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FUND COMÉRCIO EXTERIOR GST0304 - AULAS 1 a 5 - ESTACIO EAD

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FUND DE COMÉRCIO EXTERIOR - GST0304 – PAG. 1 
 
Aula 01: Panorama econômico atual 
Introdução 
Para traçarmos um panorama do comportamento mundial e de seu respectivo impacto no comércio exterior 
brasileiro, apresentaremos o desenvolvimento da China e de Brasil, dois países emergentes, como fenômenos importantes 
nesse processo de transformação. 
LÍDERES POLÍTICOS 
Deng Xiaoping 
A segunda maior economia mundial, há quarenta anos, mergulhada na revolução cultural maoísta e fechada para o 
comércio internacional, começou a se abrir com uma “economia de mercado socialista” a partir de Deng Xiaoping, em 
1978. Levou à China o melhor dos dois sistemas político-econômicos e tirou o país do atraso que durou até a morte de Mao 
Tsé-tung, em 1976. 
 
Mao Tsé-tung 
Contribuiu para a inclusão do camponês na economia chinesa, mas foi Deng Xiaoping que, tendo trabalhado como 
metalúrgico em uma fábrica da Renault, na França, pôde entender que a real inclusão social se dá através da educação e da 
especialização. 
Mao desenvolveu um “socialismo de livre mercado” e promoveu modernizações que começaram nos estados e 
municípios à base de investimentos em educação e infraestrutura para crescer exponencialmente ao longo dos últimos trinta 
anos em que a China vem conquistando o mercado internacional. 
 
O FENÔMENO CHINA 
Campos agrícolas que deram lugar a metrópoles, ingresso de pessoas no mercado consumidor e uma economia 
extremamente focada na exportação. Isso tudo fez da China um caso de sucesso mundial, colecionando índices de 
crescimento incomparáveis às demais economias do mundo que se fartam de produtos baratos vindos de lá. 
A crítica mais ferrenha aos produtos chineses está na qualidade dos produtos oferecidos, mas não é bem assim. há 
China pra todos os gostos. 
 Segundo pesquisa do Banco Mundial, os produtos de alta tecnologia vêm aumentando a sua participação na pauta 
das exportações chinesas. 
Outro assunto polêmico envolve a mão de obra mal remunerada. Com saúde e educação subsidiada pelo Estado 
totalitário e com um aumento progressivo de salários impulsionado pela, escassez de mão de obra e pelo aumento 
intencional do consumo interno como uma forma de atenuar a crise mundial de demanda dos últimos anos, a remuneração 
do cidadão chinês me parece adequada para a cultura e para o estilo de vida locais que estão mudando a cada ano. 
Para mais informações, leia agora o texto - Reflexo negativo do crescimento econômico 
O problema do crescimento econômico chinês No esteio do enriquecimento espantoso, o cidadão chinês, que agora 
tem dinheiro para ir além de sua subsistência, clama por mais liberdade e a liberdade é antagônica ao regime totalitário, que 
poderá sofrer pressões sociais por maior flexibilidade e participação do povo nas decisões do país em que vive em regime 
totalitário, desde 1949. 
Em 2010, uma greve de metalúrgicos chineses numa fábrica da Honda promoveu um aumento de 47% à categoria. 
A instabilidade política é previsível. Milhares de fábricas foram abertas instantaneamente num surto empreendedor, com 
baixíssimo custo de produção, usando mão de obra oriunda do êxodo rural. A China soube utilizar muito bem a vantagem de 
sua superpopulação, porém, ainda que com maior poder de compra, por questões culturais, essa superpopulação, focada em 
economizar tudo que ganha para um futuro melhor, não servirá para impulsionar o consumo interno. 
Para se ter ideia, em 2010, a indústria têxtil chinesa faturou um trilhão de reais, faturamento que, necessariamente 
terá que adequar acomodações e salários nas fábricas para atender à crescente demanda dos operários por melhores 
condições de trabalho. 
Caso contrário, novas linhas de produção serão fechadas por falta de mão de obra, o que gera uma preocupação 
mundial com as perspectivas futuras. 
O mundo inteiro está exposto ao aumento de custos na China. Há previsões de que os salários subirão cerca 30% ao 
ano até 2016, o que tornará muito difíceis as exportações chinesas. Isso poderá tornar passado a referência da China como a 
“fábrica do mundo” e reexportar fábricas de volta aos seus países de origem, que, contando a produtividade da mão de obra 
local maior que chinesa, custos de importação e logística, ficará pouco vantajoso mantê-las lá. 
O crescimento chinês é insustentável. O plano quinquenal, de março de 2011, prevê desaceleração do crescimento, 
repetindo histórias, como a japonesa, que, nos anos oitenta, por ter acelerado o seu crescimento havia décadas, era tido 
FUND DE COMÉRCIO EXTERIOR - GST0304 – PAG. 2 
 
como certo que o Japão seria a primeira economia mundial, porém, o estrondoso crescimento resultou em bolha de ativos e 
o Japão voltou aos 8% de participação no PIB mundial, bem mais baixo que os 18% do início dos anos noventa. 
Em detrimento à crise mundial de 2008, o governo chinês tem aumentado as linhas de crédito para incentivar o 
consumo interno e sofrer menor impacto provocado pela crise de demanda mundial. Isso pode representar grande risco para 
o sistema financeiro chinês, provocando um consumo com base em dívida, e não em enriquecimento, adiando uma futura 
quebradeira, causa da atual desaceleração e redução de investimentos, o que fará o crescimento chinês despencar. 
Trabalhando com margens de lucro baixíssimas, qualquer aumento de custo reverterá em aumento de preço. Com 
isso, os preços hipercompetitivos vão perdendo espaço paulatinamente e as linhas de produção vão migrando para países 
mais pobres, como Bangladesh, Indonésia e Vietnã, que têm trabalhadores até cinco vezes mais baratos que os chineses. 
O crescimento avassalador da China mudou o cenário econômico mundial. Este país passou a ser o primeiro parceiro 
comercial de países emergentes, concentrando a forte demanda de produto primário e voltando produtos industrializados a 
esses parceiros espalhados pelo mundo, num retorno ao século XIX, quando vendíamos insumos para países industrializados 
nos vender seus produtos acabados, novamente num velho modelo de desenvolvimento. 
Ainda que essa relação não seja apreciável, a China continua sendo o nosso maior comprador, e não podemos matar 
a nossa “vaca leiteira”, portanto, qualquer atitude reativa ao status que ora se apresenta pode ser economicamente delicada 
para o nosso país, que cresceu nos últimos anos à custa dessa demanda por commodities. 
Hoje, o que acontecer na China afeta o mundo todo. A avalanche de produtos chineses nas prateleiras de todos os 
países vem controlando a inflação mundial, e isso está para mudar 
 
O DESENVOLVIMENTO DO BRASIL 
O Brasil vem se desenvolvendo muito rapidamente como um subproduto do crescimento chinês. O vigoroso aumento 
das commodities acabou com o nosso déficit comercial, valorizou o real, possibilitou a queda dos juros e alavancou a nossa 
economia, que vem crescendo desordenadamente sem investimento em infraestrutura, o que não aconteceu 
com a China, que aproveitou décadas de crescimento para investir pesado em infraestrutura. 
Com portos, aeroportos e estradas mal dimensionadas, temos que pisar no freio do crescimento econômico por não 
termos meios modernos para escoar a produção. 
 
Outro fator limitador do crescimento brasileiro >> INFLAÇÃO. Com a economia aquecida e maior poder de compra, o 
brasileiro está comprando e provocando aumento inesperado de preços, que devem ser controlados para manter adormecido 
o mostro da inflação que assolava a nossa economia nos anos oitenta. 
De qualquer forma, incluímos no mercado de consumo cidadãos que viviam abaixo da linha de pobreza. Uma nova classe 
média emergente impulsiona um consumo mais exigente, tudo como consequência da forte demanda do nosso minério de 
ferro pelas indústrias chinesas. 
Para mais informações, leia agora o texto - FATORES NOCIVOS AO DESENVOLVIMENTO DO BRASILTemos mais crianças nas escolas e baixa taxa de desemprego, porém, o Brasil ainda vive na informalidade. O grande 
índice de informalidade limita o crédito. Ao oferecerem financiamentos diversos, os bancos pedem garantias que não poderão 
ser vinculadas ao crédito devido à informalidade das empresas, o que torna a linha de crédito mais cara e burocrática, 
emperrando o desenvolvimento. 
Para um desenvolvimento sustentável, o Brasil deveria propor uma ação vigorosa, convidando os empresários à 
formalidade, numa parceria que proporcionaria maior arrecadação aos cofres públicos e maior agressividade comercial aos 
FUND DE COMÉRCIO EXTERIOR - GST0304 – PAG. 3 
 
