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03/05/2018 Disciplina Portal
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2048356&classId=931971&topicId=0&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum=S&enab
Fundamentos do comércio
exterior
Aula 2 - Organismos Internacionais e
Processos de Integração
INTRODUÇÃO
As relações entre países se constroem a partir de uma multiplicidade de atos internacionais celebrados nas diversas
áreas de interesse: política, cultural, cientí�ca, técnica, econômica, entre outras. As relações comerciais entre países
igualmente resultam de atos internacionais, estabelecidos, de modo bilateral ou multilateral, para ordenar essas
relações.
03/05/2018 Disciplina Portal
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Ao longo da história, o comércio desempenhou papeis diferentes, com uma importância variável no cenário
internacional. Contudo, em todos os momentos, as trocas entre países desempenharam um papel importante na
circulação e aumento da riqueza. Partindo desse pressuposto, após a 2ª Guerra Mundial intensi�caram-se os esforços
para a integração das economias e a promoção do desenvolvimento através do comércio.
OBJETIVOS
Analisar a formação das doutrinas e do sistema internacional de comércio.
Conhecer as funções e as estruturas dos organismos internacionais de comércio.
Hierarquizar os processos de integração econômica.
03/05/2018 Disciplina Portal
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1. O SISTEMA INTERNACIONAL DE COMÉRCIO
Um breve histórico do comércio mundial
Fonte: StockSmartStart / Shutterstock
O comércio surge como comércio de longa distância (POLANYI, 2012).
As comunidades pré-históricas, organizadas em tribos, onde a propriedade era comum, não tinham necessidade de
fazer comércio internamente, mas sim de obterem produtos escassos ou inexistentes em sua própria região.
Apenas quando as sociedades atingem uma complexidade maior, com o aprofundamento da divisão social do trabalho
e com o surgimento das cidades, é que podemos dizer que surge um comércio interno, embora não tivesse o mesmo
signi�cado e importância que tem hoje.
O comércio de longa distância era, no entanto, uma atividade dinâmica que, ao lado da guerra, constituía uma fonte de
poder e riqueza para as nações da antiguidade. Vários povos desfrutaram de grande riqueza por causa do comércio.
No Império Romano, que existiu entre os séculos VI a.C. e V d.C., o comércio era intenso entre suas fronteiras e com os
impérios vizinhos. A Rota da Seda, tradicional caminho de comércio que ligava a China ao Mediterrâneo, recebeu a
proteção colaborativa dos impérios que atravessava, garantindo a segurança de passagem, junto com pesada taxação.
Navios, após o aprendizado de como aproveitar os ventos de monções, passaram a navegar, a partir do Mar Vermelho,
até ao sul da Índia, alcançando, por �m a China, através do estreito de Malaca (entre a Malásia e a ilha de Sumatra).
O mapa mostra esses caminhos, por terra e por mar.
03/05/2018 Disciplina Portal
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Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Silk_Road (glossário), acesso em 20/8/17. As rotas mostradas neste
mapa coincidem, esquematicamente, com as indicadas por McNeill (1979).
Na Idade média, o comércio de longa distância continuou �orescendo, com a expansão das cidades italianas, Gênova e
Veneza, em especial e da Liga Hanseática, que congrega cidades do norte da Alemanha, estendendo sua rede da
Prússia até Londres. As mercadorias negociadas incluíam têxteis, armas, cristais e especiarias do oriente, entre muitos
outros artigos. Devido a insegurança das rotas, resultado da pulverização do poder na Europa, o comércio de bens de
luxo foi reduzido, prevalecendo transporte em grandes quantidades de bens de baixo valor (McNEILL, 1979).
O mercantilismo
A partir do século XIV, a consolidação dos Estados nacionais – Portugal, Espanha, Holanda França, Inglaterra,
estimulou uma grande expansão marítima e a formação dos primeiros sistemas de comércio com amplitude mundial.
Nesse período, conhecido como o da Revolução Comercial, amplia-se em intensidade e quantidade as trocas por todo
o planeta.
