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TG FABIO PIANUCCI 0411 V Final

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40
FÁBIO LUCIANO PIANUCCI
A Evolução da Qualidade dos Serviços prestados por empresas de segurança privada no Brasil
INDAIATUBA
NOVEMBRO/2016
FÁBIO LUCIANO PIANUCCI
A Evolução da Qualidade dos Serviços prestados por empresas de segurança privada no Brasil
Trabalho de graduação apresentado por Fábio Luciano Pianucci como requisito para a conclusão do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Serviços, da Faculdade de Tecnologia de Indaiatuba, elaborado sob a orientação do professor Osmar A. Teixeira.
INDAIATUBA
NOVEMBRO/2016
FÁBIO LUCIANO PIANUCCI
Banca Avaliadora:
	Prof. Osmar A. Teixeira
	Orientador
	
	
	
	
Data da defesa:___/___/___
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE INDAIATUBA
DR. ARCHIMEDES LAMMOGLIA
CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE SERVIÇOS
DEDICATÓRIA
Aos meus pais, familiares, amigos e professores que me ajudaram nesta caminhada.
	
AGRADECIMENTOS
	
Um agradecimento especial para meus pais e familiares, que não me deixaram desistir desse sonho, mesmo com  as inúmeras dificuldades que passei no decorrer do curso. Muito obrigado também a minha namorada/esposa, Luciana Ikenoue, que me apoiou muito, e que foi muito paciente comigo até a conclusão desse trabalho; Agradeço também ao meu filho ou filha, que daqui a alguns meses me dará o prazer e  a felicidade de conhecê-lo, ele me deu uma injeção de ânimo enorme. Agradeço ao meu orientador Osmar A. Teixeira, por ter me ajudado e me guiado no decorrer desse trabalho. Obrigado aos meus colegas de curso, por terem me aturado nesses três anos que passamos juntos; À todos os professores e colaboradores dessa faculdade; Ao coordenador do nosso curso Valter Castelhano de Oliveira, que quando me viu fraquejar, e pensar  em desistir de tudo, me incentivou a continuar.
Enfim, agradeço a Deus por mais essa Vitória.
RESUMO
A presente pesquisa teve como objetivo apresentar de forma sucinta a evolução histórica e as diversas vertentes na prestação de serviços em segurança patrimonial no Brasil, através de um levantamento bibliográfico em livros, artigos e periódicos, no intuito de fazer uma explanação sobre a prestação de serviços no setor e as leis que regulamentam a prestação desses serviços. Diante das crescentes mudanças na sociedade, o aumento da violência e o crescimento desordenado dos grandes centros urbanos, os serviços de segurança patrimonial se tornam a cada dia mais imprescindíveis, visto que a segurança pública não consegue suprir as necessidades da sociedade. Nota-se nesse setor um acelerado crescimento, onde a formação técnica e o uso de novas tecnologias veio para ser coadjuvante nos serviços de segurança patrimonial, além de conseguir atender uma gama maior de clientes e poupar em grande parte a mão de obra humana. Conhecer os riscos e perigos a serem evitados pode de ser de grande valia quando o assunto é segurança. As empresas tanto públicas como privadas tem recorrido cada vez mais a terceirização de sua segurança, essa que não está restrita apenas a segurança patrimonial, mas também segurança de informação, que tem sido o grande patrimônio da atualidade, onde a concorrência e a espionagem industrial acabam sendo riscos reais exigindo assim medidas que garantam a segurança de serviços de rede, servidores e bancos de dados. Os clientes não se restringem apenas às empresas a recorrerem a esse tipo de serviço, mas também particulares que buscam não apenas a segurança pessoal, mas também a segurança da família e patrimônio.
Palavras-chave: Serviços; Segurança Patrimonial; Qualidade.
ABSTRACT
This study aimed to present briefly the historical evolution and the different aspects in the provision of services on security in Brazil, through a literature survey on books, articles and journals, in order to make an explanation on the provision of services in the sector and the laws that govern the provision of these services. In the face of rising changes in society, the increase in violence and disorderly growth of large urban centers, the services of security become ever more indispensable, since public safety is not able to meet the needs of society. It should be noted in this sector an accelerated growth, where the technical training and the use of new technologies came to be an adjuvant in the services of property security, in addition to being able to meet a wider range of customers and save in large part the hand of human work. Knowing the risks and dangers to be avoided can be of great help when it comes to safety. The companies both public and private have resorted increasingly to outsource their security, which is not restricted to security, but also information security, which has been the great heritage of today, where competition and industrial espionage are real risks thus requiring measures to guarantee the security of network services, servers and databases.Customers are not restricted only to companies to use this type of service, but also individuals who seek not only to personal safety, but also the safety of the family and heritage.
Keywords: Services; Security; Quality.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Pirâmide de Maslow.................................................................................................13
Figura 2: Velocidade entre as Fases.........................................................................................30
Figura 3: Modelo de Sistemas de Alarme................................................................................31
Figura 4: Exemplo de Circuito Fechado de TV.......................................................................32
Figura 5: Sistemas de Barreiras Físicas....................................................................................33
Figura 6: Sistema de Detecção de Alarme de Incêndio...........................................................34
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1: Evolução do Crescimento do Setor.............................................................25
Gráfico 2: Evolução do Número de empresas de Segurança Privada..........................26
Gráfico 3: Distribuição em Porcentagem das Principais Tecnologias.........................29
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................................10
CAPÍTULO I.............................................................................................................................12
CONCEITUAÇÃO DE SERVIÇOS............................................................................12
Necessidades e Comportamento dos Clientes.........................................................13
Valor Agregado.......................................................................................................14
Qualidade em Serviços............................................................................................16
CAPÍTULO II...........................................................................................................................20
SEGURANÇA E SUA HISTÓRIA..............................................................................20
2.1 Serviço de Segurança no Brasil..............................................................................20
2.2 Tipos de Serviço de Segurança...............................................................................22
2.2.1 Segurança Pessoal.........................................................................................22
2.2.2 Segurança Eletrônica.....................................................................................232.2.3 Segurança da Informação..............................................................................23
2.2.4 Segurança Patrimonial..................................................................................23
2.3 O Mercado de Segurança Patrimonial.....................................................................24
2.3.1 A Segurança Patrimonial em Números (2012).............................................25
2.4 Conceito de Segurança Privada...............................................................................27
2.4.1 Serviço de Segurança Eletrônica...................................................................28
2.4.2 Tecnologias em Sistemas de Segurança Eletrônica......................................30
2.4.3 Soluções Tecnológicas..................................................................................31
2.5 Formação da Segurança Privada.............................................................................35
2.5.1 Atividades da Segurança Privada..................................................................36
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................................38
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................40
INTRODUÇÃO
	De acordo com Araújo (2004), nas últimas duas décadas a preocupação com a qualidade de bens e serviços deixaram de ser luxo ou privilégio e passou a ser uma necessidade real.
	Dentro desse cenário onde a competitividade é cada vez maior, surgem diferenciais como o uso de novas tecnologias que vem cada vez mais influenciando as organizações na busca de evolução e inovação. A evolução tecnológica que começou com a utilização de computadores e que tem evoluído também nos aparelhos de telecomunicação com a transmissão e armazenamento de dados tem crescido em ritmo acelerado, assim como a necessidade das organizações em se adaptar e avaliar tais necessidades que não poderiam ser simplesmente deixadas de lado.
