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ATPS DEORG E MET DA EDUCAÇÃO INFANTIL (2)

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UNIDERP/ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA
POLO DE APOIO PRESENCIAÇ DE BAURU PEDAGOGIA – LICENCIATURA – 3ª E 4ª SÉRIES ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL
 
 “DIDÁTICAS VOLTADAS PARA CRIANÇAS DO ENSINO INFANTIL” Tutor à Distância: MARIA CLOTILDE BASTOS  ANA ELISA DO NASCIMENTO GÂNDARA RA:6532281030 MARYELLEM GONÇALVES DA SILVA RA:6912385064 PRISCIANE MARCHETTI RA: 7706678300 ROSANGELA CONCEIÇÃO DA SILVA RA:6942018369 BAURU 2014
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Apresentação de situações pedagógicas com crianças de 0 a 5 anos envolvidas em atividades previstas no segmento da Educação Infantil. Temos com este trabalho o propósito de contribuir para o debate e reflexão sobre o papel da escola e do professor na perspectiva do desenvolvimento de uma prática de transformação da ação pedagógica. 
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ANTIGAMENTE:
(Festa de Natal na  escola infantil D. José da Costa Nunes, foto do ano de 1955) Fonte: http://macauantigo.blogspot.com.br/2010_12_01_archive.html. Acesso dia17/08/2014)
ATUALMENTE:
(Imagem do blog: Ensaio de gênero.Fonte:https://ensaiosdegenero.wordpress.com/tag/educacao-infantil/)
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Com base no slide acima e suas imagens pode-se concluir que a educação infantil evoluiu muito. 
Na educação infantil de antigamente, vemos crianças posicionadas em ordem, sérias, com roupas que mais parecem ser de adultos (o que era uma característica da época, já que as crianças eram vistas como mini adultos, “adulto centro”), nota-se também um número proporcional de meninos e meninas. Não havia uma proposta instrucional formal, as atividades eram voltadas para o desenvolvimento de bons hábitos de comportamento, a internalização de regras morais e de valores religiosos, além da promoção de rudimentos de instrução. Acreditava-se que as crianças nasciam sob o pecado, cabia à família e, na falta dela a sociedade corrigi-las desde pequenas, com isso as crianças tinham uma rotina de atividades a serem observadas diariamente e fundada na ideia de autodisciplina.
 
