Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INTRODUÇÃO A NUTRIÇÃO A nutrição surgiu como ciência em 1780, devido aos estudos de Lavoisier sobre carboidratos. Envolve processos físicos e bioquímicos, tais como metabolismo, ingestão, digestão, etc. CONCEITOS Dieta: É um estilo de levar a vida. Dietética: é a arte de manter e promover a saúde de pessoas e coletividades sadias por meio de planejamento alimentar. Dietoterapia: alimentação como parte integral no tratamento clínico de pessoas enfermas. Profissional nutricionista: Profissional de saúde que atua em prol da segurança alimentar e nutricional da população. também tem que estar regularmente inscrito no Conselho Regional de Nutricionista (CRN) Segurança alimentar: o conceito de segurança alimentar é de que o indivíduo atenda a todas as suas necessidades nutricionais sem deixar de lado suas necessidades básicas. Levando em consideração suas condições culturais, econômicas e etc. Alimentos: são combinações químicas de nutrientes que formam substâncias que alimentam e nutrem o corpo. Nutrientes: São substâncias químicas indispensáveis à saúde e à atividade do organismo por exercerem importantes funções nutricionais. São divididos em 2: Macronutrientes: são moléculas maiores e precisam de maior quantidade no organismo. São elas: carboidratos, proteínas, lipídeos. Tem como função a energia no corpo. Micronutrientes: são moléculas menores e precisam de menor quantidade no organismo. São elas: vitaminas e minerais. Tem funções reguladoras de tecidos, atividades celulares, do sistema e órgãos. O DESENVOLVIMENTO DA NUTRIÇÃO NO MUNDO 300 a.C. – Hipócrates: “Deixe que a alimentação seja o seu remédio e o remédio, a sua alimentação. foi o primeiro relato de nutrição. 1784 – Lavoisier: Primeiras evidências acerca do estudo dos carboidratos. 1902 – Universidade de Toronto: 1º curso universitário (dietistas hospitalares). 1854 – Florence Nightingale: Enfermeira considerada a 1ª dietista – assistência aos feridos na Guerra da Crimeia. Período pós-Segunda Guerra Mundial: ● Surge o conceito de segurança alimentar na Europa. ● 1° centros de estudos que impulsionaram o avanço técnico-científico da Nutrição (racionamento e alimentação dos exércitos). ● Avanço da industrialização e da tecnologia dos alimentos. 1948 – Declaração Universal dos Direitos Humanos: Alimentação reconhecida como um dos direitos humanos. Temos direito a uma alimentação em qualidade e quantidade adequada. 1952 – Amsterdã (Holanda): 1º Congresso Internacional de Dietética discussões acerca da Formação do profissional dietista. Progresso e modificação dos costumes alimentares no século XX: ● Conservação de alimentos. ● Técnicas agrícolas e industriais. ● Descobertas sobre fermentação. Cenário atual Fatores políticos, sociais e econômicos – determinantes da situação alimentar e nutricional: Sistema alimentar. Segurança alimentar. Cultura alimentar. Hábitos alimentares. Com um bom sistema alimentar, acontece a segurança alimentar, que de acordo com a política a cultura muda e os hábitos alimentares também. Alimentos ultraprocessados, têm muita gordura, sódio e açúcar. Os alimentos ultraprocessados estão diretamente ligados à obesidade. No Brasil há a coexistência dos problemas carenciais e relacionados aos excessos alimentares e à má alimentação. Evolução histórica da ciência da Nutrição e do profissional nutricionista no Brasil Pedro Escudero (1877-1963): Difusor da Ciência da Nutrição na América Latina. Manoel da Gama Lobo, em 1865, descreveu casos de hipovitaminose A em crianças escravas no Brasil. Álvaro Osório de Almeida, em 1906: registros de estudos sobre fisiologia alimentar. Eduardo Magalhães, em 1908: livro sobre higiene alimentar. Décadas de 1930/40: formação de duas correntes da Nutrição: Perspectiva biológica: aspectos clínico- fisiológicos, estudando a relação entre o consumo e a utilização biológica dos nutrientes pelo indivíduo. Perspectiva social: aspectos relacionados à produção, à distribuição e ao consumo de alimentos em todo território nacional. Surgimento e evolução dos cursos de Nutrição no Brasil ● 1939: Faculdade de Saúde Pública (USP): “Curso de Nutricionistas”. ● Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS) (Ministério do Trabalho, 1940): governo Vargas desnutrição como problema de saúde pública criação de 3 cursos e outras medidas de enfrentamento ao problema. ● 