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SEPSE SEPSE Risco de vida devido a uma resposta desregulada do hospedeiro É uma doença intrinsecamente complexa. Populações heterogêneas: - ≠ causas da doença; - ≠ comorbidades; - mortalidade muito variável entre os estudos; - taxas de resposta variável a intervenções específicas. Padronização e homogenização dos conceitos e consequentemente das populações dos estudos, para permitir uma melhor comparabilidade. Síndrome de resposta inflamatória sistêmica (SIRS) como a resposta sistêmica comum a uma grande variedade de agravos. Bacteremia - É definida pela presença de bactérias viáveis no sangue Pode haver sepse com hemoculturas normais** -> pela presença das citocinas!!! Infecção - É um fenômeno microbiano caracterizado por resposta inflamatória à presença de microrganismos ou à invasão de um tecido normalmente estéril por esses microrganismos. SIRS é caracterizada por duas ou mais das seguintes manifestações clínicas: - temperatura corporal superior a 38°C ou inferior a 36°C; - frequência cardíaca acima de 90 batimentos por minuto; - taquipnéia manifestada por uma frequência respiratória maior que 20 respirações por minuto ou uma pressão arterial de CO2 (PaCO2) < 32 mmHg; - contagem de leucócitos superior a 12.000 células/mm3 ou, menos de 4.000 células/mm3, ou a presença de mais de 10% de neutrófilos imaturos. OBS: uma hipotermia pode ser mais grave que uma hipertemia!!! Quando a SIRS é o resultado de um processo infeccioso, ela é chamada de sepse. *tem uma hipotensao que nao resolve só com volume. Ex: tem dois pcts em choque, da volume para os dois, um melhora da hipotensao e o outro não. O que não melhorou sinifica que está em vasodilatação, ou seja, só volume não adianta, temq ue dar vasopressor também!!! Sepse grave - é a sepse com sinais de disfunção de dois ou mais orgãos ou sistemas, ou evidência de hipoperfusão ou hipotensão arterial. O choque séptico é a sepse grave com hipotensão arterial induzida pela sepse, que persiste apesar da reposição adequada de líquidos, juntamente com a presença de anomalias da perfusão ou disfunção orgânica. Hipotensão: Define-se por uma pressão arterial sistólica menor que 90 mmHg ou redução maior que 40 mmHg do nível basal do paciente. – ver a clinica do pct!!!! Síndrome de disfunção orgânica múltipla (SDOM) Refere-se à presença de função(es) orgânica(s) alterada(s) no doente grave em que a homeostasia não pode ser mantida sem intervenções. Se suportado por dados epidemiológicos mais robustos, poderia ser possível usar definição puramente bioquímica e/ou imunológica. Infecção (documentada ou suspeita) Parâmetros gerais • Febre (> 38,3 ° C) • Hipotermia (<36 ° C) • FC > 90 bpm ou > 2 DP • Taquipnéia > 30 bpm • Estado mental alterado • Edema significativo ou balanço hídrico positivo (> 20 ml / kg em 24 h) • A hiperglicemia (> 110 [140] mg / dl ), na ausência de diabetes Parâmetros inflamatórios • Leucocitose (> 12000 / ul) • Leucopenia (<4,000 / uL) ➢ 10% de formas imaturas • Proteína C reativa> 2 DP • Procalcitonina > 2 DP Parâmetros de perfusão • Hiperlactatemia (> 3 [1] mmol / l) • Diminuição de enchimento capilar ou manchas Parâmetros hemodinâmicos • Hipotensão arterial (PAS <90, PAM <70, ou queda PAS > 40 mmHg ou 2 DP) • Saturação de oxigênio no sangue venoso misto > 70% [-] • Índice cardíaco> 3,5 l/min [-] • Parâmetros de disfunção órgãos • Hipoxemia arterial (PaO2/FiO2 <300) • Oligúria aguda (débito urinário <0,5 ml/kg) • Creatinina aumento ≥ 0,5 mg / dl • Alterações da coagulação (INR > 1,5 ou TTPA > 60 s) • Íleo (ruídos intestinais ausentes) • Trombocitopenia (<100.000 ul /) • Hiperbilirrubinemia (BT> 4 mg / dl,) SIRS or not SIRS: Australia e nova zelandia entre 2000 e 2013 De 1.171.797 pctes(172 UTI) 109.663 – infecção e falência de órgãos 96.385 pacientes (87,9%) apresentaram sepse grave e SIRS-positivos (2 ou mais