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PROC CIVIL III

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PROC. CIVIL III
Profª Danielle Diniz Rangel
** Sugeriu TCC sobre esse tema do duplo grau de jurisdição – se é constitucional
Juridi.jo@gmail.com – mandar para o email
Trazer os CC até 8 com comprovante
Trazer CC 05 > c/ doutrina e jurisprudência > pode ser impresso
AV1 vai até recursos (aula 8) – até embargos de divergência
O CC 3 não ai cair
Fazer planilha sobre recursos
RECURSOS	/ CAB./ PRAZO. / OBS / a quem é dirigido
Matérias de conhecimento obrigatório em Proc. Civil
Competência
Recursos
Sentença
EMENTA:
Demandas de 2ª Instância
Procedimentos Especiais
Frequência / Chamada
Plano de ensino / Aula / Caderno de exercícios – caso concreto
Avaliações
Bibliografia: 
DANIEL ASSUNÇÃO AMORIM (tem exercício, fluxogramas e jurisprudência)
LUIZ WAMBIER 
RODOLFO HARTMAN (prof da casa)
HUMBERTO DALLA (prof da casa)
ALEXANDRE CAMARA
HUMBERTO TEODORO JUNIOR (mais complexo)
FRED DIDIER (desenvolve bem os conteúdos – cai em concursos)
MARCOS RIOS
FAZER CC 1 e 2 para 28/02/2018
AV1 – 
AULA 21/02/2018
DEMANDAS DE SEGUNDA INSTÂNCIA:
Na 1ª Instância julgam-se AÇÕES – através do procedimento COMUM ou ESPECIAL
Na 2º Instância julgam-se RECURSOS e tb AÇÕES de competência originária (ex remédios constitucionais, ações rescisórias, ADIN, ADE)
A parte geral do CPC trata dos institutos processuais gerais (art. 319 até art. 925)
A parte especial trabalha com procedimentos (art. 926)
Onde estão previstas as AÇÕES ORIGINÁRIAS?
na CF88, Const. Estaduais e art. 926 do CPC
DO STF – art. 102, CF88
DO STJ – art. 105
DO TRF – art. 108
DOS ESTADOS – art. 125 (é competência residual – previstas na constituição estadual – para a 2ª instância - e no CODJERJ – para os juízes de 1ª instância)
Quais as demandas originárias de segunda instância?
RECURSOS
AÇÕES DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA > mais abaixo
AÇÃO RESCISÓRIA (ação autônoma de impugnação) > 966, CPC
INCIDENTES, a saber:
art. 947 > incidente de assunção de competência
art. 948 > incidente de arguição de inconstitucionalidade
art. 976 > incidente de resolução de demandas repetitivas
Conflitos de competência – art. 951
Homologação de Sentença estrangeira e concessão do exequatur à carta rogatória > art. 960
reclamação – art. 988 > era previsto no regimento interno dos tribunais, e se tornou procedimento jurisdicional) > utilizada para preservar a competência de um tribunal, garantir a autoridade das decisões do tribunal e garantir a observância de enunciados, súmulas vinculares, decisões do STF em controle concentrado de inconstitucionalidade
ÓRGÃOS DE 2ª INSTÂNCIA:
Julgam em razão do grau (instâncias) de sua jurisdição (1ª e 2º) > opinião da profa, o STF e STJ são de segundo grau, com sua competência específica > estão previstos o art. 92 CF88 + Art. 98, I q inclui os JECs (estadual, federal e fazendário)
Quais os 3 recursos cabíveis no juizado?
embargos de declaração e recurso inominado > e Reclamação 
JECRIED+reclamação
Mas e se a decisão do JEC for contrária à súmulas ou à CF88, ou contra CDC?
Caberia RECLAMAÇÃO – vide os incisos do art. 988, CPC
Art. 988.  Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público para:
I - preservar a competência do tribunal;
II - garantir a autoridade das decisões do tribunal;
III – garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de decisão do Supremo Tribunal Federal em controle 
concentrado de constitucionalidade; (Lei nº 13.256, de 2016)
IV – garantir a observância de acórdão proferido em julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas ou de incidente de assunção de competência;(Lei nº 13.256, de 2016)  
O que julgam as turmas recursais?
Julgam recursos das sentenças dos JECs, de acordo com a constituição
Cabe RO, RE, Resp ou Reclamação do acórdão da Turma Recursal?
RO > não
Resp > não 
RE > sim (vide art. 102, CF)
Reclamação > sim (para suprir a falta de recurso no caso de descumprimento de súmula de tribunais)
** Nos JECs não há SÚMULAS, mas ENUNCIADOS
Quais são os Orgãos INTERNOS (fracionários) q integram o TJERJ? 
ÓRGÃO ESPECIAL (art. 3º do RI)
SEÇÃO CÍVEL (composta pelos presidentes das câmara)
GRUPOS DE CÂMARAS CÍVEIS 
CÂMARAS CÍVEIS E CRIMINAIS
JUÍZES
Quais são os Orgãos INTERNOS (fracionários) q integram o TRF?
PLENO 
ÓRGÃO ESPECIAL 
TURMAS ESPECIALIZADAS 
SESSÕES 
JUÍZES
Como são compostas as câmaras e qtos votam cada processo: 
por 5 desembargadores (mas só 3 votam no acórdão)
AULA 28/02/2018
RECURSOS
	recurso
	a quem é dirigido
	Apelação
	ao juiz de 1º grau
	Embargos de Declaração
	ao juiz ou ao relator
	Pedido de prosseg. do feito de proc sobrestado por demanda de rec. repetitivo
	ao juiz; relator do trib ad quem ou trib superior (depende onde proc foi sobrestado)
	Agravo Interno
	ao relator da decisão monocrática
	Pedido de Ef. susp. no RO/RE/REsp
	ao relator (se já distrib) ou ao tribunal (se ainda não distrib)
	Pedido de Ef. suspensivo na Apelação
	ao relator (se já distrib) ou ao tribunal (se ainda não distrib)
	Recurso Adesivo
	ao órgão do recurso independente
	Incid Resoluç Demandas Repetitivas-IRDR
	ao presidente do tribunal
	Reclamação
	ao presidente do tribunal
	Agravo de Instrumento
	dirigido e entregue diretamente no tribunal
	RO/RE/REsp
	ao tribunal de origem
	Apelação no proc q envolve estado estrang. x município (etc)
	ao STJ
	Agravo de decisão no proc acima
	ao STJ
Quais as 3 fases do processo?
De Conhecimento (cognição) > vai até sentença
De Cumprimento de sentença (execução) > vai até 
De Recursos (**para cada uma dessas fases tenho recursos aos tribunais (com procedimentos específicos)
Defina RECURSOS:
São remédios, instrumentos processuais voluntários e subjetivos (ié, das partes), próprios p/ IMPUGNAR decisões não transitadas, q ocorre no mesmo processo, p/ REVISÁ-LAS (cabe só para sent. ou decis. Interl. Art. 203 > despacho não – art. 1.001)
** REMESSA obrigatória gera outra demanda de segunda instância, mas não é recurso pois não é voluntário e subjetivos, mas obrigatório para o julgador, nos casos previstos em lei
Quais os 9 recursos EXISTENTES no CPC? 
Art. 994.  São cabíveis os seguintes recursos:
I - apelação;
II - agravo de instrumento;
III - agravo interno;
IV - embargos de declaração;
V - recurso ordinário;
VI - recurso especial;
VII - recurso extraordinário;
VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário;
IX - embargos de divergência.
PRINCÍPIOS RECURSAIS
Quais os Princípios principais aplicáveis aos recursos?
Duplo grau de jurisdição > autoriza revisão das decisões por instância superior (divergente)
Taxatividade > os recursos cíveis são somente os previstos em lei (art. 994, CPC)
Singularidade ou Unirrecorribilidade > cada recurso é próprio e específico para determinada SITUAÇÃO > ex apelação é p/ impugnar sentença; embargos de declaração é p/ esclarecer obscuridade da sentença
Fungibilidade > é a possibilidade de interpor e pedir que seja recebido como outro, caso haja dúvida real (e jurídica) de qual seja o recurso correto + e se não houver erro grosseiro ou má-fé > ex existia dúvida sobre recurso sobre DI que julgava parcialmente mérito > jurisprudência entendia q era Agravo de Instrumento > CPC 2015 veio prevendo isso
Não reformatio in pejus > quem recorre não pode ter decisão piorada (salvo se outra parte recorrer)
Qual o prazo para recursos?
Art. 1.003, CPC
§ 5o Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.
O princ. do duplo grau de jurisdição é constitucional?