1943: Curso Técnico de Nutricionistas do Serviço de Alimentação da Previdência Social(SAPS) (atual curso de graduação em Nutrição da Universidade do Rio de Janeiro). ● 1962: Conselho Federal de Educação reconheceu o curso de Nutrição como de nível superior. ● 1967: reconhecimento da profissão pelo Ministério do Trabalho. ● Década de 1970: Pronan, Inan, PAT – criados pelo Governo Federal com medidas de enfrentamento aos problemas alimentares e nutricionais no Brasil necessidade de ampliar a formação de nutricionistas. ● Ampliação da carga horária total do curso para 2880 horas. ● Realização de dois diagnósticos dos cursos de Nutrição (1975 e 1980). ● Criação do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) e dos Conselhos Regionais (CRN). Perfil dos nutricionistas no Brasil (CFN, 2005) Nutrição clínica agregou maior nível de satisfação dos profissionais (82,7%) e foi a área com maior número de profissionais atuantes. O gênero predominante entre os profissionais formados foi o feminino (96%). As capitais do Brasil integravam a maior parte dos profissionais (66,8%). A maioria dos nutricionistas estava empregada em empresas privadas (63,9%). Maior parte dos nutricionistas se formou em instituições particulares, possuía menos de 5 anos de formados e não realizou especializações. Diretrizes curriculares do curso de Nutrição Nutricionista: Um profissional de saúde, com formação ou caráter generalista e com uma percepção da realidade social, econômica, cultural e política; dentro de áreas próprias de atuação, cujo objeto de trabalho é a alimentação do homem tanto como indivíduo quanto coletividade, inserida em um contexto de organização social. Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Nutrição: Objetivos: alinhar a organização do currículo e listar princípios, fundamentos, condições e procedimentos para a constituição do profissional. Determinações: ● CH mínima 3200h. ● 20% do total CH estágios curriculares supervisionados nas áreas de Nutrição Clínica, Nutrição em saúde pública e Nutrição em unidades de alimentação e nutrição. “Os conteúdos essenciais para o Curso de Graduação em Nutrição devem estar relacionados com todo o processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade, integrado à realidade epidemiológica e profissional, proporcionando a integralidade das ações do cuidar em nutrição” Quatro grandes áreas: Ciências Biológicas e da Saúde: conteúdos práticos e teóricos sobre as bases fisiológicas e patológicas do corpo humano. Ciências Sociais, Humanas e Econômicas: compreensão dos determinantes sociais, culturais, econômicos, comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e legais, a comunicação nos níveis individual e coletivo, do processo saúde-doença. Ciências da Alimentação e Nutrição: nutrição humana, nutrição nos ciclos da vida, nutrição nos processos saúde-doença. Ciências dos Alimentos: composição, propriedades e transformações dos alimentos, higiene, vigilância sanitária e controle de qualidade dos alimentos. Disciplinas de base: fundamento ou apoio para a compreensão dos conteúdos seguintes. Disciplinas específicas: permitem que o aluno se especialize um pouco mais na área. Perfil do profissional egresso ● Educação permanente ● Atenção à saúde pautada na ética ● Tomada de decisão baseada em ciência ● Administração e gerenciamento ● Comunicação ● Liderança Competências específicas Desenvolver e aplicar métodos e técnicas de ensino em sua área de atuação. Atuar em políticas e programas de educação, segurança e vigilância nutricional, alimentar e sanitária, visando à promoção da saúde. Atuar em equipes multiprofissionais destinadas ao desenvolvimento de atividades naárea de alimentação e nutrição e de saúde. Realizar diagnósticos e intervenções na área de alimentação e nutrição, considerando a influência sociocultural e econômica que determina a alimentação. Integrar grupos de pesquisa na área de alimentação e nutrição. Exercer controle de qualidade dos alimentos. Planejar, gerenciar e avaliar unidades de alimentação e nutrição. Contemplar as necessidades sociais da saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS) Entidades de classe Sociedade de pessoas físicas ou jurídicas, sem fins lucrativos e de caráter civil, desenvolvida com a finalidade de ofertar serviços a seus membros. Uma entidade é caracterizada pela gratuidade do exercício de cargos eletivos. Firmina