No setor de segurança patrimonial a implantação de tecnologias e a automação de processos tornam-se cada vez mais importante, pois visam garantir uma prestação de serviço de qualidade através da inserção de inovações a fim de trazer, às empresas do setor, um diferencial competitivo frente aos concorrentes que ainda não haviam se adaptado.
De acordo com Lopes (2012), o setor de prestação de serviços de segurança privada concentra não apenas empresas de segurança privada, mas também empresas de segurança eletrônica, serviços de escolta e cursos de formação.
	De acordo com Brasil (1983) a Lei n° 7.102/83 concede a essas empresas o seu funcionamento através do Ministério da Justiça, por meio da Polícia Federal, para comercializar serviços de vigilância patrimonial, transporte de valores, escolta armada e segurança pessoal privada. Essa lei versa ainda sobre segurança para estabelecimentos financeiros e estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores.
	Essa pesquisa teve (tempo verbal) como objetivo realizar um levantamento teórico sucinto sobre a evolução da qualidade dos serviços prestados por parte das empresas de segurança patrimonial. Como objetivos específicos, pretendemos mostrar quais as ferramentas e tecnologias disponíveis, assim como a formação dos profissionais que atuam nesse setor. Portanto, a questão norteadora desta pesquisa é: Como se deu a evolução na qualidade e prestação dos serviços de segurança no Brasil?
Essa pesquisa se justifica pela crescente demanda no mercado, muito em razão do aumento da violência e a necessidade, seja de se proteger ou proteger seu patrimônio. É importante saber as leis e tecnologias disponíveis para se ter um embasamento para tomada de decisão quanto ao serviço que melhor atende as necessidades de um projeto de segurança patrimonial.
Para a elaboração desta pesquisa, a metodologia utilizada foi um levantamento conceitual baseado em pesquisa bibliográfica em livros, artigos científicos e revistas nas áreas de serviços e segurança patrimonial.
	Essa pesquisa se inicia com a conceituação de serviços e a aplicação desses conceitos no aprimoramento da qualidade do serviço prestado.
	Num segundo momento essa pesquisa traz um levantamento histórico sobre o serviço de segurança patrimonial no Brasil e sua evolução e as teorias sobre proteção patrimonial pelo ponto de vista de prestação de serviços, versando sobre as tecnologias disponíveis, demonstrado como as teorias de prestação de serviços são utilizadas especificamente no segmento de Segurança Patrimonial.( sem sentido)
	
CAPÍTULO I
1 CONCEITUAÇÃO DE SERVIÇOS
	
Lovelock e Wright (2002, p. 5), definem serviço como: 
Um ato ou desempenho oferecido por uma parte à outra. Embora o processo possa estar ligado a um produto físico, o desempenho é essencialmente intangível e normalmente não resulta em propriedade de nenhum dos fatores de produção.
Segundo o dicionário Conceito.de (tem que estar igual a referência) (2011), “a origem da palavra serviço está no termo latim servitium, essa palavra define a ação de servir (estar sujeito a/ser prestável alguém por qualquer motivo, fazendo aquilo que essa pessoa quer ou pede”. (se for direta falta página se for site pesquisar forma correta)
Já Stanton (1986) ressalta que, serviços são atividades identificadas separadas e essencialmente intangíveis, que fornecem a satisfação desejada e que não estão necessariamente ligadas à venda de um produto ou de outro serviço.
Para Zarifian (1998, p. 23), “Serviço é uma organização e uma mobilização, a mais eficiente possível, de recursos para interpretar, compreender e gerar a mudança perseguida nas condições de atividade do destinatário do serviço”.
Para concluir, Kotler (1999) destaca quatro características essenciais que constituem os serviços, que são:
Intangibilidade: os serviços não podem ser vistos, sentidos, tocados ou possuídos pelo cliente da mesma forma que os produtos que são oferecidos;
Inseparabilidade: a produção do serviço ocorre simultaneamente a seu consumo, qualquer erro na produção de um serviço é imediatamente percebido pelo cliente;
Heterogeneidade: os processos são variáveis à medida que dependem de quem, quando e onde são executados;
Perecibilidade: serviços não podem ser estocados para vendas posteriores, o serviço produzido e não demandado é perdido.
1.2 Necessidades e Comportamento dos Clientes
Lovelock e Wright (2002, p. 80), ressaltam que:
Os clientes compram produtos para satisfazer necessidades especificas e avaliam os resultados de suas compras de acordo com aquilo que originalmente esperavam receber. Ter algum conhecimento das necessidades do cliente pode ajudar os fornecedores de serviços a compreenderem como e por que os clientes reagem à entrega do serviço.
Abraham Maslow (citar) nos apresenta um modelo de pirâmide que contem as necessidades que podem ser aplicadas no estudo do entendimento das necessidades do cliente, observam-se na figura 1 as cinco categorias das necessidades humanas.
Figura 1: Pirâmide de Maslow.
Fonte: Adaptação do autor
Para Lovelock e Wright (2002, p. 80) essa visão da pirâmide de Maslow, representa que:
Maior prosperidade significa que contingentes cada vez maiores de indivíduos estão procurando satisfazer necessidades sociais e de auto realização. Essas necessidades, que são mais complexas, criam uma demanda por produtos e serviços mais sofisticados.
Entre esses serviços, está garantir a segurança física e patrimonial não apenas do indivíduo em si, mas de sua família e colaboradores.
Lovelock e Wright (2002) enfatizam que, não há nenhuma resposta simples à questão sobre o que os clientes esperam de um serviço, pelo fato de que cada cliente possui expectativas diferentes sobre os mais variados tipos de serviço. Ainda segundo a visão dos mesmos autores,“uma vez que as expectativas do cliente tendem a variar de serviço para serviço, os fornecedores precisam compreender as expectativas que os clientes têm em relação às suas ofertas especificas de serviço”.
Para McKenna (1999) tudo começa com o consumidor, quando falamos de seu comportamento e sobre o que pensam de determinado produto ou serviço, o mesmo utiliza do método da comparação para avaliar um prestador de serviço e seu concorrente, acredita se também que:
Os consumidores definem uma hierarquia de valores, desejos e necessidades com base em dados empíricos, opiniões, referências obtidas através de propaganda de boca e experiências anteriores com produtos e serviços. Usam essas informações para tomar decisões de compra. (se direta falta página)
	
Karsaklian (2013, p. 46) enfatiza que:
De qualquer modo, de nada adianta querer analisar a personalidade de cada um de forma absoluta, pois ela se manifesta de maneira relativa. É quando o individuo encontra-se face a certa situação em que ele reage conforme dita sua personalidade.
1.3 Valor agregado do serviço
Lovelock e Wright (2002) ressaltam que muitas empresas ainda se concentram no número de clientes atendidos sem se atentar para o valor que cada cliente tem para a organização, ou seja, clientes que compram com certa frequência e em maior volume, são mais lucrativos que os ocasionais. Ainda assim, “é crucial compatibilizar os clientes com a capacidade da empresa”.