Trata-se de questão divergente:
Uma corrente entende que está no art. 5ª, LV + art. 108, V + 
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados
o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
Outra entende que os recursos do art. 5º, LV são os meios legais, e não propriamente recursos para rever decisão
Outra entende que é princ. retirado do PJSCR
Outra admite somente O Recurso Ordinário, previsto expressamente na CF
** Sugeriu TCC sobre esse tema do duplo grau de jurisdição – se é constitucional
Defina RECURSO (NA FORMA) ADESIVA
É uma forma de interpor alguns recursos 
ex proposta ação de danos morais + materiais > sentença julgou procedente só dano moral > as 2 partes poderão recorrer na parte em q perderam > mas só Réu recorre para reduzir o dano MORAL > nesse caso Autor ao apresentar contrarrazões do dano moral poderá interpor recurso adesivo pelo dano Material > eo Réu, apresentará suas Contrarrazões ao recurso adesivo
Quais os requisitos do Recuro Adesivo?
Haver sucumbência recíproca
Art. 997.  Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo e com observância das exigências legais.
§ 1o Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer deles poderá aderir o outro.
§ 2o O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte:
I - será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de que a parte dispõe para responder;
II - será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial;
III - não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado inadmissível.
Defina EMBARGOS INFRINGENTES?
No antigo CPC, caberia embargos infringentes qdo 1 dos 3 desembargadores vota a favor da sentença do juiz de 1ª grau
Pelo NCPC, não cabe mais embargos infringentes, mas a convocação de novos julgadores para um novo julgamento (e no caso sempre que haja decisão não unânime, não precisa nem a sentença ser reformada com a decisão não unânime > ex ):
Art. 942. Quando o resultado da apelação for não unânime, o julgamento terá prosseguimento em sessão a ser designada com a presença de outros julgadores, que serão convocados nos termos previamente definidos no regimento interno, em número suficiente para garantir a possibilidade de inversão do resultado inicial, assegurado às partes e a eventuais terceiros o direito de sustentar oralmente suas razões perante os novos julgadores.
AULA 07/03/2018
Defina os REQUISITOS / PRESSUPOSTOS RECURSAIS 
3 Intrínsecos e 4 extrínsecos: 
INTRÍNSECOS
Cabimento > todo recurso cível vai ter essa análise - se aquele recurso é o cabível para aquela decisão 
Legitimidade > somente a parte vencida, o MP ou o 3º prejudicado – vide art. 996,CPP (mais abaixo)
Art. 996.  O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério Público, como parte ou como fiscal da ordem jurídica.
Parágrafo único.  Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a decisão sobre a relação jurídica submetida à apreciação judicial atingir direito de que se afirme titular ou que possa discutir em juízo como substituto processual.
Interesse > tb está atrelado aos 2 requisitos acima > 
EXTRÍNSECOS
Tempestividade > regra geral 15d da ciência, exceto embargos de declaração (5d) – art. 1.003, §5º
Regularidade FORMAL> cada recurso tem forma específica 
Ausência de Fato Extintivo ou Impeditivo do direito de recorrer > ex não pode haver renúncia ou acordo (pois são fatos extintivos do direito de recorrer) > desistência pode, pois para desistir pressupõe que se recorreu
Preparo > art. 1.007 > são custas e tx judiciais q tem q ser recolhidas e apresentadas no ato de interposição do recurso 
Art. 1.007.  No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. > porte de remessa e retorno é só p/ os processos físicos > recurso deserto não será analisado 
** no JEC (L9099) o preparo pode ser comprovado em até 48hs após a interposição do recurso
§ 1o São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos interpostos pelo Ministério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivas autarquias, e pelos que gozam de isenção legal
§ 2o A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará deserção se o recorrente, intimado na pessoa de seu advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias. > se o valor do preparo não estiver correto pode ser suprido em 05 dias
§ 3o É dispensado o recolhimento do porte de remessa e de retorno no processo em autos eletrônicos.
§ 4o O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção. (se não pagar em dobro ou pagar a menor, será considerado deserto)
§ 5o É vedada a complementação se houver insuficiência parcial do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, no recolhimento realizado na forma do § 4o.
§ 6o Provando o recorrente justo impedimento, o relator relevará a pena de deserção, por decisão irrecorrível, fixando-lhe prazo de 5 (cinco) dias para efetuar o preparo. (o relator é quem vai decidir se motivo e justo ou não > é ato exclusivo e subjetivo)
§ 7o O equívoco no preenchimento da guia de custas não implicará a aplicação da pena de deserção, cabendo ao relator, na hipótese de dúvida quanto ao recolhimento, intimar o recorrente para sanar o vício no prazo de 5 (cinco) dias.
Defina JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE:
É a análise / verificação feita pelo juízo (a quo ou ad quem) dos pressupostos / requisitos dos recursos (7 acima)
Como pode ser o resultado dessa análise:
Receber (ou não); receber (ou não); conhecer (ou não) do recurso
Defina JUÍZO DE MÉRITO RECURSAL:
É a análise dos pedidos recursais, q se fará após o recebimento do recurso 
Quais as causas DE PEDIR recursais:
ERROR IN PROCEDENDO > qdo se verifica erro no procedimento > ex sentença não fundamentou alguma parte 
ERROR EM IUDICANDO > qdo se verifica erro na justiça da decisão, no convencimento do julgador ou descumprimento do devid proc legal com cerceamento do direito de defesa
> ex no caso concreto sempre cabe dano moral, mas juiz entende incabível e sentencia dessa forma
> ex juiz faz despacho saneador indeferindo testemunha arrolada e sentencia negando pedido = desrespeito ao DPL (cerceamento do direito de defesa)
Quais PEDIDOS RECUSAIS possíveis:
Análise dos erros 
Invalidação / anulação > é pedido sobre error in procedendo > o tribunal invalida ou anula a decisão anterior > o acórdão dará ou negará provimento ao recurso
Reforma > é pedido sobre error in iudicando > se Tribunal der provimento proferirá acórdão modificando o mérito da sentença 
Esclarecimento / Integração > é pedido específico p/ embargos de declaração > qdo decisão é omissa, contraditória, obscura ou c/ erro material (art. 1.022)
Quais os 3 EFEITOS causados pelo recursos:
Afastar o trânsito em julgado > afastar a autoridade legal da imutabilidade
Devolutivo > qdo Estado profere decisão ele ENTREGA às partes a tutela > então, qdo recorro eu DEVOLVO o julgado para o Estado reexaminar > todo recurso devolve a matéria
Suspensivo > é a suspensão da decisão proferida pelo juízo a quo > nem todos os recursos possuem tal efeito > REGRA GERAL, os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal em contrário (ex art. 1.012 - abaixo) ou decisão judicial em contrário (art. 995 - abaixo)
Art. 995.  Os recursos não impedem a eficácia da decisão, salvo disposição legal ou decisão judicial em sentido diverso. 
Parágrafo único.  A eficácia da decisão recorrida
poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso.
Art. 1.012.  A APELAÇÃO TERÁ efeito suspensivo.
§ 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamente após a sua publicação a sentença que: (ou seja, sobre as sentenças abaixo, a apelação não terá efeito suspensivo)
I - homologa divisão ou demarcação de terras;
II - condena a pagar alimentos;
III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;
IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;
V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;
VI - decreta a interdição.
§ 3o O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1o poderá ser formulado por requerimento dirigido ao: 
I - tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição, ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-la;
II - relator, se já distribuída a apelação.
Vou fazer o pedido do §3º nos casos abaixo - §4º
§ 4o Nas hipóteses do §1o, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o apelante demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação. (é uma repetição do § único do art. 995 - lá em cima – é um só um lembrete de que se pode pedir efeito suspensivo nas ações do §1º)
Efeito suspensivo é diferente de suspensão de prazo > 
AULA 14/03/2018
RECURSO DE APELAÇÃO – arts. 1009 a 1014, CPC
Cabível apenas sobre sentença:
Art. 1.009.  Da sentença cabe apelação. (PRINC. DA SINGULARIDADE)
EXCEÇÃO - JEC – L9099 – art. 41 > o recurso veio sem nome, pq é o único previsto na L9099 > por isso denomina-se RECURSO INOMINADO
Art. 41. Da sentença, excetuada a homologatória de conciliação ou laudo arbitral, caberá recurso para o próprio Juizado.
§ 1º O recurso será julgado por uma turma composta por três Juízes togados, em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado.
§ 2º No recurso, as partes serão obrigatoriamente representadas por advogado.
OBS** Nos Juizados Federais – A L10259 diz que o recurso inominado é cabível de SENTENÇA DEFINITIVA, ou seja, a Sentença CRM > Da sentença SRM – ié, Terminativa, não caberia qq recuro, tem q consertar o erro e propor novamente
O que é DECISÃO INTERLOCUTÓRIA não sujeita a agravo de instrumento?
É a decisão não prevista no art. 1.015
Art. 1.015.  Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo;
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
VI - exibição ou posse de documento ou coisa;
VII - exclusão de litisconsorte;
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do Art. 373, § 1o;
XII - (VETADO);
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
Qual o recurso cabível para essa decisão interlocutoria? 