empresários, com linhas de crédito mais ágeis e menos custosas, qualificando o nosso crescimento e promovendo o 
desenvolvimento. 
Outro fator nocivo ao nosso desenvolvimento é a crise de confiança em nossos dirigentes. O empresário se esconde 
na informalidade pela insegurança da exposição aos agentes públicos. O cidadão se sente receoso pelo aumento do controle 
fiscal e não acredita na destinação duvidosa dos impostos e taxas que podem chegar a 69%, espalhados em tributos 
diferentes, alguns com o mesmo fato gerador e incidência. 
Há um problema cultural antigo nisso. O brasileiro não vê em seus dirigentes bons exemplos a seguir. Diferente da 
filosofia oriental, em que a credibilidade de um pensador só será creditada se ele for um bom exemplo a seguir, a filosofia 
ocidental credita a credibilidade ao pensamento, independente do comportamento do pensador. 
Para que haja corrupção, terá que haver um corruptor. O empresário que trabalha mal precisará de um agente 
público que também trabalhe mal para tornar possível o seu negócio. Assim vivemos num círculo vicioso culturalmente 
antigo, entendendo que haverá justiça à medida que cada cidadão ganha, também, o seu quinhão, ainda que indiretamente 
por alguns favorecimentos. 
O excesso de burocracia, altas alíquotas de impostos e taxas em cascata vão sangrando as melhores intenções 
empresariais, o que acaba afastando o empresário nacional não só da formalidade, mas, até mesmo do Brasil. Várias 
empresas brasileiras tiveram que abandonar o Brasil, indo se instalar na China para sobreviver, o que vem tornando 
crescente a comunidade de brasileiros residentes na China. 
Estamos bem melhores do que estávamos nos anos sessenta, quando tínhamos um alto índice de analfabetismo, 
expectativa de vida de 52 anos e um enorme índice de mortalidade infantil. Porém, ainda há muito que se fazer em 
saneamento básico, saúde, segurança, educação e infraestrutura para que possamos sustentar a categoria de nação 
promissora dos próximos anos. 
A criminalidade e a corrupção ainda nos afastam do desenvolvimento e da credibilidade internacional e o ambiente 
de negócios ainda é lento, burocrático e altamente custoso. Foi muito fácil pegarmos carona nas mudanças mundiais, 
sobretudo, com o fim da Guerra Fria. Saímos do terceiro mundo, categoria imputada ao Brasil após a separação do globo em 
países comunistas e capitalistas. 
Hoje, como país emergente, o Brasil precisa avaliar se, apesar das nossas crianças estarem mais na escola, elas 
estão, realmente, aprendendo. Avaliar as condições de trabalho no campo, a qualidade de vida nas cidades, as prospecções 
mais qualitativas que quantitativas. 
Mas o dever de casa não cabe somente ao governo; a sociedade tem que ser mais atuante, cobrar resultados dos 
políticos eleitos, pelo exercício democrático do voto. A sociedade deve ser mais seletiva para que haja equilíbrio de força e 
empenho entre o povo e o governo para o desenvolvimento sustentável 
 
O QUE DIFERE UM PAÍS RICO DE UM PAÍS POBRE: 
 Riquezas de um país 
 A credibilidade. 
 O lastro histórico de crescimento. 
 Uma justa distribuição da riqueza. 
 O respeito inviolável à propriedade material e intelectual. 
 Normas claras e válidas para todos, sem a nociva sensação de impunidade ou favorecimentos. 
 A ampliação de oportunidade a todos. 
 A justiça social e empresarial. 
 A conscientização de um bem comum maior e de acesso a todos. 
Tudo isso em parceria da sociedade com o governo. 
Muitos desses conceitos são relativos. Para fazer justiça a um, outro deverá ser punido e, se não houver 
imparcialidade nessa decisão, não haverá conscientização de que essa punição será melhor para a maioria e as represálias 
irão existir na medida da influência do punido. 
 Há que se promover uma mudança cultural, uma sensibilização de longo prazo que não será nada fácil. Não se pode 
falar em conscientização sem educação e informação. Por outro lado, educação e informação dão mais poder de escolha ao 
cidadão. Será que há interesse político nisso? Essa é uma questão que cada um irá responder diferentemente e, enquanto 
isso, ficamos patinando na passada categoria de eterno país do futuro. 
AULA 02: DOUTRINA DO COMÉRCIO INTERNACIONAL E PROCESSOS DE INTEGRAÇÃO 
Introdução 
As Relações Internacionais >> pressupõe uma ordem supranacional capaz de favorecer o maior número de trocas de 
produtos vindos de importação e exportação, porém, a necessidade soberana de cada país de limitar as importações e 
incentivar as exportações, como paradigma de uma balança comercial superavitária, dificulta o liberalismo proposto pelo 
comércio internacional com atitudes protecionistas propostas pelo comércio exterior de cada Estado soberano. 
FUND DE COMÉRCIO EXTERIOR - GST0304 – PAG. 4 
 
De um lado >> LIBERALISMO ECONÔMICO >> promovido pelo comércio internacional materializado em acordos 
internacionais assinados por países. 
Outro lado >> PROTECIONISMO >> promovido pelo comércio exterior de cada país materializado pela legislação 
administrativa, fiscal e tributária imposta a cada empresa importadora. 
A legislação de comércio exterior de cada país não pode ferir cláusulas dos acordos internacionais dos quais esses 
países são signatários, há inúmeros exemplos de barreiras tarifárias e não tarifárias que emperram a proposta liberalista do 
comércio internacional. 
 BARREIRA TARIFÁRIA >> restrição às importações >> imposta pelo imposto de importação 
 BARREIRA NÃO TARIFÁRIA >> restrições às importações >> promovidas administrativamente por regulamentos e 
normas técnicas que enriquecem a burocracia do setor. 
O país importador não pode se utilizar da barreira tarifária pelo imposto de importação já ter atingido a alíquota 
máxima permitida por acordos internacionais assinados por esse país ou, no caso de Blocos Econômicos, o aumento desse 
imposto tem que ser negociada com os demais países pertencentes a esse Bloco. Nesses casos, o uso de barreiras não 
tarifárias vem à tona para restringir as indesejáveis importações. 
 OS IMPOSTOS DE IMPORTAÇÃO 
Funções do imposto: 
O imposto de importação não tem uma função exclusivamente protecionista, 
 Função de promover a competitividade. Uma simples redução da alíquota >> provoca a entrada de produtos 
importados com menores preços e melhor qualidade que os nacionais >> obrigam a indústria local a se adequar à nova 
realidade. 
 Função seletora >> imposto de importação com alíquotas selecionadas de acordo com a necessidade do produto 
importado. ALÍQUOTAS MENORES > produtos mais necessários à nossa economia; ALÍQUOTA MAIORES > produtos 
supérfluos potencializando a função arrecadadora do tributo 
 O conflito entre o liberalismo promovido pelo comércio internacional X protecionismo promovido pelo comércio 
exterior é antigo. Ano 1815, Leis de Proteção à Importação de Milho, as “Corn Laws” inglesas, contestadas, na época, por 
contribuir para o aumento de preços ao impedir a concorrência. 
Totalmente oposto >> Estados Unidos >> Liberalismo econômico promovido pelos produtores de algodão, tentava 
evitar represálias protecionistas inglesas.Devido a aumento de preços, atraso do desenvolvimento ou retaliações comerciais, não há uma dosagem exata para 
medidas protecionistas ou não. A escolha da melhor política fiscal e tributária a ser adotada dependerá do cenário econômico 
que se apresenta. 
Sempre haverá boas e más consequências, por isso, deve-se avaliar criteriosamente a melhor política a adotar. 
O COMÉRCIO INTERNACIONAL 
Regulado por vários organismos internacionais de natureza supranacional e privada que tem por objetivo apoiar o 
maior fluxo de mercadorias e trocas internacionais protegendo os países menos desenvolvidos para também promoverem o 
equilíbrio do comércio global. 
 Os organismos internacionais estabelecem acordos e tratados internacionais de comércio para harmonizar as 
relações comerciais entre diferentes países. 
TRATADOS INTERNACIONAIS 
 Bilaterais >> envolvem apenas dois países; 
 Multilaterais >> envolvem mais de dois países 
Mas com a mesma finalidade de desenvolver suas relações comerciais promovendo uma tendência atual de integração 
mundial. 
 Os organismos de NATUREZA PRIVADA >> promovem o equilíbrio do comércio global enquanto 
 Os organismos de NATUREZA SUPRANACIONAL >> promovem a resolução de práticas de comércio internacional entre 
os países signatários dos respectivos acordos promovidos por estes organismos seguindo as seguintes cláusulas 
principais de um tratado internacional, que são: 
FUND DE COMÉRCIO EXTERIOR - GST0304 – PAG. 5 
 
1. Reciprocidade de tratamento: estabelece que qualquer benefício ou restrição serão alterados mediante acordo 
entre os países signatários do tratado. 
2. Paridade de Tratamento de taxas: estabelece que os tributos devem ser aplicados igualmente a produtos similares. 
3. Cláusula da Nação Mais Favorecido: estabelecem que os privilégios e concessões oferecidos a um país signatário do 
tratado internacional deverão ser igualmente oferecidos aos demais países também signatários do respectivo tratado. 
 