Lovelock e Wright (2002, p. 130) ainda enfatizam que:
Os gerentes devem pensar cuidadosamente sobre como as necessidades dos clientes se relacionam com elementos operacionais como velocidade e qualidade, quando o serviço está disponível, a capacidade da empresa de atender muitos clientes simultaneamente e as características e aparência físicas das instalações de serviços.
Para Lovelock e Wright (2002), a maioria das empresas de serviços oferece a seus clientes pacotes de benefícios, envolvendo não apenas a entrega de um produto, mas também uma variedade de atividades relacionadas ao serviço. Assim, “cada vez mais, esses serviços fornecem a diferenciação que separa as empresas bem-sucedidas das fracassadas”.
De acordo com Kotler (1999) os consumidores escolhem entre os muitos produtos disponíveis no mercado de modo que seja possível identificar que um deles satisfaça certa necessidade, uma vez que ele tenha em mente várias alternativas, estas constituem seu conjunto de escolha de produtos, após analisar as alternativas o consumidor ainda pode querer satisfazer diversas outras necessidades que determinado produto ou serviço irá lhe proporcionar formando assim o conjunto de necessidades, para somente assim ter a segurança de escolher pelo que lhe prestará satisfação total. Ainda segundo o autor, “o conceito-guia é o valor para o consumidor”, dessa forma o consumidor consegue fazer uma estimativa da capacidade de cada produto e o quanto cada um irá satisfazer seu conjunto de necessidades.
Kotler (1999, p. 26) ressalta que “valor é a estimativa do consumidor em relação à capacidade global de produto satisfazer a suas necessidades”.
Já para Fitzsimmons e Fitzsimmons (2014, p.11) “as experiências criam valor agregado ao envolver e estabelecer uma relação com o consumidor de uma maneira pessoal e memorável”. Seguindo o conceito dos mesmos autores, que apresentam uma equação que assegura o resultado no caso de inovações em serviço, eles afirmam que “o projeto deve ter uma centralização no cliente, no que ele considera importante”. Dessa forma é possível calcular o valor de um serviço com base na perspectiva de um cliente com a seguinte equação:
Valor = Resultados produzidos para o cliente + Qualidade do processo
 Preço para o cliente + Custos de aquisição do serviço
Conclui-se conforme Fitzsimmons e Fitzsimmons (2014, p.73) que:
Os clientes não buscam um serviço ou compram um produto sem uma razão. A compra do serviço tem de resultar na satisfação de uma necessidade. Mesmo que o ambiente de um restaurante seja agradável e o serviço seja cortês, a refeição tem de ser satisfatória. Alguns serviços, como o abastecimento de carros, têm uma função de manutenção que os consumidores evitariam se possível.
	De acordo com Souza (2016) no Brasil um tipo de serviço que vem ganhando espaço a cada dia, é o setor de segurança, pois com a crescente preocupação de diversos segmentos da sociedade, assim como a população em geral com a segurança contribuem cada vez mais para que empresas e particulares busquem a implantação de um sistema de segurança que se adéquem as suas realidades e perspectivas.
1.4 Qualidade em Serviços
Podemos entender, que a qualidade é a busca pela excelência, em qualquer tipo de produto, e em qualquer tipo de serviço prestado, buscando a satisfação e fidelização de seus clientes e consumidores finais.
De acordo com (arrumar citação)(LOVELOOK et.al. 2011) as pessoas procuram serviços para si desde tempo muito antigo, alimentação, acomodação, saúde, beleza entre outros, e para recebê-los, os clientes devem fazer parte do processo e do sistema de serviços contratado. 
A qualidade do serviço é percebida de acordo com a expectativa e o valor sentido pelo cliente, sendo assim, o fator determinante entre a satisfação e a insatisfação (COBRA, 2009).
Segundo Albrecht (p. 24, 1992), proporcionar qualidade total em serviços é “uma situação na qual uma organização fornece qualidade e serviços superiores a seus clientes, proprietários e funcionários”.
Desta forma entendemos que para buscar a evolução constante na qualidade dos serviços prestados, deve-se investir constantemente em treinamentos.
De acordo com Solomon, (PERSONNEL JOURNAL, v.68, n°12, p.55, Dec.1989), quanto à importância atribuída ao treinamento:
“Infelizmente a maioria das indústrias de serviços tem uma reputação ruim porque, simplesmente, atiram o indivíduo no local de trabalho (...) Nós sentimos que quanto melhor treinados são os nossos funcionários, melhor servirão nossos convidados. Mais importante, quanto mais confortável eles sentem-se em representar-nos como Disney, mais eles se sentem como parte do time” (...).
Segundo Berry e Parasuraman (1992), para que exista a qualidade total em serviços, é necessário que exista: confiança entre ambas as partes, tanto na execução do serviço com qualidade como no próprio pagamento; sensibilidade em ajudar o cliente; segurança na realização dos serviços, com cortesia e habilidade; empatia do prestador de serviços para com o cliente, dando a ele toda a atenção e carinho necessário; e tangibilidade na aparência física dos equipamentos, funcionários, materiais de comunicação, e aparência final desse serviço prestado.
	Desses aspectos citados, o principal para qualidade do serviço é a confiança (confiabilidade). Um serviço com qualidade apresenta “defeito zero”.
	Garvin (1992, p.22), afirma: “A razão que explica a falta da perfeição, era simplesmente que não se esperava a perfeição. Quando a gerência passou a exigir perfeição, conseguiu-a”.
Segundo Giosa (1997), os serviços de segurança patrimonial privada são quase que 100% terceirizados, devido ao fato de o processo de terceirização levar naturalmente, a uma melhoria de qualidade, na medida em que mobiliza esforços, tecnologias mais adequadas e estruturas profissionais, direcionando-as para as metas de produtividade, aperfeiçoamento qualitativo, agilidade e maior funcionalidade.
Ele ainda afirma que esse setor é um dos que mais terceirizam serviços no Brasil Giosa (1997).
	Conforme afirma Grônroos (1993, p.48), “O que conta é qualidade na forma que é percebida pelos clientes”. Isso quer dizer, que o cliente deve perceber a forma como a empresa interage entre seus colaboradores, para depois, avaliar sua qualidade. 
	Frigo (2002) argumenta que: “empresas de segurança que prestam serviços de qualidade possuem uma visão global do que realmente significa oferecer segurança patrimonial”.
	Existem várias formas de se interpretar o termo qualidade dentro de uma empresa, mas todas essasformas buscam a melhoria de seus resultados financeiros (SLACK, CHAMBERS, & JOHNSON, 2002).
Valls (2005) resume gestão da qualidade, “como a forma de gestão de uma organização definida pela direção, tendo como base as necessidades dos seus clientes, fundamentada na identificação de requisitos de qualidade do produto ou serviço”.
	Nessa área de segurança privada, a qualidade tem como base principal, o foco no cliente; buscando melhoria contínua para sobreviver a um mercado cada vez mais competitivo. (informação sem citação)
	Bateson e Hoffman (2001, p.175), afirmam: “os prestadores de serviços são o lado humano da organização, e espera-se que forneçam serviços excelentes”. Eles ocupam uma posição entre empresa e o cliente e, devem suportar todos os conflitos de seus papéis. 