Cabe suscitar PRELIMINAR na apelação da sentença (1º) > pq essa decisão não precluirá > mas só se recorrerá se houver sucumbência > caso se tenha ganho a causa essas decisões não serão revistas, pq são meios
§ 1o As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.
Qual o PRAZO da Apelação?
15 dias (salvo embargos de decl. = 5 dias; e recurso inominado = 10 dias)
> Art. 1.003, § 5o Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias.
Cite e explique os EFEITOS da apelação?
SUSPENSIVO > Art. 1.012.  A apelação terá efeito suspensivo. > suspende os efeitos da sentença > lembrar que p/ as sentenças mencionadas do §1º a apelação NÃO terá efeito suspensivo > salvo se o recorrente provar q ocorrerá dano irreparável ou de difícil reparação ou que o recurso será provido – conforme §4º, do art. 1.012, que repete o art. 995, §1º)
DEVOLUTIVO > Art. 1.013.  A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada. (já vimos o conceito) (lembrar que devolve-se apenas a parte impugnada/recorrida)
TRANSLATIVO > é subespécie do efeito devolutivo > por esse efeito o Tribunal não ficará adstrito a examinar apenas o que foi impugnado, mas poderá apreciar TODA E QQ MATÉRIA de ordem pública, pois são normas COGENTES e, podem ser verificadas a qq tempo sob pena de NULIDADE > ex impedimento, incompetência absoluta > na verdade ele deveria estar nas disposições gerais do código (as matérias estão no art. 337 – e justificadas pelo art. 342, III - abaixo)
Art. 337.  Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: (esse rol é EXEMPLIFICATIVO – não é TAXATIVO > antes, discute-se algum vício processual)
I - inexistência ou nulidade da citação (preliminar dilatória);
II - incompetência absoluta e relativa; (preliminar dilatória)
III - incorreção do valor da causa; (preliminar dilatória)
IV - inépcia da petição inicial; (preliminar peremptória)
V - perempção; (preliminar peremptória)
VI - litispendência; (preliminar peremptória)
VII - coisa julgada; (preliminar peremptória)
VIII - conexão; (preliminar dilatória)
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização; (preliminar dilatória ou peremptória)
§ 5o Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.
Art. 342.  Depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quando:
II - competir ao juiz conhecer delas de ofício;
III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e grau de jurisdição.
Em quais recursos NÃO tem EFEITO TRANSLATIVO?
recursos Extraordinário e Especial
TEORIA DA CAUSA MADURA
Art. 1013, § 3o Se o processo estiver em condições de imediato julgamento (ié, percorreu todas as etapas necessária), o TRIBUNAL deve decidir desde logo o mérito (DO PROCESSO, ou seja, além do mérito recursal, julgará o mérito do processo) quando:
I - reformar sentença fundada no Art. 485; (aqui sentença foi SRM, baseada no 485 > porém, se tribunal modificar sentença e dizer que o embasamento no 485 foi equivocado, e proc estiver em condições de julgamento, o tribunal julgará direto o mérito do pedido) 
II - decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do pedido ou da causa de pedir; 
III - constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-lo;
IV - decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação. (o NCPC traz as hipóteses em que a decisão não será considerada fundamentada > art. 489, §1º - abaixo:)
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com a causa ou a questão decidida;
II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a conclusão adotada pelo julgador;
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;
VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente
invocado pela parte, sem demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.
Obs: nas hipóteses dos incisos acima, se faltou alguma prova, etc, O TRIBUNAL não julgará o mérito da ação, e devolve proc para nova sentença > mas ficará PREVENTO se houver novo recurso)
Quais os princ. Em que se baseia a T. Da causa madura?
Economia processual, duração razoável do processo
O princ. Da causa madura FERE o princ.do duplo grau de jurisd?
Um corrente entende que sim e, por isso, haveria inconstitucionalidade
Outra entende que a revisão é feita pelo próprio colegiado; além disso, outros princípios constitucionais foram priorizados em detrimento do duplo grau, como OS PRINC. DA celeridade, efetividade e duração razoável do proc > houve julgamento de uma ADIN sobre isso, qdo vigorava o CPC73, e não entendeu inconstitucional.
Em quais hipóteses a retratação não pode modificar o conteúdo da sentença de mérito?
Art. 494.  Publicada a sentença, o juiz só poderá alterá-la:
I - para corrigir-lhe, de ofício ou a requerimento da parte, inexatidões materiais ou erros de cálculo;
II - por meio de embargos de declaração. (apenas esclarecer a sentença)
Em quais hipóteses juiz poderá se retratar e modificar o mérito da sentença?
Art. 331.  Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se.
Art. 332.  Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar: 
§ 3o Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias.
Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando: (qdo ele não resolve o mérito, ele extingue SRM) 
§ 7o Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se.
Como é o processamento da APELAÇÃO e a quem é dirigida?
É Dirigida ao juiz da causa, q mandará proc. à parte contrária para contrarrazões > Após, subirá ao Tribunal sem fazer juízo de admissibilidade, q será feita pelo Relator
Art. 1.010.  A apelação, interposta por petição dirigida ao juízo de primeiro grau, conterá:
I - os nomes e a qualificação das partes;
II - a exposição do fato e do direito;
III - as razões do pedido de reforma ou de decretação de nulidade;
IV - o pedido de nova decisão.
Qdo o Relator decidirá MONOCRATICAMENTE?
Nas hipóteses do art. 932,CPC
Art. 1.011.  Recebido o recurso de apelação no tribunal e distribuído imediatamente, o relator:
I - decidi-lo-á monocraticamente apenas nas hipóteses do Art. 932, incisos III a V;
II - se não for o caso de decisão monocrática, elaborará seu voto para julgamento do recurso pelo órgão colegiado.
Art. 932.  Incumbe ao relator:
I - dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando for o caso, homologar autocomposição das partes;
II - apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do tribunal;
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida;
IV - negar provimento a recurso que for contrário a:
a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a:
a) súmula do STF, do STJ ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo STF ou pelo STJ em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
AULA 21/03/2018
Defina AGRAVO DE INSTRUMENTO:
É meio de recurso contra decisão interlocutória (art. 203, §2º) 
> enqto caminha o processo, o agravo é um instrumento para levar ao tribunal peças obrigatórias para tentar reverter a decisão interlocutória proferida 
Quais as hipóteses em q cabe agravo de instr.?
Nas hipóteses do art. 1.015 > lembrar q se a decisão interl. Não estiver prevista no art. 1.015 não há recurso imediato, mas ela não preclui e pode ser discutida através de preliminar caso haja apelação da sentença (art. 1.009, §1º)
Art. 1.015.  Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
I - tutelas provisórias; (antecipação do pedido ou cautelares)
II - mérito do processo; (aquela q resolve parcialmente o mérito no julgamento conforme o estado do processo)(se não interpuser agrav. a decisão interl. Transitará em julgado)
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem; 
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
VI - exibição ou posse de documento ou coisa; 
VII - exclusão de litisconsorte;
VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do Art. 373, § 1o;
XII - (VETADO);
XIII - outros casos expressamente referidos em lei.
Parágrafo único.  Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.
Existe agravo de inst nos JECs? 
> na L9099-95 Não cabe, em razão do princ. da efetividade, economia processual, celeridade processual 
> se houver indeferimento de gratuidade de justiça ou indeferimento de pedido liminar não haverá recurso mas pode-se anexar mais provas e pedir novamente
> na L10259/01 (JECs federais) > cabe > art 4º prevê q as é possível pedido de medidas cautelares e tutela antecipada em razão da urgência > art. 5º autoriza recurso das decisões interlocutórias acima e da sentença > o recuro das decisões caberia Agr de Instrum
> na L12153/09 (JEC fazendários) > cabe tb > repete os artigos acima (nos arts. 3º e 4º)
Qual o prazo para agravo de instrumento?
15 dias – prazo geral – art. 1.003, §5º
A quem é dirigido o agravo de instrumento?
É dirigido e entregue diretamente no tribunal 
Art. 1.016.  O agravo de instrumento será dirigido diretamente ao tribunal competente, por meio de petição com os seguintes requisitos:
I - os nomes das partes;
II - a exposição do fato e do direito;
III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão e o próprio pedido;
IV - o nome e o endereço completo dos advogados constantes do processo.
Quais as peças obrigatória do agravo de instr
Art. 1.1017, além do art. 932, p.u.
