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estudo dirigido Virologia (2)

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ESTUDO DIRIGIDO MICROBIOLOGIA AV2 Jonas L . Vanderlei 
1°= Defina Vírus: São estruturas subcelulares, com um ciclo de replicação exclusivamente intracelular, sem nenhum metabolismo ativo fora da célula hospedeira
2°= Quais as funções das proteínas virais: 
Proteger o ácido nucléico;
 Ligar-se a receptores nas células;
 Penetrar na membrana celular;
 Ajudar a replicar o ácido nucléico (alguns);
 Iniciar o programa de replicação (alguns);
 Modificar a célula hospedeira (alguns);
3°=Quais são os ciclos da replicação viral? E caracterize-os:
 No ciclo lítico as células hospedeiras rompem e morrem: adsorção, penetração, eclipse e liberação. 
No ciclo lisogênico, não tem destruição da célula hospedeira, o DNA do vírus liga-se ao cromossomo da célula hospedeira e se multiplica juntamente com ele.
4°=Os vírus carregam informação genética para: 
Assegurar a replicação de seu próprio genoma
Assegurar o empacotamento de seu genoma no nucleocapsídeo;
Alterar a estrutura ou função da célula hospedeira.
5°=Quais a etapas da replicação viral. Descreva-as. 1. Adsorção 2. Penetração 3. Desnudamento 4. Estratégias de Replicação 5. Morfogênese / maturação 6. Egresso dos vírions
ADSORÇÃO Contato com a superfície celular
– “Ligação específica das partículas virais nos receptores das células hospedeiras” Proteínas de superfície dos vírions
– Proteínas do capsídeo 
– Glicoproteínas (envelopados)
• Receptores celulares
– Proteínas (glicoproteínas)
– Carboidratos
PENETRAÇÃO por fusão ou endocitose no vírus envelopado e translocação ou endocitose no vírus não envelopado.
DESNUDAMENTO Exposição do genoma para transcrição /tradução e replicação – Estar acessível às enzimas
Desnaturação das proteínas do capsídeo
6°=A Classificação Taxonômica dos vírus se baseia em:
Tipo e Forma dos ácidos nucléicos; Estrutura; Presença ou ausência de Envelope; Modo de replicação; Organização do genoma ou diferenças antigênicas;
7°=Quais são as principais doenças causadas pelos Príons ? Quais as suas características?
Encefalopatia espongiforme bovina (bse) Os animais doentes esfregam seu corpo contra superfícies rígidas, como cercas ou paredes até perderem todo o couro, ficando em carne viva. Ao mesmo tempo, o animal perde o controle muscular e as funções motoras, adquire aspecto e comportamento totalmente descoordenado, daí o nome "vaca louca", pelo qual a moléstia ficou conhecida 
Doença de creutzfeldt-jakob De ocorrêcia global, atinge uma pessoa em um milhão, geralmente ao redor dos 60 anos, e acaba por causar demência.
Sabe-se que 10 a 15% dos casos são familiares. Uma certa porcentagem é devida a contaminação decorrente de tratamento médico, como transplantes de córnea, uso de instrumentos cirúrgicos contaminados, ou injeção de hormônio de crescimento extraído de hipófises humanas.
Kuru Foi observada em habitantes de uma tribo da Nova Guiné. Caracteriza-se por uma perda da coordenação, e mais tarde por demência, e é sempre fatal. 
Muito possivelmente, os doentes se contaminaram através de rituais de canibalismo; os componentes da tribo costumavam honrar seus mortos comendo seus cérebros.
8°=Sobre o HIV descreva: Contagio; Processo fisiopatológico; Diagnóstico; Prevenção: 
 CONTAGIO O vírus é transmitido por troca de fluidos orgânicos.
 Uso de drogas injetáveis; transfusões / transplantes.
PROCESSO FISIOPATOLÓGICO O vírus apresenta alta taxa de mutação.
A infecção evolui lentamente através de estágios específicos.
Às vezes, é necessário vários anos para o desenvolvimento da doença.
