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14/03/2018 1 FRUTAS E HORTALIÇAS TÉCNICA DIETÉTICA E CULINÁRIA INTRODUÇÃO Alimento fundamental na dieta dos humanos Fonte de vitaminas e minerais Ricas em pigmentos Ricos em fibras e antioxidantes Baixa caloria 2 CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA Várias plantas são utilizadas como alimentos. A classificação botânica dos vegetais é importante, pois geralmente é um indicativo de perecibilidade e aplicação culinária 3 FOLHAS: são muito perecíveis, o congelamento danifica a sua estrutura. São consumidas cruas, cozidas ou como temperos, a depender da estrutura física EX: acelga, agrião, aipo, alface, almeirão, bredo, couve, espinafre, repolho, coentro e salsa SEMENTES OU GRÃOS: correspondem aos cereais e leguminosas. EX: ervilhas, feijões, lentilhas, milho verde, etc. CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA RAÍZES E TUBÉRCULOS: órgãos subterrâneos que se diferenciam pelo teor de carboidratos. As raízes podem ser consumidas cruas (beterraba, cenoura, nabo, rabanete). Os tubérculos reservam amido, o que resulta na necessidade de cocção (macaxeira, inhame, batata). BULBOS E RIZOMAS: geralmente são utilizados como condimentos por terem em sua composição constituintes de forte aroma e sabor (compostos sulfurados). EX: alho, cebola, cebolinha FLORES: as mais comuns são as inflorescências couve-flor e brócolis, que são consumidas cozidas. 4 CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA CAULES: apresentam baixo valor calórico. EX: acelga, aipo, aspargo e ruibarbo. FRUTOS: diversos alimentos são classificados como frutos, no entanto, pouco tem em comum, tanto do ponto de vista nutritivo quanto das formas de preparação. EX: abacate, abóbora, berinjela, chuchu, fruta-pão, jiló, maxixe, melão, pepino, pimentão, quiabo, tomate 5 CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM AS REAÇÕES DE PÓS-COLHEITA Reações após a retirada do vegetal do solo ou parte da vegetal da planta-mãe. Alterações fisiológicas e nutricionais Determinada por fatores exógenos e endógenos 6 14/03/2018 2 PÓS-COLHEITA Gráfico 1: Maturidade horticultural em relação aos estágios de desenvolvimento da planta Fonte: DAMONDARAN, S; PARKING, K.L.; FENNEMA, O.W. Química de Alimentos de Fennema.4 ªEd.Porto Alegre, 2010. 760-817p. 7 PÓS-COLHEITA Maturidade fisiológica x horticultural 8 REAÇÕES FISIOLÓGICAS PÓS-COLHEITA Respiração Vias aeróbia e anaeróbia 9 REAÇÕES FISIOLÓGICAS PÓS-COLHEITA Classificação dos frutos quanto ao padrão respiratório Climatéricos Pico climatérico Não-climatéricos Fonte: Fachinello, J. C; Nachtigal, J.C. Fruticultura: Fundamentos e Práticas. Embrapa, 2013 http://www.cpact.embrapa.br/publicacoes/download/livro/fruticultura_fundament os_pratica/index.htm 10 REAÇÕES FISIOLÓGICAS PÓS-COLHEITA Ação do etileno nas reações pós-colheitas Senescência Ao estresse 11 REAÇÕES PÓS-COLHEITA Alterações de textura Pectinametilesterase Lignificação 12 14/03/2018 3 REAÇÕES PÓS-COLHEITA Alterações de cor Clorofilases Síntese de carotenóides e antocianinas PPO Reações de escurecimento 13 REAÇÕES PÓS-COLHEITA Alterações de Sabor Formação do flavor característico Amilases 14 REAÇÕES PÓS-COLHEITA Alterações de aroma Aminoácidos aromáticos Compostos aromáticos 15 REAÇÕES PÓS-COLHEITA Alterações nutricionais Carboidratos Proteínas Lipídios Vitaminas e Minerais 16 PIGMENTOS Muito da atração que as frutas e hortaliças frescas exercem sobre nós está na variedade de suas cores. A cor das frutas e hortaliças está, porém sujeita a mudanças durante a cocção, que muitas vezes a prejudica. PIGMENTOS Clorofila: A cor verde das plantas deve-se à clorofila, pigmento responsável pela fotossíntese. A clorofila é pouco solúvel na água. Na presença de ácido a clorofila transforma-se em feofitina de cor verde-oliva ou marrom. As substâncias alcalinas intensificam a cor verde. 