crit. SIRS) 13.278 (12,1%) tiveram sepse grave SIRS-negativo (1 ou nenhum crit. SIRS). Modelo de inflamação: Foco excessivo sobre a inflamação Especificidade e sensibilidade inadequadas da síndrome de resposta inflamatória sistêmica critérios (SIRS). Várias definições e terminologias em uso para sepse e derivados levando a discrepâncias na incidência e mortalidade observada. A força-tarefa concluiu que sepse grave era redundante. NOVA DEFINIÇÃO: **Sepse = disfunção orgânica com risco de vida causada por uma resposta desregulada do hospedeiro a infecção Na prática clínica = disfunção orgânica representada por aumento no SOFA (Sequencial Organ Failure Assessment [por sepse]) ≥ 2 pontos (mortalidade hosp. > 10%). SOFA ----------------------- ! quickSOFA presença de 2 ou mais sinal **pacote 6 horas*** • FR ≥ 22 / min; • atividade mental alterada; • PAS ≤ 100 mmHg. SEPSE DISFUNÇÃO ORGÂNICA QUE CAUSA RISCO DE VIDA DEVIDO A UMA RESPOSTA DESREGULADA DO HOSPEDEIRO À INFECÇÃO. CHOQUE SETICO Um subconjunto de sepse em que anormalidades circulatórias e celulares / metabólica subjacentes são profundas o suficiente para aumentar substancialmente a mortalidade. Pode ser clinicamente identificada por necessidade de vasopressor para PAM ≥65mmHg e o lactato > 2 mmol/L (18 mg/dL) na ausência de hipovolemia (mortalidade > 40%) Choque é melhor definida como uma síndrome multifatorial, resultando em perfusão tecidual e oxigenação celular inadequadas. FATORES DE RISCO HEREDITARIEDADE = 5X TNF – B1 (33%) x TNF –B2 (53%) IDADE CO-MORBIDADES CO-MORBIDADES EXTREMOS DE IDADE NEOPLASIAS HEMATOLÓGICAS / METASTÁTICAS AIDS INSUF. HEPÁTICA/ RENAL DROGAS IMUNOSSUPRESSORAS POLITRAUMATISMO GRANDE QUEIMADO DM HIPOESPLENISMO PROCEDIMENTOS INVASIVOS DESNUTRIÇÃO AVANÇOS NA DÉCADA DE 90 Apenas uma ligeira redução na mortalidade por choque séptico, ao longo dos anos, apesar de todo o avanço em métodos diagnósticos e terapêuticos já disponíveis e disseminados naquele momento. Semelhante ao politrauma, infarto agudo do miocárdio ou acidente vascular cerebral, a velocidade e a adequada terapêutica administrada na fase inicial da sepse influenciam determinantemente o desfecho. Morbidade e mortalidade do choque correlaciona diretamente com a duração e severidade da MÁ- PERFUSÃO. Choque é melhor definida como uma síndrome multifatorial, resultando em perfusão tecidual e oxigenação celular inadequadas. RELATÓRIO NACIONAL NOV/11 • Conhecer as evidências ≠Aplicar as evidências • Protocolo de cuidados melhora a prática assistencial • Pacote: conjunto de intervenções relacionadas a uma única doença. INCIDÊNCIA Dados do estudo publicado por Angus et al em 2001, referente ao ano de 1995, de pacientes estadunidenses com critérios de sepse severa, revelam uma incidência de 750 mil casos/ano, com um custo de US$ 16,7 bilhões/ano e, uma expectativa de aumento da incidência de 1,5% ao ano CUSTOS Apesar da incontestável melhora nas taxas de mortalidade, dados de custos, como publicado em 2008, demonstratraram um significante acréscimo nos custos de tratamento após a implementação do EGDT. MAIOR MORTALIDADE EM APACHE II > 20 RESPOSTA ANORMAL À INFECÇÃO HIPOTERMIA LEUCOPENIA SÍTIO DE INFECÇÃO URINÁRIA(evolui melhor que peritonite) x ****PULMONAR/ABDOMINAL HEMOCULTURAS AGENTE INFECCIOSO – muito mais simples se ter um pneumococo (germe da comunidade) ANTIBIÓTICO – agride o organismo – podendo causar febre. (cuidar -> pct que não melhora da febre e está em uso de atbc, e já melhorou o estado geral -> pensar em febre por atbc). ORIGEM DO PACIENTE – pct que já estava internado e tem sepse -> mais grave. *uso prévio de atbc ou internação -> ct mais grave, pois já teve (até 6 meses atrás considera-se infec hospitalar) Semelhante ao politrauma, infarto agudo do miocárdio ou acidente vascularcerebral, a velocidade e a adequada terapêutica administrada na fase inicial da sepse influenciam