 Estágios da Infecção:
Infecção Primária: Ocorre replicação viral e viremia (detectada em cerca de 8-12 semanas)
Disseminação do vírus para órgãos linfóides: 50 a 75% desenvolvem síndrome semelhante à Mononucleose aguda, em 3 a 6 semanas.
Latência clínica: Alta taxa de replicação viral, com aparecimento de sintomas ou a doença, podendo perdurar por 10 anos. 
Doença clínica: Expressão elevada do vírus e surgimento de doenças oportunistas. 
Morte.
DIAGNOSTICO Identificar indivíduos com a infecção;
Identificar portadores (doadores de sangue, de órgãos, gestantes e parceiros sexuais); Confirmar o diagnóstico; Detecção de anticorpos; Detecção de antígenos; Cultura viral; Amplificação do genoma do vírus.
ELISA - Triagem - anti gp120, anti gp41 e anti p24
WESTERN-BLOT - Confirmatório - anti gp120, anti gp41, anti p24 e anti p 31
PREVENÇÃO Esclarecimento à população sobre as formas de transmissão da infecção;
Incentivo ao uso de preservativos;
Esclarecimento quanto ao uso de agulhas e seringas descartáveis;
Controle do sangue e hemoderivados;
Adoção de cuidados na exposição ocupacional a material biológico.
9°=Sobre as Hepatites descreva: Tipos de hepatites; Transmissão; Processo fisiopatológico; Diagnóstico; Prevenção:
TRANSMISSÃO as Hepatites virais ( A e E ) são transmitida via fecal-oral (água e alimentos contaminados) Endêmica em regiões com condições sanitárias inadequadas (viagens) na Hepatite viral ( B ) Transmissão: parenteral, vertical, sexual; Período de incubação: 30 a 180 dias; na Hepatite viral ( C ) a transmissão parenteral, vertical e sexual; Período de incubação: 20 a 90 dias. 
Na Hepatite viral ( D ) Transmissão semelhante ao HBV: parenteral, sexual e vertical OBS: Vírus defectível que exige a presença obrigatória do HBV.
PROCESSO FISIOPATOLÓGICO 
 HEPATITE ( A ) Produz apenas doença aguda; Pode evoluir com a forma fulminante ; Não gera estado de portador ou hepatite crônica; Período de incubação:15 - 45 dias; Marcadores sorológicos:
 IgM-anti-HAV ; IgG-anti-HAV ; O IgG oferece imunidade protetora 
 HEPATITE ( B ) A infecção por HBV pode produzir:
Doença subclínica; Hepatite aguda; Hepatite fulminante com necrose hepática maciça; Portador assintomático; Hepatite não progressiva crônica; Doença crônica progressiva com evolução para cirrose e/ou carcinoma hepatocelular.
 HEPATITE ( C ) Fase aguda em geral assintomática;
Não apresenta forma fulminante;
Alta taxa de progressão para doença crônica e cirrose (85%).
 HEPATITE ( D ) No Brasil: surtos epidêmicos na bacia amazônica; Padrões de infecção; Co-infecção; Superinfecção; Piora o prognóstico da Hepatite B
 HEPATITE ( E ) Predomina em adultos; Auto-limitada; Não cronifica; Alta; letalidade em gestantes (20%); Baixa prevalência no Brasil.
DIAGNOSTICOS 
 HEPATITE ( B ) Clínico + Provas de função hepática
Testes laboratoriais específicos:
ELISAs para: - HBsAg - anti-HBsAg - anti-HBcAg - HBeAg - antiHBeAg
-IgM presente até 6 meses após infecção aguda
 HEPATITE ( C ) Anticorpos anti-HCV (ELISA)
- ELISAs: peptídeos sintéticos (p21 e p23)
detecção do genoma por PCR;
Cultivo in vitro: não é usado
 HEPATITE ( D ) HDV-RNA: detectável (por PCR) antes e nos primeiros dias da doença sintomática aguda; Anti-HDV IgM: indicador infecção recente, porém de detecção tardia e curta duração.

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