14/03/2018 4 Figura 1: Estrutura e obtenção de feofitina a partir da clorofila. Carotenóides: A maior parte das cores amarela e laranja das frutas, vegetais, flores e folhas é devida aos carotenóides. Estes pigmentos não são solúveis, nem se modificam pela cocção ou acréscimo de ácido ou álcali ao meio de cocção. PIGMENTOS α e β-caroteno: cenoura, abóbora, manga 20 PIGMENTOS Carotenóides: A cor avermelhada do licopeno não é usual para um carotenóide. O licopeno está presente em tomates, melancias, damasco, caqui, porém a cor vermelha de outras frutas e hortaliças se deve às antocianinas. 21 PIGMENTOS Flavonóides: Os membros do grupo flavonóides são as antocianinas e as antoxantinas, bem como alguns dos compostos chamados taninos que dão ao alimento um sabor adstringente e causam o aparecimento de uma cor marrom. 22 PIGMENTOS Flavonóides: As antocianinas dão a maior parte das cores vermelho- arrouxeadas das frutas, hortaliças, flores e folhas, pigmento muito solúvel, que na presença de ácido torna- se mais vermelho e na de álcali se modifica para um tom arroxeado. É encontrado na berinjela e no repolho roxo,cereja. 23 PIGMENTOS 2.3 Flavonóides: As antoxantinas, quase incolores ou ligeiramente amareladas, estão intimamente relacionadas com as antocianinas. São chamadas flavonas, sendo muito solúveis, tornando-se amarelados na presença de álcali e escurecidos com a cocção prolongada. 24 14/03/2018 5 PIGMENTOS Flavonóides: Os Taninos precipitam proteínas e alguns minerais; Presentes em frutos verdes e desparecem ao longo da maturação; Sua presença em frutos provoca adstringência, mas, também, contribui para a textura por conferir maior rigidez. Coloração do vermelho ao marrom. 25 PIGMENTOS 3. Betalaínas São hidrossolúveis; Características semelhantes à antocianinas; Encontrado na beterraba; São classificadas como: betacianinas (pigmentos vermelhos) e betaxantinas (pigmentos amarelos) 26 HORTALIÇAS Conceito São vegetais geralmente cultivados em hortas. De uma forma geral compreendem as partes comestíveis das plantas, sendo vulgarmente conhecidas como verduras e legumes. 27 HORTALIÇAS Quando comparadas a frutas, possuem menor teor de CHO simples e maior de CHO complexos (amido, inulina e fibras) Quando jovens e frescas apresentam flavor mais agradável - > quantidade de ácido glutâmico em relação aos produtos mais maduros ou armazenados. 28 VALOR NUTRITIVO Água - variável CHO – 4 a 24% Prevalência de polissacarídeos Fibras Solúveis – pectina Insolúveis –celulose e hemicelulose Proteínas 1 a 3% Lipídios – traços Vitaminas- C, complexo B e beta-caroteno Minerais – Fe, Ca, K, Mg 29 CLASSIFICAÇÃO Quanto ao valor nutricional (amido) Grupo A – 5 a 10% de CHO Abobrinha, acelga, alface, tomate Grupo B – 10 a 20% de CHO Beterraba, chuchu, cenoura, nabo Grupo C – acima de 20% Mandioca, batata-doce, inhame 30 14/03/2018 6 CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE Tabela com as principais características de qualidade de hortaliças 31 Hortaliças Característica de qualidade Raízes e tubérculos Íntegros, sem manchas ou brotos Bulbos Bulbo firme, casca uniforme e sem sinais de brotos Folhas verdes e raízes