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Aula_5_-_Higiene_Alimentar

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Escola de Ciências da Saúde 
Curso de Nutrição 
Higiene e Microbiologia de 
Alimentos 
 
Aula: Higiene de Alimentos 
Profa. Luciana Moura 
1 Disciplina: Higiene e Microbiologia de Alimentos 
 
Escola de Ciências da Saúde 
Curso de Nutrição 
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Curso de Nutrição 
Saneamento dos Alimentos 
 A higiene dos alimentos consiste na adoção de medidas 
preventivas e de controle para a remoção de agentes causadores de 
doenças, com o objetivo de conferir proteção específica contra as 
doenças transmitidas por alimentos, proporcionando condições 
adequadas para a produção e o consumo higiênico dos mesmos. 
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Saneamento dos Alimentos 
Segurança Alimentar 
 
 Significa 
 
• Garantir acesso ao alimento em quantidade e qualidade adequadas, de 
forma permanente; 
• Aproveitar ao máximo os nutrientes; 
• Preparar alimentos de forma que não ofereçam perigo à saúde. 
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Principais microorganismos causadores de 
Toxinfecção alimentar 
• Salmonella 
• Staphilococcus aureus 
• Bacilus cereus 
• Escherichia coli 
• Clostridium botulinum 
• Clostridium perfringens 
• Vibrio parahaemolyticus 
• Campylobacter jejuni 
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As contaminações alimentares provocam 
freqüentemente: 
• Náuseas 
• Vômitos 
• Diarréias 
• Dores de Cabeça 
• Desconforto 
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Doenças de origem alimentar 
Salmonella 
Listeria 
Toxoplasmose 
Norwalk-like 
Campylobacter 
E. coli 0157 
Outro 
31.0% 
28.0% 
21.0% 
7.0% 
5.0% 
3.0% 
5.0% 
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Custos médicos e perda na produtividade estimada para 
alguns patógenos humanos (EUA, 1993) 
Patógeno Doenças Mortes Custo associado 
(U$ bi) 
Campylobacter 1,37 a 1,75 106 110-511 0,6 a 1 
Clostridium 
perfrigens 
10.000 100 0,1 
E. coli O157:H7 8 a 16.000 160-400 0,2 a 0,6 
Listeria 
monocytogenes 
1.526 a 1767 378-485 0,2 – 0,3 
Salmonella 696.000 a 3.840.000 696 - 3840 0,6-3,5 
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DTAs 
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CONSUMIDORES X INDUSTRIA DE ALIMENTOS 
• Qualidade 
• Ausência de conservantes 
• Alimentos seguros, minimamente processados 
• Legislação 
• Sistemas de vigilância sanitária. 
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• Fatores relacionados à contaminação dos 
microrganismos no alimento: 
 
- Higiene pessoal 
- Higiene ambiental 
- Alimentos crus contaminados 
- Origem insegura do alimento 
- Alimentos prontos contaminados 
 
 
 
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• Fatores relacionados à sobrevivência dos 
microrganismos no alimento: 
 
- Cocção correta 74ºC 
- Reaquecimento Correto 74ºC 
- Sanitização dos alimentos (Hortifrutis) 
- Tempo de exposição dos alimentos 
 
 
 
 
 
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• Fatores relacionados à recontaminação dos 
alimentos: 
 
- Contaminação Cruzada: Cru X Cozido/ Sujo X 
Limpo 
- Armazenamento Incorreto 
 
 
 
 
 
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• Fatores que favorecem a multiplicação dos 
microrganismos no alimento: 
 
- Alimentos expostos à temperatura ambiente por mais de 30 
minutos. 
- Alimentos expostos à temperatura de risco (acima de 4ºC e 
abaixo de 65ºC) 
- Resfriamento e descongelamento inadequado 
- Alimentos preparados com muita antecedência à sua 
distribuição 
 
 
 
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• Edificações e Instalações da Unidade de 
Alimentação e Nutrição: 
 
- Fluxo ordenado e sem cruzamento em todas 
as etapas da preparação de alimentos 
 
Resolução RDC 216, de 15 de setembro de 2004 
 
 
 
 
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AÇÕES EM CASOS DE 
DTA 
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Ações em casos de DTA 
 Diagnóstico dos fatores que levam ao surto: 
 
Técnica de preparação utilizada para cada alimento 
Armazenamento (tempo e temperatura de refrigeração) 
Distribuição (tempo e temperatura) 
Condições ambientais (análise microbiológica de utensílios e 
equipamentos) 
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Ações em casos de DTA 
 Diagnóstico do Agente Etiológico: 
 
Coleta de amostras (análise microbiológica) 
Quadro clínico (freqüência de sintomas) 
Período de incubação e duração da doença 
Cardápio (alimentos envolvidos) 
Taxa de ataque (para cada alimento) 
Coprocultura ----- surto de infecções intestinais (portadores) 
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Ferramentas de Gerenciamento de Segurança Alimentar 
• Isenção total de riscos – inatingível 
• Segurança e saúde – risco razoáveis 
• Segurança alimentar: 
– Controle do fornecedor 
– Desenvolvimento do produto e controle do processo 
– Boas Práticas de Higiene na produção, processamento, manuseio, 
distribuição, estocagem, venda, preparação e uso 
– Aplicação do APPCC 
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Ferramentas de Qualidade 
• Boas Práticas de Fabricação (BPF/GMP) 
• Boas Práticas de Higiene (BPH/GHP) 
• Análise de Perigos e Pontos Críticos de 
Controle (APPCC/HACCP) 
• Avaliação de Risco Microbiológico (MRA) 
• Gerenciamento da Qualidade; Série ISO 
• Gerenciamento da Qualidade Total (TQM) 
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Controles de Qualidade 
•Manual de Boas Práticas 
•Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs): 
 
- Higienização de instalações, equipamentos e móveis 
- Controle integrado de vetores e pragas urbanas 
- Higienização do Reservatório de Água e 
-Análise microbiológica e físico química da água 
- Higiene e saúde dos manipuladores 
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Lei nº 9.782/99 
• Art. 1º. O Sistema Nacional de Vigilância 
Sanitária compreende o conjunto de ações 
definido pelo § 1º do art. 6º e pelos arts. 15 a 
18 da Lei 8.080/90 executado por instituições 
da administração pública direta e indireta da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, que exerçam atividades de 
regulamentação, normatização e 
ficalização na área de vigilância sanitária. 
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Produção Primária 
Indústria 
Seleção de Fornecedores 
Boas Práticas Agrícolas (BPA) 
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BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO 
• São práticas recomendadas para o manuseio de 
alimentos visando a obtenção de produtos seguro. 
• Definem requisitos essenciais de higiene para 
elaboração de alimentos industrializados para o 
consumo humano. 
• São pré-requisitos fundamentais, constituindo-se na 
base higiênico-sanitária para implantação do sistema 
APPCC 
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BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO EM 
ESTABELECIMENTOS DA ÁREA DE ALIMENTOS 
 – Princípios gerais higiênico-sanitários das matérias-
primas para alimentos produzidos/industrializados 
– Condições higiênico-sanitárias dos estabelecimentos 
produtores industrializadores de alimentos 
– Requisitos de higiene do estabelecimento 
– Higiene pessoal e requisitosanitário 
 
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Resolução-RDC nº216, de 15 de 
setembro de 2004 
 
 
Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para 
Serviços de Alimentação

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