 Sob o ponto de vista comercial >> todo país deve respeitar as concessões bilaterais e passar do bilateral para o 
multilateral. 
 Sob o ponto de vista de política interna >> os pequenos países recebem tratamento igual aos países do Primeiro 
Mundo. O principal organismo supranacional interveniente nas políticas fiscais, tributárias, administrativas e aduaneiras 
brasileiras é a OMC desde 1995 e a UNCTAD desde 1964. 
A Câmara de Comércio Internacional (CCI) >> o organismo de natureza privada de maior amplitude global. 
Responsável pelos INCOTERMS 2010 e pelas regras da Arbitragem Internacional. “United Conference on Trade and 
Development” (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o desenvolvimento). 
Para mais informações, leia agora o texto - DECLÍNIO DO GATT E ESTABELECIMENTO DO OMC 
Em 1947 deu início o acordo de maior alcance nas relações comerciais internacionais, o GATT – “General Agreement 
on Tariffs and Trade” (Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio) e serviu de base em 1994 para o estabelecimento da OMC no 
ano seguinte. 
Participando do GATT desde o início, em 1947, o Brasil, como país do chamado terceiro mundo, beneficiou-se com 
eliminações de barreiras protecionistas dos países industrializados para o maior equilíbrio das relações comerciais com países 
ainda não desenvolvidos. 
Porém, ainda com ânimo protecionista, a sociedade internacional conflitava com os interesses de liberação do 
comércio internacional proposta pelo GATT. 
Vale lembrar que o GATT, em 1947, teve uma difícil tarefa de organizar a relação comercial entre países sofridos com 
o pós-guerra. 
Antes mesmo da segunda guerra mundial, o mundo já vinha sofrendo uma diminuição da produção industrial desde 
o final da primeira guerra mundial o que veio a acarretar a crise de demanda de 1929, quando a Europa, já refeita da 
primeira guerra, demandou menos produtos importados dos Estados Unidos, provocando uma superprodução e a 
conseqüente quebra da bolsa de Nova York em 1929 desencadeando a crise de 1930. 
Nesse cenário econômico, houve ruptura nos pagamentos internacionais e o protecionismo passou a ser a ordem do 
momento. 
Daí a difícil tarefa de organizar, após a segunda Guerra Mundial, sob a influência Norte Americana, as relações 
econômicas internacionais para fomentar dias melhores à sofrida sociedade internacional. Para tanto, foram criados o FMI – 
Fundo Monetário Internacional e o BIRD – Banco Mundial para desenvolver os aspectos financeiros e monetários 
mundialmente. Para desenvolver os aspectos comerciais, foi discutida a criação da OIC – Organização das Nações Unidas, 
que funcionaria como uma agência especializada das Nações Unidas. 
Com relação ao GATT propriamente dito, em 1946 foi assinada a Carta de Havana por vinte e três países com o 
objetivo de impulsionar a liberação comercial e combater o protecionismo que se instalara nas relações comerciais 
internacionais desde a década e trinta. Nascia, assim, o GATT que viria a entrar em vigor a partir de primeiro de janeiro de 
1948 como um acordo provisório para regular as relações comerciais internacionais. 
Até 1995 houve inúmeras modificações e adaptações no Acordo provisório propostas pelos países signatários para a 
elevação da produção e do emprego para o aumento do fluxo de mercadorias buscado pela liberalização da economia 
mundial. 
O GATT, como um acordo provisório de tarifas, não tinha personalidade jurídica para mover sanções contra países 
que não estivessem alinhados com o acordo e deixou de fora as barreiras não tarifárias, esses e outros motivos provocaram 
uma série de exceções à cláusula da nação mais favorecida que era a principal cláusula do GATT para proteger o comércio 
internacional do protecionismo, porém, o protecionismo velado era evidente nas exceções que, de certa forma, foram 
responsáveis quebra da credibilidade do Acordo. 
Podemos verificar essa manifestação no tratamento diferenciado dado a países que constituíam uniões aduaneiras e 
zonas de livre comércio permitidas pelo Acordo. 
O não comprometimento das partes se manifestava expressamente com a introdução, no Acordo, da Parte IV 
reconhecendo que “ as partes contratantes desenvolvidas não esperam reciprocidade pelos compromissos, por elas tomadas 
nas negociações 
 
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO – OMC 
A representação majoritária da OMC é feita pelos países em desenvolvimento que têm nesse organismo um 
instrumento regulador do desequilíbrio ligado às relações comerciais entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. 
Países em desenvolvimento necessitam da intervenção da OMC para promoverem os seus respectivos 
desenvolvimentos. 
 Estrutura do OMC Constituída pela Rodada do Uruguai com a participação de 123 países, em 1994, por consenso, a 
estrutura da OMC contextualizava-se dentro dos seguintes temas: 
FUND DE COMÉRCIO EXTERIOR - GST0304 – PAG. 6 
 
 
• Incorporação plena da agricultura e do setor têxtil e de confecções com redução de subsídios para a o setor agrícola rigor 
às regras do GATT para o setor têxtil e de confecções. 
• Reduções de tarifas industriais dos países desenvolvidos. 
Acordo sobre o comércio de serviços (GATS). 
• O estabelecimento do TRIM – Trade Investiment Measuraments (medidas de investimentos). 
DoTRIPS – Trade Intelectual Property Rights (direitos de propriedade intelectual). 
• A regulamentação das compras governamentais. 
• O TPRM – Trade Policy Review Mechanism (monitoramento da legislação do país) para regular avaliação se as leis internas 
de cada país respeitam as cláusulas e diretrizes acordadas na OMC. Atividades desempenhadas pela OMC e nexo causal 
 
A OMC >> promessa de liberdade econômica, as políticas protecionistas unilaterais teriam que dar lugar ao 
liberalismo econômico multilateral demandante pelaglobalização que já se mostrava irreversível. 
Para tanto os mecanismos de solução de controvérsias eram muito mais fortes devido a personalidade jurídica da 
OMC. Para os países em desenvolvimento houve uma redução das margens de manobra para o uso de instrumentos 
discriminatórios de proteção e de promoção dos produtos domésticos. 
 
Para mais informações, leia agora o texto - As atividades mais importantes desempenhadas pela OMC são, 
dentre outras: 
 
. Redução de tarifas alfandegárias promovendo maior liberdade comercial e menor expressão do protecionismo. As 
reduções das tarifas alfandegárias atingiam mais os países desenvolvidos como forma de equilibrar a desnível de 
industrialização entre os players; 
. Abertura de setores protegidos, como o setor agrícola altamente subsidiado pelos países desenvolvidos, setor têxtil 
antes protegido pelo Acordo Multifibras que impunha condições à entrada de produtos têxteis oriundos de países em 
desenvolvimento; 
. Inclusão e regulamentação do setor de serviços na Organização; 
. Inclusão e regulamentação da propriedade intelectual como marcas, patentes e direitos autorais; 
. A regulamentação da valoração aduaneira, evitando o sub ou superfaturamento. O valor aduaneiro é composto pelo 
valor da mercadoria somado ao seguro e ao frete internacionais e forma a base de cálculo do imposto de importação, mesmo 
que a importação não tenha cobertura cambial ou valor comercial. 
. Regulamentação de barreiras não tarifárias que foram esquecidas pelo GATT, para que estas barreiras não 
representem medidas protecionistas disfarçadas, com anuências e prazos irregulares; 
. Estabelecimento de critérios técnicos para o estudo do nexo causal na determinação de uma prática desleal de 
comércio e determinação do remédio a essa prática, sem deixar de punir quem pratica o dumping ou o subsídio, mas 
também, sem permitir que a punição se transforme num ato protecionista; 
Na busca da maior liberdade comercial, a sociedade internacional deve estar sempre monitorando as práticas comerciais 
evitando as conhecidas práticas desleais de comércio exterior. 
São consideradas práticas desleais de comércio exterior aquelas com finalidade de causar prejuízos importantes à 
produção interna de outro país. 
Para tanto, deve ser determinado um estudo apurado do dano causado ou da grave ameaça de dano a ser causado. 
Damos o nome a isso de nexo causal. 
Para que a indústria local do país afetado não seja levada à extinção, havendo nexo causal no impacto da prática desleal 
nessa economia, o país afetado poderá promover uma resposta comercial a essa prática para anular o efeito desastroso 
dessa prática em sua economia. 
Essas práticas desleais variam de acordo com a forma como são utilizadas pelas empresas ou pelos países infratores. 
Seguindo esse critério de variação, essas práticas poderão ser classificadas como: Salvaguarda, dumping, subsídios e 
medidas compensatórias. 
Para se resguardarem os países afetados utilizam-se da defesa comercial para dar a resposta eficaz para a anulação 
desse efeito nocivo. 
FUND DE COMÉRCIO EXTERIOR - GST0304 – PAG. 7 
 