com aparência fresca Dentes firmes Frutos Firmes, íntegros, de cor viva e brilhante flores Compactas, frescas, talo firme, úmido e quebradiço (crocante) Folhosos Verdes, com folhas túrgidas Talos e brotos Bem fechados, com folhas firmes e sem manchas ARMAZENAMENTO Fortemente influenciado por fatores ambientais Respiração subjacente , microbiota restante, entre safra e Pós- colheita Refrigerado: em transição ou utilização rápida Redução das reações de pós-colheita Controle de umidade Controle de microflora 32 ARMAZENAMENTO CONGELAMENTO Depende do tecido Brócolis, espinafre e aspargo são beneficiados Tomate e repolho – purês Grupo C – retrogradação do amido perdas consideráveis de textura Transformação em purês minimizam estas alterações Congelamento antes do estouraremos do grão de amido – preservação das características sensoriais 33 VANTAGENS DO CONGELAMENTO Redução da atividade metabólica Tipos de congelamento interferem nos danos sofridos Branqueamento ajuda a modular a atividade enzimática 34 ARMAZENAMENTO HORTALIÇAS: As hortaliças folhosas devem ser consumidas, preferencialmente, no dia em que são adquiridas, pois murcham e amarelecem facilmente. Caso necessário conservar por mais dias, envolver em plástico, e conservar sob refrigeração. Algumas experiências demonstram que hortaliças mantidas à temperatura ambiente diminuem seu valor vitamínico. As batatas são uma exceção à regra, mantendo inalterado seu valor vitamínico a 20ºC, e reduzindo o mesmo em 50% quando colocadas a temperatura de 4ºC. 35 PRE PREPARO Higienização Pré-preparo = lavagem Preparo = sanitização e corte Podem ser usadas integralmente ou após operações simples, como descasque Observar o IPC/ FC - política de compras 36 14/03/2018 7 CUIDADOS NA COCÇÃO O preparo das hortaliças envolve, quase sempre, alguma perda do valor nutritivo. As verduras são utilizadas em preparações salgadas, logo sofrem processo de cocção. As hortaliças estimulam a procura e mescla de sabores, enquanto que as frutas são os principais agentes flavorizantes. A cocção objetiva melhorar a textura, aparência e sabor agradáveis, conservando o máximo valor nutritivo, sendo influenciada por: água, tempo x temperatura, tipo de calor 37 CUIDADOS NA COCÇÃO Todas as substâncias solúveis (proteínas, glicídios, sais minerais, vitaminas, pigmentos) podem passar para o meio de cocção. As perdas são tanto maiores quanto maior for o volume de água usado, o tempo de cocção e a composição química do meio de cocção. 38 CUIDADOS NA COCÇÃO Cozinhar em pouca água e baixa temperatura. Quando houver necessidade de aumentar a quantidade de água aproveitá-las em outras preparações. Quando for indispensável cocção prolongada em muita água, utilizar o método de cocção a vapor por pressão. Deve-se dar preferência às hortaliças novas, tenras que se podem cozinhar a fogo brando por curto prazo. Começar a cocção na água já em ebulição, fogo alto. A introdução do alimento baixa um pouco a temperatura da água e logo que se reinicia a ebulição baixar o fogo, mantendo a panela tampada. 39 CUIDADOS NA COCÇÃO Água de cocção do tipo mole (alto conteúdo de sódio e baixo de potássio) facilita a cocção dos vegetais. Enquanto as águas duras ricas em sais de potássio, cálcio e magnésio dificultam o amolecimento, pois se combinam com a celulose endurecendo-a e ainda tornam a pectina insolúvel e de difícil desintegração. O acréscimo de cloreto de sódio na água de cocção além de favorecer o sabor e diminuir perdas por dissolução, facilita o abrandamento dos vegetais por aumento da temperatura de ebulição 40 PERDAS MINERAIS POR DISSOLUÇÃO: Sais de sódio e potássio são mais solúveis que os de cálcio. Durante a cocção pode perde-se de 20 a 50% do ferro, de 15 a 45% do fósforo e de 10 a 30% do cálcio. Maior tempo de cocção = maiores perdas. Ex: Repolho cozido durante 30 minutos perde 60% do ferro, ao passo que cozido de 3 a 10 minutos perde apenas 15%. 