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Anestesia 2

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Classificação do Risco Anestésico
O propósito principal da avaliação pré-operatória é reduzir a morbimortalidade do
paciente cirúrgico. São também objetivos inerentes minimizar a ansiedade pré-
operatória, diminuir o custo do atendimento perioperatório e possibilitar ao
paciente a recuperação de suas funções em um ritmo adequado.
A avaliação pré-anestésica é parte da avaliação pré-operatória, constando de
processo de avaliação clínica que precede a entrega dos cuidados da anestesia para
a cirurgia e procedimentos não-cirúrgicos, nos quais são analisadas informações de
múltiplas origens, que podem incluir registros médicos do paciente, entrevista,
exame físico e achados de testes e de avaliações médicas.
Os componentes da avaliação pré-anestésica podem ser indicados para vários
propósitos, incluindo, mas não limitando, a descoberta ou a identificação de
doenças que podem afetar o cuidado anestésico perioperatório, a investigação de
patologias preexistentes, o planejamento da anestesia e de alternativas específicas
e a investigação da terapia médica ou alternativa, que pode afetar o cuidado
anestésico peroperatório.
Fitoterápicos: efeitos colaterais e interações medicamentosas
Fitoterápico Efeitos colaterais/interações medicamentosas
Efedra aumenta sangramento, especialmente em pacientes com anticoagulantes
Alho interação com antidepressivos/vasopressores (aumenta PA e FC)
Ginseng aumenta sangramento, especialmente em pacientes com anticoagulantes
Ginko biloba aumenta sangramento, especialmente em pacientes com anticoagulantes
Ginger aumenta sangramento, especialmente em pacientes com anticoagulantes
Erva-de-São-João prolonga os efeitos da anestesia
Vitamina E aumenta sangramento, especialmente em pacientes com anticoagulantes
O índice da ASA
Anestesia
Os anestésicos inalatórios são capazes de promover analgesia e 
hipnose e, quando usado em grandes doses, também produzem 
relaxamento muscular. No entanto, essas doses elevadas são 
arriscadas, dando-se preferência à associação de um medicamento 
relaxante muscular.
O anestésico é vinculado em uma determinada concentração , 
juntamente com oxigênio , através dos circuitos de gases, que podem 
ser circuitos sem reinalação ou com reinalação (uso da cal sodada).
Indução Anestésica
Hipnóticos – induzem, sem exceção, à perda da consciência de modo rápido após a administração
EV. Não devem ser considerados um anestésico geral, uma vez que não produzem analgesia e
relaxamento muscular. São úteis para iniciar uma anestesia geral, pois poupam o paciente de
respirar, ainda consciente, os vapores anestésicos de odor forte e irritantes.
A indução é propicia a uma anestesia por tempo de 15 a 20 minutos. Provoca miose, espasmo
laríngeo ou depressão respiratória, atravessa a placenta, diminui a pressão intracraniana. Relaxa os
pequenos músculos depois o diafragma.
• Vantagens não estimula a secreção e diminui a pressão intracraniana.
• Desvantagens  depressão respiratória e apnéia, pouco analgésico, eliminação lenta, não
provoca relaxamento muscular tem propriedades depressoras dos miocárdio.
• Contra-indicação-asma brônquica , estado de choque e hipovolemia.
Indução Anestésica
Opiáceos: são analgésicos, dentre os quais o grupo dos narcóticos ou
opióides são os mais comuns. Existem três alcalóides naturais
derivados do ópio em uso clínico: morfina, codeína e a papaverina. Seu
uso é restrito devido aos efeitos colaterais como: depressão
respiratória, prurido e retenção urinária.
Na atualidade os opiáceos mais utilizados são o fentanil e o alfentanil.
O fentanil é um analgésico sintético, cem vezes mais potente do que a
morfina, sendo utilizado para produzir anestesia geral, juntamente com
relaxante muscular e uma droga hipnótica. Tais drogas são
administrada por via endovenosa.
Intubação
Existe dois métodos principais de se controlar a via aérea durante a anestesia - intubação ou 
máscara facial.