“Em troca desse milagre, recebem muito mal, e não têm nenhuma perspectiva de carreira”.
	Segundo Kohls (1999), “Tecnologia, é um conjunto de conhecimentos necessários para se conceber, produzir e distribuir bens e serviços de forma competitiva”.
As empresas de segurança privada, devido à alta competitividade, estão fortemente investindo em tecnologia, acompanhando assim a evolução da qualidade dos serviços prestados, e se mantendo viva, nesse mercado acirrado, e que tem como diferencial de concorrência entre elas, a qualidade plena em seus serviços. . (informação sem citação)
Feigenbaum estabeleceu o princípio do controle total da qualidade – TOTAL QUALITY CONTROL (TQC), citado por (CORRÊA, 2008, p.122):
O controle total da qualidade é um sistema efetivo para integrar os esforços dos vários grupos dentro de uma organização, no desenvolvimento da qualidade, na manutenção da qualidade e no melhoramento da qualidade, de maneira que habilite marketing, engenharia, produção e serviços com os melhores níveis econômicos que permitam a completa satisfação do cliente.
(Ora tem aspas ora não)
	Kaplan e Norton (1997, p.142), “confirmam que ‘A MOTIVAÇÃO”, ainda é o principal fator, para que as organizações executem serviços com qualidade total; confirmam essa teoria, da seguinte forma:
“Mesmo funcionários habilitados, que dispõem de excelente acesso às informações, não contribuirão para o sucesso organizacional se não forem motivados a agir no melhor interesse da empresa ou se não tiverem liberdade para decidir ou agir. Por isso, o terceiro vetor dos objetivos de aprendizado e crescimento focaliza o clima organizacional para motivação e a iniciativa dos funcionários”.
.
Uma empresa terá maior sucesso se, usar suas habilidades para a satisfação do seu cliente, ajudando-os com suas necessidades, criando um relacionamento duradouro. 
“Se estima ser de cinco a dez vezes mais lucrativas vender um novo serviço a alguém que já seja seu cliente, do que vender seu primeiro serviço a um cliente novo” (CRANDAL, 2002, p.2).
	Segundo Kotler (1999, p.156), é imprescindível fazer um monitoramento do nível de satisfação dos clientes em relação, tanto a produtos como serviços; nunca se deve presumir que os clientes atuais estão garantidos. De vez em quando é preciso fazer algo especial para eles, encorajar seu “Feedback”.
	Kotler (1999, p.166) argumenta que “os danos causados por clientes decepcionados ultrapassam a perda dos rendimentos advindos das compras em seu ciclo de vida”.
	Para atender essas expectativas dos clientes, as empresas de segurança privada estão seguindo alguns procedimentos, que já foram citados por Kotler (1999, p.167), como por exemplo: estabelecendo uma Hot-line gratuita 24 horas por dia, sete dias por semana (por telefone, fax ou e-mail), a fim de ouvir e solucionar as queixas dos clientes; contatam o cliente queixoso assim que possível, para evitar uma propaganda boca a boca negativa; aceitam responsabilidade pelo despontamento do cliente em vez de culpá-lo; empregam nas atividades de atendimento ao cliente pessoas que sabem se colocar no lugar do cliente e entender seus problemas; resolvem os problemas rapidamente e ao gosto do cliente.
CAPÍTULO II
2 SEGURANÇA E SUA HISTÓRIA
De acordo com Moretti (2013), desde os primórdios de a humanidade proteger-se é uma necessidade básica, no início essa proteção era contra animais, outros grupos de pessoas, depois era proteção de sua moradia. Posteriormente essa necessidade se estendeu à seus bens patrimoniais e atualmente essa proteção chegou aos bens intangíveis, tais como, informações, imagem, etc. (essa frase está estranha, refazer)
Segundo Moretti (2013) com a evolução do mundo os riscos foram aumentando, assim como a necessidade de uma maior e melhor segurança (diga de outra forma ex.uma estrutura mais apropriada na área da segurança). No início eram barreiras de proteção, tais como muros, valas, rios. Depois se passou a uma proteção estratégica, onde se levava em conta posicionamento das cidades, priorizando um posicionamento onde fosse possível uma melhor visualização de possíveis ataques. 
Os primeiros vigilantes surgiram na Inglaterra no século XVI, esses eram escolhidos de acordo com suas habilidades com lutas ou armas como a espada, sua remuneração era feita pelos senhores feudais com recursos obtidos através da cobrança de impostos, algo comum da segurança pública. No entanto foi apenas em 1852 que os americanos Henry Wells e Willian Fargo, criaram a primeira empresa de segurança privada do mundo, a Wellfargo que, na verdade, era uma empresa que fazia escolta de cargas que não eram trazidas por caminhões, mas por diligências, ao longo do rio Mississipi (MORETTI, 2013).
Segundo Vilar (2011), a segurança é uma necessidade básica e vital para a sociedade e não deve haver interrupção em seu serviço, pois é fundamental para prosperidade da vida social. Sendo indispensável assegurar por diversos meios sua manutenção. 
Quando os recursos particulares ou coletivos se tornam insuficientes é preciso buscar alternativas que os complemente para que se torne possível manter a proteção.
2.1 SERVIÇO DE SEGURANÇA NO BRASIL
De acordo com Souza (2016), ainda em 1626, o Brasil já apresentava um alto grau de violência e de impunidade de crimes.
Diante disso o Ouvidor Geral Luiz Nogueira de Britto, determinou que se criasse um grupo de segurança denominado “quadrilheiros”.
De acordo com Moretti (2013), esse grupo era constituído por voluntários advindos dos moradores das cidades e trabalhavam de forma voluntária, prestavam um juramento de bem servir à sociedade, evoluindo posteriormente de milícias privadas para os serviços orgânicos de segurança pública (polícias) e privadas (segurança patrimonial).
Segundo Souza (2016), no final da década de sessenta e início da década de sessenta,(mesma década) através dos Decretos-Lei nº 1.034, de 09 de novembro de 1969 e nº 1.103, de 03 de março de 1970 que surgiram as primeiras empresas de vigilância armada privada no país.
De acordo com Souza (questão de ora está em itálico as citações diretas e ora não) (2016, p. 4), esses decretos foram responsáveis pela regulamentação das atividades que até então “considerada paramilitar, e exigiam que os estabelecimentos financeiros (bancos e operadoras de crédito), fossem protegidos por seus próprios funcionários (segurança orgânica) ou através de empresas especializadas (contratadas)”.
Ainda de acordo com Souza (2016) o principal objetivo dessas medidas era inibir a ação de grupos políticos de esquerda que na época buscavam recursos através de assaltos para financiarem sua causa revolucionária.
Segundo Souza (2016) no Estado de São Paulo, inicialmente essas empresas foram limitadas a cinquenta, e foram controladas pela Secretaria de Segurança Pública até início da década de oitenta quando sua fiscalização passou a ser de responsabilidade dos governos estaduais.