No Brasil, o DECOM – Departamento de Defesa Comercial da SECEX – Secretaria de Comércio Exterior, Secretaria 
vinculada ao Ministério de Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior, estudará o nexo causal da suposta prática desleal 
promovida pelo suposto país infrator. 
O estudo do nexo causal proposto pelo DECOM dará respaldo para que a resposta comercial brasileira não seja 
considerada uma medida protecionista a ser sancionada pela OMC. Caberá ao Comitê de Subsídios e Medidas 
Compensatórias disciplinar a utilização e regulamentar as medidas que os países pode adotar para contrariar os efeitos 
dessas práticas. 
As respostas após o pertinente estudo do nexo causal poderão ser as seguintes: 
1 . A aplicação de direitos antidumping (eliminação da margem de dumping), no caso da prática desleal ser, 
efetivamente, um dumping. E o que é o dumping? O dumping passa a existir quando uma empresa exportadora decide 
vender o seu produto ao exterior com preço final de venda abaixo do preço de venda praticado internamente em seu 
mercado doméstico. O produto importado, objeto do dumping, deverá afetar um produto brasileiro similar àquele. Para que 
um produto nacional seja considerado similar ao importado, o produto nacional deverá ser sustentado pelo tripé: Preço, 
Qualidade e Prazo de Entrega que deverão ser melhores que os do produto importado. 
O dumping poderá ser esporádico, em caso de venda de excedentes de mercadoria sem prejuízo dos mercados normais; 
predatório, em caso de vendas com perdas para o afastamento da concorrência e prejuízo do mercado interno e também 
poderá ser persistente, em caso de vendas constantes a preços mais baixos. 
A solicitação de investigação de dumping deverá ser feita mediante apresentação de petição formal. 
. A aplicação de direitos compensatórios (compensação do montante de subsídios irregulares recebidos pelos 
exportadores), no caso da prática desleal ser, efetivamente, o subsídio irregular.E o que é um subsídio irregular? O subsídio 
irregular passa a existir quando o país ajuda tanto o exportador dando a ele um tratamento fiscal e tributário tão 
diferenciado dos demais produtores locais que provoca uma grave distorção nos preços praticados interna e externamente 
nesse mesmo país infrator. 
Para que haja a prática desleal de comércio do subsídio irregular mediante ao excesso de benefícios, há que existir as 
seguintes hipóteses: 
Sustentação de renda ou de preços no país exportador para promover as exportações ou reduzir as importações de 
qualquer produto. 
As formas mais comuns de subsídios às exportações são as aplicações de tarifas de frete interno para exportação, mais 
favoráveis que a mesma tarifa aplicada para o mercado interno. Linhas de crédito especiais para exportadores. A importação 
de insumos importados com benefício fiscal se utilizados na produção de produtos a serem exportados (drawback) e 
concessões de prêmios às exportações. 
É importante observar que o Brasil utiliza-se de todos esses meios de subsídio, mas essa iniciativa se tornará uma 
prática desleal se estiver promovendo dano ou ameaça de dano à economia do país importador dos produtos brasileiros. 
O estudo do nexo causal é que determinará a conceituação da prática comercial. Para tanto, a indústria doméstica 
afetada por essa prática desleal deverá encaminhar ao DECOM (Departamento de Defesa Comercial da SECEX) uma petição 
com evidências do subsídio para julgamento e determinação da medida compensatória adequada. 
 . E a aplicação de medidas de salvaguarda caso as importações de determinado produto originado num mesmo país 
exportador venham a aumentar consideravelmente em um curto espaço de tempo. Essas medidas de salvaguarda serão 
temporárias, apenas para permitir a reorganização da industria doméstica para responder competitivamente com produtos 
similares diretamente concorrentes ao produto importado, nesses casos, o prejuízo terá que ser comprovadamente elevado. 
A solicitação da aplicação da medida de salvaguarda poderá ser apresentada pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), 
demais órgãos ou entidades do Governo Federal ou até por empresas ou associações do setor privado da economia. Essa 
solicitação deverá ser feita por meio de uma petição formal e a sua aplicação não poderá ultrapassar a dez anos. 
Essas respostas comerciais, no Brasil, são de competência da CAMEX – Câmara de Comércio Exterior que deverá fixar, 
de acordo com a prática desleal de comércio praticada e apontada pelo estudo do nexo causal do DECOM, as diretrizes para 
a aplicação dos direitos antidumping e compensatórios provisórios ou definitivos e salvaguardas. 
Outro acordo internacional é a Conferência da Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento(UNCTAD) de 1964 
com objetivo o desenvolvimento e a integração, promovendo a inserção dos países em desenvolvimento na economia 
internacional nas áreas de finanças, tecnologia, investimento e desenvolvimento sustentável através de fóruns deliberativos 
com especialistas, pesquisas, análises políticas e coleta de dados com fornecimento de assistência técnica apropriada. 
O SGP e o SGPC sã acordos internacionais que favorecem os países em desenvolvimento. O primeiro pressupõe redução 
do Imposto de Importação (margem de preferência) sobre alguns produtos originários e procedentes de países em 
desenvolvimento, quando são importados por países desenvolvidos. Esses produtos deverão estar contidos em uma lista dos 
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países beneficiários ou não estejam em listas restritivas ao benefício. Essa lista consta no site do MDIC. Para se beneficiar do 
acordo SGP o exportador deverá providenciar um certificado de origem emitido pelo Banco do Brasil específico para esse fim, 
chamado FORM “A” 
Já o SGPC beneficia os países em desenvolvimento promovendo incentivos para o comércio entre eles. Com apoio da 
UNCTAD, o SGPC, pelo princípio da cláusula da nação mais favorecida, beneficia com redução de tarifas os produtos que 
gozam da mesma redução no país exportador. Para tanto, o exortador deverá emitir em Federações das Indústrias 
credenciadas para tal. 
Aula 03: Histórico e estrutura do comércio exterior brasileiro 
As diversas fases históricas da política de exportação e de importação Europa e oriente, no século XV, apresentavam 
relativo desenvolvimento. 
Do oriente chegavam à Europa produtos diversos (tecidos de seda, especiarias, porcelanas, condimentos etc.) de 
grande aceitação. Esses produtos chegavam via caravanas e eram trocados por outras mercadorias (Escambo). Essas 
caravanas passavam por territórios de soberanias diferentes, às vezes, tinham que pagar taxas que serviram de inspiração 
para o Imposto de Importação. Porém, devido a confrontos territoriais, as caravanas eram impedidas de passar pelos 
territórios em conflito, sujeitas a saques e cobrança de pedágios. 
A Europa dessa época praticava o Mercantilismo, prática econômica que dava ao Estado um papel primordial no 
desenvolvimento da riqueza nacional, ao adotar Políticas Protecionistas e, em particular, estabelecendo barreiras tarifárias e 
medidas de apoio à exportação. 
Em 12/10/1492, o espanhol, Cristóvão Colombo, descobriu a América. 
Portugal e Espanha estavam destinadas a conquistar novas terras, de modo a implementar suas explorações. Nesse 
sentido, estabeleciam meios diplomáticos pacíficos para evitar conflitos cuja maior expressão foi o Tratado de Tordesilhas 
(07/06/1494), que estabelecia uma linha imaginária de 370 léguas a oeste da Ilha de Santo Antônio. Todas as terras 
descobertas a oeste desse meridiano pertenceria à Espanha e a leste, à Portugal. 
Em 22/04/1500, em Porto Seguro, o português, Pedro Álvares Cabral descobriu o Brasil. 
A partir daí, o Brasil passou a ter vários ciclos exploratórios. 
1º. CICLO EXPLORATÓRIO: (Século XVI): Extração de pau-brasil. Madeira de cor vermelha que expressava a cor do 
poder e só podia ser usada pela realeza portuguesa. Fato que originou a tradição do uso do Tapete Vermelho para ostentar 
deferência. 
2º. CICLO EXPLORATÓRIO: (Séculos XVI – XVIII) – CICLO DA CANA DE AÇUCAR: Agricultura da cana introduziu o 
modo de produção escravista, baseado na importação e escravização de africanos. Essa atividade gerou todo um setor 
paralelo, chamado de tráfico negreiro. 
O tráfico negreiro só é interrompido em 1850, com a Lei Eusébio de Queirós. 3º. CICLO EXPLORATÓRIO: CICLO DO GADO: 
 A pecuária extensiva ajudou a expandir a ocupação do Brasil pelos portugueses, levando o povoamento do litoral 
para o interior. Com o aumento da produção de cana-de-açucar no litoral brasileiro, o gado que era usado como força motriz 
nos engenhos, além de serem fornecedores de carne e couro, foram empurrados para o interior do Brasil, uma vez que a 
monocultura da cana demandava cada vez mais areas maiores no litoral em função do solo ser mais favorável aquela cultura. 
Avançando pelo interior do Brasil, utilizando-se do Rio São Francisco (Rio da Integração Nacional)o gado desceu o 
"Velho Chico" instalando fazendas de gado por todo o longo do seu curso, daí sua denominação também de Rio dos "Currais" 
chegando o gado que inicialmente saiu da Bahia até os Estados do Pìauí e Maranhão, sendo estes responsáveis pela 
ocupação e povoamento do Sul do Estado do Maranhão. 
De 1580 a 1640, os reinados de Portugal e Espanha se uniram por Felipe II, Rei da Espanha que herdou o reino de 
portugal no período conhecido por UNIÃO IBÉRICA. ERA O FIM DO TRATADO DE TORDESILHAS. 
3º. CICLO EXPLORATÓRIO: CICLO DO GADO: A pecuária extensiva ajudou a expandir a ocupação do Brasil 
pelos portugueses, levando o povoamento do litoral para o interior. Com o aumento da produção de cana-de-açucar no litoral 
brasileiro, o gado que era usado como força motriz nos engenhos, além de serem fornecedores de carne e couro, foram 
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empurrados para o interior do Brasil, uma vez que a monocultura da cana demandava cada vez mais areas maiores no litoral 
em função do solo ser mais favorável aquela cultura. 
Avançando pelo interior do Brasil, utilizando-se do Rio São Francisco (Rio da Integração Nacional)o gado desceu o 
"Velho Chico" instalando fazendas de gado por todo o longo do seu curso, daí sua denominação também de Rio dos "Currais" 
chegando o gado que inicialmente saiu da Bahia até os Estados do Pìauí e Maranhão, sendo estes responsáveis pela 
ocupação e povoamento do Sul do Estado do Maranhão. 
De 1580 a 1640, os reinados de Portugal e Espanha se uniram por Felipe II, Rei da Espanha que herdou o reino de 
portugal no período conhecido por UNIÃO IBÉRICA. ERA O FIM DO TRATADO DE TORDESILHAS. 
4º. CICLO: ENTRADAS E BANDEIRAS: Período Das Capitanias Hereditárias e dos Governos Gerais. 
A expressão Entradas e Bandeiras é utilizada para designar, genericamente, os diversos tipos de expedições 
empreendidas à época. Com fins tão diversos como os de simples exploração do território, busca de riquezas minerais, 
captura ou extermínio de escravos indígenas, ou mesmo africanos. 
Ainda de maneira geral, considera-se que: 
As chamadas Entradas tinham a finalidade de expandir o território, eram financiadas pelos cofres públicos e com o 
apoio do governo colonial em nome da Coroa de Portugal, ou seja, eram expedições organizadas pelo governo de Portugal. 
As Bandeiras eram iniciativas de particulares, associados ou não, que, com recursos próprios, buscavam obtenção de lucros, 
ou seja, eram expedições organizadas por bandeirantes. 
Há que considerar ainda o aspecto particular desse fenômeno na região amazônica, em busca não apenas do 
extrativismo das chamadas drogas do sertão, especiarias apreciadas na Europa como, por exemplo, o urucum e o guaraná, 
mas também em busca do apresamento do próprio índigena. A revolução industrial e o avanço napoleônico A Revolução 
Industrial na inglaterra e a Revolução Francesa do século XVIII repercutiram significativamente na realidade brasileira. Houve 
uma mudança na configuração europeia. Napoleão tenta conquistar e dominar toda Europa, principalmente a Inglaterra. 
Como o rei de Portugal tinha fortes laços com a Inglaterra, tanto que o governo inglês possuía uma base militar em 
Portugal, com o avanço napoleônico, D. Joaõ VI é obrigado a fugir de Portugal, vindo se refugiar no Brasil no momento 
histórico, conhecido pela VINDA DA FAMÍLIA REAL AO BRASIL. 
De 1500 a 1808 – No Brasil não houve COMEX. A partir de 1808 – D. João VI aporta em Salvador e, por conselho do 
seu ministro da fazenda(Visconde de Cairu, abriu os portos às nacões amigas. Esse foi considerado o primeiro ato de COMEX 
brasileiro). 
Em decorrência disso, D. João assinou em 28/01/1808 o texto da CARTA RÉGIA (o que seria um Decreto Lei ou 
Medida Provisória, hoje) contendo o seguinte texto: “...sejam admissíveis nas alfândegas do Brasil todos e quaisquer 
gêneros, fazendas e mercadorias transportadas em navios estrangeiros das potências que se conservarão em paz e harmonia 
com minha Portugal Real Coroa ou em navios dos meus vassalos, pagando 24% por entrada, sendo 20% de direitos grossos 
e 4% a títulos de donativo”. 
 Com base neste texto da Carta Régia, podemos identificar: 
A 1ª. BARREIRA ADUANEIRA: Tarifária: 24%. 
O 1º. TRIBUTO ADUANEIRO: 20% de direitos grossos (para administração do governo); 4% a títulos de donativos 
(para sustento da Família Real e a Corte com vistas a manter o luxo europeu). 
Em outro trecho da Carta Régia: “...que não só os meus vassalos, mas também os estrangeiros possam exportar 
para os portos que lhes bem parecer em benefício do comércio e da agricultura que tanto deseja promover”. 
Em 07 de março de 1808, D. João, o príncipe regente, chegou à cidade do Rio de Janeiro. 
No dia 01 de abril, visando desenvolver a economia braileira, decreta que todas as espécies de indústrias e de 
fabricação tenham plena liberdade de se instalarem no Brasil, revogando, assim, um decreto anterior que proibia a instalação 
de indústria e de fábrica. Esse foi o PRIMEIRO ATO DESENVOLVIMENTISTA BRASILEIRO. 
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Em outubro de 1808, foi ordenado aos juízes das alfândegas que não admitissem o despacho de livros ou papéis sem 
que fosse apresentada a competente licença de desembargo do Paço Imperial. Esse foi o primeiro ato de LICENCIAMENTO 
COM ANUÊNCIA PRÉVIA. 
Imprensa Régia (gráfica) – Em uma das caravelas, D. João VI trouxe máquinas gráficas o que deu origem à nossa 
atual Imprensa Nacional. 
Criação da Academia da Marinha Mercante e Artilharia, muitas fortificações, fábricas de pólvora, Hospital Central do 
Exército, Biblioteca Nacional, Escola de Belas Artes, Jardim Botânico, Banco do Brasil, a 1ª. Companhia de Transportes 
Coletivos e a 1ª. Cia de Seguros. Missões de cientsitas, matemáticos e engenheiros para levantamento da base territorial do 
Brasil. 
No tocante ao COMEX, notas diplomáticas de mercadores portugueses queixando-se da alíquota de 24%, fez com 
que D. João VI, em 1809, reduzisse a alíquota para 16% às mercadorias transportadas por embarcações portuguesas. 
No entanto, em 1810, o reino de Portugal assina o TRATADO DE NAVEGAÇÃO E DE COMÉRCIO COM A INGLATERRA. 
Por força deste, a Inglaterra impõe a CLÁUSULA DA NAÇÃO MAIS FAVORECIDA, que estabelecia que as mercadorias 
transportadas pelos navios ingleses e desembarcadas no Brasil pagariam 15% de direitos aduaneiros. Este tratado vigorou 
até 1827. 
NORMAS ADMINISTRATIVAS DO COMEX 
MIDC >> É o órgão supremo do Comércio Exterior Brasileiro. Tem várias Secretarias a serem administradas. De lá 
saem as normas administrativas do COMEX, delas, a mais importante para o comex é a SECEX (Secretaria de Comércio 
Exterior), que tem quatro departamentos: 
 DECEX >> Depatamento de Comércio Exterior: é o departamento que defere o Licenciamento de Importação (LI), 
efetiva o Registro de Eportação (RE), controla os preços maximos e mínimos e as cotas quando há contingenciamentos. 
Emite o ato concessório do Drawback e controla o regime, controla os registros de venda (RV) para exportação de 
commodities. Mantém contato direto com exportadores e importadores como o órgão anuente mais importante do comex. 
Mantém contato direto com exportadores e importadores como o órgão anuente mais importante do comex. 
 DECOM >> Departamento de Defesa Comercial: é o departamento que notifica, apura, investiga e quantifica as 
práticas desleais de comércio internacional. 
 DEINT >> Departamento Internacional: é o departamento que acompanha a instituição e o desenvolvimento de 
acordos comerciais internacionais. 
 DEPLA >> Departamento de Planejamento e Estatística: é o departamento responsável pela conclusão das 
estatísticas ligadas ao comex e à balança comercial. 
 