> Preparo comprovado no momento da interposição 
> tb tem q Anexar ao proc. principal comprovante da interposição do Ag. Instr com os documentos, no prazo de 3 dias, para q juiz saiba do Agravo e SE MANIFESTE, retratando-se ou não, pois tem q se manifestar para o Tribunal decidir
Art. 1.017.  A petição de agravo de instrumento será instruída:
I - obrigatoriamente, com cópias da petição inicial, da contestação, da petição que ensejou a decisão agravada, da própria decisão agravada, da certidão da respectiva intimação ou outro documento oficial que comprove a tempestividade e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado;
II - com declaração de inexistência de qualquer dos documentos referidos no inciso I, feita pelo advogado do agravante, sob pena de sua responsabilidade pessoal;
III - facultativamente, com outras peças que o agravante reputar úteis.
§ 1o  Acompanhará a petição o comprovante
do pagamento das respectivas custas e do porte de retorno, quando devidos, conforme tabela publicada pelos tribunais.
§ 2o  No prazo do recurso, o agravo será interposto por:
I - protocolo realizado diretamente no tribunal competente para julgá-lo;
II - protocolo realizado na própria comarca, seção ou subseção judiciárias;
III - postagem, sob registro, com aviso de recebimento;
IV - transmissão de dados tipo fac-símile, nos termos da lei;
V - outra forma prevista em lei.
§ 3o Na falta da cópia de qualquer peça ou no caso de algum outro vício que comprometa a admissibilidade do agravo de instrumento, deve o relator aplicar o disposto no Art. 932, parágrafo único. (conceder 5 dias para sanar vício)
§ 4o Se o recurso for interposto por sistema de transmissão de dados tipo fac-símile ou similar, as peças devem ser juntadas no momento de protocolo da petição original.
§ 5o Sendo eletrônicos os autos do processo, dispensam-se as peças referidas nos incisos I e II do caput, facultando-se ao agravante anexar outros documentos que entender úteis para a compreensão da controvérsia. (mas é melhor juntar, mesmo q proc seja eletrônico)
Cabe juízo de retratação no agravo de instrumento?
Sim, pq esse é o objetivo do Agravo > juiz pode reformar inteiramente a sentença
Art. 1.018.  O agravante poderá requerer a juntada, aos autos do processo, de cópia da petição do agravo de instrumento, do comprovante de sua interposição e da relação dos documentos que instruíram o recurso.
§ 1o Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator considerará prejudicado o agravo de instrumento.
O que faz o Relator se juiz não se retratar?
> decidirá – deferindo o não – o pedido – atribuindo, ou não, efeito suspensivo (conforme os mesmos requisitos da Apelação – art. 995, § único > de acordo com a previsão do art. 1.019
Diferencie efeito SUSPENSIVO e ATIVO no Agravo?
Suspensivo é qdo juiz defere liminar ou tutela anteci e Réu Agrava pedindo efeito suspensivo, ou qdo relator dá efeito suspensivo de ofício; 
Ativo é qdo juiz indefere limintar ou tutela anteci e Autor Agrav pedindo EFEITO ATIVO, ou seja, q/ Relator antecipe mérito recursal q será apreciado depois no colegiado
Art. 1.019.  Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do Art. 932, incisos III e IV, (não conhecer ou negar o pedido) o relator, no prazo de 5 (cinco) dias:
I - poderá atribuir efeito SUSPENSIVO ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;
II - ordenará a intimação do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não tiver procurador constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao seu advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso;
III - determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o caso de sua intervenção, para que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 1.020.  O relator solicitará dia para julgamento em prazo não superior a 1 (um) mês da intimação do agravado.
Obs: De forma geral as atribuições do RELATOR estão no art. 932
Art. 932.  Incumbe ao relator: (proferirá acórdão monocrático nos casos abaixo)
I - dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de prova, bem como, quando for o caso, homologar autocomposição das partes;
II - apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos e nos processos de competência originária do tribunal;
III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida; (ver parágrafo único)
IV - negar provimento (ou seja, decidir mérito recursal) a recurso que for contrário a:
a) súmula do “STF”, do “STJ” ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo “STF” ou pelo “STJ” em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; (via aplicar a uniformização de jurisprudência)
V - depois de facultada a apresentação de contrarrazões, dar provimento (ou seja, decidir mérito recursal) ao recurso se a decisão recorrida for contrária a:
a) súmula do “STF”, do “STJ” ou do próprio tribunal;
b) acórdão proferido pelo “STF” ou pelo “STJ” em julgamento de recursos repetitivos;
c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
VI - decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando este for instaurado originariamente perante o tribunal;
VII - determinar a intimação do Ministério Público, quando for o caso;
VIII - exercer outras atribuições estabelecidas no regimento interno do tribunal.
Parágrafo único. Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada a documentação exigível. (ver inciso III) 
Defina AGRAVO INTERNO
É recurso cabível contra o acórdão monocrático proferido pelo Relator, que é julgado pelo órgão colegiado q o Relator integra
** o Agravo torna prevento o órgão colegiado vinculado ao Relator, caso haja apelação no fim do proc principal
Art. 1.021.  Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.
§ 1o Na petição de agravo interno, o recorrente impugnará especificadamente os fundamentos da decisão agravada.
§ 2o O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta. (ou seja, se houver retratação nem precisa ir ao órgão colegiado)
§ 3o É vedado ao relator limitar-se à reprodução dos fundamentos da decisão agravada para julgar improcedente o agravo interno.
§ 4o Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível (no juízo de admissibilidade) ou improcedente (improvido, não provido, negado provimento) em votação unânime, (ié, há cunho protelatório no agravo) o órgão colegiado, em decisão fundamentada, condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada entre um e cinco por cento do valor atualizado da causa.
§ 5o A interposição de qualquer outro recurso está condicionada ao depósito prévio do valor da multa prevista no § 4o, (ié, tem q provar q pagou a multa cominada) à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que farão o pagamento ao final.
Qual o prazo do Agravo Interno
Prazo geral = 15 dias 
RESUMO:
Ag interno é para qq decisão do relator, se não admitir ou negar provimento;
Ag em RE ou em REsp é para decisão do desembargador do órgão do tribunal recorrido q analisa o RE ou REsp, e q não admite
AULA 28/03/2018
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – art. 1.022 ao 1.026 
Qual Nat Jur que os EMBARGOS podem possuir?
A depender da situação, poderá ser 
Recurso (embargos de declaração)
Ação (Embargos à execução, Embargos de terceiro, Embargos à penhora)
Notificação (embargo de obra) 
PRAZOS:
- 5 dias p/ interpor
- 5 dias p/ embargado se manifestar
- 5 dias para julgar
Qdo é cabível Embargos de Declaração e sobre que tipo de decisão?
em qq decisão, qdo há: 
\o/ ECÔO 
\o/ C E M = 1 O 
Art. 1.022.  Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:
I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;
II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento;
III - corrigir erro material.
** não há preparo (preparo aqui não se refere aos honorários, mas à tx judiciária,
custas e porte de remessa e retorno se houver)
Art. 1.023.  Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo.
Quais as duas características dos Emb. De Dec.?
Interromper prazo de apelação
Não suspender os efeitos da decisão
JEC – art. 50, alterado pelo art. 1.065, CPC
“Art. 50.  Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de recurso.” (na redação anterior, os embargos suspendiam o prazo) 
Quem julga embargos?
o próprio órgão prolator (juiz, relator ou tribunal) > ainda q juiz/relator não estejam mais na serventia / câmara, mas eles ficam vinculados
DA multa por embargos protelatórios
Art. 1.026 [...]
§ 2o Quando manifestamente protelatórios os embargos de declaração, o juiz ou o tribunal, em decisão fundamentada, condenará o embargante a pagar ao embargado multa não excedente a dois por cento sobre o valor atualizado da causa.
§ 3o Na reiteração de embargos de declaração manifestamente protelatórios, a multa será elevada a até dez por cento sobre o valor atualizado da causa, e a interposição de qualquer recurso ficará condicionada ao depósito prévio do valor da multa, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça, que a recolherão ao final. (não define se a reiteração é sequencial - embargos dos embargos - ou posterior, em outro momento do processo - mas pela redação do §4º, me parece que refere-se ao processo como um todo)
§ 4o Não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2 (dois) anteriores houverem sido considerados protelatórios.
Defina Embargos com EFEITO INFRINGENTES:
é aquele que implique modificação da decisão embargada
ex juiz condena 2 réus em danos morais em R$ 10 mil > réu embarga para saber se é 10 para cada ou é na totalidade > tais embargos terão efeitos infringentes, ié, MODIFICATIVOS
ex juiz condena mas não diz a data de início dos juros e correção monetária
Art. 1.024 [...] § 4o Caso o acolhimento dos embargos de declaração implique modificação da decisão embargada, o embargado que já tiver interposto outro recurso contra a decisão originária tem o direito de complementar ou alterar suas razões, nos exatos limites da modificação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação da decisão dos embargos de declaração.