O aumento da violência ao longo dos anos contribuiu para que a demanda por serviços de segurança privada aumentasse e deixasse de ser uma exclusividade em instituições financeiras, se tornando também vital em órgãos públicos e empresas particulares.Moretti (2013) salienta que com o auge dos serviços e sua crescente procura em meados de 1970, exigiu-se uma normatização, visto que o decreto de 1969 já não era capaz de comportar todos os vieses da atividade, que foi regulamentada em 1987 pelo governo federal através da Lei 7.102/83, tornado a fiscalização uma responsabilidade do governo federal através do Departamento de Polícia Federal (Ministério da Justiça) em 1995, por meio da Lei 9.017/95.
De acordo com Moretti (2013), através da portaria 992/95, o Departamento da Polícia Federal estabeleceu critérios e parâmetros para que se pudessem realizar cursos de formação de vigilantes e para atuação no âmbito da segurança privada no Brasil. Dando início assim o surgimento de escolas para ministrarem essa formação.
Moretti (2013) ressalta que apesar de todas as leis que regem a Segurança privada no Brasil, a sociedade ainda almeja mudanças e por esse motivo a publicação de um estatuto da segurança privada é aguardada pois este será uma “lei que substituirá estas que ordenam a segurança privada”.
De acordo com Barbosa (2011) o desenvolvimento das diversas áreas de proteção, se deu devido o crescimento da demanda, abrangendo áreas de proteção tais como: Patrimonial, Pessoal, Orgânicas, de Condomínios Residenciais e Empresariais, Eletrônicas, do Trabalho e da Informação, Corporativo e Empresarial. E contemplam diferentes aspectos de proteção do patrimônio privado, sejam eles: propriedades até o patrimônio intelectual e capital humano de uma instituição, buscando a proteção destes, inclusive da concorrência de mercado, evitando espionagem, sabotagem e tráfico de informações.
	Segundo LAS CASAS (1999, p.16), “o produto final de um serviço é sempre um sentimento... serviço com qualidade é aquele que tem a capacidade de proporcionar satisfação”. (esta frase está solta não tem ligação com os assuntos anteriores, crie um link)
2.2 TIPOS DE SERVIÇOS DE SEGURANÇA
Existem vários tipos de segurança privada, no entanto os mais conhecidos no momento atual são: Segurança pessoal, segurança eletrônica, segurança da informação e segurança patrimonial. (colocar a citação no início)
Segurança Pessoal
	Andrade (2003, p.19), define Segurança Pessoal como sendo: “o ato de proteger as pessoas contra atos criminosos (ou terroristas) e impedir que elas se transformem em um meio de obtenção de equipamentos, de documentos e de acesso a instalações e material”.
Segurança Eletrônica
	A Segurança eletrônica é definida por Brasiliano (2003, p. 151) como “um trabalho de equipe, onde o patrulhamento por CFTV ajudará no controle da área”. Esse tipo de segurança é comumente utilizado em shoppings, aeroportos, estacionamentos, controle de tráfego e residências.
Segurança da Informação
De acordo com Brook (2010), esta se refere a preservar integridade e sigilo da informação quando essa é armazenada ou transmitida. O serviço nesse caso é proteger essas informações contra invasões ao sistema por pessoas não autorizadas. Essas violações são resultado de ações de hackers, criminosos, concorrentes entre outros. Além disso, pessoas que valorizam e desejam preservar a sua privacidade está interessado em segurança da informação.
Segurança Patrimonial
“A segurança patrimonial visa proteger as instalações, os recursos e os conhecimentos, principalmente científico-tecnológicos, de propriedade de um empreendimento ou de pessoas”. (ANDRADE, 2003, p.16).
Basote (2012) define segurança patrimonial como “um conjunto de medidas, capazes de gerar um estado, no qual os interesses vitais de uma empresa estejam livres de interferências”.
De acordo com Basote (2012) a segurança patrimonial não está apenas no departamento de segurança da empresa, porém envolve todos os departamentos para que haja a possibilidade de se formar um Conjunto de medidas.
Quando esse conjunto de medidas se torna permanente denomina-se “Estado”, que é diferente de uma situação, que é temporária.
Os interesses vitais de uma empresa não estão apenas em não ser roubada ou incendiada. O mercado, os segredos, a estratégia de marketing, pesquisas de novos produtos devem igualmente ser protegidos. Nada deve impedir o curso normal da empresa. Deve-se prevenir não apenas contra incêndios e assaltos, mas também contra espionagem, sequestros de empresários, greves, sabotagem, chantagem, etc. Grau de segurança: Não existe segurança perfeita, total ou absoluta, o que existe é a segurança satisfatória, onde o serviço é capaz de evitar ao máximo a possibilidade de agressão e deslocar força o mais rápido possível para conter uma situação de risco.
A segurança patrimonial tem como principal atributo a preservação de bens e patrimônios, prevenção de risco de ações criminosas, a área de atuação compreende: (citar)
Bancos;
Organizações comerciais e industriais diversas;
Órgãos públicos;
Condomínios fechados, prédios e residências, shoppings, estádios de futebol, centros de convenções, casas de eventos, bares, restaurantes, cinemas, etc.
O MERCADO DE SEGURANÇA PATRIMONIAL
O mercado de segurança patrimonial está em plena expansão, de acordo com Basote (2012), atualmente existem altos investimentos no setor de segurança tanto por parte de empresas e organizações públicas e privadas das mais diferentes áreas. Todo esse investimento em segurança muitas vezes acaba onerando o produto final.
	Basote (2012) ressalta que o mercado acirrado entre as empresas, a violência, as incertezas, riscos inerentes ao negócio além do baixo desempenho da segurança pública, faz com que essas se organizem e se planejem da forma mais eficiente possível de forma a manter sua segurança e integridade como prioridades, pois a segurança deve ser uma ferramenta fundamental para agregar competitividade e estabilidade aos processos empresariais.
	De acordo com Vilar (2011), o resultado da insegurança não apenas no Brasil, mas no mundo, o mercado de segurança encontrou um nicho em franca expansão (ache um sinônimo), extremamente competitivo e exigente que segundo o autor “passou a pensar em segurança não apenas como instrumento de prevenção de perdas, mas algo capaz de aumentar a adesão ao produto ou serviço extremamente competitivo e exigente”, agregando não apenas valor ao negócio mas também constituindo assim numa mercadoria específica.
	
A Segurança Patrimonial Privada em Números (2012)
De acordo com a Fenavist (2013), a (grmática)os maiores mercados para o setor de segurança no Brasil se concentra em Bancos e setor público, que tem seus serviços de segurança quase em sua totalidade terceirizado. (linkar com o gráfico)
Gráfico 1: Evolução de crescimento do setor.
Fonte: Fenavist, 2013, p. 10
	A Fenavist (2013) atribui ao crescimento generalizado da urbanização e do poder aquisitivo da população o aumento da demanda pelos mais variados serviços de segurança. Outros motivos que justificam esse aumento são o crescimento de roubo de carga, o aumento da violência urbana, sequestros entre outros.
	Estas razões também foram responsáveis para o surgimento de novas empresas no setor de segurança.