De acordo com o regimento, o Departamento de Normas e Competitividade será o órgão da Secex responsável por 
atividades relacionadas a normas e procedimentos. Além disso, o Denoc vai coordenar ações relativas aos acordos de 
facilitação ao comércio e aos procedimentos de licenciamento de importação junto à Organização Mundial do Comércio 
(OMC). 
Entre as competências do departamento, ainda encontram-se a coordenação dos agentes externos autorizados a 
processar operações de comércio exterior; o Cadastro de Exportadores e Importadores e o Registro de Empresas Comerciais 
Exportadoras constituídas nos termos da legislação específica. 
Cabe também ao Denoc a administração do Sistema de Registro de Informações de Promoção (Sisprom). 
O departamento vai registrar as operações de pagamento de despesas no exterior, com redução a zero da alíquota 
do Imposto de Renda, de ações de promoção comercial, pagamento de comissões e despesas com logística. 
Os técnicos do Denoc vão, ainda, planejar ações orientadas para a logística de comércio exterior e formular 
propostas para aumento da competitividade internacional de produtos brasileiros, especialmente, de âmbito burocrático, 
tributário, financeiro ou logístico. 
Com a nova estrutura, a Secex passa a atuar de forma mais densa em ações de simplificação, desburocratização e 
facilitação do comércio exterior. 
A secretaria passa a trabalhar com maior harmonização dos normativos e procedimentos, buscando contribuir para a 
redução dos custos das operações de comércio exterior. 
 
