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Plano de Estudos Fundamentos Epistêmicos da Psicologia AV1

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Plano de Estudos – Epistemes da Psicologia – Av1
Pré-Socráticos: Naturalistas. Os filósofos pré-socráticos buscavam nos elementos natureza as respostas sobre a origem do ser e do mundo. Focando principalmente nos aspectos da natureza, eram chamados de “filósofos da physis”.
Sócrates: A filosofia de Sócrates, baseada no diálogo, era chamada de filosofia socrática, e observa a origem através do homem. Era marcada pela expressão “conhece-te a ti mesmo”, em virtude da busca da verdade através do autoconhecimento. Ademais, da filosofia do “diálogo” de Sócrates, destaca-se a “maiêutica”, que significa literalmente “trazer a luz”. Esta faz relação com a iluminação da verdade que, para ele, está contida no próprio ser.
As fases da história são divididas em:
Pré-história: Três milhões de anos atrás.
Idade Antiga: 3.500 a.c. até século IV (quatro), surgimento da escrita.
Idade Média: Século V (cinco) até XV (quinze).
Idade Moderna: Século XVI (dezesseis) até XVIII (dezoito).
Idade Contemporânea: Século XIX (dezenove) até hoje.
Racionalismo X Empirismo X Criticismo.
Racionalismo: O Racionalismo baseia-se no princípio de que a razão é a principal fonte de conhecimentos e que essa é inata aos humanos. O Racionalismo é uma corrente filosófica que atribui particular confiança à razão humana, ao passo que acredita que é dela que se obtém os conhecimentos. A doutrina do racionalismo alega que tudo o que existe tem uma causa inteligível, ainda que essa causa não possa ser provada empiricamente. Ou seja, somente o pensamento por meio da razão é capaz de atingir a verdade absoluta.
Filósofos Racionalistas: René Descartes, Baruch Spinoza e Gottfried Wilhelm Leibniz.
Empirismo: O termo Empirismo significa experiência. Ele foi definido pela primeira vez de modo formal e conceitual pelo pensador inglês John Locke. Locke defende uma corrente a qual denominou "Tabula Rasa", donde a mente seria um "quadro em branco". Sobre ele é gravado o conhecimento, cuja base é a sensação. Nesse processo, a razão teria o papel de organizar os dados empíricos obtidos pela via sensorial: “nada pode existir na mente que não tenha passado antes pelos sentidos”. A veridicidade ou falsidade de um fato deve ser verificada por meio dos resultados de experiências e observações.
Filósofos Empiristas: John Locke, Francis Bacon e David Hume.
Criticismo: O chamado criticismo kantiano surgiu a partir de uma crítica ao empirismo e ao racionalismo, considerando que estas doutrinas não têm em conta o papel ativo do indivíduo no processo cognitivo. O criticismo acredita na possibilidade do conhecimento, no entanto, se questiona sobre esta possibilidade de conhecer. Para Kant, o processo do conhecimento se dá pela interação entre o sujeito e o mundo objetivo. A estrutura da razão é inata e as ideias são frutos da experiencia. 
Relação sujeito com o objeto do conhecimento: O conhecimento humano tem dois elementos básicos: um sujeito e um objeto. O sujeito é o homem, o ser racional que quer conhecer (sujeito cognoscente). O objeto é a realidade (as coisas, os fatos, os fenômenos) com que coexistimos. O homem só se torna objeto do conhecimento perante um sujeito que queira conhecê-la. O próprio homem pode ser objeto do conhecimento humano.
Teoria do conhecimento, Epistemologia: É o ramo da filosofia que trata da natureza, etapas e limites do conhecimento humano, especialmente nas relações que se estabelecem entre o sujeito e o objeto do conhecimento. Em sentido mais restrito, refere-se às condições sob as quais se pode produzir o conhecimento científico e dos modos para alcançá-lo, avaliando a consistência lógica de teorias. Nesse caso, identifica-se com a filosofia da ciência.