	Sendo assim os serviços de segurança privada acompanham as mudanças nas organizações e buscam cada vez mais por novos mecanismos e ferramentas eficientes capazes de garantir a defesa dos direitos de propriedade por pessoas e pela coletividade. Essas mudanças em parte geradas pelo medo e as notícias de violência fazendo com que as pessoas aumentam as defesas de suas propriedades, principalmente com o aumento das falhas das instituições em ordenar a convivência social. (gramática e citar)
	De acordo com os dados da Fenavist (2013), quando se comparado com 2004 (1.420), é possível notar um crescimento de aproximadamente 61% na quantidade de empresas, esse número se mostra superior ao crescimento do número de vigilantes que foi de aproximadamente 57,5% nesse mesmo período de oito anos. O que indica que em sua maioria essas novas empresas são de menor porte. O saldo de crescimento dessas empresas é de aproximadamente900 novas empresas, o que demonstra o crescimento e competitividade no setor.
Gráfico 02 - Evolução do número de empresas de segurança privada (falar sobre o gráfico)
Fonte: Fenavist, 2013, p. 10
(Citar o gráfico)
	A Fenavist (2013) considera que o crescimento da terceirização da segurança seja o responsável pelo surgimento de novas empresas. Pois é cada vez mais comum a migração da segurança orgânica (segurança própria) para soluções com empresas de segurança privada. 
	Essas buscam não apenas segurança, mas qualidade e eficiência nos serviços prestados, tanto quanto os exigidos pela Polícia Federal.
2.4 CONCEITO DE SEGURANÇA PRIVADA
Pagnocelli (1993) considera o serviço de terceirização um processo planejado de transferência das atividades a serem realizadas por outros. De acordo com Alvarez (1996, p.4) "...terceirizar representa a tendência de comprar fora tudo que não fizer parte do negócio principal”. Sendo assim é uma tendência econômica perceptível na sociedade.
A prestação de serviços de segurança privada sejam eles, sistemas eletrônicos ou por meio de pessoas, de acordo com Portella (2005),
trata-se do conjunto de estruturas (atividades) e funções que deverão produzir atos e processos capazes de afastar ou eliminar riscos que possam afetar a vida, a incolumidade e a propriedade das pessoas, mediante o emprego de organizações privadas, autorizadas pelo poder público.
Através da Lei Federal 7.102/83, art. 10, com redação dada pelo art. 1º da Lei Federal 8.863/94, a saber:
Atividades desenvolvidas na prestação de serviços, com a finalidade de proceder à vigilância patrimonial das instituições financeiras e de outros estabelecimentos, públicos ou privados, bem como à segurança de pessoas físicas, realizar o transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer tipo de carga.
	Para que uma empresa de segurança privada, prestadora de serviços, tenha uma qualidade total na realização e aplicação de seus serviços, deve ter como principal objetivo, dar segurança as pessoas que trabalham nessas empresas.
Para Grônroos (1993, p.38-39), “um serviço é normalmente percebido de maneira subjetiva”.
Lobo (2011) considera qualidade como todos os esforços durante um processo para atender as necessidades dos consumidores considerando três aspectos básicos que são: ausência de defeitos, custo e atendimento.
Para Paladini (2010 p.44) “Qualidade é um conceito dinâmico –ou seja, é uma noção que trabalha com referências que mudam ao longo do tempo, às vezes, de forma bastante acentuada”.
(Esses dois últimos parágrafos não tem relação com o assunto anterior criar link)
Serviço de Segurança Eletrônica
De acordo com Hais (2010), o setor de segurança eletrônica é composto por empresas que não contam com uma legislação específica, podendo assim atender tanto a iniciativa pública quanto a privada, pois, diante da necessidade de uma Segurança Patrimonial de baixo custo, os sistemas de alarmes eletrônicos monitorados 24 horas por uma central de monitoramento e unidades móveis de inspeção técnica comprem esse papel. (gramática)
De acordo com Hais (2010), a regulamentação desse segmento de Segurança Privada, através de uma regulamentação específica, e fiscalizada diretamente pelo Ministério da Justiça através da Polícia Federal, órgão responsável por fiscalizar e autuar e que detém a função de expedir o respectivo alvará de funcionamento.
Segundo Hais (2010), a segurança eletrônica compreende como escopo de atendimento a segurança como benefício da prestação de seus serviços. Objetivo esse, extremamente ligado às necessidades humanas básicas, tornando-se assim uma excelente oportunidade para expor seus produtos e serviços.
O termo que melhor se encaixa nesse sentido é do de Segurança Integrada, onde duas estruturas organizacionais e empresariais com legislação e tributações distintas, mas com o mesmo objetivo, a segurança patrimonial, seja ela de bens patrimoniais, quer seja de pessoas, instituições e outros. Sua aplicabilidade irá variar conforme o projeto e características estruturais e o perfil do mercado a ser atendido. (citar)
	De acordo com os números da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança – ABESE os números do mercado de segurança eletrônica teve um crescimento médio anual de 10% nos últimos dez anos, com mais de 200 mil novos empregos diretos, mais de 1,7 milhões empregos indiretos, atividade com foco na inibição, detecção e comunicação de ações criminosas.
As principais tecnologias aplicadas em segurança eletrônica são: (citar)
Sistemas de alarmes;
Sistemas de circuitos fechados de TV ou Vídeo monitoramento;
Sistemas de controle de acesso;
Equipamentos de detecção de incêndio
O gráfico 3(comentário abaixo do gráfico) mostra a distribuição em porcentagem das principais tecnologias. Onde é possível notar que a maior fatia do mercado se concentra nos sistemas de circuitos fechados de TV, seguido pelos sistemas de alarmes empatados com os sistemas de controle de acesso e por último os equipamentos de detecção de incêndio.
	
Fonte: Guia ABESE 2013 (citar quem é o gráfico 3)
	De acordo com o guia da ABESE (2013), os sistemas eletrônicos tem três finalidades:
Detectar: É uma ação automática em resposta a um evento não desejado, utilizando soluções tecnológicas.
Comunicar: É avisar a ocorrência do evento, de forma local, por meio de sistemas audiovisuais ou de forma remota, por meio de sistemas de telecomunicações.
Inibir: É ter um sistema eletrônico de segurança visível ou sonoro auxiliando na prevenção de ações invasivas, reduzindo os riscos.
Tecnologias em Sistemas de Segurança Eletrônica
Sábato e Mackenzie (1981, p.117), define tecnologia como sendo um pacote de conhecimento organizado de diferentes tipos (científicos, empíricos, etc.), provenientes de várias fontes (descobertas científicas, outras tecnológicas, patentes, livros, manuais), através de diferentes métodos de pesquisa.
	Considerando qualidade na prestação de serviços de segurança privada; pode-se dizer que serviços de segurança são: atos, ações, realização de serviços, com o objetivo de proteger ou prevenir um patrimônio empresarial, sempre com a melhor qualidade possível.
De acordo com o Guia da ABESE (2013), para se escolher um Sistema de segurança eletrônica, é preciso primeiramente a elaboração de um projeto, esse deve ser realizado por uma empresa qualificada e especializada de no mercado de sistemas eletrônicos de segurança.
Para se garantir a idoneidade da empresa é preciso o uso de alguns critérios (citar)
Verificar referências junto a clientes já atendidos;
Verificar a idoneidade financeira e seu histórico;
Verificar a procedência dos equipamentos utilizados;
Verificar o serviço pós venda: manutenção preventiva e corretiva.