Aula 04: Normas administrativas, fiscais e cambiais do comércio exterior brasileiro. 
A HIERARQUIA DOS INSTRUMENTOS LEGAIS 
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 Constituição Federal de 1988 > Regula direitos e as obrigações dos cidadãos brasileiros, dos poderes (Executivo, 
Legislativo e Judiciário); a competência da União, Estados e Municípios. É SOBERANIA. 
Promulgada em 5/10/88. Só pode ser modificada por uma emenda constitucional. Para se fazer uma emenda 
constitucional ou uma nova Constituição é preciso que Senadores e Deputados Federais constituam uma Assembleia 
Constituinte. 
 
 Lei Complementar > Abaixo da Constituição, a Lei Complementar visto como dispositivo constitucional, 
complementa a Constituição. O Congresso Nacional discute a lei complementar, com a sanção do executivo, haverá a 
promulgação (comunicação administrativa aos agentes do governo que o povo só tomará conhecimento quando de sua 
publicação no Diário Oficial). A elaboração de uma lei federal, seja ela complementar ou ordinária: 
 Origina-se na Câmara dos Deputados e segue para o Senado Federal para apreciação. 
 Após aprovação pelo Congresso Nacional o projeto de lei segue para o Presidente da República sancioná-lo ou 
vetá-lo (no caso de veto, o projeto volta para o Congresso que dará o parecer final, podendo, inclusive, derrubar 
o veto do Executivo). 
 Depois segue para promulgação e publicação em Diário Oficial. 
 
 Medida Provisória > A Constituição Federal proíbe o Decreto-Lei (elaboração da base legal pelo Executivo), mas 
criou a Medida Provisória de igual força hierárquica (tem força de Lei). O Presidente da República pode, por força de 
urgência ou relevância social, baixar medidas provisórias sem aprovação do Congresso Nacional. Atualmente, a medida 
provisória pode vigorar por 60 dias podendo ser prorrogada por mais 60 dias pelo Congresso Nacional. Se 
nesse período a MP não se transformar em Lei, ela cai. 
 
 Decreto >> No sistemajurídico brasileiro, os decretos são atos administrativos da competência dos chefes dos 
poderes executivos (presidente, governadores e prefeitos). É usualmente usado pelo chefe do poder Executivo para fazer 
nomeações e regulamentações de leis (como para lhes dar cumprimento efetivo, por exemplo), entre outras coisas. É a 
forma de que se revestem dos atos individuais ou gerais, decorrentes do Chefe do Poder Executivo, Presidente da República, 
Governador e Prefeito. Pode subdividir-se em decreto geral e decreto individual. O decreto tem efeitos regulamentar 
ou de execução – expedido com base no artigo 84, IV da CF, para fiel execução da lei, ou seja, o decreto detalha a lei, 
não podendo ir contra a lei ou além dela. 
 
 Outros Normativos Legais >> Dentro de sua competência, dispõe sobre os procedimentos instituídos pelos DL, 
MP e Leis. Legislação CambialO CMN é um órgão deliberativo e suas decisões são normatizadas pelo Banco Central do Brasil 
(BACEN), por meio de suas Resoluções, Circulares e Comunicados. O BACEN autoriza instituições financeiras a operarem com 
câmbio. EXEMPLO: Agências de bancos, agências de turismo e casas de câmbio. Essas operadoras de câmbio autorizadas 
pelo BACEN vinculam suas operações ao SISBACEN (SISTEMA DE OPERAÇÕES E CONTROLE DO BANCO CENTRAL). 
 Legislação Securitária >> as deliberações do CNSP são normatizadas pela susep por meio de portarias e circulares. 
 
 LEGISLAÇÃO ADUANEIRA >> É o conjunto de normas legais que propiciam a administração pública, o exercício do 
controle dos sistemas aduaneiros vigentes no país. 
 
 Composta de: DL, MP, Leis, Decretos, e OUTROS ATOS NORMATIVOS contêm um comando geral do executivo 
visando à correta aplicação da lei. O objetivo imediato de tais atos é expor a norma legal a ser observada pela 
Administração. 
 ATOS ORDINÁRIOS: Instruções Normativas, Circulares, Aviso, Portarias que visam disciplinar o funcionamento da 
Administração e a conduta funcional de seus agentes. São provimentos, determinações ou esclarecimentos 
endereçados aos servidores públicos a fim de orientá-los no desempenho de suas atribuições. 
A LEGISLAÇÃO ADUANEIRA É BEM COMPLEXA PELOS SEGUINTES MOTIVOS: 
 Vários órgãos do governo atuam no COMEX, e por falta de entrosamento entre eles propiciam divergências; 
 Atos legais sem as respectivas regulamentações gerando períodos de vacâncias e impasses decisórios. Ex.: O DL 37/66 
que deveria ser regulamentado em 180 dias, só foi regulamentado pelo Decreto 91030/85, 19 anos depois, o nosso primeiro 
Regulamento Aduaneiro. 
 Imprecisão conceitual c/ critérios diversificados normativos que mudam em função de considerações subjetivas. 
 Excesso de ordenamento legal provocando confusões aos contribuintes e aos funcionários do governo, o que já vem 
melhorando pela consolidação das portarias SECEX, Instruções Normativas e o novo R.A. (Regulamento Aduaneiro). 
 Excessiva proliferação de obrigações acessórias criadas para facilitar o trabalho da própria fiscalização aduaneira. 
FUND DE COMÉRCIO EXTERIOR - GST0304 – PAG. 12 
 
LEGISLAÇÃO ADUANEIRA (ou alfandegária) 
A Alfândega ou Aduana exerce uma barreira fiscal de controle de entrada e saída de pessoas, mercadorias e veículos 
do país, para isso seguem o seguinte ordenamento legal: 
 Portarias Ministeriais: Ex.: Portaria MF No. x/2010 – Ministério da Fazenda. 
 Portaria, Instruções Normativas (IN) e Atos Declaratórios – Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB. 
 Atos Declaratórios ou Normativos, Pareceres Normativos e Normas de Execução – COANA. 
 Normas de Execução, Atos Declaratórios e Portarias – Superintendência, Delegacias e Inspetorias. 
 Terminais alfandegados 
O território aduaneiro compreende todo o território nacional e a jurisdição aduaneira abrange todo esse território e 
divide-se em zona primária e secundária. 
ZONA PRIMÁRIA >> porta oficial de entrada e saída de pessoas e suas bagagens, mercadorias e veículos. 
 Portos Alfandegados: Áreas demarcadas pela autoridade aduaneira local constituída da parte terrestre ou aquática 
contínua ou descontínua por eles ocupadas. 
 
 Aeroportos Alfandegados: Compreende a parte terrestre devidamente demarcada pela autoridade aduaneira local por 
eles ocupados 
 