Portugal formou, antes mesmo da Espanha, um sistema de comércio que envolvia o Brasil, a África e uma série de
entrepostos comerciais que chegou a se estender até o Japão. Foi sucedido nessa rede de controle do comércio do
oceano Índico pela Holanda e, a partir do século XVIII, pela Inglaterra. Esses sistemas, que conviveram ao longo desse
período, assumem uma abrangência global, mas existiam como sistemas imperiais, no sentido de se submeterem às
regras de um único país.
A formação e consolidação do Estado-Nação trouxe em seu contexto uma doutrina econômica, para a condução dos
negócios do Estado. Essa doutrina estabelecia como objetivo nacional a acumulação de riquezas, corpori�cadas em
terras, população e no acúmulo de metais preciosos. Baseava-se no comércio como instrumento para a acumulação
de metais preciosos, defendendo a manutenção de superávits através de forte regulamentação do comércio exterior,
estimulando à exportação e criando restrições à importação.
Essa era, em essência, a doutrina protecionista praticada, na época, por todos os países. A regulamentação da
economia, no contexto dessa acumulação de riquezas pelo país, se estendia a todas as esferas da produção e da
circulação de bens, com o objetivo de proteger a produção nacional.
O fortalecimento do poder do Estado visava garantir a manutenção de posições monopolistas no comércio com as
zonas produtoras e o controle das rotas marítimas. As mercadorias transacionadas nessa época eram: especiarias,
sedas e porcelanas do Oriente, açúcar das Américas, metais alemães, têxteis �amengos e toda a sorte de manufaturas,
além é claro das pedras e metais preciosos.
O liberalismo
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Acontece na Inglaterra, no século XVIII, uma transformação nas relações de produção que iria mudar de forma radical a
organização dos Estados Nacionais e das próprias relações internacionais. Surge o capitalismo, ou a economia de
mercado, onde os fatores de produção – terra, trabalho e capital - se tornam objetos exclusivos de transações
econômicas.
A terra e o trabalho se libertam de toda relação de vassalagem e servidão, predominante na Idade Média, e passam à
condição de mercadorias, negociadas no mercado (o mercado imobiliário e o mercado de trabalho). O capital, isto é, as
máquinas e equipamentos necessários à produção, aliado aos recursos monetários acumulados na expansão colonial,
encontra a possibilidade de forte expansão tecnológica, constituindo-se, então, a chamada Revolução Industrial.
O aumento da produtividade resultante levou a um rápido crescimento da produção de mercadorias, impondo à
Inglaterra a necessidade de expansão de seus mercados. Isso fez com que a manutenção de monopólios perdesse
importância frente à necessidade de expansão dos mercados consumidores para a absorção da produção crescente.
Adam Smith, imerso nesse ambiente de crescimento acelerado dos negócios, formulou a doutrina, que já vinha se
delineando na época, do liberalismo econômico. Essa doutrina estabelecia que a prosperidade de um país resultaria da
mínima intervenção do Estado nos negócios – aplicando-se, da mesma forma, ao comércio exterior, sendo bastante
interessante, em especial, à Inglaterra, o país com maior capacidade produtiva da época.
Ao longo do século XIX, os países europeus, e também o Japão, iniciamuma série de reformas estruturais em suas
sociedades, resultando em sua rápida industrialização e adoção, pelo menos em tese, das práticas liberais. Uma série
de tratados é feita entre eles visando à liberalização do comércio e a construção das bases institucionais de um
sistema econômico internacional.
OS DIAS DE HOJE: AS DOUTRINAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL
Nessa rápida descrição das formas que o comércio assumiu na história, vimos dois aspectos que in�uenciam
fortemente seu desenvolvimento:
A segurança das transações, tanto no sentido de segurança física como negocial.
A regulamentação, incluindo a taxação, sobre a circulação de mercadorias.
Ambos têm forte in�uência sobre o custo das mercadorias e logo sobre o desenvolvimento do mercado.