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Na educação infantil atual notamos crianças mais “livres”, trabalhando em grupos, com semblantes felizes, vestindo uniforme escolar, ou então com roupas infantis próprias para idade, a quantidade de meninos e meninas também é proporcional. Pode-se perceber um ambiente mais preocupado com laser e a interatividade entre ambos. Hoje em dia a escola complementa a ação da família no desenvolvimento da criança na sua globalidade, potencializando o desenvolvimento integral da criança. Desta forma cabe à Educação Infantil um entendimento acerca de propostas pedagógicas consistentes no sentido de fomentar a transformação dos conhecimentos intuitivos em científicos, capazes de promover um trabalho para que as crianças desenvolvam atividades de caráter interativo, reflexivo e social, considerando as marcas de suas origens culturais bem como seus conhecimentos prévios, estabelecendo-se aí, processos de subjetivação, de constituição ativa de sujeitos desde a mais tenra idade.
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Ingressei  na Educação Infantil no ano de 1984 aos 03 anos de idade em uma escola municipal no meu bairro (pertinho da minha casa). Lá frequentei o Maternal, Jardim I e Jardim II. Não fiz o Pré, pois como já tinha completado 06 anos, fui direto à 1ª série. 
Gostava muito da escola, era muito colorida e alegre, tinha um parque muito amplo com muitas árvores e flores (quando fecho os olhos, vejo a imagem delas e até consigo sentir o “aroma” das mesmas). Usava um  uniforme muito comum na época: camiseta xadrez azul e branca e saia/short/calça azul com listras brancas laterais. 
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Ainda me recordo dos nomes de algumas professoras, funcionárias e colegas de salas. Brincávamos muito de roda, amarelinha, “patinho feio”, “batata quente”, marcha soldado, massinha, giz de cera, dobraduras, entre outras brincadeiras. Ouvi muitas histórias e músicas e até hoje me lembro, cantando ao meu filho e sobrinhos. Em datas comemorativas sempre havia uma festividade ou um desenho, um teatro, um passeio para celebrarmos.  
Recordo também das deliciosas merendas que “tia” Maria preparava (macarrão, arroz doce, mingau, entre outras). Em resumo, tenho boas lembranças da minha época de “parquinho” (como dizíamos) e muitas coisas que vivenciei foram muito importante não só para o meu desenvolvimento cognitivo, mas também para o meu desenvolvimento social.
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Iniciei meus estudos em uma escola de período integral na cidade de Pereira Barreto, Estado SP. A maior parte do tempo nós brincávamos de roda, amarelinha; as gincanas eram frequentes por ser período integral.
A professora era legal e cantava muitas canções para nós em sala de aula: Atirei o pau no gato, Ciranda cirandinha, O sapo não lava o pé, Cai, cai balão entre outras.
Quando tinha alguma festividade, como Dia dos Pais, Dia das Mães sempre tinha alguma apresentação com danças e depois a entrega de lembrancinhas que fazíamos com a ajuda da professora.
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Em sala de aula as atividades propostas pela educadora eram desenhos livres, confecção de cartinhas para os pais e artesanato.
Quando a professora ia chamar atenção de alguém, o fazia na frente de todos os alunos e de forma bem ríspida, para que ficasse de exemplo para quem tentasse desobedecer.
Mas tenho boas lembranças dessa época, me divertia muito, e olhando hoje percebo que aproveitei todos os momentos propostos, enfim, tive o que se pode chamar de infância.
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A avaliação diagnóstica tem como objetivo identificar o que o individuo já sabe e o que precisa ser revisto ou trabalhado com mais ênfase, como meio do professor verificar o progresso do seu aluno. Geralmente ocorre no início do ano letivo e final de cada bimestre . Onde o educador vai perceber as hipótese sobre a língua escrita que cada criança tem.
Aqui como exemplo de avaliação diagnóstica vamos usar o ditado para sondagem na alfabetização nos anos iniciais .
Tem como objetivo fazer com que o professor perceba qual hipótese o aluno demonstra na atividade e com base nisto adequar o planejamento das aulas de acordo com as necessidades de aprendizagem.
Procedimentos: A criança escreve uma lista de palavras e uma frase, ditada pelo professor no mesmo campo semântico. 
Ex:Sugestão 
CENTOPÉIA
JOANINHA
FORMIGA
MINHOCA
ABELHA
LESMA
GRILO
RÃ
A FORMIGA MORA NO JARDIM.
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A sondagem diagnóstica é muito importante para revelar o que as crianças já sabem sobre a escrita, e assim nortear o planejamento do educador. Durante o período letivo é importante que façamos várias sondagens sobre as hipóteses de escrita, pois através delas percebemos quais crianças avançaram e também podemos saber quais agrupamentos produtivos faremos com as crianças durante as atividades cotidianas.
Deve ser feita individualmente e de acompanhamento direto do educador que vai observar como as crianças leem o que escrevem. Também é preciso escolher bem as palavras que devem pertencer ao mesmo campo semântico, começar a lista sempre com polissílaba e terminar com a monossílaba. Alguns educadores utilizam só listas, mas é interessante também ditar frases pra observar se há segmentação de palavras ou não. 
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 Hipótese Pré – Silábica;
Hipótese Silábica sem valor sonoro;
Hipótese Silábica com valor sonoro;
Hipótese Silábica Alfabética;
Hipótese Alfabética.
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Pode-se concluir que antigamente a educação infantil era bem diferente da que encontramos hoje. Não havia uma proposta instrucional formal, as atividades eram voltadas para, o desenvolvimento de bons hábitos de comportamento, a internalização de regras morais e de valores religiosos, além da promoção de rudimentos de instrução. Hoje em dia a escola complementa a ação da família no desenvolvimento da criança na sua globalidade,
potencializando o desenvolvimento integral da criança. Desta forma cabe à Educação Infantil um entendimento acerca de propostas pedagógicas consistentes no sentido de fomentar a transformação dos conhecimentos intuitivos em científicos, capazes de promover um trabalho para que as crianças desenvolvam atividades de caráter interativo, reflexivo e social, considerando as marcas de suas origens culturais bem como seus conhecimentos prévios, estabelecendo-se aí, processos de subjetivação, de constituição ativa de sujeitos desde a mais tenra idade. 
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Apresentamos também alguns conceitos teóricos no desenvolvimento infantil, através de um quadro demonstrativo, onde pode-se observar segundo os autores como funciona, o desenvolvimento humano, a motricidade, a linguagem e a cognição, cada um com o seu conceito sobre o tema.
Finalizando comentamos também sobre a avaliação diagnóstica, citando como exemplo um ditado para sondagem na alfabetização nos anos iniciais que é muito importante para revelar o que as crianças já sabem sobre a escrita, e assim nortear o planejamento do educador.
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 Mathias, Elaine Cristina Bio. A EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL: AVANÇOS, DESAFIOS E POLÍTICAS PÚBLICAS. 2009. Disponível em:< http://www.revistainterfaces.com.br/edicoes/1/1_5.pdf>. Acesso dia 01/09/2014 
 Oliveira, Zilma de Moraes Ramos. Educação infantil: fundamentos e métodos. São Paulo. 2011.
 Rodrigues, Regina Ferreira Terra.SONDAGEM DE ALFABETIZAÇÃO: UMA ANÁLISE DAS HIPÓTESES DE ESCRITA.2012. Disponível em:< http://www.fals.com.br/revela14/REVELA13_exp7.pdf>. Acesso dia 02/09/2014.
Silveira , Adrienne Galvão. O CUIDAR E O EDUCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA PERSPECTIVA PARA GRADUADOS EM LICENCIATURAS. Uberlândia. 2010. Disponível em:< http://www.eseba.ufu.br/arquivos/anais/trabalhos_Completos/Eixo_1/Adrienne_Galvao_Silveira_e%20Adriany_Avila_M_Sampaio_O_cuidar_e_o_educar_na_Educacao_Infantil.pdf>. Acesso dia 27/08/2014
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