habilidades várias, tais como: capacidade de ler ou escrever para atingir diferentes objetivos.
39. DIMENSÕES DO LETRAMENTO DIMENSÃO INDIVIDUAL: O letramento é visto como um atributo pessoal, posse individual das tecnologias mentais complementares de ler e escrever. DIMENSÃO SOCIAL: O letramento é visto como um fenômeno cultural, um conjunto de atividades sociais que envolvem a língua escrita, e de exigências sociais de uso da língua escrita As duas dimensões devem ser priorizadas
40. NÍVEIS DE LETRAMENTO (FERRARO, A. R. 2002) Nível 1 de LETRAMENTO Mínimo em termos de alfabetização “ler e escrever um bilhete simples” Nível que ainda não assegura a competência mínima para operar ou praticar no cotidiano, com desenvoltura, a leitura, a escrita e o cálculo Salto importante – educação e direitos sociais em geral.
41. NÍVEL 2 DE LETRAMENTO 4ª série até a 7ª série do Ensino Fundamental Alcance do domínio da leitura, da escrita e do cálculo Permite a pessoa valer-se no dia-a-dia das técnicas e conhecimentos
42. NÍVEL 3 DE LETRAMENTO Compreende: todos que tem 8 anos de estudos concluídos – Ensino Fundamental completo + Ensino Médio incompleto Ao terminar Ensino Médio = mínimo constitucional ampliado
43. OS MOTIVOS PELOS QUAIS TANTOS DEIXAM DE APRENDER A LER E A ESCREVER P.34 Por que será que tantas crianças e jovens deixam de aprender a ler e a escrever? Por que é tão difícil integrar-se de modo competente nas práticas sociais de leitura e escrita?
44. TEORIA DOS “SE” Se descartássemos as explicações mais simplistas (verdadeiros mitos da educação) que culpam o aluno pelo fracasso escolar; se admitíssemos que os chamados “problemas de aprendizagem” se explicam muito mais pelas relações estabelecidas na dinâmica da vida estudantil; se o desafio do ensino pudesse ser enfrentado partir da necessidade de compreender o aluno para com ele estabelecer uma relação dialógica, significativa e compromissada com a construção do conhecimento; se as práticas pedagógicas pudessem transformar as iniciativas meramente instrucionais em intervenções educativas, talvez fosse possível compreender melhor o significado e a verdadeira extensão da não aprendizagem e do quadro de analfabetismo no Brasil.
45. HIPÓTESES PARA O FRACASSO ESCOLAR 1. Práticas letradas de diferentes comunidades (e as experiências de diferentes alunos) são muitas vezes distantes do enfoque que a escola costuma dar à escrita (o letramento tipicamente escolar). 2. Reação do aprendiz em face da proposta pedagógica, muitas vezes autoritária, artificial e pouco significativa. 3. O processo de aquisição da língua escrita está fortemente vinculado a uma nova condição cognitiva e cultural.
46. Paradoxalmente, a assimilação desse status (justamente aquilo que os educadores esperam de seus alunos como evidência de “desenvolvimento” ou de emancipação do sujeito) pode se configurar, na perspectiva do aprendiz, como motivos de resistência ao aprendizado: a negação de um mundo que não é o seu; o temor de perder suas raízes (sua história e referencial); o medo de abalar a primazia até então concedida à oralidade (sua mais típica forma de expressão), o receio de trair seus pares com o ingresso no mundo letrado e a insegurança na conquista da nova identidade (como “aluno bem-sucedido” ou como “sujeito alfabetizado” em uma cultura grafocêntrica altamente competitiva).
47. Na prática, a desconsideração dos significados implícitos do processo de alfabetização - o longo e difícil caminho que o sujeito pouco letrado tem a percorrer, a reação dele em face da artificialidade das práticas pedagógicas e a negação do mundo letrado – acaba por expulsar o aluno da escola, um destino cruel, mas evitável se o professor souber instituir em classe uma interação capaz de mediar as tensões, negociar significados e construir novos contextos de inserção social.
48. QUESTÕES 5 E 6 DA PROVA: 05. Observe a tirinha da Mafalda abaixo e em seguida assinale a alternativa correta sobre o método utilizado pela professora: ( ) Mafalda está sendo alfabetizada pelo método construtivista. ( ) Mafalda ainda não tem a consciência fonológica da linguagem. ( ) A professorada Mafalda usa métodos inovadores no ensino de alfabetização. ( ) O método utilizado pela professora da Mafalda desafia a inteligência dos alunos levando-os à reflexão. ( ) A professora da Mafalda usa um método tradicional de alfabetização chamado de alfabético ou silábico.
49. 6. Baseados nos textos lidos e nas discussões em sala de aula, escreva um texto em que você estabeleça a diferença entre alfabetização e letramento. (5 Pontos)
50. USO DO MATERIAL DIDÁTICO P. 50 E 51 O material didático é um suporte tecnológico que se destina ao letramento escolar das práticas sociais orais e escritas. Constitui-se em um mediador entre a produção científica e a escola. Ele é um excelente instrumento de formação continuada do professor, pois as orientações didáticas contidas em suas páginas representam um rico material de formação docente. O uso do material possibilita um direcionamento comum, beneficiando não só o aluno, mas também a escola, pois esta passa a adotar uma concepção mais clara de ensino da língua.
51. O PAPEL DO PROFESSOR ALFABETIZADOR Leia o texto das paginas 52 a 56 e definam, em poucas linhas, qual o papel do professor alfabetizador no processo de ensino aprendizagem.