Indicação para intubação 
• Fatores cirúrgicos – cirurgia de cabeça e pescoço e grande porte
• Fatores do paciente- via aérea anatomicamente difícil e risco de aspiração
• Fatores anestésicos- técnica envolvendo ventilação artificial
A intubação endotraqueal é efetuada sob anestesia inalatória ou EV e para isto, é necessário o 
relaxamento da glote com o uso de bloqueador neuromuscular. Para o relaxamento neuromuscular 
o paciente deve estar sob efeito de um hipnótico. Após intubação o paciente é ligado ao aparelho 
de anestesia, podendo ser uma respiração controlada assistida. Os gases anestésicos são 
introduzidos nos pulmões, através da ventilação, sendo absorvidos pelo sangue ao nível alveolar.
Recuperação Anestésica
1 - Superficialização
Trata-se do processo inverso da indução anestésica. A escolha exata do momento exato para iniciar
a superficialização deve levar em conta tantos os fatores relacionados com as drogas utilizadas,
como as condições farmacocinéticas e do paciente. Ela tem início quando se interrompe a
administração do agente inalatório e/ou endovenoso.
2 - Antagonização
Algumas drogas não cessam seu efeito apenas com a interrupção da mesma necessitando, portanto, 
administrar drogas antagônicas.
As drogas mais utilizadas são:
• Neostigmia – inibidor da pseudo-acolinesterase-reversa a ação dos relaxantes musculares 
(prostgmine)
• Naloxone (narcan) - utilizado para inibir rapidamente a ação dos opiáceos como o fentanil.
Recuperação Anestésica
3 - Desmame do ventilador
Após a recuperação da função muscular e a antagonização dos depressores dos centros 
respiratórios, o paciente deve ser incentivado a reassumir a ventilação espontânea, através 
da desconexão intermitente do respirador.
4 - Extubação traqueal
É retirada a cânula endotraqueal. Deve ser precedida por cuidadosa limpeza (aspiração) da 
secreção orofaríngea , traqueobrônquica e reexpansão torácica. Após a retirada da cânula 
o paciente deve receber oxigênio através de máscaras. A estabilização dos sinais vitais, a 
recuperação da consciência , retorno muscular são alguns dos parâmetros para encaminhar 
o paciente para a SRPA (sala de recuperação pós anestésica).
Relaxantes Musculares
São drogas usadas como coadjuvantes em anestesia para produzir maior 
relaxamento intra-abdominal. Descoberta em 1859, através de relatos de 
índios no uso de flechas envenenadas com uma substância que matava o 
animal por asfixia. Após estudos esta droga, até então desconhecida foi 
denominada Curare “mata por asfixia”, não sendo, portanto anestésica.
Principais indicações:
• Produzir relaxamento muscular
• Diminuir a quantidade de anestésico inalatório
• Facilitar a intubação traqueal
• Corrigir laringoespasmos
Relaxantes Musculares
Classificação dos relaxantes musculares
Drogas não desporalarizantes – são drogas que competem com acetilcolina no 
receptor, impedindo o transmissor de agir, atuando como agente 
antidespolarizante. Tempo de ação +-40 minutos. 
Ex: Tracrium + Pavulon não precisa do antagonista
Drogas que competem com a acetilcolina - são drogas que ocupam o espaço da 
acetilcolina levando a uma despolarização seguida de relaxamento por 
esgotamento, causando inclusive tremores. Tempo de duração 5 minutos. Ex: 
Quelicim. 
• A ação dos relaxantes musculares é revertida através da droga Prostgmine inibe sua ação .
A SRPA
****AVALIAÇÃO PERMANENTE****
Após a avaliação inicial e o devido registro na ficha de avaliação a enfermagem manterá observação contínua sobre a 
paciente com registro a cada 10min nos primeiros 30min, cada 15min nos 30min seguintes, a cada 30min na 2ª hora, e 
posteriormente de hora em hora. Este registro não deve ser um procedimento isolado mas englobar uma atitude capaz 
de antecipar e corrigir problemas potenciais antes que eles criem uma situação perigosa e possivelmente irreversível. 
Quandosurgirem dúvidas e/ou complicações a enfermagem deve chamar por ajuda médica imediatamente. Em 
situações de extremo, deverá ser acionado um alarme indicando que ajuda médica é imediatamente requerida na SRPA.