Método Dedutivo: é um processo de análise da informação que utiliza o raciocínio lógico e a dedução para obter uma conclusão a respeito de um determinado assunto. RECIONALISMO.
Método Indutivo: é um processo mental que, para chegar ao conhecimento ou demonstração da verdade, parte de fatos particulares, comprovados, e tirar uma conclusão genérica. É um método baseado na indução, ou seja, numa operação mental que consiste em se estabelecer uma verdade universal ou uma referência geral com base no conhecimento de certo número de dados singulares. EMPIRISMO.
Immanuel Kant.
Juízo Analítico e Sintético: Juízo analítico é aquele no qual o predicado nada acrescenta ao sujeito. Quando se diz que uma esfera é redonda, o predicado ‘redonda’ somente explicita uma propriedade do termo sujeito, pois já está contido no seu conceito.
 O Juízo sintético, porém, possui um predicado novo em relação ao conceito. Assim, quando digo “A Terra é redonda”, o predicado redondo acrescenta qualidade nova ao conceito ‘Terra’, cujo conceito astronômico básico só inclui algo como “é o terceiro planeta do sistema solar”.
Os juízos analíticos são sempre apriorísticos: afinal, não se depende da experiência para dizer que um quadrado é um polígono ou que possui quatro lados.
Os juízos sintéticos são, em geral, a posteriori. Só posso dizer que “Pablo é goiano” se eu possuir uma experiência anterior que enseje a emissão deste juízo.
Para Kant a priori é a estrutura da razão, que antecede a experiência. Já o que vem após a experiência, a matéria do conhecimento, e chamado de posteriori.
Três principais obras de Kant:
Crítica da razão pura.
Crítica da razão prática.
Crítica do juízo. 
 Para Kant o ser humano nasce com “ESTRUTURA DA RAZÃO” (Ideias, conteúdo e experiência). 
Imperativo categórico: Aquilo que não pode faltar para que a vida fique ética. Para o filósofo alemão, imperativo categórico é o dever de toda pessoa agir conforme princípios os quais considera que seriam benéficos caso fossem seguidos por todos os seres humanos.
Menoridade Humana: Kant define essa menoridade como a incapacidade do homem de fazer uso do seu próprio entendimento. Segundo Kant, a permanência do homem na menoridade se deve ao fato de ele não ousar pensar. A covardia e a preguiça são as causas que levam os homens a permanecer na menoridade.
Autogoverno: Com o conhecimento e ética o ser humano pode se autogovernar sem a autoridade de outros.
Liberdade: Ser livre é a escolha do ser humano sem interesse ou coação. 
Razão: O conceito de razão se dá na soma da estrutura da razão junto a matéria do conhecimento, resultando na formação de ideias.
Hegel.
Filosofia Sistemática: é própria dos filósofos profissionais, conhecedores da história da Filosofia e das principais correntes de pensamento. É crítica, aprofundada e antidogmática: luta contra os preconceitos, as ideias pouco fundamentadas e o dogmatismo. Apresenta propostas de análise e compreensão da relação complexa entre o Homem e o Mundo.
Razão Histórica: Duas concepções se contrapuseram acerca da razão: a inatista (para a qual a razão e os conteúdos racionais nascem conosco) e a empirista (para a qual a razão é adquirida por experiência e os conteúdos racionais provêm das associações das ideias formadas durante a percepção sensorial das coisas). No século XVIII, o filósofo Kant criticou as duas posições e afirmou que a razão é inata quanto à sua estrutura e às suas operações, mas os conteúdos conhecidos por ela provêm da experiência. No século XIX, o filósofo Hegel criticou todas essas concepções e afirmou que tanto a estrutura como as operações e os conteúdos da razão vão sendo produzidos no correr da História e que o caráter histórico da razão afasta tanto o subjetivismo inatista e kantiano quanto o objetivismo empirista.
 A razão é razão subjetiva que cria o mundo como racionalidade objetiva. Isto é, o mundo tem sentido objetivo porque a razão lhe dá sentido.
