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AVALIAÇÃO ESTRUTURADA PRÁTICAS TRABALHISTAS

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Disciplina: GST0529 – ROTINAS DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL (FOLHA) 
 
 
TÍTULO DA ATIVIDADE ESTRUTURADA 
 
FOLHA DE PAGAMENTO 
 
OBJETIVO 
 
 
Conhecimento prático das rotinas da Folha de Pagamento contidas no conteúdo da disciplina. 
 
 
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES 
 
 
Ter conhecimentos da aplicabilidade dos encargos trabalhistas sobre a Folha de Pagamento. 
Entender da descrição dos proventos e descontos. 
Saber das obrigações trabalhistas e previdenciárias que envolvem a folha de pagamento. 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
 
 
ESTUDO DE CASO 
 
ÔMEGA S/A, empresa do setor calçadista, foi uma das contempladas com a desoneração da sua folha de pagamento. Os 
encargos trabalhistas são consideráveis e esse benefício deve atenuar a situação crítica por qual passa a empresa, 
principalmente com os custos totais da folha de pagamento. 
 
 
 
PRODUTO / RESULTADO 
 
 
 
O aluno deverá: 
 
1) Pesquisar e relatar o que oferece a desoneração da folha de pagamento. 
2) Levantar o que compõe os custos totais da folha de pagamento. 
3) Apurar como os encargos previdenciários encarecem a folha de pagamento. 
4) Analisar se haverá mudança nos proventos e descontos da folha de pagamento. 
 
 
 
 
 
 
RESPOSTAS: 
 
1) Pesquisar e relatar o que oferece a desoneração da folha de pagamento. 
 
A desoneração da folha de pagamento, no contexto da Lei 12.546/2011, consiste na 
substituição da contribuição patronal previdenciária sobre a folha de empregados e 
contribuintes individuais (20%), prevista, respectivamente, nos incisos I e III do art. 22 da Lei 
8.212/1991, por uma contribuição sobre uma base de cálculo extraída da receita bruta 
 
2) Levantar o que compõe os custos totais da folha de pagamento. 
 
O recolhimento previdenciário das empresas em geral corresponde à aplicação das seguintes 
alíquotas, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, a qualquer título, no decorrer 
do mês, aos segurados empregados: 
a) 20% referente ao INSS patronal para as empresas NÃO optantes do simples nacional; 
b) 1%, 2%, 3% referente à Risco de Acidente do Trabalho (RAT) e contribuição adicional, se 
for o caso, variando conforme o grau de risco, acrescido do Fator Acidentário de 
Prevenção (FAP) a partir de janeiro/2010; 
c) Geralmente 5,80% de contribuição variável de outras entidades (terceiros), destinada às 
entidades SENAI, SESC, SESI, etc., onde o INSS se incube de arrecadar e repassar. 
 
3) Apurar como os encargos previdenciários encarecem a folha de pagamento. 
 
Tudo encarece a folha, desde as despesas previdenciárias até os chamados beneficiários não 
obrigados por lei como assistência médica, previdência privada, refeição, auxílio-educação, 
bolsa formação, entre outros. Esses encargos sobre a folha de pagamento são agravados por 
outros adicionais e benefícios garantidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e de 
Convenções Coletivas de Trabalho, ou seja, além de gerar emprego o empresário é obrigado a 
carregar nas costas a mais pesada carga tributaria do mundo. No Brasil, uma empresa que não 
for optante do Simples, é obrigada a recolher 11,11% de encargos sobre férias e sobre 1/3 das 
férias remuneradas; 8,33% sobre o décimo salário; 28,8% para o Instituto Nacional de 
Seguridade Social (INSS); 5,6% sobre férias e décimo terceiro salário; 0,94% sobre o Fundo de 
Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) que incide sobre as férias e décimo terceiro salário e 
4,25% de FGTS calculado sobre a rescisão do contrato de trabalho. 
 
4) Analisar se haverá mudança nos proventos e descontos da folha de pagamento. 
Sim, haverá mudanças. Ao invés de pagar os 20% de contribuição patronal, a empresa irá 
pagar 1% sobre o seu faturamento, os outros encargos não sofreram alteração.

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