determinantemente o desfecho. Morbidade e mortalidade do choque correlaciona diretamente com a duração e severidade da má- perfusão. *repercussão: diagnostico de sepse está cada vez mais frequente. Já que para as outras doenças houve mais diagnostico e tto melhor, porem esses pcts sofreram maiores intervenções e muitos são imunocomprometidos, ou sej,a ficam com maior chance de sepse. Além disso, a sepse tem uma mortalidade muito importante. Existem várias evidências de intervenções benéficas na sepse grave e choque séptico Conhecer as evidências ≠Aplicar as evidências Protocolo de cuidados melhora a prática assistencial Objetivo: redução do risco relativo de óbito em 25% em 5 anos **principail pacote é o EDGT Implementação beira-leito (pacotes) Pacote: conjunto de intervenções relacionadas a uma única doença. Quando essas intervenções são executadas conjuntamente, produzem melhores resultados do que quando implementadas separadamente. Cada elemento que compõe o pacote tem origem na melhor evidência científica disponível (medicina baseada em evidências). PROTOCOLOS Rivers et al em 2001, desenvolveu o protocolo da terapia precoce guiada por metas (EGDT) para a identificação precoce e tratamento de pacientes com sepse de alto risco de morte (sepse severa e choque séptico). ***O protocolo EGDT conseguiu melhores resultados no diagnóstico e na aplicação da terapia apropriada na fase hospitalar mais precoce. ****O PROTOCOLO EGDT É constituído basicamente de dois pacotes de atendimento, sendo o primeiro (ressuscitação) para ser adotado nas primeiras 6 horas de atendimento, e o segundo (manutenção) nas primeiras 24 horas. Preimeiro protocolo que reduziu bem a mortalidade. Prova de residencia: Durante as primeiras 6 horas da ressuscitação, os objetivos devem incluir: PVC: 8-12 mmHg PAM: ≥ 65 mmHg Diurese > 0,5 ml/kg/h Saturação de oxigenação da veia cava superior (Scvo2) de 70% ou saturação de oxigênio venoso misto (SvO2) de 65%. *****PACOTE 6 H RESSUSCITAÇÃO INICIAL DIAGNÓSTICO/LACTATO/CULTURAS ANTIBIÓTICOS CONTROLE DO FOCO REPOSIÇÃO VOLÊMICA ******INOTRÓPICOS (auemnta a contratilidade miocárdica – so serve para quem tem déficit de contratilidade miocardica/VASOPRESSORES (vasoconstrição aumentando a pressão) PACOTE 24H ESTERÓIDES CONTROLE GLICÊMICO VENTILAÇÃO MECÂNICA SEDAÇÃO / ANALGESIA / BLOQUEIO DERIVADOS DE SANGUE E BICARBONATO TROMBOSE VENOSA ÚLCERA DE STRESS LIMITES NO TRATAMENTO ****6 H Diagnóstico(SIRS + Infecção + Disfunção orgânica) -> hoje não é mais o stress, se suspeita de disfunção orgânica em pct com infecção -> sepse!! Essa disfunção pode ser delirium por exemploe (SNC) Medida de lactato Coletas de culturas Antibioticoterapia endovenosa Ressuscitação guiada por metas - Reposição volêmica - Drogas vasoativas Ressucitação volêmica incial Recomenda-se que, durante a ressuscitação da hipoperfusão induzida pela sepse, seja administraa pelo menos 30ml/kg de fluido cirstaloide IV nas 3 primeiras horas (forte recomendação)*** Recomenda-se que após a ressuscitação inicial do fluido, os fluidos adicionais sejam guidado pela frequente reavaliação do estado hemodinâmico – NO MINIMO 2L Desafio de fluidos onde a administrção de fluidos onde a administração de fluidos é continuada enquanto os fatores hemodinamicos continuarem a melhorar. *PARA DE DAR FLUIDO QUANDO O PCT COMEÇA A ATINGIR AS METAS. A reavaliação deve incluir um exame clínico completo e avaliação das variáveis fisiológicas disponíveis (freqüência cardíaca, pressão arterial, saturação arterial de oxigênio, freqüência respiratória, temperatura, produção de urina e outros, conforme disponíveis), bem como outras monitorizações não invasivas ou invasivas, conforme disponíveis. Recomenda-se uma avaliação hemodinâmica adicional (como a avaliação da função cardíaca) para determinar o tipo de choque se o exame clínico não levar a um diagnóstico claro. Recomenda-se uma pressão