** Então, se A embargar, mas B já tiver apresentado Apelação, depois de julgado os embargos com efeito INFRINGENTE, B deverá ser reintimado p/ complementar Apelação (princ. do contraditório)
Embargos PREQUESTIONADORES de MATERIA:
são embargos de decl. que prequestionam questões constitucionais/legais antes de se entrar com R Extr./R.Esp. ao STF/STJ; isso por causa da SÚMULA 356 STF q diz q pontos omissos sobre o qual não foram opostos embargos de declaração não podem ser objeto de Recurso Extraordinário > por isso, como forma de garantia costuma-se embargar acórdão (prequestionando matérias) para evitar que o STF/STJ aplique a súmula 356
Art. 1.025.  Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou, para fins de pré-questionamento, ainda que os embargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade.
Defina RECURSO ORDINÁRIO:
É recurso constitucional previsto na CRFB, q é exceção à regra:
Hipóteses de CABIMENTO AO STF: (art. 102, II, CRFB)
> se negado HC, MS, HD ou MI por Trib. SUPERIOR, em instância única
> se for crime político
Hipóteses de CABIMENTO AO STJ: (art. 107, II e 105, II, CRFB)
> se negado HC por trib. LOCAL, em última ou única instância
> se negado MS por trib LOCAL, em única instância
> causas de Estado Estrangeiro ou org. internacional vs município ou residente no país
STJ – art. 105, II - julgar, em recurso ordinário:
a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;
b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;
c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País; (tais ações são julgadas originariamente por JUÍZES FEDERAIS – e da sentença cabe Rec. Ordinário direto ao STJ – ié, aqui, STJ faz o duplo grau de jurisdição)
Disposições do CPC sobre Recurso Ordinário - repete o q está na CRFB88 (exceto quanto ao HC):
Art. 1.027.  Serão julgados em recurso ordinário:
I - pelo STF, os mandados de segurança, os habeas data e os mandados de injunção decididos em única instância pelos tribunais superiores, quando denegatória a decisão;
II - pelo STJ:
a) os mandados de segurança decididos em única instância pelos tribunais regionais federais ou pelos tribunais de justiça dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;
b) os processos em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou organismo internacional e, de outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.
§ 1o Nos processos referidos no inciso II, alínea “b”, contra as decisões interlocutórias caberá agravo de instrumento dirigido ao Superior Tribunal de Justiça, nas hipóteses do Art. 1.015.
§ 2o Aplica-se ao recurso ordinário o disposto nos arts.1013, §3o (ié, as hipóteses da causa madura), e 1.029, § 5o. (ié, regra geral, R.O. não tem efeito suspensivo - tem q requerer)
PRAZO: 15 dias – prazo geral – art. 1.003, §5º
Art. 1.028.  Ao recurso mencionado no Art. 1.027, inciso II, alínea “b”, aplicam-se, quanto aos requisitos de admissibilidade e ao procedimento, as disposições relativas à apelação e o Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça. (tudo vai ser como a Apelação no caso da sentença do juiz federal, no caso do art. 1027, II, b)
§1o Na hipótese do Art.1.027,§1o, aplicam-se as disposições relativas ao agravo de instrumento e o Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça. (se STJ é o competente para julgar apelação no caso acima, tb será competente para julgar agravo de instrumento das decisões do juiz federal)
§ 2o O recurso previsto no Art. 1.027, incisos I (remédios julgados pelo STF através de RO) e II, alínea “a” (HC e MS, julgado pelo STJ em RO), deve ser interposto perante o tribunal de origem, cabendo ao seu presidente ou vice-presidente determinar a intimação do recorrido para, em 15 (quinze) dias, apresentar as contrarrazões. (os recursos ordinários, extraordinários e especial, são sempre interpostos nos tribunais de origem, para só depois que tiverem as contrarrazões subirem ao STF/STJ)
§3o Findo o prazo referido no §2o, os autos serão remetidos ao respectivo tribunal superior, independentemente de juízo de admissibilidade. (ié, STF e STJ é q farão o juízo de admissibilidade)
AULA 04/04/2018
RECURSOS: EXTRAORDINÁRIO e ESPECIAL – arts. 1.029 ao 1.035, CPC
Onde são interpostos os recursos RO, RE e REsp?
Todos são interpostos perante o tribunal de RECORRIDO (ié, de origem) > no TJRJ quem o órgão q recebe esse recurso é integrado pelo presidente, 1º, 2º e 3º vice-presid e pelo corregedor 
(3º vice presid, por exemplo, recebe recurso extraordinário)
Art. 1.029.  O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição Federal, serão interpostos perante o presidente ou o vice-presidente do tribunal recorrido, em petições distintas que conterão:
Quando serão cabíveis os RE ou REsp?
Qdo acordão contrariar a CF (Rec. Extraordinário ao STF) 
Qdo acórdão contraria Lei Ordinária (Rec. Especial ao STJ)
O que deve conter o recurso para análise do cabimento?
I - a exposição do fato e do direito;
II - a demonstração do cabimento do recurso interposto;
III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão recorrida.
Conterão tb pedido de efeito suspensivo (§5)
§ 5o O pedido de concessão de efeito suspensivo a recurso extraordinário ou a recurso especial poderá ser formulado por requerimento dirigido:
Qual o prazo do recursos e seus EFEITOS?
Art. 1.003, §5º - 15 dias para todos
Possuem apenas efeito DEVOLUTIVO (o suspensivo tem q ser pedido)
Pode interpor 2 recursos REsp e RE sobre o mesmo acórdão?
Sim, sem ferir o princ. Da unirrecorribilidade (ou singularidade) pois são recursos distintos atacando parte distintas do acórdão, cuja competência para julgar tb é de órgãos distintos (STF e STJ)
Art. 1.030. Recebida a petição do recurso pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: (Redação dada pela Lei nº 13.256/16)
Como poderá ner negado seguimento do ReSP OU Extraordinário?
I – negar seguimento: (Incluído pela Lei nº 13.256/16)
Extraordinário: qdo STF não tenha reconhecido repercussão geral; ou qdo acórdão esteja em conformidade com o entendimento do STF; e RE ou REsp, qdo acórdão está em conformidade com o STF ou STJ, respectivamente, exarado em regime de julgamento de recursos repetitivos (ou seja, o STF é quem faz o juízo de admissibilidade no RE, para dizer se há repercussão geral ou não – logo, haveria 2 juízos de admissibilidade no RE)
(mas em tese, o STF e STJ refazem o juízo geral de admissibilidade já efetuado pelo tribunal recorrido, isto, ié, em tese, o primeiro juízo seria apenas um filtro para barrar processos)
a) a recurso extraordinário que discuta questão constitucional à qual o Supremo Tribunal Federal não tenha reconhecido a existência de repercussão geral ou a recurso extraordinário interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal Federal exarado no regime de repercussão geral; (L nº 13.256/16) 
b) a recurso extraordinário ou a recurso especial interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do STF ou do STJ, respectivamente, exarado no regime de julgamento de recursos repetitivos;(L nº 13.256/16)    
Se o recurso preencher os requisitos e não tiver negado seguimento, o q pode ser feito?
Encaminhar ao órgão a quo para juízo de retratação
II – encaminhar o processo ao órgão julgador para realização do juízo de retratação, se o acórdão recorrido divergir do entendimento do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça exarado, conforme o caso, nos regimes de repercussão geral ou de recursos repetitivos; (Incluído pela Lei nº 13.256/16)    
Sobretar se já houver outro processo de caráter repetitivo ainda não decidido pelo STF, STJ
III – sobrestar o recurso que versar sobre controvérsia de caráter repetitivo ainda não decidida pelo STF ou pelo STJ, conforme se trate de matéria constitucional ou infraconstitucional; (Lei nº 13.256/16)
Como Geralmente há vários RE sobre determinada materia, os tribunais selecionam o que vai pro STF ou STJ representando todos os outros repetidos
IV – selecionar o recurso como representativo de controvérsia constitucional ou infraconstitucional, nos termos do § 6º do Art. 1.036; (Lei nº 13.256/16)
Faz um juízo de admissibilidade genérico (cabimento, temspestiviada de, preparo, regularidade formal, etc), 
V – realizar o juízo de admissibilidade e, se positivo, remeter o feito ao STF ou ao STJ, desde que:
desde que:
a) o recurso ainda não tenha sido submetido ao regime de repercussão geral ou de julgamento de recursos repetitivos; 
b) o recurso tenha sido selecionado como representativo da controvérsia; ou
c) o tribunal recorrido tenha refutado o juízo de retratação. 
Qdo caberá agravo em RE ou agravo em REsp?
Qdo esse o órgão nega o RE ou REsp, e profere acórdão
Art .1.030 [...]