 Pontos de Fronteiras Alfandegados: São as áreas terrestres demarcadas pela autoridade aduaneira competente 
situada numa fronteira terrestre do Brasil com outro país. 
OBS.: se pessoas entram fora da ZP são denominadas clandestinas. Se, no caso, essa entrada ou saída for de mercadorias, 
denomina-se contrabando (produtos de comercialização proibida ou ilícita) ou descaminho (mercadoria sem procedimento 
aduaneiro, porém de comercialização permitida). 
Na zona primária, a autoridade aduaneira é a mais importante. Antecede a qualquer outra autoridade do governo brasileiro. 
ZONA SECUNDÁRIA >> O restante do território aduaneiro brasileiro, sua base territorial, espaço aéreo, águas internas 
(rios e lagos) e sua faixa marítima. 
 Recinto Alfandegado (RA): são declarados pela autoridade aduaneira competente, a fim de que neles possa ocorrer, 
sob o controle aduaneiro, movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de: mercadorias procedentes do exterior ou a 
ele destinadas, inclusive sob regime aduaneiro especial, bagagens de viajantes e remessas postais internacionais. 
EXEMPLOS: 
o Zonas Primárias: Armazéns, pátios, tanques (granel líquido), silos (granel sólido, grãos); depósitos, lojas e 
zonas francas. 
o Zonas Secundárias: As dependências das remessas postais internacionais administradas pela Empresa 
Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) e Portos Secos (os Portos Secos são recintos alfandegados de uso público dos 
quais são executadas operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem sob 
o controle aduaneiro). 
 Não podem ser instalados em zona primária e têm como finalidade descentralizar os serviços aduaneiros dos portos e 
aeroportos, minimizando custos operacionais. 
 O governo elege uma região que existe concentração de mercadorias destinadas à exportação/importação e são 
operacionalizados e administrados por empresas privadas ou consórcio de empresas. 
Os Terminais Alfandegados estão localizados em R.A.s e operam com a movimentação e armazenagem das cargas. São 
terrenos públicos arrendados por empresas privadas que exploram essa atividade por prazo determinado. Os terminais 
especializados em movimentação de containers são denominados TECON. 
Para mais informações, leia agora: 
Dos Regimes Aduaneiros Especiais >> Das Diversas Modalidades: São procedimentos fiscais e aduaneiros 
instituídos pelo governo visando à nacionalização, a internação de mercadorias provenientes do exterior e à 
desnacionalização e saída do território aduaneiro de mercadoria nacional ou nacionalizada. 
Os regimes aduaneiros se dividem em comuns, especiais e em áreas especiais. 
 Os Regimes Aduaneiros Comuns: É o despacho para consumo no qual a mercadoria permanece em caráter definitivo 
no país integrando a riqueza nacional, recolhendo os tributos aduaneiros devidos, a não ser nos casos de isenção pela 
qualidade do importador ou pela qualidade da mercadoria. 
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 Exemplos de isenção pela qualidade do importador. As importações: o Da União, dos Estados e Municípios, 
autarquias e fundações. 
 Das instituições educacionais, de assistência social, científicas e tecnológicas. 
 Das missões diplomáticas, das repartições consulares, das representações de organismos internacionais e de 
seus integrantes. 
 Exemplos de isenções pela qualidade da mercadoria: 
 Livros, jornais e periódicos, bem como do papel destinado à sua impressão. 
 Da bagagem até o limite estipulado em legislaçãoprópria. 
 Das remessas postais internacionais e aéreas destinadas à pessoa física até o limite estipulado em legislação 
própria. 
 Das partes, peças e componentes destinados a reparos, revisão e manutenção de aeronaves e embarc 
 Dos medicamentos e do instrumental científico destinado ao tratamento e à pesquisa da AIDS. 
OBS.: VER ARTIGOS 136 A 138 DO REGULAMENTO ADUANEIRO (DECRETO 6759/09). 
 Os Regimes Aduaneiros Especiais: São suspensivos do pagamento dos tributos. A SRFB estabelece um prazo e a 
importação ou exportação, com exceções, deve ser desenvolvida sem cobertura cambial. 
 O não pagamento dos tributos aduaneiros fica garantido com a assinatura de um termo de responsabilidade com 
garantias que podem ser depósito de valor em uma conta corrente específica, fiança bancária ou seguro de garantia 
aduaneira tendo a União como beneficiária. 
Exemplos: trânsito aduaneiro; admissão temporária; drawback; entreposto aduaneiro; entreposto industrial sob controle 
aduaneiro informatizado - RECOF; RECOM; exportação temporária; REPETRO; REPEX; REPORTO; loja franca; depósito 
especial; depósito afiançado; depósito alfandegado certificado e depósito franco. 
OBS.: VER ARTIGOS 307 A 503 DO REGULAMENTO ADUANEIRO (DECRETO 6759/09). 
Os Regimes Aduaneiros Aplicados em Áreas Especiais: Foram instituídos pelo governo com a finalidade de desenvolver 
econômica e socialmente uma determinada região. 
Exemplos: Zona Franca de Manaus, Áreas de Livre Comércio e Zonas de Processamento de Exportação (ZPE). 
 OBS.: VER ARTIGOS 500 A 541 DO REGULAMENTO ADUANEIRO (DECRETO 6759/09) 
 
AS PRINCIPAIS FUNÇÕES DO IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO (II): 
 Protecionista >> Protege o produto nacional do produto similar estrangeiro. Funciona como um benefício à indústria e 
não ao consumidor. 
 Função Seletora >> estabelece os critérios de essencialidade da mercadoria. ALÍQUOTAS MENORES: produtos 
necessários ao desenvolvimento do país. ALÍQUOTAS ELEVADAS: os supérfluos. Exemplos: perfumes, cosméticos, derivados 
de fumo, bebidas alcoólicas, peles, automóveis etc. 
 Função Arrecadadora >> Arrecadar fundos para o Tesouro Nacional. 
 Função Promotora >> Promove a competitividade entre o produto importado e o nacional. A qualidade da mercadoria é a 
base. Os produtos importados são melhores, o que obriga a melhoria dos produtos nacionais. 
 
AS CARACTERÍSTICAS DO IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO (IE): 
O IE é um imposto de característica, exclusivamente, monetária e cambial, com finalidade de disciplinar os efeitos 
monetários decorrentes de variações de preços no exterior preservando as receitas de exportação e o consumo interno, é um 
tributo extrafiscal, seu objetivo principal não é a de arrecadar. 
ELEMENTOS LIMITADORES OU IMPEDITIVOS DAS IMPORTAÇÕES/EXPORTAÇÕES 
 Intervenções Governamentais no COMEX. Até o Século XX, o Comércio era livrea partir do Sec. XX houve intervenção 
maciça do Estado na política exterior. 
 Procedimento Aduaneiro de admissão de mercadoria importada e liberação de mercadorias destinadas ao exterior. 
Esses procedimentos variam de acordo com a origem, o destino e a classificação fiscal da mercadoria. 
 Acordos Internacionais - Com a criação do GATT (General Agreement on Tariffs and Trade, Genebra, 1947), houve a 
necessidade de se harmonizar as tarifas aduaneiras e dividir os países em relação ao seu desenvolvimento a partir de regras 
específicas. Assim sendo, qualquer incentivo fiscal concedido ao produto nacional deveria ser estendido ao produto 
importado de país membro do GATT. 
Os seus membros poderiam se agrupar em Blocos Comerciais Econômicos com a finalidade de desenvolver uma 
determinada região (exemplo: a reconstrução dos países afetados pela Segunda Guerra Mundial), surgindo o Mercado 
Comum Europeu, 1947 e, posteriormente, a ALADI (Associação Latino-Americana de Integração, 1980). 
Restrições às mercadorias importadas e exportadas por meio de mecanismos de preços. O Governo disciplina os preços 
quando necessário. 
SISCOMEX >> Sistema Integrado de Comércio Exterior é o sistema de processamento do Comércio Exterior Brasileiro. 
FUND DE COMÉRCIO EXTERIOR - GST0304 – PAG. 14 
 
Em 1.º de janeiro de 1997, o Governo Federal (SERPRO – SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS) 
finalizou a implantação do SISCOMEX ao disponibilizar a módula Importação. A nova sistemática administrativa do comércio 
exterior brasileiro integra as atividades afins da Secretaria de Comércio Exterior, da Secretaria da Receita Federal e do Banco 
Central do Brasil, no registro, acompanhamento e controle das diferentes etapas das operações de COMEX. 
O SISCOMEX adota o fluxo único de informações tratado pela via informatizada eliminando a existência de controles 
e sistemas de coleta de dados paralelos. Permitindoa uniformização de códigos e nomenclaturas, tornando mais ágil o 
processamento administrativo, o que significa um salto de qualidade nos serviços prestados, contribuindo para a redução do 
“custo Brasil”, SE NÃO FOSSEM OS PROBLEMAS DE INTERFACE COM ALGUNS ÓRGÃOS ANUENTES. 
O sistema foi desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados – SERPRO e 
integrou os três órgãos gestores: SECEX (Secretaria de Comércio Exterior) responsável por 
legislar e regular o controle dos produtos, SRF (Secretaria da Receita Federal) responsável 
por legislar e regular o controle fiscal e o BACEN (Banco Central do Brasil) responsável por legislar e regular o controle 
cambial. 
Também integrados ao Sistema, esses órgãos são responsáveis por fiscalizar e executar as 
normas de controle reguladas pelos órgãos gestores. Podemos citar como exemplos: COTAC 
(Comissão Coordenadora de Transporte aéreo Civil); CNEM (Comissão Nacional de Energia 
Nuclear), DECEX (Departamento de Comércio Exterior), Ministérios da Saúde, Agropecuário, Aeronáutica etc. 
Orientações ao SISCOMEX Importação WEB 
 Assinatura Digital >> É o processo eletrônico de assinatura, baseado em sistema criptográfico assimétrico, que 
permite ao usuário usar sua chave privada para declarar a autoria de documento eletrônico a ser entregue à SRF, garantindo 
a integridade de seu conteúdo. 
 Autoridade Certificadora da Secretaria da Receita Federal (AC-SRF) >> É a entidade integrante da ICP-
Brasil em nível imediatamente subsequente à AC Raiz, responsável pela assinatura dos certificados das Autoridades 
Certificadoras Habilitadas. 
 Autoridade Certificadora Habilitada >> É a entidade integrante da ICP-Brasil em nível imediatamente 
subsequente ao da AC-SRF, habilitada pela Coordenação Geral de Tecnologia e Segurança da Informação – Cotec, em nome 
da SRF, responsável pela emissão e administração dos Certificados Digitais e-CPF e e-CNPJ. 
 Autoridade de Registro da Secretaria da Receita Federal (AR-SRF) >> É a entidade operacionalmente 
vinculada à AC-SRF, responsável pela confirmação da identidade dos solicitantes de credenciamento e habilitação como 
Autoridades Certificadoras integrantes da ICP-Brasil, em nível imediatamente subsequente ao da AC-SRF. 
 Autoridades de Registro>> São as entidades operacionalmente vinculadas à determinada Autoridade 
Certificadora Habilitada, responsáveis pela confirmação da identidade dos solicitantes dos certificados e-CPF e e-CNPJ. 
 Certificado Digital e-CPF ou e-CNPJ >> É o documento eletrônico de identidade emitido por Autoridade 
Certificadora credenciada pela Autoridade Certificadora Raiz da ICP-Brasil – AC Raiz e habilitada pela Autoridade Certificadora 
da SRF (AC-SRF), que certifica a autenticidade dos emissores e destinatários dos documentos e dados que trafegam numa 
rede de comunicação, bem assim assegura a privacidade e a inviolabilidade destes. 
Não poderão ser titulares de certificados e-CPF ou e-CNPJ as pessoas físicas cuja situação cadastral perante o CPF estejaenquadrada na condição de cancelado e as pessoas jurídicas cuja situação cadastral perante o CNPJ esteja enquadrada na 
condição de inapta, suspensa ou cancelada. 
Documento Eletrônico>> É aquele cujas informações são armazenadas, exclusivamente, em meio eletrônico. 
ICP–Brasil >> É um conjunto de técnicas, práticas e procedimentos, a ser implementado pelas organizações 
governamentais e privadas brasileiras com o objetivo de garantir a autenticidade, a integridade e a validade 
jurídica de documentos em forma eletrônica, das aplicações de suporte e das aplicações habilitadas que utilizem 
certificados digitais, bem como a realização de transações eletrônicas seguras. 
Usuário 
Pessoa física ou jurídica titular de Certificado Digital e-CPF ou e-CNPJ, respectivamente, bem assim de qualquer outro 
certificado digital emitido por Autoridade Certificadora não habilitada pela SRF e credenciada pela ICP Brasil. 
FUND DE COMÉRCIO EXTERIOR - GST0304 – PAG. 15 
 