Outro aspecto importante resulta da constituição de um sistema internacional de Estados- nação soberanos, a partir do
século XIX. Embora nem todos os países sejam hoje economias capitalistas, em seu sentido mais estrito, os níveis de
trocas internacionais apontam para a aceitação do comércio como um dos motores do crescimento econômico.
Apesar dessa ênfase do comércio nas relações internacionais, condicionando, inclusive, as relações políticas entre as
nações, as doutrinas protecionistas e liberais de comércio convivem, ou melhor, disputam posições na prática
comercial de cada país. Um governo, ao mesmo tempo em que apregoa as vantagens do livre comércio e da economia
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de mercado, pode estar criando, através de medidas muitas vezes ocultas aos olhos do público, mecanismos de
proteção à produção local.
Nem todas essas medidas protecionistas, no entanto, seriam ilegítimas. Justi�cam-se níveis de proteção nos
seguintes casos:
Quando a economia nacional, ou um setor, em particular, esteja em seus estágios iniciais de desenvolvimento
industrial, quando a indústria nascente ainda não teria capacidade competitiva para fazer frente à concorrência
internacional.
Em situação de risco à produção local, seja por razões políticas ou econômicas internas, seja devido à
concorrência estrangeira predatória.
Fonte da Imagem: sibgat / Shutterstock
É importante ter em mente que as medidas protecionistas geram em contrapartida dois efeitos negativos:
1
A indústria local, por estar protegida da concorrência internacional, perde capacidade
competitiva, resultando em perda de qualidade dos produtos e preços elevados. Esse, por
exemplo, foi o resultado, no Brasil, da forte proteção feita à indústria local, na década de
1980.
2
A possibilidade de retaliação dos países parceiros, passando a criar obstáculos às
exportações do país protecionista. Este segundo efeito está, na verdade, implicitamente
presente nas negociações entre países e constitui o principal instrumento de retaliação às
práticas desleais de comércio.
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Ao �m, o protecionismo e o liberalismo são doutrinas de comércio utilizadas de forma pragmática pelos
governos, que avaliam, em suas decisões, a manutenção dos níveis da produção local e os benefícios da
competição para o desenvolvimento da indústria.
APÓS A 2ª GRANDE GUERRA: O SISTEMA INTERNACIONAL DE
COMÉRCIO
Antes mesmo do término da 2ª Guerra, parte dos países que constituíam o bloco aliado se reuniu na cidadezinha de
Bretton Woods para discutir uma nova arquitetura da economia internacional. Como resultado dessa série de
negociações, foi estabelecido que três organismos seriam criados para fomentar a reconstrução de pós guerra e
garantir o desenvolvimento das relações econômicas e comerciais entre as nações. Foram eles:
2. OS ORGANISMOS INTERNACIONAIS DE COMÉRCIO
No pós-segunda guerra consolidou-se um sistema internacional de comércio, em um contexto de grande crescimento
do comércio internacional e do trânsito de capitais.
A OIC E O GATT
Vimos que, em Bretton Woods, previu-se a criação da Organização Internacional de Comércio, o que acabou não
acontecendo. No entanto, um grupo de países, antecipando o fracasso daquela organização, �zeram em separado, no
mesmo ano de 1947, denominado Acordo Geral de Comércio e Tarifas – Gatt (sigla do nome em inglês General
agrément on Trade and Tariffs).
Este acordo, inicialmente restrito às negociações para redução dos tributos na importação, logo ampliou seu escopo,
passando a tratar de questões como dumping (glossário), barreiras não tarifárias e propriedade intelectual, entre
outras.
O acordo funcionava a partir de rodadas de negociações entre os membros, que negociavam entre si bilateralmente,
consolidando ao �nal da rodada os acordos aplicando a cláusula da nação mais favorecida.
A Organização Mundial do Comércio – OMC
Na rodada do Uruguai, que transcorreu ao longo de dez anos, entre 1986 e 1994, o escopo das negociações
ultrapassou em muito os objetivos originais do GATT. Além disso, a rápida expansão comércio e seu grau de
amadurecimento justi�cavam retomar o projeto inicial de se ter uma organização que tratasse de forma abrangente do
comércio internacional. Assim, foi criada a Organização Mundial do Comércio, a OMC, que iniciou suas operações em
1º de janeiro de 1995, ao �m da Rodada do Uruguai, portanto.