arterial média inicial (MAP) de 65 mmHg em pacientes com choque séptico que necessitem de vasopressores (forte recomendação). Sugerimos orientar a ressuscitação para normalizar o lactato em pacientes com níveis elevados de lactato como marcador de hipoperfusão tecidual (recomendação fraca). Cristaloide ou coloide? Cristaloide -: SF ou RL Coloide -> albumina *não tme uma grande diferença.hoje já há uma albumina melhor, mas que tme a mesma resposta que os cristaloides nas primeiras 24 horas e é mais cara. Medida de lactato O nível sérico de lactato tem valor prognóstico bem estabelecido, particularmente se os níveis elevados forem persistentes. Dosar o lactato é essencial para identificar hipoperfusão tecidual global nos pacientes que ainda não estão hipotensos, mas que estão sob risco de desenvolver choque séptico. A hiperlactatemia foi relacionada principalmente ao aumento da produção do lactato (hiperglicemia e metabolismo da glicose), enquanto que a sua depuração foi semelhante ao de indivíduos saudáveis utilizados como controles em pacientes com choque séptico / cardiogênico. Culturas Culturas devem ser sempre obtidas antes do início da antibioticoterapia (hemoculturas e possíveis sítios). Ideal é que se colete uma do cateter e duas de sítios perfericos diferentes Não precisa aguardar o pct ter febre para fazer cultura. Antibioticoterapia Utilize diretrizes e protocolos Escolha dos antibióticos – depende do local que se está tramabalahndo (perfil de resistência do local) Disponibilidade Reavaliação em 48-72h Evite cursos prolongados de terapia empírica Controle do foco infeccioso – empiema, abcesso, por exemplo tem que ser drenado. Utilize diretrizes e protocolos; escolha dos atbcs; disponibilidade; reavali O recebimento da primeira dose de antibióticos dentro de 1 horas é considerado como uma "norma de qualidade". O risco de morte aumenta progressivamente com o tempo de recebimento da primeira dose do antibiótico. Há diminuição na sobrevivência de 5% a 15% com cada hora atraso durante as primeiras 6 horas. *por isso que a cultura não pode demorar, pois quanto antes se faz ela antes vai se começar o atcb. 2 coisas que mais reduzem a mortalidade na spese -> reposição volêmica correta e atbc adequado!!! *1ªdose de atbc tem que ser feita imediatamente após a cultura!!! Não tem que esperar mais nada!! Cuida pois alguns hospitais tem padrão de hora (só da o atbc para todos os pacts), nessa caso tem prescrever -> 1ª dose AGORA, e depois de 12 em 12 horas. *reposição volêmica, colher lactato (amostra ARTERIAL), cultura e atbc -> FAZ PARA TODO MUNDO *geralmente como vai colher lactato já pede gaso junto. *OBS: intracat -> o ideal é que faça a cultura, retire e mande a ponta dele para cultura também. Controle do foco infeccioso Diagnóstico anatômico específico com controle da fonte emergente seja identificado ou excluído rapidamente (intervenção de controle de origem). Recomendamos a remoção imediata de dispositivos de acesso intravascular que são uma possível fonte de sepse ou choque séptico após a criação de outro acesso vascular (BPS). Vasopressores São 4: vasopressina (não é muito utilizado), NORADRENALINA***, dopamina (vasopressor e inotrópico, porem da muita arritmia, e a nora é melhor), adrenalina (usa no pct que não está respondendo a nada!!!); obs: dobutamina não é vasopressor, é inotroipco, pondendo inclusive diminuir a pressão. Na presença de hipotensão ameaçadora à vida, mesmo quando a hipovolemia ainda não tiver sido completamente corrigida com a provas de volume, empregue vasopressores para atingir pressão arterial média ≥65 mmHg. Assim que houver correção da hipotensão, inicie a retirada do vasopressor. A noradrenalina é o vasopressores de primeira escolhapara corrigir a hipotensão no choque séptico (Forte) A dobutamina (inotrópico) pode ser usada em pacientes com baixo índice cardíaco após ressuscitação volêmica (Fraca) NÃO USAR DOPAMINA EM DOSE RENAL!!!! *droga vasoativa é depois de dar a reposição volêmica incial, porem quando for ameaçador a vida, pode- se utilizar o vasopressor como ponte na reposição volêmica (não sobre a pressoa só com volume), nesse caso da o vasopressor e CONTINUA com a reposição volêmica. *se tiver cotnratildiade normal e botar valores acima do normal de dobutmina há um auemnto de mortalidade. Acesso central X periférico: Com 12 horas e 24 horas o pct que recebeu vasopressor perferico teve baixo indicie de complicações. Ou seja, o ideal é fazer vasopressor com intracat, porem s não de pode fazer por acesso periférico!!!! **pode correr a dose padrão é 4 ampolas em 250ml, mas se for fazer acesso perifeirico se necessário pode correr menos ampolas em mais volume, para diminuir o risco de flebite. MANEJO DO PACOTE DE SEPSE (6-24 HORAS) Baixa dose de corticosteroides; Controle glicêmico; Estratégia protetora Baixa dose de corticóide Sugere-se que hidrocortisona seja utilizada apenas para pacientes em choque séptico com resposta clínica inadequada a ressucitação volêmica e drogas vasoativas (Fraca). Não reduz mortalidade. Exceção: em alguns paciente pode haver insuficiência da supra renal secundária a sepse(não reposnde bem nem a volume nem a vasopressor), nesse caso faz um teste terapêutico, dá mineralocorticoide (hidrocortisona da dose de 100mg) e ve se responde ou não, se responder faz o diag, e coloca em dose terapêutica (ousej ao corticoide não funciona como anti-inflmatorio, mas sim como mineraloorticoide.) Controle glicêmico Recomenda-se que pacientes em sepse grave admitidos em UTI, após estabilização inicial, recebam infusão endovenosa contínua de insulina visando redução dos níveis glicêmicos. (Forte) Sugere-se a instituição de protocolos visando manter níveis glicêmicos < de 180 mg/dl (Fraca). Recomenda-se que todos os pacientes em uso de insulina recebam fonte calórica e que os níveis de glicemia sejam monitorizados a cada 1-2 horas até que os níveis estejam estáveis e, a partir dai, a cada 4 horas (Forte). Estratégia protetora Ventilação mecânica; Prevenção de trombose venosa; Profilaxia de úlcera de stress; Recomenda-se a utilização de inibidores H2 ou inibidores de bomba de prótons nos pacientes com sepse grave. O benefício deve ser considerado frente ao aumento do risco de desenvolvimento de pneumonia associada a ventilação mecânica. *Medida mais barata em terapia intensiva para evitar pneumonia aspirativa é manter a cabeceira elevada. TRANSFUSÃO DE HEMÁCEAS Após resolução da hipoperfusão e na ausência de condições agravantes, como doença coronariana, sangramento ativo ou acidose láctica, só transfundir pacientes com hemoglobina < 7,0g/dl - Recomendação forte Transfusão de plaquetas Plaquetas devem ser utilizadas apenas se: Plaquetas <5.000 = transfusão Entre 5.000-30.000 = considerar se risco aumentado <20.000 se procedimentos pequenos <50.000 = para procedimentos ou se sangramento Recomendação fraca Protocolo ProCESS Indicie de choque: FC/PAS *usar acesso central apenas se não conseguir o periférico; bolos de 500-1000ml de SF; usa-se então o indicie de choque Se ele estiver acima de 0,8 ou a sistólica <100 -> usa volume Se tiver sinal de que não tiver como dar mais voume(choque que não responde a volume ou hipotensão com risco de vida Ver hipoperfusao *não precisa de medida de PVC. >0,8 é RUIM!!!! (Taquicardico e hipotenso!!!!) Padrão: EGDT - estudo de um único centro e estudos observacionais sugerindo que reduziu a mortalidade por choque séptico, três estudos multicêntricos (ProCESS, ARISE e ProMISe) não mostraram nenhum benefício.Numa meta-análise (The Protocolized Resuscitation in Sepsis Meta-Analysis - PRISM), o EGDT não resultou em melhores resultados do que o atendimento habitual e foi associado a maiores custos de internação.
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