§1º Da decisão de inadmissibilidade proferida com fundamento no inciso V caberá agravo ao tribunal superior, nos termos do Art.1.042 (Chama-se agravo em recurso especial e ou agravo em recurso extraordinario) > SERVE para destrancar o recurso e fazer com que ele siga para o STJ ou STJ 
> posui prazo de 15 dias para interpor
> interpõe no tribunal de origem (recorrido), q ouvirá a parte contrária e enviará o agravo ao STF ou STJ para julgar e, se destrancarem, ao mesmo tempo eles já JULGAM o RECURSO (art. 1.042, CPC)
> o AGRAVO não precisa de PREPARO (igual aos embargos de decl)
> 
Qdo caberá AGRAVO INTERNO da decisão do tribunal q julgar a admissibilidade?
§ 2º Da decisão proferida com fundamento nos incisos I e III (abaixo) caberá agravo interno, nos termos do Art. 1.021
Inciso I
RE: qdo STF não tenha reconhecido repercussão geral; ou qdo acórdão esteja em conformidade com o entendimento do STF; e RE ou REsp: qdo acórdão está em conformidade com o STF ou STJ, respectivamente, exarado em regime de julgamento de recursos repetitivos
Inciso III
Sobretar se já houver outro processo de caráter repetitivo ainda não decidido pelo STF, STJ
Qual recuro é julgado primeiro no caso de interposição conjunta?
Primeiro julga o REsp no STJ
Art. 1.031.  Na hipótese de interposição conjunta de recurso extraordinário e recurso especial, os autos serão remetidos ao STJ.
§ 1o Concluído o julgamento do recurso especial, os autos serão remetidos ao Supremo Tribunal Federal para apreciação do recurso extraordinário, se este não estiver prejudicado.
Como se processa e julgam o recurso repetitivo?
não serão julgados todos, mas um de cada controvérsia > serão elecionados 2 ou mais recurso da controve´rsia q serão encmainhados ao STJ ou STF para fins de AFETAÇÃO 
Art. 1.036. Sempre que houver multiplicidade de recursos extraordinários ou especiais com fundamento em idêntica questão de direito, haverá afetação para julgamento de acordo com as disposições desta Subseção, observado o disposto no Regimento Interno do STF e no do Superior Tribunal de Justiça.
> o tibunal de origem suspenderá o trâmite de todos os proc dependentes,
§ 1o O presidente ou o vice-presidente de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal selecionará 2 (dois) ou mais recursos representativos da controvérsia, que serão encaminhados ao STF ou ao Superior Tribunal de Justiça para fins de afetação, determinando a suspensão do trâmite de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que tramitem no Estado ou na região, conforme o caso.
(ainda vai falar sobre isso)
art. 1.036 [...]
§2o O interessado pode requerer, ao presidente ou ao vice-presidente, que exclua da decisão de sobrestamento e inadmita o recurso especial ou o recurso extraordinário que tenha sido interposto intempestivamente, tendo o recorrente o prazo de 5 (cinco) dias para manifestar-se sobre esse requerimento.
Defina decisão de AFETAÇÃO?
É a Decisão q vai identificar o caso o artigo da CF ou da lei federal erá tratao no RE ou REsp para que seja analisados nos demais procesos aqueles que são AFETOS (repetidos a isso) > ié, a decisão vai identificar com precisão 
É a decisão q vai fazer com q todos os processos sobre determinada matéria sejam afetados e suspensos e os órgãos de origem têm de aplicar tal decisão
Art. 1.037.  Selecionados os recursos, o relator, no tribunal superior, constatando a presença do pressuposto do caput do Art. 1.036, proferirá decisão de afetação, na qual:
I - identificará com precisão a questão a ser submetida a julgamento;
II - determinará a suspensão do processamento de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem no território nacional;
III - poderá requisitar aos presidentes ou aos vice-presidentes dos tribunais de justiça ou dos tribunais regionais federais a remessa de um recurso representativo da controvérsia.
O q interessado pode fazer se achar q seu recurso não deveria ser
afetado? 
§ 9o Demonstrando distinção entre a questão a ser decidida no processo e aquela a ser julgada no recurso especial ou extraordinário afetado, a parte poderá requerer o prosseguimento do seu processo.
§ 10.  O requerimento a que se refere o § 9o será dirigido:
I - ao juiz, se o processo sobrestado estiver em primeiro grau;
II - ao relator, se o processo sobrestado estiver no tribunal de origem;
III - ao relator do acórdão recorrido, se for sobrestado recurso especial ou recurso extraordinário no tribunal de origem;
IV - ao relator, no tribunal superior, de recurso especial ou de recurso extraordinário cujo processamento houver sido sobrestado.
Q q ocorrerá se for reconhecida a distinção?
§ 12.  Reconhecida a distinção no caso:
I - dos incisos I, II e IV do § 10, o próprio juiz ou relator dará prosseguimento ao processo;
II - do inciso III do § 10, o relator comunicará a decisão ao presidente ou ao vice-presidente que houver determinado o sobrestamento, para que o recurso especial ou o recurso extraordinário seja encaminhado ao respectivo tribunal superior, na forma do Art. 1.030, parágrafo único.
Cabe recurso da decisão acima? 
§13.  Da decisão que resolver o requerimento a que se refere o § 9o caberá:
I - agravo de instrumento, se o processo estiver em primeiro grau;
II - agravo interno, se a decisão for de relator.
(inserir essa parte junto com o recurso ordinário)
CABIMENTO DO RE?
X CFRB; inconst de trat / lei fed > validade de lei local xl cfrb > validade de lei local x lei federal
Art. 102, CF88 - compete ao STF precipuamente a guarda da constituição podendo: 
[...]
III - julgar mediante recurso extraordinário as causas decidias em única ou última instância qdo a decisão recorrida
a- contraria dispositivo desta constituição (ou seja, se contrariar Const Estadual, em tese, não cabe RE, mas se FOR SOBRE dispositivo em que haja simetria da CE com a CF88)
b- declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal 
c- julgar válida a lei ou ato de governo local contestado em face dessa constituição 
d- julgar válida lei local contestada em face de lei federal (essa alínea veio por Emenda, modificando competências do STJ e STF, e essa alínea veio meio que para compensar outras que foram para o STJ > ex homologação de sentença estrangeira passou a ser do STJ) 
Defina “repercussão geral” como requisito de admissibilidade do RE?
Significa q serão julgados apenas questões de temas relavantes (de cunho polícito, social ou econômico) de interesse de uma coletividade que ultrapassem os interesses subjetivos do processo
Art. 1.035.  O STF, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando a questão constitucional nele versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.
§ 1o Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vista econômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.
§ 2o O recorrente deverá demonstrar a existência de repercussão geral para apreciação exclusiva pelo STF.
Qdo sempre haverá repercussão geral presumida?
Qdo acórdão contrariar súmula ou jurisprud dominante do STF
Qdo acórdão reconhecer inconstitucionalidade de tratado ou lei federal, nos termos do art 97 da CF, ou seja, qdo interpretam a CF
§ 3o Haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar acórdão que:
I - contrarie súmula ou jurisprudência dominante do STF;
II - tenha sido proferido em julgamento de casos repetitivos;
II – (Revogado) (Redação dada pela Lei nº 13.256/16)   
III - tenha reconhecido a inconstitucionalidade de tratado ou de lei federal, nos termos do Art. 97 da Constituição Federal.
CABIMENTO DO REsp:
Trib Contrariar trad ou lei fede
Trib Válida lei local x lei federal
Trib Válidar ato gov local contestado em face de lei federal
Lei fed interpretada de forma dif de outro tribunal (ex TRF ou TJ deu interpretação diversa da de outro TRF)
Art. 105 - Competente ao STJ:
III – Julgar em recurso especial as causas decididas em única ou última instância pelos TRF ou pelos Tribunais dos E, DF e Território que (ié, cabe REsp de acórdão, sentença não!) 
a -contrariar tratado ou lei federal ou negar-lhe vigÊncia
b- julgar válida lei ou ato de governo local contestada em face de lei federal
c- der a lei federal interpretação divergente da que haja atribuído outro tribunal (STJ fará então uniformização do entendimento da lei federal)
> JEC não permite REsp pq não possuem Tribunal!!!
EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA
Qdo cabe os EMBARGOS DE DIVERGêNCIA?
Qdo houver divergência entre as TURMAS no STJ o STF ou dos TRIBUNAIS SUPERIORES qdo julgam RE ou RESp divergente dentro de seus órgãos fracionários > e se desejar UNIFORMIZAR o entendimento que se objetiva
Art. 1.043.  É embargável o acórdão de órgão fracionário que:
I - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado (com a decisão a ser embargada) e paradigma (aquele que contém decisão que se quer obter), de mérito;
III - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo um acórdão de mérito e outro que não tenha conhecido do recurso, embora tenha apreciado a controvérsia;
AV1 - até aqui!!!!