Seu principal objetivo é:
(...) estabelecer um marco institucional comum para regular as relações comerciais entre os diversos Membros que a
compõem, estabelecer um mecanismo de solução pací�ca das controvérsias comerciais, tendo como base os acordos
comerciais atualmente em vigor, e criar um ambiente que permita a negociação de novos acordos comerciais entre os
Membros. (MRE, s.d.)
Como organização máxima do comércio mundial e cumprindo seus objetivos institucionais, a OMC abriga diversos
acordos relacionados ao comércio além do GATT, entre eles:
O Acordo Geral sobre o Comércio de serviços – GATS
Acordo sobre Medidas em matéria de Investimentos Relacionados com o Comércio – TRIMS
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Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio – TRIPS, entre muitos outros
relacionados ao comércio
A Estrutura
A OMC é composta por diversos órgãos, sendo os principais (MRE, s.d.):
Conferência Ministerial
Instância máxima da organização, composta pelos Ministros das Relações Exteriores ou de Comércio Exterior dos
Membros.
Conselho Geral
Órgão composto pelos representantes permanentes dos Membros em Genebra, os quais também atuam nos:
Órgão de Solução de Controvérsias (OSC): este órgão é o responsável por resolver as disputas entre os membros
quanto às práticas de comércio.
Órgão de Revisão de Política Comercial: encarregado de rever as políticas implementadas pelos países membros.
Conselho para o Comércio de Bens
Conselho para o Comércio de Serviços
Conselho para os Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual relacionados ao Comércio
Comitês diversos
Entre eles os Comitês de Acesso a Mercados, Agrícola e de Subsídios, entre outros.
Secretariado
Cuja função é apoiar as atividades da organização.
Atividades desempenhadas pela OMC
As atividades mais importantes desempenhadas pela OMC são, dentre outras:
Redução de tarifas alfandegárias promovendo maior liberdade comercial. As reduções das tarifas alfandegárias
atingiam mais os países desenvolvidos como forma de equilibrar a desnível de industrialização entre os países;
Abertura de setores protegidos, como o setor agrícola altamente subsidiado pelos países desenvolvidos, setor têxtil
antes protegido pelo Acordo Multi�bras que impunha condiçõesà entrada de produtos têxteis oriundos de países em
desenvolvimento;
Inclusão e regulamentação do setor de serviços na Organização;
Inclusão e regulamentação da propriedade intelectual, como marcas, patentes e direito autoral;
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A regulamentação da valoração aduaneira, evitando o sub ou superfaturamento;
Regulamentação de barreiras não tarifárias (glossário);
Estabelecimento de critérios técnicos para o estudo do nexo causal na determinação de uma prática desleal de
comércio, sem deixar de punir quem pratica o dumping ou o subsídio, mas também, sem permitir que a punição se
transforme num ato protecionista.
Fonte:
São consideradas práticas desleais de comércio exterior aquelas com �nalidade de causar prejuízos importantes à
produção interna de outro país. Essas práticas justi�cariam a adoção de medidas compensatórias pelos países
prejudicados, podendo, em alguns casos, tais disputas chegarem ao Órgão de Solução de Controvérsias.
UNCTAD
A Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (UNCTAD), de 1964, tem como objetivo
promover a inserção dos países em desenvolvimento na economia internacional nas áreas de �nanças, tecnologia,
investimento e desenvolvimento sustentável.
Abriga dois acordos internacionais que favorecem os países em desenvolvimento:
O Sistema Geral de Preferências - SGP: que estabelece a redução do Imposto de Importação (margem de preferência)
sobre alguns produtos originários de países em desenvolvimento, quando são importados por países desenvolvidos.
Esses produtos deverão estar contidos em uma lista dos países bene�ciários ou não estejam em listas restritivas ao
benefício.