Espirito Absoluto: A concepção de História em Hegel é o espírito absoluto. Onde este espírito absoluto “é o reconhecimento mútuo”. O espírito absoluto seria assim, o fim do processo especulativo que é a culminância do processo dialéticoem Hegel: o Real tornar-se-ia Racional. A experiência, deste modo, para Hegel, é elevada ao nível da razão.
Dialética: bordar a questão a ser discutida na forma de tese e antítese, com objetivo de chegar-se a transcendência de ambas, na síntese, que seria uma terceira tese. Segundo estes autores, o objetivo da dialética não seria interpretar a realidade, mas refleti-la.
Tese: é o momento abstrato ou intelectivo.
Antítese: é o momento dialético (em sentido estrito) ou negativamente racional; contraponto da tese.
Síntese: é o momento especulativo ou positivamente racional. Resultado da tese e antítese resultando em uma nova tese. 
Negatividade: que afirma ser a “Negatividade” um momento na Dialética. É o “contrário” da “Identidade Absoluta”; isto é, a negação de que há uma igualdade total num objeto, num SER etc., posto que em tal Objeto já exista o contrário dele mesmo. Seria a “antítese” de uma tese.
Husserl
Intencionalidade de Husserl: Intencionalidade é um conceito filosófico recuperado por Franz Brentano da Escolástica, uma subcategoria dentro da filosofia medieval para definir o estatuto da consciência, qualificada por estar dirigida para algo, ou de ser acerca de algo, possuída pela maior parte dos nossos estados conscientes. O termo foi mais tarde usado por Edmund Husserl, que defendeu que a consciência é sempre intencional. A intencionalidade distingue a propriedade do fenómeno mental: ser necessariamente dirigido para um objeto, seja real ou imaginário. É neste sentido, e na fenomenologia de Husserl, que este termo é usado na filosofia contemporânea. 
3 Estruturas Formais:
Partes e todo. Totalidade.
Momentos, que são indissociáveis.
Relação entre ausência e presença.
Idealismo Alemão.
O idealismo alemão é uma corrente filosófica do século XIX, que se enquadra dentro do espírito romântico de sua época. O mais representativo desta tendência é o filósofo Hegel.
O ponto de partida da reflexão filosófica não faz parte da realidade do mundo exterior, mas sim do próprio sujeito pensante. Em outras palavras, o que importa não é o mundo, mas sim sua representação como um ideal.
O idealismo alemão é uma tentativa de responder a uma pergunta de caráter metafísico: como a realidade pode ser conhecida?
A realidade das coisas só pode ser entendida a partir da consciência que o ser humano tem sobre esta realidade. Neste sentido, o idealismo alemão se opõe à tradição realista, que consiste em identificar a realidade das coisas com o pensamento.
O idealismo hegeliano
A abordagem de Hegel está baseada na ideia de que a natureza e o espírito são a consequência do absoluto. Na verdade, a filosofia é a ciência do absoluto e esta afirmação está baseada no seguinte argumento:
1) numa primeira fase os ideais são concebidos por si só e a partir deste nível o espírito humano parte da subjetividade;
2) numa segunda fase os ideais são compreendidos fora de si, ou seja, através da natureza, uma reflexão que faz parte do espírito objetivo;
3) o espírito absoluto entende os ideais de tal forma que o subjetivo e o objetivo desaparecer e a arte, a religião e a filosofia se tornam as três dimensões do espírito absoluto.
Para Hegel os ideais são a base de todo o conhecimento, neste sentido, seu raciocínio sobre os três níveis de espírito enfatizam como os ideais estão mudando a realidade do mundo e se tornam ideais.
A síntese do idealismo hegeliano expressa um dos seus ideais mais ilustres: o pensamento racional não pode ser separado da realidade e a realidade só faz sentido se fizer parte da razão. Esta abordagem significa que o mundo criado a partir de nossos ideais não é algo absurdo, por outro lado, nosso raciocínio lógico se conecta com a realidade.

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