AULA 11/04/2018
3 INCIDENTES PROCESSUAIS DE 2ª INSTÂNCIA – art. 976 ao 987, CPC
IRDR (pode-se arguir desde a primeira instância)
ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA (só cabe no segundo grau)
ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE (só no segundo grau)
Defina IRDR - Inc. De Resolução de Demandas Repetitivas
É novo incidente > CPC73 não tinha correspondente
possui mesmo mecanismo de julgametno do RE e REsp repetitivos, ié, serão escolhidos casos representantes da controvérsia e enviados ao STF/STJ
Qdo é cabível o IRDR?
qdo só envoler questões de direito ou necessidade de insonomia e seg. jurídica
qdo HÁ demandas idênticas/repetidas envolvendo unicamente questão de direito.
ex ações buscando reajuste da aposentadoria c/ base no salário mínimo (não necessita prova testemunhal ou pericial)
qdo HÁ várias ações iguais com decisões diversas que podem trazer ofensa a isonomia e à segurança jurídica > assim, qdo as decisões forem uniformizadas haverá segurança jurídica
Quem pode arguir esse incidente?
juiz/relator, de ofício; 
Partes, por petição; ou 
MP e DP, por petição.
Art. 977.  O pedido de instauração do incidente será dirigido ao presidente de tribunal:
I - pelo juiz ou relator, por ofício;
II - pelas partes, por petição;
III - pelo MP ou pela DP, por petição.
Quem julga o incidente?
o presidente do tribunal (ou seus vices), na forma do regimento interno) 
Art. 978.  O julgamento do incidente caberá ao órgão indicado pelo regimento interno dentre aqueles responsáveis pela uniformização de jurisprudência do tribunal.
Parágrafo único.  O órgão colegiado incumbido de julgar o incidente e de fixar a tese jurídica julgará igualmente o recurso, a remessa necessária ou o processo de competência originária de onde se originou o incidente.
O que fará o RELATOR se admitir o incidente?
Art. 982.  Admitido o incidente, o relator:
I - suspenderá os processos pendentes, individuais ou coletivos, que tramitam no Estado ou na região, conforme o caso; (ié, aqui, a suspensão é LOCAL, diferentemente dos recursos repetitivos, que é nacional)
II - poderá requisitar informações a órgãos em cujo juízo tramita processo no qual se discute o objeto do incidente, que as prestarão no prazo de 15 (quinze) dias;
III - intimará o Ministério Público para, querendo, manifestar-se no prazo de 15 (quinze) dias.
Art. 983.  O relator ouvirá as partes e os demais interessados, inclusive pessoas, órgãos e entidades com interesse na controvérsia (AMICUS CURIAE), que, no prazo comum
de 15 (quinze) dias, poderão requerer a juntada de documentos, bem como as diligências necessárias para a elucidação da questão de direito controvertida, e, em seguida, manifestar-se-á o Ministério Público, no mesmo prazo.
§1o Para instruir o incidente, o relator poderá designar data para, em audiência pública, ouvir depoimentos de pessoas com experiência e conhecimento na matéria.
§2o Concluídas as diligências, o relator solicitará dia para o julgamento do incidente.
Art. 984.  No julgamento do incidente, observar-se-á a seguinte ordem:
I - o relator fará a exposição do objeto do incidente;
II - poderão sustentar suas razões, sucessivamente:
a) o autor e o réu do processo originário e o Ministério Público, pelo prazo de 30 (trinta) minutos;
b) os demais interessados, no prazo de 30(trinta) minutos, divididos entre todos, sendo exigida inscrição com 2(dois) dias de antecedência.
§ 1o Considerando o número de inscritos, o prazo poderá ser ampliado.
§ 2o O conteúdo do acórdão abrangerá a análise de todos os fundamentos suscitados concernentes à tese jurídica discutida, sejam favoráveis ou contrários.
Art. 985.  Julgado o incidente, a tese jurídica será aplicada:
I - a todos os processos individuais ou coletivos que versem sobre idêntica questão de direito e que tramitem na área de jurisdição do respectivo tribunal, INCLUSIVE àqueles que tramitem nos juizados especiais do respectivo Estado ou região (IÉ, jec da UNIÃO TB);
II - aos casos futuros que versem idêntica questão de direito e que venham a tramitar no território de competência do tribunal, salvo revisão na forma do Art. 986.
§1o Não observada a tese adotada no incidente, caberá reclamação. (ou seja, se o órgão ou tribunal não observar a decisão, a parte poderá entrar com RECLAMAÇÃO ao órgão q proferiu o entendimento)
§2o Se o incidente tiver por objeto questão relativa a prestação de serviço concedido, permitido ou autorizado, o resultado do julgamento será comunicado ao órgão, ao ente ou à agência reguladora competente para fiscalização da efetiva aplicação, por parte dos entes sujeitos a regulação, da tese adotada.
Art. 986.  A revisão da tese jurídica firmada no incidente far-se-á pelo mesmo tribunal, de ofício ou mediante requerimento dos legitimados mencionados no Art. 977, inciso III.
Art. 987.  Do julgamento do mérito do incidente caberá recurso extraordinário ou especial, conforme o caso.
§1o O recurso tem efeito suspensivo, presumindo-se a repercussão geral de questão constitucional eventualmente discutida.
§2o Apreciado o mérito do recurso, a tese jurídica adotada pelo STF ou pelo Superior Tribunal de Justiça será aplicada no território nacional a todos os processos individuais ou coletivos que versem sobre idêntica questão de direito.
ASSUNÇÃO DE COMPETÊNCIA – art. 947, CPC 
Defina Assunção de competência?
É qdo órgão superior (q o regimento indicar) avoca determinada demanda para si visando uniformizar entendimento (mesmo haver repetição em múltiplos processos) qdo proc envolver relevante questão DE DIREITO, com gde repercussão social
ex 
Art. 947.  É admissível a assunção de competência quando o julgamento de recurso, de remessa necessária ou de processo de competência originária envolver relevante questão de direito, com grande repercussão social, sem repetição em múltiplos processos.
(se for caso de remessa necessária do processo, e juiz de primeiro grau não enviar, ou esquecer, o órgão superior poderá avocá-lo e julgar)
§1o Ocorrendo a hipótese de assunção de competência, o relator proporá, de ofício ou a requerimento da parte, do MP ou da DP, que seja o recurso, a remessa necessária ou o processo de competência originária julgado pelo órgão colegiado que o regimento indicar. (OU SEJA, q seja julgado pelo órgão maior que o órgão fracionário do relator > são 3 casos em q o processo chega ao relator: por recurso, remessa necessária ou competência originária)
§2o O órgão colegiado julgará o recurso, a remessa necessária ou o processo de competência originária se reconhecer interesse público na assunção de competência.
§3o O acórdão proferido em assunção de competência VINCULARÁ todos os juízes e órgãos fracionários, exceto se houver revisão de tese. (todo os membros do tribunal e os juízes ficarão vinculados àquela decisão)
§ 4o Aplica-se o disposto neste artigo quando ocorrer relevante questão de direito a respeito da qual seja conveniente a prevenção ou a composição de divergência entre câmaras ou turmas do tribunal.
Incidente de ARGUIÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE
forma de Controle de constitcionalidade q só pode ser resolvido nos tribunais (pleno ou órgão Especial), em razão do princípio da reserva de plenário > são de 2 tipos:
DIRETO (concentrado, abstrato) > feito por ADIn (no STF) ou por Ação de Representação de Inconscitucionalidade (nos TJ)
INDIRETO (difuso, concreto) > feito em qq ação, onde a causa do pedido seja a inconstitucionalidade de uma norma > mas juiz (ou mesmo a Turma) não pode julgar a inconstitucionalidade da lei (pelo princípio da reserva de plenário – art. 97 CRFB), então apenas julga procedente o pedido qdo concordar, mas colocará isso apenas nos fundamentos e não no dispositivo > se houver apelação, ai sim, o tribunal (por seu órgão especial ou pleno) poderá analisar a inconstitucionalidade > se faz da seguinte forma: junto c/ a apelação a parte entra com o incidente, que será remetido ao Pleno, p/ proferir acórdão > aí, proc volta à turma do relator, para julgar a apelação
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
Obs: qdo recurso de Apelação chega ao relator, e esse verifica q há pedido de declaração de inconstitucionalidade, solicitará à Camara que encaminhe proc ao Òrgão Especial > se Pleno indeferir proc. volta à Câmara p/ análise do recurso, do qual caberá RE ao STF (se cumprir requisitos – lembrar que se a decisão do Pleno/OE for pela inconstitucionalidade da norma, havendo eventual RE esse terá repercussão geral presumida) > se for declarada a inconstitucionalidade pelo Pleno/OE no incidente, a câmara ainda deverá julgar o recurso, mas deverá observar a decisão do Pleno/OE quanto à (in)constitucionalidade
** na arguição de Assunção de Competência, é diferente > aqui, o órgão avoca para si o proc. para decidir questão de direito relevante, ele decidirá a demanda como um TODO
Art. 948.  Arguida, em controle difuso, a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder público, o relator, após ouvir o MP e as partes, submeterá a questão à turma ou à câmara à qual competir o conhecimento do processo.