A ordem das observações deve ser a seguinte:
• Cor
• Funções respiratórias
• Função cardiovascular
• Nível de consciência
• Perdas sanguíneas
A SRPA
A assistência prestada ao paciente na RA requer cuidados constantes, porque é uma fase delicada do
pós-operatório, necessitando de uma monitorização constante e controle de sua evolução. Para a
prestação do cuidado em tais condições críticas é necessário que a equipe de enfermagem esteja em
constante estado de alerta para atuar de maneira rápida e eficiente.
Compete ao enfermeiro considerar os diversos fatores de risco existentes relacionados ao trauma
anestésico-cirúrgico
• Riscos cirúrgicos: extensão do trauma e suas alterações neuroendócrinas, sangramento, dor, alteração
de SSVV;
• Riscos anestésicos: drogas pré-anestésicas e anestésicas utilizadas, potencial de depressão
respiratória, interação medicamentosa;
• Riscos individuais: idade, estado nutricional, doenças associadas, estado emocional;
Além da identificação dos riscos, cabe ao enfermeiro fazer uma avaliação global do paciente com
destaque para diversas variáveis tais como: funções respiratória e cardiovascular, SNC, dor, temperatura,
atividade motora, equilíbrio hidroeletrolítico, infusões, drenagens, condições de curativo, ocorrência de
náusea e vômitos, etc.
A SRPA
Complicações na recuperação pós-anestésica
• Dor: avaliar e quantificar, posicionar corretamente paciente no leito e utilizar coxins, auxiliar 
mudança de decúbito e administrar terapia álgica prescrita
• Complicações respiratórias: hipóxia, obstrução de vias aéreas superiores, hipoventilação, apnéia, 
broncoaspiração.
• Monitorar SSVV, elevar decúbito de 30º a 45º, estimular respiração profunda, aumentar oferta de 
O2 sn, desobstruir vias aéreas, manter disponível material para entubaçnao e ventilação
• Complicações cardiovasculares: Hipertensão e hipotensão arterial, arritmias, choque 
hipovolêmico
• Verificar nível de consciência, verificar pressão arterial com um manguito de tamanho adequado 
à circunferência do braço, providenciar acesso venoso adequado, elevar MMII (hipotensão), 
observar queixa dolorosa e retenção urinária(hipertensão), manter monitorização ECG, repor 
líquidos (hipovolemia), observar sinais de sangramento, realizar balanço hídrico.
A SRPA
• Hipotermia: manter paciente coberto, observar alterações de ECG e oximetria, 
administrar soluções endovenosas aquecidas, trocar roupas molhadas, utilizar 
colchão ou manta térmica.
• Hipertermia: fazer compressas frias, controlar temperatura, infundir líquidos em 
temp. ambiente
• Náuseas e vômito: manter cabeça lateralizada e decúbito elevado se possível, 
evitar mudanças bruscas de decúbito, manter a permeabilidade das vias aéreas e 
sondas, manter oxigenação, oferecer higienização da boca e trocar roupas se 
vômito.
• Complicações renais:
• Oligúria - fazer balanço hídrico, controlar PA, observar características diurese
• Poliuria - controle hídrico, PA, glicemia
• Retenção urinária: observar presença de globo vesical aumentado e queixa 
dolorosa, proceder sondagem vesical de alívio
O Índice Aldrete-Kroulik
Este método tem como proposta, a avaliação dos sistemas cardiovascular, respiratório,
nervoso central e muscular dos pacientes submetidos a ação das drogas anestésicas, por
parâmetros clínicos de fácil verificação, como frequência respiratória, pressão arterial,
atividade muscular, consciência e saturação de O2.
O paciente recebe alta da RA quando:
• Valor da escala de Aldrete e Kroulik entre 8 e 10;
• Estabilidade dos SSVV;
• Orientação do paciente no tempo e espaço;
• Ausência de sangramento ativo e retenção urinária;
• Ausência de náusea e vômito;
• Manutenção da dor sob controle;
• Presença de atividade e força muscular e sensibilidade cutânea
Avaliação de Aldrete-Kroulik

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