Sant’Anna, primeira nutricionista brasileira Lieselotte Ornellas Sistema CFN – CRN É composto pelo Conselho Federal de Nutricionistas e os Conselhos Regionais de Nutricionistas e tem como objetivos centrais orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão em todo território brasileiro, em defesa da sociedade I. Normatizar o exercício e as atividades da profissão. II. Orientar o exercício e as atividades da profissão. III. Disciplinar o exercício e as atividades da profissão. IV. Fiscalizar o exercício e as atividades da profissão de nutricionista. V. Criar resoluções e outros atos que disciplinam a atuação dos CRN e dos profissionais. VI. Promover a valorização do profissional. VII. Promover a defesa do direito humano à alimentação adequada e à segurança alimentar e nutricional no país. Regiões / Estados CRN - 1 : DF, GO, MT, TO CRN - 2: RS CRN - 3: MS, SP CRN - 4: ES, RJ CRN - 5: BA, SE CRN - 6: AL, CE, FN, MA, PB, PE, PI, RN CRN - 7: AC, AM, AP, PA,RO, RR CRN - 8: PR CRN - 9: MG CRN - 10: SC Entidades profissionais ● Sindicato dos Nutricionistas. ● Federação Nacional dos Nutricionistas (FNN). ● Associação Paulista de Nutricionistas (APAN). ● Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN). Evidências científicas Pesquisas: Pesquisa empírica: a que vai a campo e coleta dados. Pesquisa teórica. Levantamento bibliográfico: tem rimeiro a teoria e dai a empírica vai lá estuda e comprova. Conhecimento: ● científico ● popular ● religioso ● filosófico Publicações: ● Manuscritos. ● Monografias. ● Periódicos. ● Bases de dados. Bases de dados: ● Portal da CAPES. ● Portal de pesquisa ● da BVS. ● Scielo. ● Pubmed. Responsabilidade do profissional de saúde ● Resolução no600 de 2018, do Conselho Federal de Nutricionistas. ● Direito humano à alimentação saudável e adequada. ● Direito à saúde. ● Política Nacional de Alimentação e Nutrição. ● Guia alimentar para a população brasileira. ● Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional. ● Código de Ética Profissional Áreas de atuação do nutricionista ● Nutrição clínica ● Nutrição em alimentação esportiva ● Nutrição em esportes e exercícios físicos ● Nutrição em saúde coletiva ● Nutrição na cadeia de alimentos, na indústria e no comercio de alimentos ● Nutrição no ensino, na pesquisa e na extensão Distribuição dos nutricionistas do Brasil em 2018: Hierarquia das áreas de atuação ● Área de atuação ● Subárea de atuação ● Segmento ● Subsegmento Nutrição em Alimentação Coletiva ● Gestão de Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN). ● Produção e fornecimento alimentar e nutricional de população fixa ou ocasional. ● UANS institucionais e os restaurantes comerciais. UAN: Unidade gerencial em que são desenvolvidas todas as atividades técnico-administrativas necessárias para a produção de refeições, até a sua distribuição para coletividades sadias e enfermas, tendo como objetivo contribuir para manter, melhorar ou recuperar a saúde da clientela atendida. Segmentos da área O nutricionista deve: planejar, organizar, dirigir, supervisionar e avaliar os serviços de alimentação e nutrição, assim como realizar assistência e educação alimentar e nutricional à coletividade ou a indivíduos sadios ou enfermos em instituições públicas ou privadas. Locais: ● UANS ( Públicas e privadas) ● Alimentação e nutrição no ambiente escolar. ● Programa de alimentação do trabalhador ● Serviço comercial de alimentação Subsegmentos da área de UAN institucional ● Empresas e instituições ● Hotéis ● Hotelaria marítima ● Comissárias ● Unidades prisionais ● Hospital ● Clínicas em geral ● Hospital-dia ● Unidades de pronto-atendimento ● Spas clínicos ● Serviços de terapia renal substitutiva ● Instituição de longa permanência para idosos Referente à elaboração dos cardápios/preparações servidas Cardápio: ● Elaborar de acordo com as necessidades nutricionais ● Elaborar informação nutricional do cardápio ● Promover educação alimentar e nutricional dos clientes/ usuários ● Cardápios específicos para clientes com doenças ou deficiências nutricionais. Produção de refeições: ● Recebimento e armazenamento de alimentos ● Elaborar e implantar atividades de pré-preparo, preparo, distribuição e transporte de refeições ● Elaborar e implantar manual de boas práticas ● Elaborar e implantar os procedimentos operacionais padronizados ● Elaborar relatórios técnicos de não conformidade e ações