Art. 949.  Se a arguição for:
I - rejeitada, prosseguirá o julgamento;
II - acolhida, a questão será submetida ao plenário do tribunal ou ao seu órgão especial, onde houver.
Parágrafo único.  Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário ou ao órgão especial a arguição de inconstitucionalidade quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do STF sobre a questão.
Art. 950.  Remetida cópia do acórdão a todos os juízes, o presidente do tribunal designará a sessão de julgamento.
§1o As pessoas jurídicas de direito público responsáveis pela edição do ato questionado poderão manifestar-se no incidente de inconstitucionalidade se assim o requererem, observados os prazos e as condições previstos no regimento interno do tribunal.
§2o  A parte legitimada à propositura das ações previstas no Art. 103 da Constituição Federal poderá manifestar-se, por escrito, sobre a questão constitucional objeto de apreciação, no prazo previsto pelo regimento interno, sendo-lhe assegurado o direito de apresentar memoriais ou de requerer a juntada de documentos.
§3o Considerando a relevância da matéria e a representatividade dos postulantes, o relator poderá admitir, por despacho irrecorrível,
a manifestação de outros órgãos ou entidades. (amicus curiae)
AULA 18/04/2018
RECLAMAÇÃO – CPC art.. 988 > CF88 art. 102, I, “l”, e art. 105, I, “f”
Art. 988.  Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público para:
I - preservar a competência do tribunal; (QQ tribunal)
II - garantir a autoridade das decisões do tribunal; 
III – garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de decisão do STF em controle concentrado de constitucionalidade; 
IV – garantir a observância de acórdão proferido em julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas ou de incidente de assunção de competência; 
§1o A reclamação pode ser proposta perante qualquer tribunal, e seu julgamento compete ao órgão jurisdicional cuja competência se busca preservar ou cuja autoridade se pretenda garantir.
§2o A reclamação deverá ser instruída com prova documental e dirigida ao presidente do tribunal.
§3o Assim que recebida, a reclamação será autuada e distribuída ao relator do processo principal, sempre que possível.
§4o As hipóteses dos incisos III e IV compreendem a aplicação indevida da tese jurídica e sua não aplicação aos casos que a ela correspondam.
§5º É inadmissível a reclamação: 
I – proposta após o trânsito em julgado da decisão reclamada; 
II – proposta para garantir a observância de acórdão de recurso extraordinário com repercussão geral reconhecida ou de acórdão proferido em julgamento de recursos extraordinário ou especial repetitivos, quando não esgotadas as instâncias ordinárias. 
§6o A inadmissibilidade ou o julgamento do recurso interposto contra a decisão proferida pelo órgão reclamado não prejudica a reclamação.
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS 
- de jurisdição contenciosa > art. 539 ao 718, CPC
- de jurisdição voluntária > art 720 ao 770, CPC
AÇÃO (de conhecimento e execução)
De Conhecimento > aqui o Proc. será de conhecimento 
procedimento comum = p/ ações comuns/normais
procedimentos especiais = p/ ações específicas (estão em lei extravagante ex lei de alimentos; ex lei 9099 ex lei do Impeachment ex CDC ex lei da locação; ou são previstas no CPC ex ação de consign. em pagto)
De Execução > o Proc. será de execução (proc. civil IV)
Procedimentos comum 
Procedimentos especiais 
Obs: lembrar a Sequencia do Procedimento COMUM:
COMUM > 
Inicial 
Desp. Saneador (marca aud. de conc. e Med) 
Citação 
Audiência de Conc. e Mediação 
Contestação 
Providências Preliminares 
Julgamento Conforme Estado do Processo (se couber, juiz já julga) ou marca AIJ, se verificar questão controvertida q ainda requer provas
AIJ - Sentença na AIJ ou posterior
AULA 25/04/2018
Aula 11
Proc. ESPECIAIS do CPC:
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO – 539 ao 549, CPC
Qual a Finalidade da consignação em pagamento? > art. 334, cc
Comprovar um pagamento; ou
Cumprir uma obrigação; e
Afastar a mora
CC, Art. 334. Considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o depósito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa devida, nos casos e forma legais.
Qdo as causas de pedir da consignação?
CC, Art. 335. A consignação tem lugar:
I - se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma;
II - se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos;
III - se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou de acesso perigoso ou difícil;
IV - se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento;
V - se pender litígio sobre o objeto do pagamento.
Sobre quais obrigações pode haver consignação em pagamento?
Obrigação de dar quantia certa
Obrigaçaõ de entrega de coisa
Obrigação de fazer não pode
Quais as 2 Modalidades/Espécies de consignação?
- consignação EXTRAJUDICIAL: feita numa ag. Bancária credenciada p/ esse procedimento > só se admite qdo a consignação por de quantia em dinheiro 
Devedor efetua Depósito na agência credenciada
Banco intima credor por AR para receber ou se recusar, em 10 dias
10 dias p/ aceite ou recusa > se não se manifestar o pagametno é efetuado e a obrigação é extinta
Se houver recusa expressa em 10 dias o devedor pode ingressar com ação judicial, em razão do princ. da inafastabilidade do controle jurisdicional
Devedor tem q promover ação judicial em 1 mês, contado da recusa, e aproveitar o depósito na ação judicial e pedir ao juízo q aceite aquele depósito como pagamento ou mande citar o réu para dizer pq não aceitou o depósito
Se passar os 30 dias o depósito não servirá mais para a ação judicial, e terá q haver novo depósito numa conta judicial
Pede p/ juiz deferir o depósito tenho 5 dias para efetuar o depósito
Consignação JUDICIAL:
ação judicial > PROCEDIMENTO
Petição inicial, art. 542 > deve ter pedido para juiz deferir o depósito judicial, em 5 dias, na conta designada pelo juízo
Deferido o depósito, o réu será citado p/ levantar a quantia ou contestar (art. 542, II, art. 544, cpc)
Autor deve apresentar planilha contendo cálculo do valor devido / ou então, o depósito pode ser feito pq autor não sabe a quem pagar (ex dívida a credor que morre e tem 5 filhos, todos se dizendo credores do total)
Na Contestação o réu pode alegar o seguinte:
Art. 544.  Na contestação, o réu poderá alegar que:
I - não houve recusa ou mora em receber a quantia ou a coisa devida;
II - foi justa a recusa;
III - o depósito não se efetuou no prazo ou no lugar do pagamento;
IV - o depósito não é integral. (aqui réu tem q comprovar o valor devido > o autor poderá complementar o pagamento - art. 545 - ou discordar)
Parágrafo único.  No caso do inciso IV, a alegação somente será admissível se o réu indicar o montante que entende devido.
Possibilidade de o autor completar o depósito, Art. 545.  Alegada a insuficiência do depósito, é lícito ao autor completá-lo, em 10 (dez) dias, salvo se corresponder a prestação cujo inadimplemento acarrete a rescisão do contrato.
Sentença (2 possibilidades): 
Procedência do pedido > juiz condenará réu nas custas e honorários
Insuficiência de depósito = se juiz entender q o valor foi insuficiente a sentença se transforma em TEJ (título executivo judicial) para que o valor restante possa ser exigido pelo credor
OBS: dúvida quanto a legitimidade para receber > Art. 547.  Se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o pagamento, o autor requererá o depósito e a citação dos possíveis titulares do crédito para provarem o seu direito.
Como se fará se autor não souber a quem pagar?
Art. 547.  Se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o pagamento, o autor requererá o depósito e a citação dos possíveis titulares do crédito para provarem o seu direito.
Art. 548.  No caso do Art. 547:
I - não comparecendo pretendente algum, converter-se-á o depósito em arrecadação de coisas vagas;
II - comparecendo apenas um, o juiz decidirá de plano;
III - comparecendo mais de um, o juiz declarará efetuado o depósito e extinta a obrigação,(ou seja, o autor sairá do processo, que continuará somente com os réus) continuando o processo a correr unicamente entre os presuntivos credores, observado o procedimento comum.
Art. 539.  Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro requerer, com efeito de pagamento, a consignação da quantia ou da coisa devida.
§ 1o Tratando-se de obrigação em dinheiro, poderá o valor ser depositado em estabelecimento bancário, oficial onde houver, situado no lugar do pagamento, cientificando-se o credor por carta com aviso de recebimento, assinado o prazo de 10 (dez) dias para a manifestação de recusa.
§ 2o Decorrido o prazo do § 1o, contado do retorno do aviso de recebimento, sem a manifestação de recusa, considerar-se-á o devedor liberado da obrigação, ficando à disposição do credor a quantia depositada.
§ 3o Ocorrendo a recusa, manifestada por escrito ao estabelecimento

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