A ABESE disponibiliza em seu site, uma lista de empresas associadas no www.abese.org.br (criar link com o texto acima e acredito que não precise colocar o endereço do site no texto, o que acha?)
Basote (2013) afirma que a busca por um Sistema de Segurança tem como princípio evitar a dependência de pessoas ou meios, e deve ter como característica a velocidade entre suas fases, como ilustrado na figura 2: (sobre essa figura no livro ela está como representação da velocidade ou sequência de processos ou procedimentos?)
Figura 2: Velocidade entre as fases
Fonte: Basote, 2012
2.4.3 Soluções Tecnológicas
As soluções tecnológicas são definidas de acordo com as características técnicas na etapa da elaboração do projeto e os equipamentos serão escolhidos conforme a infraestrutura e os serviços. ( citar no início)
Os tipos de tecnologias disponíveis são:
Sistemas de Alarmes: De acordo com o Guia da ABESE (2013) é um conjunto de detectores de intrusão e dispositivos de controle utilizados para proteção do imóvel ou ambiente, gerenciado por um equipamento central. O sistema de detecção de intrusão pode ser dividido em detectores internos, externos e perimetrais. A eficácia deum sistema de alarme também envolve o serviço de monitoramento 24h
A figura 3 exemplifica um dos modelos de sistema de alarme.
Figura 3: Modelo de Sistema de Alarme
Fonte: Guia da ABESE, 2013
De acordo com a ABESE, o sistema de alarme funciona em conjunto com uma central de monitoramento 24h, ou seja, é uma prestação de serviço que funciona 24h, esse serviço pode tanto ser da própria empresa que faz a venda e a instalação do sistema, como de uma terceirizada por ela.
Nesse modelo (que modelo? Dizer algo tipo modelo acima ou modelo apresentado pela... ok) o alarme é programado para ensinar (gramática seria enviar?) sinais pela linha telefônica e/ou outros meios de telecomunicações. Permitindo assim que os operadores da central de monitoramento identificam o sinal de disparo ou acionamento é executado um conjunto de ações previamente determinadas com o cliente, como verificação por telefone ou inspeção técnica, entre outros. A inspeção técnica consiste no deslocamento de um profissional desarmado ao local de origem do sinal enviado pelo sistema de alarme para verificação, registro e comunicação do evento à central de monitoramento.
Sistema de Circuito Fechado de TV (CFTV): De acordo com a ABESE o Sistema de Circuito Fechado de TV é um conjunto de equipamentos e dispositivos que captam imagens e as transmitem, por meio de mídias, para ser observadas e gerenciadas, local ou remotamente, por profissionais especializados em sistemas eletrônicos de segurança. O CFTV pode ser operado remotamente. Esse serviço pode ser oferecido de forma integrada por uma central de monitoramento 24 horas de eventos de alarme. Esse serviço de monitoramento de imagem confirma se um evento gerado por um sistema de alarme é real ou teve alguma causa não emergencial. Essa confirmação é observada por meio das imagens transmitidas de forma remota aos profissionais da central de monitoramento. O sistema de CFTV tornou-se uma das principais ferramentas em sistemas de segurança modernos. Em pouco tempo, os avanços tecnológicos tornaram os sistemas de CFTV mais eficazes e muito mais acessíveis.
“O Circuito Fechado de Televisão (CFTV) pode ser utilizado como método de vigilância, operado eletronicamente para controle à distância de portões perimetrais de veículos ou de pessoal (BRASILIANO, 2003, p.152)”.
A figura 4 apresenta um exemplo de como seria um sistema de circuito fechado de TV, onde há câmeras e monitores para que todo o local seja monitorado 24h.
Figura 4: Exemplo de circuito fechado de TV
Fonte: Guia ABESE, 2013.
Controle de Acesso: De acordo coma ABESE, o controle de acesso são tecnologias aplicadas para controlar, monitorar e restringir a circulação de pessoas, bens ou veículos, pode ser utilizado, dentro, fora e em torno de um edifício ou em qualquer tipo de ambiente. Um controle de acesso pode ser muito versátil e expansível, pois permite controlar a entrada e saída de uma única porta ou diversos pontos de acesso ao mesmo tempo, podendo também ser integrado a outros sistemas. Os Sistemas de Controle de Acesso são divididos em:
Barreira Física: Capaz de restringir de forma física o acesso em um ambiente ou edifício por métodos específicos como fechadura eletromagnética, catracas e portões automáticos;
Dispositivo de Identificação: Esses podem ser como cartão de proximidade e biometria;
Controladora e Software de Gerenciamento: São utilizados para decidir quem pode ter acesso e por meio de qual ponto, e em que momento do dia ou da noite.
A figura 5 mostra diferentes tipos de barreiras físicas utilizadas para restringir o acesso em um ambiente ou edifício.
Figura 5: Sistemas de Barreiras Físicas.
Fonte: Guia ABESE, 2013.
Detecção de Incêndio: de acordo com o Guia ABESE (2013), o objetivo de um sistema de detecção e alarme de incêndios (SDAI) é identificar e localizar o fogo em seu estágio inicial, possibilitando assim a evacuação e a segurança dos ocupantes do local, além de possibilitar medidas para conter o incêndio e evitar a perda de vidas, do patrimônio e a contaminação do meio ambiente. Ainda segundo o guia da ABESE, esse sistema de segurança contra incêndio sem edificações é regulamentada pela NBR-17240.
Um bom projeto de Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio precisa saber:
O que monitorar? Fumaça, temperatura, comando manual, equipamentos e sistemas complementares;
O que Comandar? Acionamento exaustão, abertura de portas, destrave das catracas;
Como atuar? Sinalizando (Visual e Sonoro).
A figura 6 exemplifica um modelo de Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio capaz de detectar fumaça.
Figura 6: Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio
Fonte: Guia ABESE, 2013.
	De acordo com o guia da ABASE, é possível por meio de softwares inteligentes gerenciarem todas as tecnologias apresentadas de forma integrada. Através de relatórios gerenciais fornecidos pelos softwares, tais como imagens vinculadas às datas e horários da circulação de pessoas nos locais, integrando todas as informações.
As empresas de segurança não sabem quais são as expectativas de seus clientes, pois tudo o que sabem é apenas superficial; os clientes contratam a segurança, no entanto querem ter segurança, se sentir seguro, ver e saber que seu patrimônio está seguro 24 horas por dia, 7 dias por semana; e poder sim avaliar, se a empresa de segurança contratada está cumprindo rigorosamente o que foi acordado, e com total qualidade (SINDESP-2014).
	De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE, 2013): Uma empresa de segurança privada pode gerar melhores resultados e avançar ainda mais no mercado, além de oferecer um serviço de melhor qualidade ao cliente, utilizando uma solução integrada para gestão das centrais de monitoramento, o que resulta em economia de tempo e concentração de esforços de segurança. 
Esta solução permite através de uma única plataforma, fazer a Gestão de monitoramento de alarmes, de vídeo, sistemas de localização por satélite e identificação de clientes por mapas interativos.