corretivas ● Promover redução de sobras, restos e desperdícios ● Monitorar atividades de seleção de fornecedores e procedência dos alimentos Subsegmentos de alimentação e nutrição no ambiente escolar ● Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) ● Alimentação e Nutrição no Ambiente Escolar –Rede Privada de Ensino Alimentação e Nutrição no ambiente escolar:Todo alimento oferecido no ambiente escolar, além de estratégias de promoção de saúde e de hábitos alimentares saudáveis na escola. Subsegmentos de atuação no Programa de Alimentação do Trabalhador Produção de refeições (autogestão e concessão) Refeição-convênio Cestas de alimentos Subsegmentos de atuação do nutricionista, relativos ao serviço comercial de alimentação ● Restaurantes comerciais e similares ● Bufês e eventos ● Serviços ambulantes de alimentação Conhecimentos, habilidades e atitudes que constituem um perfil gerencial atual ● Visão sistêmica e estratégica ● Domínio pessoal e comportamento ético ● Capacidade de trabalhar em equipe ● Habilidades humanas e intelectuais ● Criatividade e flexibilidade ● Capacidade de inovação ● Capacidade de aprender, liderar e educar Nutrição Clínica Área voltada para a assistência nutricional e dietoterápica hospitalar, ambulatorial, em nível de consultórios e em domicílio. Envolve nove subáreas: ● Assistência nutricional e dietoterápica em hospitais, clínicas em geral, hospital-dia, unidades de pronto-atendimento e spas clínicos ● Assistência nutricional e dietoterápica em serviços e terapia renal substitutiva ● Assistência nutricional e dietoterápica em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) ● Assistência nutricional e dietoterápica em ambulatórios e consultórios ● Assistência nutricional e dietoterápica em Bancos de Leite Humano (BLH) e postos de coleta ● Assistência nutricional e dietoterápica em lactários ● Assistência nutricional e dietoterápica em centrais de terapia nutricional ● Atenção nutricional domiciliar (pública e privada) ● Assistência nutricional e dietoterápica personalizada (personal diet) Atribuições: ● Prestar assistência nutricional e dietoterápica ● Promover educação nutricional ● Prestar auditoria, consultoria e assessoria em nutrição e dietética ● Planejar, coordenar, supervisionar e avaliar estudos dietéticos ● Prescrever suplementos nutricionais ● Solicitar exames laboratoriais ● Prestar assistência e treinamento especializado em alimentação e nutrição a coletividades e indivíduos, sadios e enfermos, em instituições públicas e privadas, em consultório de nutrição em assistência nutricional e dietoterápica: Prescrição dietética: Atividade privativa do nutricionista. Assistência prestada aos clientes/pacientes/usuários. Plano alimentar (diretrizes e diagnóstico de nutrição) centrais de Terapia Nutricional: O conjunto de procedimentos terapêuticos para manutenção ou recuperaçãodo estado nutricional do paciente por meio da nutrição parenteral ou enteral. 1. O hospital deve garantir atenção nutricional por meio de uma Terapia Nutricional individualizada. 2. Terapia Nutricional é um conjunto de procedimentos que visa a manter ou recuperar a saúde de pacientes em risco nutricional ou desnutridos. 3. A Terapia Nutricional é composta por alimentos (na forma isolada ou combinada) administrados por via oral ou enteral (nutrição enteral) ou composta por nutrientes administrados por via endovenosa (nutrição parenteral). 4. O hospital deve ter uma Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional (EMTN)composta por médico, nutricionista, enfermeiro e farmacêutico, que deve atuar em conjunto. 5. O nutricionista é responsável pela prescrição dietética, ou seja, decisão da composição e a determinação dos nutrientes necessários ao paciente, considerando suas necessidades, condição clínica e estado nutricional. 6. Após a identificação do risco nutricional pela triagem, o nutricionista é responsável pela realização da avaliação, do diagnóstico e do monitoramento nutricional por meio de antropometria, exames laboratoriais e evolução do paciente. 7. O nutricionista é responsável por avaliar o consumo alimentar do paciente e também por avaliar o tipo, a quantidade e a concentração da dieta enteral. 8. O nutricionista garante que a dieta enteral seja preparada e distribuída em adequadas condições higiênico-sanitárias. 9. O nutricionista deve acompanhar e orientar o paciente e familiares após a alta hospitalar, se a Terapia Nutricional for necessária. 