41 PERDAS MINERAIS POR DISSOLUÇÃO: Superfície de contato também aumenta as perdas: Ex: cenoura em pedaços grandes perde 25% dos sais minerais e em pequenos pedaços perde 50%. A estrutura do vegetal contribui no total de perdas: A batata perde 80x mais que o alface (células ricas em celulose que são impermeáveis, reduzindo a dissolução). 42 14/03/2018 8 PERDAS DE VITAMINAS POR DISSOLUÇÃO : Vitaminas hidrossolúveis do complexo B e vitamina C são as mais se perdem por serem oxidáveis e termolábeis; A perda de vitamina C é mais acentuada quando o meio de cocção é alcalino e a temperatura é elevada. Alimentos submetidos à desidratação (caju seco) podem perder até 80% de sua vitamina C. 43 MÉTODO DE COCÇÃO FERVURA – a quantidade de água influência na lixiviação de nutrientes Para aferventados sem casca recomenda-se a reutilização desta água bem como a redução do volume utilizado Utilizar a selagem – água em ebulição cria capa protetora contra arraste Pedaços menores sofrem mais danos físicos que maiores por correntes de convecção Liberação de voláteis – cocção com tampa aberta Couve flor e repolho 44 UTILIZAÇÃO DE ÁCIDOS E BASES Ácidos aumentam o tempo de cocção por enrijecimento da estrutura celular Substâncias alcalinas interferem no amolecimento , abrandando as fibras, porém podem comprometer o conteúdo de vitaminas do complexo B 45 COCÇÃO SOB PRESSÃO Reduz tempo e perdas por dissolução, indicado parar produtos mais resistentes pelo fator de transferência de calor. 46 FRUTAS Conceito Frutas: são os frutos de certas plantas, frutos estes que apresentam características especiais: geralmente de natureza polposa, aroma próprio, ricos em açúcares solúveis, de sabor doce, muitos deles ricos em sucos, de sabor agradável e podendo ser consumidos, na maioria das vezes crus. 47 VALOR NUTRITIVO Água – 85% Vitaminas A e C Ferro, potássio Frutose Carboidratos Pouca quantidade de celulose Abacate – 16% lipídios 48 14/03/2018 9 CLASSIFICAÇÃO PELAS CARACTERÍSTICAS EXTRA – fruta de elevada qualidade, sem defeitos, bem desenvolvida e madura (tamanho, cor e conformação uniformes). Pedúnculo e polpas intactos e uniformes. DE PRIMEIRA – boa qualidade, sem defeitos sérios, apresentando cor, tamanho e conformação uniformes. São tolerados pequenos defeitos, como manchas na casca. Bem desenvolvida e madura. Pedúnculo pode ter pequenos problemas e polpas intacta e firme. 49 CLASSIFICAÇÃO PELAS CARACTERÍSTICAS DE SEGUNDA – fruta de boa qualidade, pode ter ligeiros defeitos na cor, desenvolvimento e conformação, os quais não prejudicam as características da fruta. Pequenos defeitos ou manchas são aceitos na casca. Rachaduras são permitidas, desde que cicatrizadas. DE TERCEIRA – destinada a fins industriais. As frutas preservam suas características 50 Fruta A até 5% de CHO Até 10% de CHO Abacaxi,, açaí, caju, carambola, açaí, goiaba, melancia, melão, morango, pitanga abiu, abricó, cajá, jaca, jambo, laranja, limão, maracujá, pêssego, pitanga, romã Fruta B até 15% de CHO Ameixa, amora, cereja, cupuaçu, figo, damasco, pinha, graviola, maçã, mamão, manga, pêra, sapoti, Fruta C Até 20 % 30% de CHO Banana, caqui, uva Tamarindo. 