 Analisando a formação da Segurança Privada no Brasil, pode-se notar que o profissional de segurança não está preparado para exercer sua profissão, necessitando de treinamento constante, com alta qualidade de ensino. (citar)
2.5 FORMAÇÃO DA SEGURANÇA PRIVADA
De acordo com Brasil (2014), para que as empresas de segurança operem nos Estados, Territórios e Distrito Federal, é necessário observar o disposto no art. 14 da Lei nº 7.102/83, onde os requisitos essenciais para que as empresas especializadas operem nos Estados, Territórios e Distrito Federal são:
Autorização de funcionamento concedida conforme o art. 20 da Lei nº 7.102/83.
Comunicação à Secretaria de Segurança Pública do respectivo Estado, Território ou Distrito Federal.
Ainda de acordo com Brasil (2014, p.11), são de competência do Ministério da Justiça, por intermédio de seu órgão competente ou mediante convênio com as respectivas Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal:
a) Conceder autorização para o funcionamento das empresas especializadas em vigilância.
b) Fiscalizar as empresas e os cursos de formação de vigilantes.
c) Aplicar às empresas e aos cursos as penalidades previstas na Lei nº 7.102/83.
d) Fixar o número de vigilantes das empresas especializadas em cada Unidade da Federação.
e) Fixar o currículo dos cursos de formação de vigilantes.
Sendo que, de acordo com Brasil (2014), as competências previstas na alínea “a” e “e” não poderão ser objeto de convênio.
	Além do mais, diretores e demais colaboradores das empresas de vigilância não podem ter antecedentes criminais registrados. (art. 12 da Lei nº 7.102/83).
O capital integralizado da empresa de vigilância não pode ser inferior a cem mil Ufirs2
(art. 13 da Lei nº 7.102/83).
São vedados aos estrangeiros a propriedade e a administração das empresas especializadas em vigilância.
O Departamento de Polícia Federal é o órgão competente do Ministério da Justiça responsável por autorizar,controlar e fiscalizar o funcionamento das empresas especializadas, dos cursos de formação de vigilantes e das empresas que exercem serviços orgânicos de segurança (art. 32 do Decreto nº 89.056, de 24 de novembro de 1983).
A Portaria nº 3.233/2012 – DG/DPF, de 10 de dezembro de 2012, estabelece os procedimentos e os documentos necessários do processo de autorização de funcionamento das empresas do setor.
As autorizações de funcionamento devem ser revistas anualmente em processos autônomos (vide Portaria nº 3.233/2012 – DG/DPF). (BRASIL, 2014, p. 11).
2.5.1 Atividades da Segurança Privada
	 De acordo com Basote (2012), a atividade desenvolvida em segurança privada por empresas especializadas em prestação deste tipo de serviço tem como finalidade: 
Efetuar a segurança patrimonial em instituições financeiras e outras sejam estas públicas ou particular;
Garantir a integridade física das pessoas;
Efetuar o transporte de valores ou garantir o transporte de outros tipos de carga;
Recrutar, selecionar, formar e reciclar o pessoal a ser qualificado e autorizado a exercer essas atividades.
De acordo com Basote (2013), serviços de segurança privada, são os desenvolvidos por empresas que tenham um foco a vigilância ostensiva e transporte de valores, que tenham um quadro funcional próprio para a realização dessas atividades, definidos como serviços orgânicos de segurança.
Segundo Basote (2013), para que uma pessoa possa atuar no setor de vigilância e segurança patrimonial é necessário passar por um curso de formação. Essas escolas de formação de vigilantes só podem funcionar mediante autorização do Departamento de Polícia Federal – DPF, e são fiscalizadas pelo mesmo. Existem ainda outras escolas que tem como objetivo o treinamento específico de profissionais para a área de segurança.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	A Segurança privada precisa ser uma engrenagem em ótimo funcionamento do sistema de segurança. Para tal, ter uma boa delimitação entre o público e o privado pode ser um bom início, pois enquanto as forças de segurança pública existem para manter o bom convívio social nos espaços públicos, a segurança privada visa não apenas a proteção de pessoas em espaços privados, mas também o patrimônio. Porém, para que isso seja conseguido é necessária uma perfeita integração entre ambas.
Para que se mantenha a competitividade no mercado, a qualidade pode ser um dos maiores diferenciais, isso pode ser obtido através da prestação de um serviço de forma eficiente, que tenha um bom atendimento e que os profissionais tenham conhecimento técnico e em constante atualização.
Uma empresa precisa passar confiabilidade a seus clientes, para que esse possa ter uma boa percepção sobre os produtos/serviços, oferecidos pela mesma, pois quando se falha, o concorrente percebe e irá tentar atrair seu cliente.
Com o aumento dos níveis de violência e a má gestão por parte do Estado, o mercado de prestação de serviços de segurança patrimonial vem se expandindo a cada dia.
A gestão da Segurança tendo como enfoque a administração de empresas se torna essencial às organizações para que essas possam se manter no mercado, pois é esse enfoque que garante a manutenção de velhos contratos e a gestão e conquista de novos.
É imprescindível que para se escolher um sistema de segurança, o cliente faça um levantamento minucioso sobre a prestadora desse serviço, para isso alguns requisitos devem ser levados em conta, tais como: a licença da Polícia Federal sendo, posteriormente, verificados outros aspectos como tecnologia, treinamento, pontualidade, valores, entre outros. 
Ter em seu quadro de colaboradores um gestor de segurança pode minimizar os riscos, pois esse é capacitado a desenvolver um planejamento prévio.
Os objetivos desta pesquisa foram satisfatórios à medida que conseguiu demonstrar como foi a evolução da qualidade dos serviços prestados por parte das empresas de segurança patrimonial e quais as ferramentas e tecnologias disponíveis no mercado. Pode-se também verificar que a evolução na qualidade da prestação dos serviços de segurança no Brasil se deu principalmente devido a crescente violência, o que gerou um maior estado de insegurança, aumentando assim a necessidade de se proteger e proteger o patrimônio. Esse aumento Gerou uma maior demanda do mercado, contribuindo então para o surgimento de novas empresas. (não sei se esse termo está correto, afirmar resultados o correto é apenas apresentar eu escreveria de outra forma)
	Essa pesquisa possibilitou perceber que, apesar de ser um mercado em franca expansão (sinônimo), os serviços de segurança patrimonial ainda carecem de legislações específicas e algumas regulamentações para que se haja uma maior padronização nos tipos de serviços oferecidos.
A relevância dessa pesquisa se dá pelo foto do crescente (gramática) mercado de serviços em segurança patrimonial, pois através desse trabalho foi possível estabelecer alguns critérios e parâmetros de qualidade (onde no trabalho estão os critérios e parâmetros), além de subsídios que possibilitam ao consumidor escolher o melhor tipo de serviço e tecnologia dentro de seu projeto de segurança patrimonial. 
As tecnologias tem se tornado grandes aliadas, além de funcionar como uma medida preventiva contra o crime em si, contribuindo para um maior e melhor serviço no setor de segurança patrimonial. No entanto é importante ressaltar que não basta apenas a tecnologia e inovações, uma empresa no setor de segurança patrimonial precisa ser idônea e ter seu quadro de colaboradores bem treinados, além de seguir a legislação e normas já existentes para a prestação de um serviço de qualidade. 
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