10. Com a Terapia Nutricional adequada, o paciente tem melhores condições de se recuperar e permanecer menos tempo hospitalizado. Nutrição em esportes e exercício físico Avaliar e acompanhar o perfil antropométrico, bioquímico e a composição corporal do atleta ou do desportista. Identificar o gasto energético. Elaborar o plano alimentar, adequando-o à modalidade esportiva. Manter registro evolutivo individualizado das condutas pertinentes. Promover a educação e a orientação nutricional. Estabelecer estratégias de reposição hídrica e energética antes, durante e após a prática de exercícios. Orientar quanto à execução do plano alimentar para atletas em viagem para competição. Elaborar relatórios técnicos de não conformidades e respectivas ações corretivas. Nutrição em saúde coletiva Compete ao nutricionista:organizar, coordenar, supervisionar e avaliar os serviços de Nutrição Prestar assistência dietoterápica e promover a educação alimentar e nutricional a coletividades ou indivíduos, sadios ou enfermos, em instituições públicas ou privadas, e em consultório de nutrição e dietética Atuar no controle de qualidade de gêneros e produtos alimentícios; participar de inspeções sanitárias. Políticas e programas institucionais Desenvolver ações de alimentação e nutrição, conforme diretrizes de políticas e programas institucionais públicos e privados e normas e legislações vigentes. Mas quando se trata de políticas e programas, o nutricionista está envolvido no desenvolvimento deles, desde: Propor, implantar e coordenar as atividades relacionadas à gestão de políticas e programas de alimentação e Nutrição. Coordenar a elaboração, a revisão, a adaptação e a padronização de procedimentos, processos e protocolos relativos à área de alimentação e Nutrição, em consonância com as normas e as diretrizes nacionais. Atenção Básica em Saúde Cuidado nutricional: Atividades de Nutrição Clínica, levando em consideração protocolos estabelecidos pela Política Nacional de Alimentação e Nutrição e pela Política Nacional de Saúde. Gestão de Ações de Alimentação e Nutrição Planejar e coordenar as ações de alimentação e Nutrição no âmbito do SUS. Participar da elaboração da Programação Anual de Saúde (PAS), seu monitoramento, avaliação e divulgação dos resultados. Estabelecer parâmetros e procedimentos técnicos que orientem uniformemente e integrem as atividades de planejamento local, gestão, execução, avaliação e monitoramento das ações de alimentação e nutrição. Coordenar e avaliar a implantação do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan). Características da atuação do nutricionista ● Inovação ● Criatividade ● Desprendimento ● ousadia para resoluções de problemas ● Envolvimento Ciclo do processo de cuidado do paciente Vigilância em Saúde Gestão da Vigilância em Saúde, Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica e Vigilância do Exercício Profissional. Vigilância Sanitária (Anvisa): Realização de inspeções sanitárias e tudo que engloba as inspeções (relatórios, pareceres), analisar processos de registro de produtos alimentícios, participar de investigação de surtos de doenças transmitidas por alimentos. Vigilância Epidemiológica: Monitoramento da incidência e da prevalência de doenças de interesse epidemiológico, avaliar as investigações e monitorar a incidência dos surtos de doenças transmitidas por alimentos. Nutrição na cadeia de produção, na indústria e no comércio de alimentos Cadeia de produção de alimentos Extensão rural e produção de alimentos Indústria de alimentos Pesquisa e desenvolvimento de produtos Cozinha experimental Produção Controle de qualidade Promoção de produtos Serviços de atendimento ao consumidor Assuntos regulatórios Comércio de alimentos(atacadistas e varejistas) Controle de qualidade Representação Serviço de atendimento ao consumidor Nutrição no ensino, na pesquisa e na extensão Subáreas de atuação: Coordenação/direção Docência Pesquisa Competências: Dirigir, coordenar e supervisionar cursos de graduação em Nutrição. Planejar, coordenar, supervisionar e avaliar estudos dietéticos. Ensinar matérias profissionais dos cursos de graduação em Nutrição e das disciplinas de Nutrição e alimentação nos cursos de graduação da área de saúde e outras afins. Realizar estudos e trabalhos experimentais em alimentação e Nutrição.
Compartilhar