51 CLASSIFICAÇÃO QUANTO A COMPOSIÇÃO QUÍMICA – FRUTA OLEAGINOSA Amêndoa, castanha de caju, castanha do pará, amendoim, coco, avelã, nozes. Valor nutritivo: CHO– 16%; PTN – 20%; LIP – 60% Contem proteína de alto valor biológico, vit. E, fibras insolúveis, AG essenciais. 52 AMADURECIMENTO NATURAL O amido é convertido em açúcar (ocorre de fora para dentro) Aumenta a maciez e diminui a acidez. Protopectina – insolúvel em água, fruta verde Pectina – solúvel em água,forma gel com o calor + açúcar(60%) ou ácido. é o cimento da fruta. Ácido péctico – fruta se desintegrando. 53 AMADURECIMENTO ARTIFICIAL Uso do gás de etileno, ou análogo, que acelera o metabolismo da fruta. Diminui a vitamina C 54 14/03/2018 10 CONSISTÊNCIA E SABOR Sabor: açúcares solúveis, minerais, componentes aromáticose ácidos orgânicos. Destes, os mais comuns são os ácidos: málico (maçã), tartárico (uva), cítrico (frutas cítricas), oxálico (morango, laranja), benzóico (ameixa). O tanino reage com a ptn da mucosa da boca, diminuindo a lubrificação Consistência: celulose e componentes pécticos (ambos são glicídios não aproveitados pelo organismo) 55 PECTINA Definição: colóide hidrófilo com grande poder de absorção. São glicídios não aproveitados da família da hemicelulose,mucilagem. Encontra-se dissolvida no suco nos sucos vegetais e precipita-se como um cristal maleável e transparente. Predomina também na casca e ao redor da semente, apresentando aspecto gomoso. Tem ação protetora da mucosa digestiva. Encontrada em maior concentração na banana, maçã, marmelo, figo verde. E também no arroz. 56 PECTINA - GELÉIA Pectina Calor Formação de gel Açúcar • Ferver a fruta picada por 5 a 25 min. • Liquidificar para obter o suco. Coar para retirar a semente (se necessário). • Adicionar 60% de açúcar • Manter fervura. • Frutas pouco ácidas, adicionar ácido cítrico. 57 PIGMENTOS Os mesmos das hortaliças. Reações: Suco de abacaxi + frutas de cor vermelha arroxeada = cor azulada Suco de laranja em gde quantidade + outros = cor pardacenta 58 CUIDADOS E ARMAZENAMENTO Casca – proteção e desperdício + Caroço – pode ser desperdício Ex: de 50% para melancia, abacaxi, abacate Verde – temperatura ambiente Madura – refrigeração a 10º C na gaveta da geladeira ou em ambiente próprio. A Vit. C vai se perdendo. Congelamento - impróprio 59 MÉTODOS DE PREPARO DE FRUTAS: Preparação de frutas cruas: Preparações – refrescos, sorvetes, purês, saladas mistas, batidas com leite etc. Precaução: não deixar que tais preparações sejam mantidas por muito tempo expostas à temperatura ambiente e à luz (diminuição do teor a vitamina C). 60 14/03/2018 11 COCÇÃO DAS FRUTAS • FRUTA ASSADA: banana, maçã • COMPOTA DE FRUTA: fruta descascada, cortada ou picada, colocada em cocção em calda rala; deve apenas ser abrandada para não desintegrar. • DOCE EM MASSA: ( bananada, marmelada), cozinhar, se possível com casca, passar na peneira ou processador, acrescentar igual peso de açúcar; cozinhar mexendo com colher de pau até dar o ponto. • GELÉIA DE FRUTA: indicada para frutas ricas em pectina e acidez: morango, uva, marmelo, figo, goiaba, laranja, etc. Cozinhar com 1/3 do volume de água, coar o caldo e acrescentar 60% de açúcar e um pouco de limão . Cozinhar até dar o ponto. • FRUTA SECA : uvas, banana, figo, etc. • FRUTAS OLEAGINOSAS DESCASCADAS:castanhas, nozes, avelãs. 61 ASSIM, A correta utilização de frutas e verduras garantem o aporte de micronutrientes e compostos funcionais auxiliando na saúde das pessoas. 62