Cadastramento no SISCOMEX 
Tratamento administrativo 
Permite ao usuário verificar se a mercadoria necessita de 
algum tratamento administrativo aplicado na importação. 
Define-se nessa função se o licenciamento será 
automático ou não automático necessitando, portanto, 
de LI antes do embarque ou se a importação está 
dispensada de licenciamento. ESTE VEM A SER O PRIMEIRO 
PASSO NO SISCOMEX PARA O DESEMBARAÇO ADUANEIRO. 
Até o registro da 
Declaração de Importação, 
o importador poderá solicitar alteração do LI, inclusive 
prorrogação de validade (se a validade de 60 dias não estiver 
vencida), mediante sua substituição no Sistema, sujeito a 
novo exame pelos órgãos anuentes (LI SUBSTITUTIVA). 
Quando as alterações efetuadas não se relacionarem à 
validade, será mantida a validade do licenciamento original. 
A LI SUBSTITUTIVA é um documento independente da LI original. Ela tem um novo número de registro, porém é um outro 
documento anexado ao anterior que está sendo corrigido. 
 
O prazo de validade de um LI é de 90 dias a contar do seu deferimento. O Siscomex 
cancelará automaticamente as licenças deferidas após decorridos 90 (noventa) dias da 
data de validade, quando se tratar de licenciamento com restrição de embarque, ou após decorridos 90 (noventa) dias da 
data de deferimento, no caso de LI deferida sem restrição à data de embarque. 
 
DECLARAÇÃO >> Documento eletrônico que contém todas as informações detalhadas da operação, possibilitando ao 
REPRESENTANTE LEGAL efetuar o despacho aduaneiro. São o conjunto de informações gerais correspondentes a uma 
determinada operação de importação e conjunto de informações específicas de cada mercadoria. Adição da Importação e RE 
na exportação. É formulada pelo representante legal. O processo de elaboração de uma Declaração compreende: 
 A introdução dos dados gerais da declaração, comuns a todas as mercadorias objeto do despacho, inclusive dos 
dados relativos ao pagamento dos tributos, no caso da importação. 
 Introdução dos dados de cada uma das mercadorias sujeitas a licenciamento automático – TAMBÉM CHAMADO 
ADIÇÃO na importação. 
Nos casos de mercadorias sujeitas ao licenciamento automático ou não automático, indicação do número da LI e 
introdução dos demais dados não constantes daquele documento. Inserido o número da LI, os dados informados na Licença 
migram automaticamente para a Declaração de Importação. 
OBS.: a LI é a adição referente ao licenciamento não automático, cabendo numa mesma DI, adições referentes a 
licenciamentos automáticos e não automáticos. 
Para mais informações, leia agora o texto - SISCOMEX – Registro e Despacho Aduaneiro da Exportação 
O Sistema está concebido de forma a caracterizar uma operação de exportação por meio de um registro (Registro de 
Exportação – RE) e, eventualmente, de dois outros módulos: 
Registro de Operação de Crédito (RC) e Registro de Venda (RV). Para operar no Sistema (RE, RC, RV), a empresa deve 
eleger, junto à Secretaria da 
Receita Federa (via SISCOMEX WEB), seus representantes que podem ser bancos, corretoras, despachantes, além de 
seus próprios funcionários, para efetuar operações em seu nome. 
Registro de Exportação (RE) 
É o conjunto de informações de natureza comercial, cambial e fiscal que caracterizam a operação de exportação de 
uma mercadoria por meio de enquadramento específico. Obter o RE é o passo inicial da grande maioria das operações. Os 
casos dispensados de registro estão previstos na legislação, podendo ser citados: 
- Amostras sem valor comercial. 
- Urna mortuária. 
- Bagagem. 
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- Catálogos, folhetos, manuais e publicações semelhantes, sem valor comercial. 
Registro de Operação de Crédito (RC) 
O RC representa o conjunto de informações de caráter cambial e financeiro, nas exportações, com prazos de 
pagamento superiores a 180 dias, que caracterizam as exportações financiadas. 
Como regra geral, o exportador deve solicitar o RC e obter o seu deferimento antes do Registro de Exportação (RE) e, 
por consequência, previamente ao embarque. Somente é admitido o preenchimento do RC posterior ao RE nos casos de 
exportação de bens em consignação ou destinados a feiras e exposições, cuja venda tenha sido FINANCIADA. 
Cada RC corresponde a um "pacote" financeiro e pode abranger a exportação de diversas mercadorias ou serviços, 
com previsão para um ou para múltiplos embarques. 
Cabe ao exportador, diretamente ou por seu representante legal, prestar as informações necessárias ao exame e 
efetivação do Registro de Operação de Crédito - RC. O SISCOMEX confere, automaticamente, um número a cada RC. 
Terminada a etapa de digitação e preparação do RC, deve o exportador/usuário solicitar sua validação, por intermédio 
de transação específica, a fim de que um dos órgãos anuentes - (a) Banco do Brasil S/A., nas operações cursadas ao amparo 
do PROEX ou (b) 
DECEX, quando se tratar de operação financiada com recursos próprios do exportador ou de terceiros - possa 
examinar e aprovar o RC, se for o caso. 
O RC tem um prazo de validade para embarque, dentro do qual devem ser efetuados os correspondentes Registros de 
Exportação (RE) a ele vinculados e respectivas declarações para desembaraço aduaneiro. 
Registro de Venda (RV) 
É o conjunto de informações de natureza comercial, cambial e fiscal que caracterizam a operação de exportação de 
produtos negociados em bolsas internacionais de mercadorias ou de "commodities", por meio de enquadramento específico. 
Os produtos sujeitos a RV estão previstos na legislação. 
O preenchimento do RV é prévio ao Registro de Exportação (RE) e, por consequência, ao embarque. 
O descumprimento do RV, no todo ou em parte, poderá implicar na perda do direito de emissão automática do RE. 
As instruções para o correto preenchimento dos RE, RC e RV estão disponíveis no próprio Sistema, podendo ser 
consultadas por qualquer operador devidamente autorizado pela Secretaria da Receita Federal. 
 
Aula 05: Os organismos internacionais e nacionais: os sítios na Internet 
 
Fase comercial na exportação 
Continuando com a divisão do comércio exterior em fases, 
verificaremos em cada uma das fases apresentadas quais os sítios 
institucionais a serem visitados, a importância de cada um, quais as suas 
orientações e como navegar de forma eficaz em cada um deles. 
Nesta fase o exportador deverá preocupar-se com a divulgação 
do seu produto e procurar os possíveis compradores desse produto lá 
fora. Nesse sentido o exportador brasileiro se sentirá bastante amparado 
em consultar os seguintes sítios especializados em promoção comercial: 
 
Feiras internacionais 
As feiras internacionais vem a ser a principal vitrine para o exportador 
brasileiro para apresentar os seus produtos a potenciaiscompradores 
internacionais, bem como uma vasta oportunidade de encontrar o produto ideal e 
adequado para os nossos importadores. 
Segue abaixo o endereço eletrônico das principais feiras internacionais de 
diversos setores da economia mundial: 
 
Demais sítios de órgãos de comércios nacionais e internacionais:

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