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DIREITO CIVIL II - CCJ0013 
Título 
SEMANA 5 
Descrição 
Caso Concreto 
Na legislação brasileira não há previsão sobre a distinção das obrigações 
de meio e de resultado e na doutrina há muita controvérsia sobre a questão, 
principalmente no que diz respeito ao ônus da prova para comprovação da 
responsabilidade. Diante desse contexto, é de extrema importância avaliar 
o atual posicionamento jurisprudencial frente ao tema. O CDC tem 
previsão expressa acerca da responsabilidade do profissional liberal, no 
parágrafo 4º do artigo 14, com a seguinte redação: "A responsabilidade 
pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de 
culpa". Ou seja, a responsabilidade é subjetiva, depende da prova da culpa 
do profissional. A maioria das atividades exercidas por profissionais 
liberais no Brasil são consideradas como obrigações de meio, ou seja, não 
há uma garantia do resultado a ser alcançado. Contudo, caso o consumidor 
não fique satisfeito com o trabalho realizado, caberá a este comprovar a 
culpa do profissional. Assim, o médico, por exemplo, não tem como 
prometer o sucesso de um tratamento para uma doença de seu paciente, 
assim como o advogado que atua no processo não tem o dever de garantir 
o resultado da demanda ao seu cliente. Faça uma pesquisa junto aos 
Tribunais Superiores e veja qual tem sido a tendência das decisões a esse 
respeito. 
DE ACORDO COM A MINISTRA NANCY ANDRIGHI, DA 
TERCEIRA TURMA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
(STJ), A OBRIGAÇÃO DE MEIO LIMITA-SE A UM DEVER DE 
DESEMPENHO, ISTO É, HÁ O COMPROMISSO DE AGIR COM 
DESVELO, EMPREGANDO A MELHOR TÉCNICA E PERÍCIA 
PARA ALCANÇAR UM DETERMINADO FIM, MAS SEM SE 
OBRIGAR À EFETIVAÇÃO DO RESULTADO. PARA O 
MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO, DA QUARTA TURMA, NAS 
OBRIGAÇÕES DE MEIO É SUFICIENTE QUE O PROFISSIONAL 
ATUE COM DILIGÊNCIA E TÉCNICA NECESSÁRIAS, 
BUSCANDO A OBTENÇÃO DO RESULTADO ESPERADO. O 
MÉDICO QUE INDICA TRATAMENTO PARA DETERMINADA 
DOENÇA NÃO PODE GARANTIR A CURA DO PACIENTE. O 
ADVOGADO QUE PATROCINA UMA CAUSA NÃO TEM O 
DEVER DE ENTREGAR RESULTADO FAVORÁVEL AO 
CLIENTE. NESSAS HIPÓTESES, CASO O CONSUMIDOR NÃO 
FIQUE SATISFEITO COM O SERVIÇO PRESTADO, CABE A ELE 
COMPROVAR QUE HOUVE CULPA DO PROFISSIONAL. POR 
ESSA RAZÃO, AS CHANCES DE OBTER UMA REPARAÇÃO POR 
EVENTUAIS DANOS CAUSADOS POR NEGLIGÊNCIA, 
IMPERÍCIA OU IMPRUDÊNCIA DO PRESTADOR DE SERVIÇOS 
SÃO MENORES. 
Questão Objetiva 
Nas obrigações alternativas, é correto afirmar-se que (TJSC/2002): 
b) podem as partes convencionar que a escolha caiba ao credor;

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