O Sistema Geral de Preferências Comerciais – SGPC: objetiva incentivar o comércio entre países em desenvolvimento.
A Câmara de Comércio Internacional – CCI
A CCI é uma organização privada que busca incentivar e apoiar as ações das empresas no mercado internacional. Foi
fundada em 1919, em Paris, por um grupo de empresários com o objetivo de promover os negócios internacionais.
Duas atividades da CCI merecem ser destacadas:
Clique nos botões abaixo:
A corte de arbitragem (glossário)
Regras e regulamentos (glossário)
3. OS PROCESSOS DE INTEGRAÇÃO
Com o intuito de estimular a economia de determinada região, criando um ambiente propício ao desenvolvimento das
relações comerciais, os países têm, na história recente, promovido uma série de processos de integração, que ocorrem
em graus variados.
Os primeiros processos de integração foram celebrados a partir da 2ª Guerra, em 1948, na Europa e nas Américas com
objetivos políticos e econômicos.
Os processos de natureza econômica tem por objetivo �nal a criação de um espaço econômico ampliado, sendo assim
classi�cados:
ATIVIDADE
Considerando os acordos celebrados pelo Brasil nas áreas econômica e comercial, associe os órgãos e acordos
citados com as atividades desempenhadas pelo governo brasileiro na administração do comércio exterior.
Associe:
OMC, FMI, Banco Mundial - BM, Unctad - UN
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(       ) Problemas de um país para honrar os pagamentos internacionais 
(       ) Prática de dumping 
(       ) Financiamento a projetos de apoio a comunidades carentes 
(       ) Lista de produtos exportados por países em desenvolvimento com redução de tarifas 
(       ) Barreiras não tarifárias à importação
Obs: Faça essas anotações em um papel à parte, ou em seu caderno.
Resposta Correta
EXERCÍCIOS
Questão 1: Assinale a alternativa que represente uma ação governamental protecionista:
a) Diminuição dos impostos de importação
b) Desregulamentação do mercado interno
c) Exigência de novos documentos na importação
d) Redução da taxa de juros básica
e) Aumento do imposto de exportação
Justi�cativa
Questão 2: Os processos de integração promovem o crescimento econômico das suas regiões porque:
a) aumentam a oferta de produtos em cada mercado nacional
b) aumentam a demanda de produtos das empresas, devido à ampliação do mercado
c) mesmo as economias menos desenvolvidas do bloco obtêm vantagens
d) as exigências administrativas mais rigorosas melhoram a qualidade dos produtos
e) reduzem o nível de competição entre as empresas dos países membros
Justi�cativa
Questão 3: Qual organização internacional tem por objetivo maior a liberalização do comércio internacional, através da
redução das barreiras tarifárias (glossário) e não tarifárias e da repressão à concorrência desleal?
a) FMI
b) UNCTAD
c) SGP
d) OMC
e) BIRD
Justi�cativa
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Glossário
ATOS INTERNACIONAIS
Um acordo internacional concluído por escrito entre Estados e regido pelo Direito Internacional, quer conste de um instrumento
único, quer de dois ou mais instrumentos conexos, qualquer que seja sua denominação especí�ca.
DUMPING
Exportação de mercadoria a um preço menor do que o praticado pelo exportador em seu próprio mercado.
BARREIRAS NÃO-TARIFÁRIAS
Restrições às importações através de regulamentos e procedimentos administrativos na entrada do bem.
A CORTE DE ARBITRAGEM
Oferece um campo para a resolução de disputas entre empresas de modo não jurídico.
REGRAS E REGULAMENTOS
03/05/2018 Disciplina Portal
http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2048356&classId=931971&topicId=0&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum=S&enab
CCI elabora e publica uma série de regras relativas aos contratos e aos pagamentos internacionais. Como é uma instituição
privada a aceitação de suas regras é facultativa, mas são amplamente utilizadas.
BARREIRAS TARIFÁRIAS
Restrições às importações através da imposição de tributos de importação elevados.

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