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Diário de campo Flavio Matemática

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
Flavio Augusto de Oliveira, RU- 1504040
PORTFÓLIO
UTA A 2018 
FASE I – CICLO 2 UTA- CÁLCULO E METODOLOGIAS
Lorena
2018
A lei e o dia a dia na escola 
 
 Para falar sobre inclusão escolar é preciso repensar o sentido que se está atribuindo à educação, além de atualizar nossas concepções e resinificar o processo de construção de todo o indivíduo, compreendendo a complexidade e amplitude que envolve essa temática. Pois não somente colocar o aluno com necessidade especial na escola ou classe regular, mas sim garantir sua aprendizagem efetiva. Logo, precisamos pensar sobre currículos, metodologias, dinâmica escolar; ou seja, repensar a função da escola e o papel do professor frente à diversidade.
 A ideia de uma sociedade inclusiva se fundamenta numa filosofia que reconhece e valoriza a diversidade, como característica inerente à constituição de qualquer sociedade. Partindo desse principio e tendo como horizonte o cenário ético dos Direitos Humanos, sinaliza a necessidade de se garantir o acesso e a participação de todos, a todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada individuo. 
 Um dos fatores que prejudica na inclusão da escola, é que a maioria das escolas não tem uma estrutura física, para acolher os alunos cadeirantes sendo, que a maior parte são instituições públicas, mesmo a Lei estando em vigor, não a um preparo para esses alunos nas instituições públicas, assim os pais recorrem a instituições privadas que tem um maior preparo nas estruturas das escolas, tendo rampas, banheiros para os cadeirantes e também bebedouros.
 Apesar dos alunos inclusivos terem muitos direitos como diz essa lei, “Art. 27. A educação constitui direito da pessoa com deficiência, assegurados sistema educacional inclusivo em todos os níveis e aprendizado ao longo de toda a vida, de forma a alcançar o máximo desenvolvimento possível de seus talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais, segundo suas características, interesses e necessidades de aprendizagem”. 
 Outro aspecto a ser considerado é o papel do professor, pois é difícil repensar sobre o que estamos habituados a fazer, além do mais a escola está estruturada para trabalhar com a homogeneidade e nunca com a diversidade.
A tendência é focar as deficiências dos nossos sistemas educacionais no desenvolvimento pleno da pessoa, onde se fala em fracasso escolar, no déficit de atenção na hiperatividade e nas deficiências onde o problema fica centrado na incompetência do aluno. Isso é cultura na escola, onde não se pensa como está se dando esse processo ensino-aprendizagem e qual o papel do professor no referido processo. Temos que refletir sobre a educação em geral para pensarmos em inclusão da pessoa com deficiência. Hoje é comum ver alunos que precisam de um interprete de Libras ou educador em Libras que possa ensinar aos jovens alunos a Língua de sinais, deveria ao menos cada Escola ter um educador em Libras.
 
 Colégio adventista de Lorena/SP
 Ao fazer o estágio de observação participativa nas series finais do ensino fundamental, Percebe-se que no Colégio Adventista tem uma preparação, pois tem algumas rampas para cadeirantes, acompanhantes para alunos inclusivos, interprete para Libras, os materiais didáticos são acessíveis, o esporte, as brincadeiras, as atividades de entretenimento são acessíveis.
 Colégio Adventista de Lorena/SP
 Observando um aluno autista do 6º ano do ensino fundamental, percebe-se que ele tem uma boa relação com os seus colegas de classe, e com os professores que o acompanha, assim pelo amor e carinho que o motiva mais, a ter um bom resultado entre os demais colegas. 
 Os professores que o acompanha têm uma boa influência, são ótimos profissionais, estão tendo excelentes resultados com seu aluno, e também podemos usar como modelos ou exemplos de como lidar com alunos e pessoas ou com a sociedade inclusiva, tendo essa ênfase como referência, e trabalhando mais com isso e sempre desenvolvendo e aprimorando meios com a inclusão. 
 Portanto as mudanças são fundamentais para inclusão, mas exige esforço de todos, possibilitando que a escola possa ser vista como um ambiente de construção de conhecimento, deixando de existir a discriminação de idade e capacidade. Para isso, a educação deverá ter um caráter amplo e complexo, favorecendo a construção ao longo da vida, e todo aluno, independente das dificuldades, poderá beneficiar-se dos programas educacionais, desde que sejam dadas as oportunidades adequadas para o desenvolvimento de suas potencialidades. Isso exige do professor uma mudança de postura além da redefinição de papeis que possa assim favorecer o processo de inclusão.
 Concluindo que, para o processo de inclusão escolar é preciso que haja uma transformação no sistema de ensino que vem beneficiar toda e qualquer pessoa, levando em conta a especificidade do sujeito e não mais as suas deficiências e limitações.
Referências Bibliográficas
http://www.cap.uerj.br/site/images/stories/noticias/17-siqueira_et_al.pdf 
“A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência) o capítulo IV desta Lei (BRASIL, 2015) Art.27, Art.28”.

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